O Dia da Mulher para 2,5 milhões de alvirrubras, tricolores e rubro-negras

Torcidas femininas de Náutico, Santa Cruz e Sport. Fotos: Timbuzeiras/twitter (@timbuzeiras), Elas e o Sport/instagram (@elaseosport) e Fechadas com o Santa/facebook (@fechadascomosanta)

No Dia Internacional da Mulher, eis as homenagens de Náutico, Santa Cruz e Sport em 2017, através de suas páginas oficiais nas redes sociais.

Nada mais justo, com as mulheres cada vez mais presentes com os uniformes locais e nos estádios, num momento de amplo debate sobre o tema, sobre o respeito às torcedoras. Levando em conta a última divisão por sexo divulgada em uma pesquisa de torcida, da Paraná Pesquisa, em dezembro de 2016, seriam mais de 2,5 milhões de mulheres apaixonadas pelo três clubes da capital. Correspondem a mais da metade de cada um, 52%! Esse número deveria receber muito mais atenção das agremiações. Na web, elas já se organizam à parte, para jogos de futebol e eventos, através das Timbuzeiras, Fechadas com o Santa e Elas e o Sport. Abaixo, as projeções das torcidas femininas do Trio de Ferro no âmbito nacional. Na sequência, as mensagens dos clubes.

Estimativa de torcida feminina
1º) Sport – 1.393.110
2º) Santa Cruz – 750.136
3º) Náutico – 443.944

Entre as 2.587.190 torcedoras do trio de ferro, os percentuais absolutos são os seguintes: Sport 53,8%, Santa Cruz 29,0% e Náutico 17,1%.

Parabéns a todas as mulheres. Hoje e sempre!

 

 

O legado do Sport no Sete de Dourados, com a produção de uma camisa especial

Camisa do Sete de Setembro de Dourados em homenagem ao Sport. Crédito: Sete de Dourados/facebook (@cdsetedesetembrooficial)

O modesto Sete de Dourados fez a sua estreia na Copa do Brasil em 2017. Com uma folha de apenas R$ 98 mil, o clube sul-mato-grossense conseguiu avançar à segunda fase, onde enfrentou o Sport. O jogo no Recife foi apontado pela direção como o “mais importante da história do clube”. À frente até da final do campeonato estadual de 2016, quando ficou com o título. Em campo, pouco fez, sendo facilmente batido por 3 x 0. Deixou a competição com R$ 565 mil em cotas, o maior valor já arrecadado pelo clube desde a sua profissionalização.

A passagem no Recife, com o time tirando fotos com atletas rubro-negros e da própria Ilha, gerou um engajamento da torcida do Sport na página oficial do clube no facebook. Simpatia mútua com uma ação curiosa por parte do tricolor. Duas semanas após a partida, com 500 rubro-negros passando a seguir o perfil do ex-rival, o Sete anunciou a produção de uma camisa em homenagem ao Sport. À parte dos dois uniformes oficiais, azul com detalhes vermelhos e branco, o modelo especial tem listras horizontais nas cores azul e vermelha, emulando o design utilizado pelo clube pernambucano. Em vez de Adidas, RM Camisetas.

“Em breve, uma singela homenagem ao Maior do Nordeste, Sport Recife, e essa torcida que tem demonstrado um carinho imenso com nosso clube”

Os patrocínios privados e estatais dos clubes da Série A de 2017, via Ibope

Patrocinadores dos clubes da Série A de 2017. Fonte: Ibope-Repucom

A dois meses do início do Campeonato Brasileiro de 2017, o Ibope-Repucom fez um levantamento com todos os patrocinadores fixos dos vinte clubes da elite. Ao todo, são 38 marcas estampadas nos uniformes (master, manga, ombro e barra) e 8 fornecedoras de material esportivo, considerando o critério do instituto: “A análise abrange apenas patrocínios de camisa, sem patrocínios pontuais”.

