Antes de assumir, vai continuar num processo de transição, já fazendo parte do departamento financeiro – cujo passivo chegou a R$ 155.639.544. O plano de metas de sua chapa (Resgate Alvirrubro, abaixo) foi construído em seis eixos, sendo o primeiro a volta ao estádio dos Aflitos, prevista para o segundo semestre do próximo ano. Além disso, há o “reposicionamento no cenário local e nacional”. Para isso, ainda depende dos resultados no futebol da gestão vigente. Iniciar o trabalho na Série B seria o básico para este planejamento…
Os presidentes do Náutico no século XXI 2001 – André Campos (1 Estadual) 2002 – Sérgio Aquino (1 Estadual) 2003 – Eduardo Araújo 2004/2007 – Ricardo Valois (1 Estadual, 1 acesso à A e 1 vice no PE) 2008/2009 – Maurício Cardoso (2 vices no PE e 1 rebaixamento à B) 2010/2011 – Berillo Júnior (1 acesso à A e 1 vice no PE) 2012/2013 – Paulo Wanderley (1 vaga na Sula e 1 rebaixamento à B) 2014/2015 – Glauber Vasconcelos (1 vice no PE) 2016 – Marcos Freitas 2016/2017 – Ivan Brondi (a definir…) 2018/2019 – Edno Melo
A formação de Emerson Sobral na arbitragem ocorreu em 1995. Trabalhou no futebol pernambucano, onde chegou a obter a categoria “CBF”, deixando o quadro em 2017, já aos 43 anos. Na verdade, ocorreu uma transferência, assumindo imediatamente a Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol, a Ceaf-PE, no lugar de Salmo Valentim. Como se sabe, o quadro local não é dos melhores – na visão do blog -, com um número elevado de lambanças. E Emerson Sobral está intimamente ligado a isso. Embora seja o recordista de jogos na fase decisiva do Campeonato Pernambucano, com sete aparições entre semifinais e finais (apitou a decisão de 2015), o agora dirigente também acumulou o maior número de punições por erros cometidos. Nesta década, foi três vezes para a “geladeira” (abaixo), sendo duas no cenário local e uma no Brasileirão. Com essa experiência, terá bastante trabalho a partir de agora.
“Participamos de um dos estaduais reconhecidamente mais difíceis do país pela sua tradição e competitividade e tudo isso nos coloca como sendo um dos melhores quadros de árbitros do Brasil.”
18/01/2012 (punido no Estadual) Afastado ao errar em dois jogos. No 1º, deixou de expulsar o zagueiro André Oliveira, do Santa. No 2º, não marcou um pênalti em cima de Rogério, do Náutico, e depois assinalou um pênalti inexistente sobre o mesmo jogador.
24/03/2013 (punido no Estadual) No jogo Ypiranga 2 x 2 Sport, na oitava rodada do segundo turno, assinalou um pênalti polêmico para a Máquina de Costura e marcou uma falta inexistente aos 44 do 2º tempo, no lance que acabou saindo o último gol.
02/09/2015 (punido na Série A) Na partida entre Ponte Preta e Cruzeiro, pelo Brasileirão, em Campinas, deixou de marcar dois pênaltis, um para cada time. No caso do time mineiro, marcou a falta fora da área. No lance da Macaca, sequer assinalou falta.
Número de jogos de Sobral no Pernambucano (e o % sobre o torneio) 2014 – 16 jogos (11,4% de 140) 2015 – 14 jogos (11,2% de 124) 2016 – 11 jogos (11,4% de 96) 2017 – 11 jogos (11,5% de 95)
Ranking de jogos no mata-mata do Pernambucano (desde 2010) 7 partidas – Emerson Sobral (PE) 6 partidas – Sebastião Rufino Filho (PE) 4 partidas – Nielson Nogueira (PE) 3 partidas – Gilberto Castro Júnior (PE) e Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ / PE) e Wilton Sampaio (Fifa-GO)
Confira a lista completa de árbitros no mata-mata local clicando aqui.
Como técnico, Duque alcançou duas marcas expressivas no futebol pernambucano. Em 1975, quando tirou o Sport de uma fila de doze anos, com o “Supertime da Ilha”, o treinador chegou a sete títulos estaduais, igualando a marca, ainda vigente, de Palmeira, hepta em 1962. Ali, tornou-se também um dos quatro nomes com conquistas no Trio de Ferro. Campeão nos Aflitos, no Arruda e na Ilha do Retiro. Para se ter uma ideia, o último a obter o feito foi o multicampeão brasileiro Ênio Andrade, no já distante ano de 1984.