A marca mais presente é, de forma disparada, a da Caixa Econômica Federal, exposta em 16 clubes, incluindo os três nordestinos. Sport, Bahia e Vitória devem ganhar na faixa de R$ 6 milhões/ano, o mesmo montante desde 2014. Entre os patrocinados da Caixa, quatro só contam com a instituição bancária na camisa – o Flu também tem uma marca, a Frescatto, mas com o master vago.

Sobre as fabricantes, a Umbro tomou a dianteira da Adidas (7 x 5), com a Nike, outra gigante global, representada apenas pelo Corinthians – que, coincidência ou não, detém o maior acordo anual. Já o Leão da Ilha  segue com a Adidas pelo 4º ano, mas com a cifra ainda não detalhada no balanço financeiro. Enquanto Timão, Fla e São Paulo ganham mais das fabricantes que dos patrocinadores regulares, o Palmeiras vai totalmente na contramão, com a Crefisa valendo quase 4x a verba da Adidas. No atual campeão brasileiro, a empresa (de uma conselheira do alviverde) paga por espaços na parte frontal, costas e ombros.

A seguir, os valores dos contratos já divulgados (ou estimados) na imprensa…

Maiores contratos com fornecedoras de material esportivo em 2017:
1º) R$ 40,0 milhões/ano – Corinthians/Nike (2016-2025)
2º) R$ 35,0 milhões/ano – Flamengo/Adidas (2013-2022)

3º) R$ 27,0 milhões/ano – São Paulo/Under Armour (2015-2019)
4º) R$ 20,0 milhões/ano – Palmeiras/Adidas (2017-2018)
5º) R$ 17,0 milhões/ano – Grêmio/Umbro (2015-2018)
6º) R$ 14,5 milhões/ano – Vasco/Umbro (2014-2017)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Botafogo/Topper (2016-2018)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Atlético-MG/Topper (2017-2020)
9º) R$ 10,0 milhões/ano – Cruzeiro/Umbro (2016-2019)

Nº de clubes por fornecedoras de material esportivo:
7 – Umbro
5 – Adidas
2 – Topper e Under
1 – Numer, Nike, Kappa e Puma

Maiores contratos de patrocínio-master em 2017:
1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado)
2º) R$ 30,0 milhões – Corinthians (Caixa)
3º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa)*
4º) R$ 15,7 milhões – São Paulo (Prevent Senior – privado)
5º) R$ 15,0 milhões – Santos (Caixa)
6º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul)
7º) R$ 12,5 milhões – Cruzeiro (Caixa)
7º) R$ 12,5 milhões – Atlético-MG (Caixa)
9º) R$ 9,0 milhões – Vasco (Caixa)
* O contrato prevê até mais R$ 5 milhões por desempenho esportivo

Nº de clubes por patrocínio-master:*
16 – Caixa Econômica
1 – Banrisul, Crefisa e Prevent Senior
* O Fluminense é o único com o espaço vago

Confira o levantamento do Ibope-Repucom numa resolução melhor aqui.

Patrocinadores dos clubes da Série A de 2017. Fonte: Ibope-Repucom

O 5º uniforme oficial do Santa Cruz, feito por um torcedor para o Nordestão 2017

O Manto das Multidões, o uniforme escolhido pela torcida coral para o Nordestão 2017. Crédito: Penalty/facebook

Eleito o “Manto das Multidões”. Após mais de 200 sugestões enviadas pelos torcedores, no concurso promovido pela Penalty, o Santa Cruz definiu o modelo escolhido, que corresponde ao 5º uniforme oficial da linha 2016/2017. A camisa foi criada pelo estudante recifense (e tricolor) Matheus Ventura.

O curioso é que as imagens correram tanto na web que o padrão desenhado por Matheus acabou copiado e cadastrado por outro torcedor. Após ser selecionada pela fabricante, a camisa foi anunciada como finalista com o autor errado. Posteriormente, após reclamações (no facebook da marca) e provas de cadastro pioneiro, a empresa corrigiu o anúncio, creditando Matheus. Em relação ao inédito concurso no Nordeste, a camisa superou quatro modelos na votação aberta aos sócios, através de um hotsite. Esta fase final durou onze dias, entre 4 e 14 de outubro, com o anúncio oficial quatro meses depois.

A camisa será usada na Copa do Nordeste de 2017, onde o tricolor defende o título – por sinal o mapa da região está presente no modelo. A produção ficou pronta na 4ª rodada, para o jogo contra o Uniclinic, no Ceará, em 25 de fevereiro.

O valor deve ser o mesmo sugerido inicialmente aos demais padrões: R$ 199.

Abaixo, os cinco modelos finalistas do concurso promovido pela fabricante.

Finalistas do concurso Manto das Multidões, do Santa Cruz. Crédito: Penalty/facebook

Captação de receita para reformar Aflitos passa pela venda das cadeiras metálicas

Cadeira de lembrança dos Aflitos

A volta aos Aflitos é uma pauta recorrente na torcida do Náutico, cuja direção precisa de R$ 7 milhões para colocar o estádio em ordem, numa reestruturação do concreto, instalações elétricas e hidráulicas e, claro, o gramado. A captação de receitas exclusivas para o projeto vem sendo articulada por uma comissão paritária do clube. No primeiro ato, há exatos seis meses, foi criada a campanha “Voltando pra Casa”, com quatro categorias de mensalidade a partir de R$ 25 – hoje, com 350 colaboradores. Agora, uma nova fase, com lembranças.

Além da colaboração, a ideia é baseada na forte relação que a torcida tem com o estádio, cujo cenário de posse será em 2018. Daí, a “venda” de cadeiras originais do Eládio de Barros. Pois é. No andamento da reforma, foram retiradas todas as cadeiras (cerca de 1.800). A tendência é transformar os antigos assentos metálicos brancos e vermelhos em “Lembranças dos Aflitos”. O primeiro protótipo tem a base de madeira, mas outros modelos estão sob avaliação, incluindo um de mármore. O sócio deve ter prioridade na compra.

Resta saber como será o novo setor de cadeira dos Aflitos. Padrão Arena?

As cadeiras retiradas dos Aflitos. Foto: Náutico/divulgação

Com nota de concorrente, Globo fica livre na disputa pra manter o Estadual até 2022

Possível duelo pela transmissão do Pernambucano a partir de 2019: Rede Globo x Esporte Interativo. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O encontro entre os dirigentes dos grandes clubes pernambucanos durante os conselhos técnicos do Campeonato Brasileiro, no Rio, serviu também para formalizar a união do trio de ferro na negociação dos direitos de transmissão do Estadual, visando o período de 2019 a 2022. A ideia é multiplicar o montante de R$ 3,84 milhões por edição (até 2018). Na ocasião, haveria até concorrência.

Além da Globo Nordeste, que exibe o torneio desde 2000, haveria outro canal visando a tevê por assinatura. Ao blog, em maio de 2016, o Esporte Interativo admitiu o interesse. Em reserva, o discurso era de “respeitar os contratos”, aguardando o início da licitação (que nem começou). Entretanto, a repercussão dos dirigentes locais, em fevereiro, resultou numa posição diferente da emissora.

A assessoria do EI entrou em contato com o blog e enviou a seguinte nota:

“Diante das notícias publicadas nos últimos dias, o Esporte Interativo informa que não fez nenhuma proposta pelos direitos do Campeonato Pernambucano, nem pela competição inteira nem para clubes específicos. O Esporte Interativo está satisfeito com os direitos dos estaduais que detém atualmente no Nordeste.”

Hoje, o canal tem os direitos de sete estaduais: SE, AL, PB, RN, CE, MA e PI.

Apurando dos dois lados (canal e clubes), houve, sim, o contato. A dúvida está relacionada à conversa, entre sondagem (dos clubes) ou negociação. Outra interpretação estaria no Paulistão e no Carioca de 2017, nos quais, após a concorrência, os clubes melhoraram bastante os contratos com a Globo, para R$ 160 mi e R$ 120 mi. Ou seja, seria uma nova disputa com vencedor certo?