Esses números dão lastro à carreira do mineiro no Recife, comandando alguns dos maiores times de cada clube. Não por acaso estava na área técnica observando o gol de Ramos, que deu o hexacampeonato ao timbu. Um ano antes esteve no Maracanã, num duelo contra Mário Travaglini, na decisão da Taça Brasil entre Náutico e Palmeiras. Após as quatro taças conquistadas no alvirrubro, onde fincou o seu nome como o melhor técnico da história do clube, foi ser campeão no tricolor, levando o lateral-direito Gena. Lá, encontrou Givanildo Oliveira (como volante), Luciano Veloso e Fernando Santana. Ganhou duas finais seguidas, contra Náutico e Sport.
Até então então, o leão havia sido vice-campeão em cinco dos seis títulos de Duque. Ele acabou se “redimindo” ao azeitar um timaço com Luciano Veloso (na maior, e mais polêmica, transação da época), Assis Paraíba e Dadá Maravilha. Davi Ferreira, para os chegados, aposentou-se da função no início dos anos 80, após se arriscar no Oriente Médio. Ainda virou comentarista de rádio no Rio de Janeiro, onde viveu até os 91 anos. Duque faleceu em 2017, mantendo um legado difícil de ser superado em Pernambuco.
“Eu era o preparador físico, o preparador técnico, o preparador tático e o homem que impunha a psicologia a serviço da equipe.”
Ranking de títulos pernambucanos entre treinadores
7 títulos, Palmeira: 1946 e 1947 no Santa; 1950, 1951 e 1952 no Náutico; 1961 e 1962 no Sport
7 títulos, Duque: 1964, 1966, 1967 e 1968 no Náutico; 1970 e 1971 no Santa; 1975 no Sport
5 títulos, Givanildo Oliveira: 1991, 1992, 1994 e 2010 no Sport; 2005 no Santa
Técnicos campeões pelo Trio de Ferro (e o ano do ciclo completo)
No sábado, encerrando a 14ª rodada da segundona, o empate no Clássico das Emoções foi ruim para os dois times. No caso do Santa Cruz, mais pelo futebol apresentado diante do lanterna, pois em termos de classificação a diferença para o G4 até diminuiu, de 5 para 4 pontos. Na tabela, porém, caiu uma posição, do 9º para o 10º lugar. No Náutico, ainda na última colocação, a diferença para o 16º colocado aumentou de 8 para 10 pontos. Preocupante demais. A Série B volta na terça-feira, com mais uma rodada cheia, iniciando a sequência de dois jogos em casa do tricolor e de dois jogos fora do alvirrubro.
Na liderança, mudança. Com a derrota do Juventude, apenas a segunda, o Guarani se aproveitou para tomar a dianteira. Ambos estavam na C em 2016.
Resultados da 14ª rodada Brasil 1 x 2 Figueirense Oeste 2 x 0 Paraná Criciúma 1 x 0 Goiás Náutico 0 x 0 Santa Cruz Vila Nova 1 x 2 Paysandu América 0 x 0 Guarani CRB 2 x 0 Internacional Ceará 2 x 0 Juventude Londrina 2 x 2 Boa Luverdense 1 x 0 ABC
Balanço da 14ª rodada 5V dos mandantes (12 GP), 3E e 2V dos visitantes (6 GP)
Agenda da 15ª rodada 18/07 (19h15) – Figueirense x Oeste (Orlando Scarpelli) 18/07 (19h15) – Juventude x CRB (Alfredo Jaconi) 18/07 (19h15) – Paraná x Brasil (Durival Britto) 18/07 (19h15) – Paysandu x Náutico (Mangueirão) 18/07 (20h30) – ABC x América (Frasqueirão) 18/07 (20h30) – Santa Cruz x Vila Nova (Arena Pernambuco) 18/07 (20h30) – Goiás x Londrina (Serra Durada) 18/07 (20h30) – Guarani x Ceará (Brinco de Ouro) 18/07 (21h30) – Boa x Criciúma (Dilzon Melo) 18/07 (21h30) – Internacional x Luverdense (Beira-Rio)
O 45 minutos analisou o Clássico das Emoções na Arena Pernambuco, num empate insatisfatório para os dois rivais visando a Série B A igualdade manteve o timbu muito distante do objetivo de sair do Z4, com a diferença aumentando. No tricolor, o hiato ao G4 até diminuiu, mas o futebol opaco deixou a torcida reticente. Ao menos, os dois próximos jogos são na mesma arena, agora na condição de mandante. Estou nesta gravação, num debate sobre as questões técnica e tática, além de análises individuais. Ouça!