Teoricamente sem “leilão”, Sport, Santa e Náutico devem buscar mais receita a partir do produto, cuja audiência média é de 700 mil telespectadores no Recife.

Já o Esporte Interativo segue satisfeito sem os dois principais estaduais do NE.

O Atletiba que não aconteceu, mas que já virou um marco na transmissão online

Paranaense 2017, transmissão do Atletiba. Crédito: reprodução

Sem contrato de transmissão no Estadual, Atlético-PR e Coritiba entraram em acordo para a exibição do clássico de forma exclusiva pela internet, em seus perfis oficiais no youtube e no facebook. Fato devidamente noticiado e repercutido, já tratado como uma revolução (necessária), até pelo “não” à proposta de R$ 1 milhão da RPC, afiliada da Globo, num momento em que outros estaduais receberam aumentos substanciais.

O jogo estava agendado para as 17h, com a transmissão começando às 16h40, com narrador e comentarista, contratados de forma pontual, e duas repórteres de campo, uma de cada clube. Eis que o jogo atrasou, sem sentido. Naquele momento, com todos em campo, os quatro perfis já somavam 69 mil online.

Veio a explicação: o árbitro Paulo Roberto Alves foi orientado pelo presidente da federação paranaense de futebol, Hélio Cury, a não iniciar até que a transmissão fosse suspensa. Sabe-se lá a partir de qual cláusula, ele ordenou e ponto.

Repetindo: os clubes não têm contrato sobre o torneio, podendo negociar outros formatos, como inclusive fizeram no Campeonato Brasileiro, fechando com o Esporte Interativo, em vez do Sportv, braço da Globo, como era há anos. Não por acaso, os dirigentes dos clubes, reunidos no campo, não cederam.

Durante a transmissão foi até possível acompanhar a discussão no corredor.
“A gente não vai passar por causa da Globo?!”
“Se a gente aceitar isso, é baixar as calças”

Assim seguiu o imbróglio, durante 47 minutos, com a audiência crescendo sem parar. Chegou a 145 mil acessos de todo o país, de forma simultânea, até o cancelamento do jogo, com os jogadores agradecendo o público presente na Arena da Baixada. E a audiência digital mostrou que a transmissão online tem, sim, apelo. E quem lutou arduamente para vetar o jogo sabe muito bem disso…

Pico de audiência do Atletiba (simultâneo)
Youtube: tvatleticopr 50 mil e coritibaoficial 36 mil
Facebook: atleticopr 37 mil coritibaoficial 22 mil

“Fica um alerta para os demais presidentes de clubes: sigam o exemplo de Atlético e Coritiba. Vamos romper com o status quo”
A declaração de Luiz Sallim, presidente do Furacão, encerrando a transmissão.

Hoje, os contratos de transmissão audiovisual no país contam com cinco plataformas: tevês aberta e fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet.

Paranaense 2017, transmissão do Atletiba. Crédito: reprodução

Transmissão do Pernambucano alcança 1,1 milhão de telespectadores na RMR

Reprodução da transmissão da Globo Nordeste no jogo de volta da final do Pernambucano 2016 (Sport 0 x 0 Santa Cruz)

Embora venha registrando uma queda no público presente (a média da fase principal caiu de 11 mil para 7 mil nas últimas três edições), o Campeonato Pernambucano mostra fôlego em termos de audiência televisiva, o que acaba justificando, inclusive, o atual formato da competição (com 6 clássicos no hexagonal). Segundo dados da própria Globo Nordeste, a edição de 2016 teve uma média de 700 mil telespectadores no Grande Recife, o principal mercado do estado. Foram 14 partidas de futebol exibidas em sinal aberto, incluindo a decisão, no Arruda e na Ilha – somando com o Premiere, foram 30 partidas na TV. As finais entre tricolores e rubro-negros tiveram 75% de todas as televisões ligadas sintonizadas nas partidas, um índice bem elevado, mas ainda abaixo do recorde considerando os dados divulgados pela emissora (80%).

Outro dado interessante no balanço do Kantar Ibope Media é o alcance total dos jogos, com 1,1 milhão de telespectadores assistindo ao menos um minuto. Logo, quase 1/3 da medição na região metropolitana – hoje, o Ibope estima 3.668.200 indivíduos. Sobre esse público, o atlas de cobertura da emissora traçou o perfil do telespectador, alimentando o debate sobre a falta de conexão (será?) entre o espectadores e a audiência. No Recife, o perfil das transmissões traz pessoas acima de 25 anos (72%) e das classes C, D e E (79%). Ou seja, um menor pode aquisitivo na compra de ingressos e na associação ao clube, restando a tevê.

Vale lembrar que o contrato de transmissão vigente (que contempla tvs aberta e fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet) vai de 2015 a 2018, com R$ 3,84 milhões distribuídos para os clubes a cada temporada.

Abaixo, dados de audiência do Estadual já divulgados pela Globo e compilados pelo blog. Como o plano comercial da emissora para a temporada 2015 considerou o Pernambucano e o Nordestão como um só produto (até por contar com times locais de forma simultânea), o dado acabou distorcido (para cima).

Audiência média do Pernambucano na TV aberta
2010 – 541 mil telespectadores
2011 – 526 mil telespectadores
2012 – 524 mil telespectadores
2013 – 555 mil telespectadores
2014 – 696 mil telespectadores
2015 – 974 mil telespectadores*
2016 – 700 mil telespectadores

* Não foram divulgados dados exclusivos do Estadual, mas o balanço entre o Pernambucano e o Nordestão

Finais com mais participação do público na TV**
80,0% – Sport 2 x 3 Santa Cruz (2012)
79,0% – Sport 1 x 0 Náutico (2010)
77,3% – Santa Cruz 0 x 1 Sport (2011)
75,0% – Sport 0 x 0 Santa Cruz (2016)
71,5% – Náutico 0 x 1 Sport (2014)

** Percentual de televisões sintonizadas no jogo a cada 100 aparelhos ligados

Transmissões do Estadual pela Globo Nordeste
2012 – 25 jogos (ou 18% de 138, o total de partidas)
2013 – 18 jogos (ou 13% de 138)
2014 – 14 jogos (ou 10% de 140)
2015 – 14 jogos (ou 11% de 124)
2016 – 14 jogos (ou 15% de 92)

Reprodução da transmissão da Globo Nordeste no jogo de ida da final do Pernambucano 2016 (Santa Cruz 1 x 0 Sport)

Nike, Topper e Penalty, as bolas oficiais dos pernambucanos na temporada 2017

Neste ano, quatro bolas distintas serão usadas em torneios oficiais envolvendo clubes pernambucanos. No caso do Sport, modelos exclusivos no Estadual (S11), no Nordestão (Asa Branca), na Série A/Copa do Brasil (CBF Ordem) e na Sula (Ordem). Santa e Náutico também terão quatro pelotas, somando a versão diferenciada na Série B, a KV Carbon 12, a mesma da Primeira Liga.

Embora com características próprias, como naming rights e cores, as bolas dos torneios da CBF e da Conmebol são da mesma versão produzida pela Nike. Já a Topper desbancou a Umbro como fornecedora oficial da Lampions League, com a produção de 500 bolas para os 74 jogos do torneio em 2017. Enquanto isso, no Pernambucano, uma década de Penalty. A marca é a maior fornecedora dos estaduais desde 2008, variando entre 10 e 16 campeonatos.

Em abril, deverá haver um revezamento entre todas as bolas oficiais, com datas para torneios estaduais, regionais, nacionais (Copa do Brasil) e internacionais. Será que esse revezamento a cada quatro dias atrapalha? Bronca para os goleiros. Só no Clássico das Emoções, por exemplo, serão usados três tipos.