O empate sem gols na 14ª rodada da Série B deixou a decisão sobre o simbólico título do centenário do Clássico das Emoções para o último confronto do ano. Após sete jogos, são 2 vitórias do Náutico, 2 do Santa e 3 empates, com qualquer placar valendo um destinto diferente para o Troféu Gena. Literalmente. Além da óbvia situação de resultado positivo para cada um, o empate dividira o prêmio. Pois é. Pelo regulamento, o mesmo adotado no Troféu Givanildo Oliveira, no centenário de Sport x Santa em 2016, não há saldo de gols, valendo apenas a pontuação somada em competições oficiais.
A princípio, a FPF só encomendou um troféu, que faz homenagem ao lateral-direito hexacampeão pernambucano pelo alvirrubro (63-68) e tetra pelo tricolor (70-73). Em caso de empate (e, consequentemente, divisão do título), uma peça idêntica seria produzida, com os dois clubes agraciados posteriormente. À parte disso, o Santa Cruz passa ter uma leve vantagem, uma vez que decidirá em casa, além de ter uma campanha melhor no Campeonato Brasileiro, embora o jogo esteja agendado para daqui a quatro meses.
Apesar do ano emblemático, o público não foi bom. Apenas um jogo passou de 10 mil pessoas. Ao todo, 40.884 espectadores, com média de 5.840.
Jogos disputados em 2017 29/01 – Náutico 1 x 1 Santa Cruz, Estadual (Arena, 4.622) 04/02 – Santa Cruz 1 x 0 Náutico, Nordestão (Arruda, 5.086) 12/03 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz, Nordestão (Arena, 6.692) 10/04 – Santa Cruz 1 x 2 Náutico, Estadual (Arruda, 5.055) 06/05 – Náutico 1 x 2 Santa Cruz, Estadual (Arena, 2.592) 18/05 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico, Estadual (Arruda, 3.387) 15/07 – Náutico 0 x 0 Santa Cruz, Série B (Arena, 13.450)
Jogo a disputar em 2017 04/11 – Santa Cruz x Náutico, Série B (Arruda)
Classificação após 7 clássicos 9 pontos – Náutico (2v-3e-2d) 9 pontos – Santa Cruz (2v-3e-2d)
Após doze jogos, o clássico entre alvirrubros e tricolores acabou em branco, o que não ocorria desde 2014, curiosamente pela mesma Série B. Os dois times saíram devendo no Clássico das Emoções de maior público em 2017, com 13.450 torcedores. Mesmo sem vencer, o Santa Cruz ao menos reduziu a diferença ao G4, de 5 para 4 pontos, graças ao tropeço do Vila Nova. Já o Náutico, mesmo sem perder há três rodadas, não consegue levar essa reação para a classificação, numa caminhada já difícil para escapar do rebaixamento.
Em um campo com sinais de desgaste – após a incomum sequência de jogos do Trio de Ferro em São Lourenço da Mata -, os times entraram sem grandes mudanças. O alvirrubro iniciou num 4-4-2, com o meio num losango, com Giovanni municiando Erick e Alison – era a ideia, mas ele se machucou aos 35/1T. Giva manteve 4-2-3-1 no tricolor, no mesmo padrão desde sua estreia.
O primeiro tempo foi de poucas chances, com 50% de posse para ambos. O tricolor se apresentou um pouco melhor, prendendo mais a bola no campo ofensivo. Teve uma grande chance, aos 21 minutos. Pitbull ganhou do marcador e tocou para João Paulo, que arrumou de calcanhar para Augusto, frente a frente com Tiago Cardoso. Porém, ele finalizou muito mal, chutando em cima do goleiro. À parte disso, passes curtos e pouca objetividade. Pior foi o timbu, que só chegou uma vez, aos 44. E sem perigo, diga-se.