Taça Libertadores e Copa Sul-Americana
Bola: Ordem 4, da Nike
Materiais: borracha, poliéster, algodão, couro sintético e polietileno

Preço: indisponível
Clube: Sport (Sula)

Descrição: “A bola foi feita com parte externa em couro sintético soldado para perfeito toque com máxima resposta, otimizada pela tecnologia Aerowtrac e ranhuras diferenciadas no diâmetro que garantem maior precisão e controle”

Bola Nike Ordem 4, para os torneios da Conmebol. Foto: Copa Sul-Americana/facebook

Campeonato Brasileiro (Série A) e Copa do Brasil
Bola: CBF Ordem 4, da Nike
Materiais: borracha, poliéster, algodão, couro sintético e polietileno

Preço: R$ 499
Clubes: Sport (A e Copa); Santa Cruz, Náutico e Salgueiro (Copa)

Descrição: “A bola foi feita com parte externa em couro sintético soldado para perfeito toque com máxima resposta, otimizada pela tecnologia Aerowtrac e ranhuras diferenciadas no diâmetro que garantem maior precisão e controle”

Bola Nike Ordem 4, para os torneios da CBF. Foto: Fernando Torres/CBF

Séries B, C e D 
Bola: KV Carbon 12, da Topper (a confirmar)
Materiais: laminado e composto de borracha siliconada
Preço: R$ 299
Clubes: Santa Cruz e Náutico (B); Salgueiro (C); América, Central e Serra Talhada (D)

Descrição: “A bola oferece maior grip, aderência e precisão. Possui doze gomos costurados e traz textura em formato de cavidades redondas, garantindo aerodinâmica e velocidade perfeitas para o arremate”

A bola da Primeira Liga 2017, possivelmente a mesma da Série B 2017. Crédito: Topper

Copa do Nordeste
Bola: Asa Branca IV, da Topper
Materiais: laminado e composto de borracha siliconada

Preço: indisponível
Clubes: Náutico, Santa Cruz e Sport

Descrição: “A bola possui laminado com textura similar à de uma bola de golf. As cavidades do material reduzem o atrito com o ar e facilitam os chutes de longa distância, o que ajuda na aerodinâmica durante os jogos”

Bola "Asa Branca", da Topper, para o Nordestão. Foto: Esporte Interativo/divulgação

Campeonato Pernambucano (e outros 9 estaduais)
Bola; S11, da Penalty
Material: Laminado em poliuretano

Preço: R$ 459
Clubes: Afogados, América, Atlético, Belo Jardim, Central, Flamengo, Náutico, Salgueiro, Santa Cruz, Serra Talhada, Sport e Vitória

Descrição: “Com 0% de absorção de água, a tecnologia permite o uso da bola em condições de chuva intensa, garantindo a precisão e leveza na hora do chute. É Feita de Neogel, a matéria-prima exclusiva da Penalty”

Bola S11, da Penalty, para o Campeonato Pernambucano. Crédito: Penalty/facebook

Com marca própria, Santa lança camisa especial para o sócio adimplente em 2017

Camisa especial para o sócio do Santa Cruz em 2017. Crédito: Loja Cobra Coral/instagram (@cobracoraloficial)

O departamento de marketing do Santa Cruz lançou uma camisa exclusiva para o sócio do clube, à parte do contrato com a Penalty, fornecedora do time principal. O modelo, com o número 14, em alusão ao ano de fundação, é a primeira da marca criada pelo tricolor, “Santa Forte”, o mesmo nome da nova campanha de sócios. Outros clubes do país vêm produzindo modelos próprios, com destaque para o Paysandu, que criou até uma linha de uniformes oficiais.

Com isso, o clube assume a criação, a produção e a entrega dos produtos.

Marca própria do Santa Cruz, a "Santa Forte"

No caso tricolor, trata-se de uma produção pontual, à venda na loja Cobra Coral, por R$ 129, e com direito à vídeo oficial de apresentação. Inicialmente, uma produção focada em valorizar o sócio adimplente, cujo quadro hoje tem apenas 6.003 pessoas – a meta é terminar o ano com 20 mil titulares. Na visão do blog, o design poderia ser incorporado até nos jogos. Neste caso, obviamente, o padrão do futebol teria que ser fabricado pela Penalty, sob contrato até 2018.

Tricolor, o que você achou do modelo especial e da ideia de marca própria?