A etapa complementar foi mais animada, com um grau tensão mais elevado no agora centenário duelo. Logo aos 2, outra chance incrível desperdiçada por Augusto. Desta vez na pequena área, escorando mal uma falta. O atacante seria substituído pouco depois por Barbio, mas Givanildo só modificou a estrutura, de fato, aos 27, quando colocou Sheik no lugar de André Luís. O ponta estava mal, mas o substituto tirou a velocidade. No mandante, muitas bolas esticadas, num indício de desespero. Por baixo, Erick tentou carregar demais, sendo desarmado. Extraindo as oportunidades, só uma real, com Alison cabeceando no ângulo de Júlio César, que fez grande defesa. E não saiu do 0 x 0, com a igualdade mantida no Troféu Gena após sete jogos. A “decisão” ficou para o returno, daqui a 19 rodadas, com objetivos incertos…
Histórico do Clássico das Emoções na Série B 13 jogos 6 vitórias do Santa (última em 2014, 3 x 0) 4 empates (último em 2017, 0 x 0) 3 vitórias do Náutico (última em 2015, 3 x 1)
A Copa do Nordeste de 2018 irá distribuir uma premiação 20,9% maior em relação à edição anterior. O blog já havia informado a estimativa de até R$ 23 milhões. Ficou quase nisso, chegando a R$ 22,4 milhões, levando em conta apenas as cotas de participação. Somando as passagens, hospedagens e arbitragem, bancadas pela verba arrecadada pela liga, o montante chega a R$ 30 mi. Porém, o blog seguiu o critério utilizado desde a volta oficial do torneio, em 2013, com os gráficos comparando apenas as premiações.
A grande novidade para a próxima edição – à parte da surpreendente ausência do Sport, que se desfiliou – é a criação de subgrupos de cotas. No mínimo, uma consequência da celeuma. Durante o imbróglio causado pela saída de rubro-negros e alvirrubros da Liga do Nordeste, o blog chegou a comentar sobre a elaboração de um critério técnico para a formação de subgrupos na primeira fase, como já ocorre na Copa do Brasil. Dito e feito. Na reunião da Liga do Nordeste, em Salvador, os clubes decidiram criar quatro categorias, a partir do Ranking da CBF – cuja atualização é anual. A regra vale para os três primeiros subgrupos, compostos pelos 12 classificados à fase principal. Os quatro oriundos do Pré-Nordestão, independentemente o rankeamento, ficam no quarto subgrupo. E para quem deixar o torneio muito cedo, ainda na fase de Pré, foi designada uma cota mínima.
Com a desistência do leão, o Santa foi alçado da fase preliminar à fase de grupos, assegurando R$ 1 milhão. Já o Salgueiro, que não se envolveu na polêmica dos rivais da capital, garante R$ 775 mil, verba inferior apenas a de 2016, quando o clube sertanejo chegou às quartas (R$ 935 mil).
Abaixo, as premiações de cada fase da Lampions 2018. Os dados foram apurados pelo repórter Vitor Villar, do jornal baiano Correio*.
Pré Nordestão – R$ 250 mil (apenas para os 4 clubes eliminados)
Fase de grupos Subgrupo 1 – R$ 1 milhão (Bahia, Vitória, Ceará e Santa Cruz) Subgrupo 2 – R$ 850 mil (ABC, Sampaio Corrêa, CRB e Botafogo-PB) Subgrupo 3 – R$ 775 mil (Salgueiro, Confiança, Altos e Ferroviário) Subgrupo 4 – R$ 750 mil (os 4 vencedores do Pré-Nordestão)
Quartas de final – R$ 450 mil Semifinal – R$ 550 mil Vice – R$ 600 mil Campeão – R$ 1,5 milhão
Eis as cotas absolutas (somando as fases) para as campanhas no Nordestão:
2018* Campeão – R$ 3,5 milhões Vice – R$ 2,6 milhões Semifinalista – R$ 2 milhões Quartas de final – R$ 1,45 milhão Fase de grupos – R$ 1 milhão * Soma dos valores para o subgrupo 1
2017 Campeão – R$ 2,85 milhões (Bahia) Vice – R$ 2,15 milhões (Sport) Semifinalista – R$ 1,6 milhão (Santa Cruz e Vitória) Quartas de final (1) – R$ 1,05 milhão (Campinense, Itabaiana e Sergipe)
Quartas de final (2) – R$ 780 mil (River) Fase de grupos (PE, BA, CE, RN, AL, PB e SE) – R$ 600 mil Fase de grupos (MA e PI) – R$ 330 mil Total – R$ 18.520.000
2016 Campeão – R$ 2,385 milhões (Santa Cruz) Vice – R$ 1,885 milhão (Campinense) Semifinalista – R$ 1,385 milhão (Bahia e Sport) Quartas de final – R$ 935 mil (Ceará, Salgueiro, CRB e Fortaleza) Fase de grupos – R$ 505 mil* Total: R$ 14.820.000 * Exceto para os clubes do Piauí e do Maranhão
2015 Campeão – R$ 2,74 milhões** (Ceará) Vice – R$ 1,24 milhão (Bahia) Semifinalista – R$ 890 mil (Vitória e Sport) Quartas de final – R$ 615 mil (Fortaleza, América-RN, Salgueiro e Campinense) Fase de grupos – R$ 365 mil* Total: R$ 11.140.000 * Exceto para os clubes do Piauí e do Maranhão
** Com bônus de R$ 500 mil, pago pela CBF
2014 Campeão – R$ 1,9 milhão (Sport) Vice – R$ 1,2 milhão (Ceará) Semifinalista – R$ 850 mil (América-RN e Santa Cruz) Quartas de final – R$ 600 mil (CSA, CRB, Vitória e Guarany-CE) Fase de grupos – R$ 350 mil Total: R$ 10.000.000
Pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, empates na Série B e vitória na Série A. Começou na terça-feira, numa rodada cheia da segundona. Na Arena, o alvirrubro segurou o líder, e em Lucas do Rio Verde, o tricolor buscou a igualdade no finzinho. Na quinta-feira, encerrando a rodada na elite, o rubro-negro venceu a 4ª partida seguida, subindo na classificação. O 45 minutos analisou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 101 minutos. Ouça!
Entre os dias 3 e 13 de julho, Liga do Nordeste viveu a expectativa sobre a decisão do Santa Cruz acerca da disputa do Nordestão de 2018. Seguiria o movimento de Sport e Náutico e deixaria a competição ou aumentaria o apoio ao torneio? Na visão do blog, a posição tricolor era determinante para o “tamanho” da Lampions, uma vez que a saída significaria, de fato, a ausência do Recife na audiência – e os dados da capital são os maiores da região.
Após ponderar sobre o que seria melhor para o seu clube, naturalmente, o presidente Alírio Moraes optou por permanecer. Comunicou a decisão durante a reunião da liga, em Salvador, onde foram definidas as cotas de participação da edição de 2018, com R$ 22,5 mi ao todo. De cara, assegurou R$ 1 milhão na fase de grupos – na situação financeira em que o clube se encontra, seria bem difícil, pra não dizer impossível, convencer o torcedor do contrário.
Com a desistência do Sport, confirmada pela liga, o Santa entra diretamente na fase de grupos, evitando o Pré-Nordestão, que seria contra a Itabaiana.
Fundadores favoráveis à continuidade da Copa do Nordeste ABC, Bahia, Botafogo-PB, Ceará, Confiança, CRB, CSA, Fluminense de Feira, Treze e Vitória, América-RN e Fortaleza, Sergipe e Santa Cruz
Fundadores que se desfiliaram da Liga do Nordeste Náutico (sub judice) e Sport
Algumas observações do blog sobre as consequências da decisão coral:
1) O Náutico, fora do Nordestão 2018, passa da cor vermelha, de “saída”, ao amarelo, de “indefinição”, devido ao impasse entre o executivo (que optou pela saída da liga) e o conselho deliberativo (que comunicou a permanência). Com a 3ª vaga do estado em aberto, não surpreenderia uma adesão timbu, visto que a simples participação na fase “Pré” renderia R$ 250 mil – podendo chegar a R$ 750 mil caso alcance a fase de grupos.
2) Caso o Náutico siga mesmo fora da Liga do Nordeste, a 3ª vaga de Pernambuco ficaria com o Belo Jardim, que terminou em 5º lugar no Estadual de 2017. Numa hipotética participação inédita, o calango, cujo estádio está sem os laudos técnicos, entraria num novo sorteio do Pré-Nordestão.
3) Na coletiva em que anunciou a saída do Sport, o presidente Arnaldo Barros falou sobre a formação de um torneio paralelo. Contudo, com 14 dos 16 clubes fundadores confirmando apoio à liga nordestina, a ideia fracassou. Portanto, o Sport vai ao ‘Plano B’, não revelado por ele. Primeira Liga? A princípio, o dirigente simplesmente abriu mão de R$ 1 milhão (por 6 datas), além de confrontar parte da torcida, insatisfeita pela saída do regional.
4) A direção de competições da CBF alega que o Sport não comunicou a saída dentro do prazo legal. Seria um mecanismo para uma possível volta? Em vídeo vazado no twitter, o mandatário leonino afirmou que “não é homem para se torar”, mantendo a saída – e a liga já dá o fato como consumado.
5) Embora o Sport tenha tido três jogos com audiência acima de 1 milhão de telespectadores (recorde em 2017), a sua ausência (pontual?) pode ser digerida pelo Nordestão, como ocorreu com Santa (2015), Vitória (2016) e Ceará (2017) – nesses casos, não se classificaram nos estaduais. Lembrando que o leão também não participou em 2003 e 2010, também por divergências.
Torcedor, o que você achou da posição do Santa Cruz?
Sem um regional paralelo, o Sport deve aderir à Primeira Liga?
O Náutico deveria lutar pela terceira vaga local na Copa do Nordeste?