Centenários, os grandes clubes pernambucanos colecionam histórias que fomentam as suas torcidas, através de vitórias expressivas, resultados improváveis e conquistas. Naturalmente, também já foram antagonistas de outros clubes, tendo que amargar derrotas dolorosas, inesquecíveis. A partir disso, o 45 minutos resolveu debater as maiores de derrotas do Trio de Ferro. Em cada vídeo, pelo menos oito exemplos, com o veredito no fim do vídeo. O que pesa mais? Uma goleada, uma derrota para o rival no finzinho ou em casa, uma eliminação, uma “pipocada”? Jogos apenas no profissionalismo? Dependendo do torneio? São várias nuances, devidamente consideradas.
Até hoje, foram 1.355 derrotas do Náutico, 1.310 do Santa e 1.224 do Sport.
Estou na produção. Assista e opine sobre a maior derrota do seu clube…
A notícia sobre a desfiliação de Sport e Náutico na Copa do Nordeste pode mudar bastante a composição pernambucana na competição. Por sinal, paralelamente ao anúncio houve o sorteio da fase preliminar do regional, na CBF, com Santa x Itabaiana valendo um lugar na fase principal do torneio. À parte de possíveis adesões ao movimento de saída idealizado pelos clubes do Recife, veja os quatro cenários locais para o regional de 2018. Até porque, independentemente da escolha dos filiados, a FPF tem direito a três vagas.
Em todos os cenários, apenas um clube estaria garantido: o Salgueiro.
Sport e Náutico fora Os dois clubes formalizaram o pedido de desfiliação da Liga do Nordeste em 30 de junho, último dia do prazo para desistências do Nordestão 2018. A CBF ainda irá consultar os clubes sobre o ato. Na prática, apenas a saída do Sport mudaria a composição local.
Fase de grupos: Salgueiro (vice no PE) e Santa Cruz (3º no PE) Pré: Belo Jardim (5º no PE)
Sport fora, Náutico dentro O presidente leonino, Arnaldo Barros, afirmou que desfiliação significa a saída do leão do torneio no “modelo atual”. No caso alvirrubro, a decisão foi tomada pelo presidente executivo, Ivan Brondi. Contudo, o conselho deliberativo do timbu entende que o ato também deveria ter a aprovação do órgão. Impasse.
Fase de grupos: Salgueiro (vice em PE) e Santa Cruz (3º no PE) Pré: Náutico (4º no PE)
Sport, Náutico e Santa fora Na coletiva, com dirigentes rubro-negros e alvirrubros, foi dito que o Santa havia solicitado à CBF a retirada de seu nome do sorteio da fase Pré – o que não ocorreu. Em nota oficial, o tricolor informou que ainda irá submeter a ideia de desfiliação da liga ao conselho (sem data). Ao considerar esta hipótese, é preciso ignorar o prazo dado pela CBF para desistências (até 30/06).
Fase de grupos: Salgueiro (vice em PE) e Belo Jardim (5º no PE) Pré: Central (6º no PE)
Sport e Náutico dentro Caso a desfiliação não seja suficiente – juridicamente falando – para a saída da próxima Lampions League, as três vagas locais seguiriam com o pódio do último Campeonato Pernambucano. E o timbu seguiria fora.
Fase de grupos: Sport (campeão em PE) e Salgueiro (vice no PE) Pré: Santa Cruz (3º no PE)
“O Sport formalizou a sua desfiliação da Liga do Nordeste, que é responsável pela organização da Copa do Nordeste, na tarde da última sexta-feira (30/6). O documento é assinado também pelo Náutico.”
A nota oficial do Sport sobre a decisão tomada pelo presidente Arnaldo Barros, já informada ao conselho deliberativo, escancarou uma batalha política acerca da organização do Nordestão. O ponto é claro: dinheiro. O clube rubro-negro entende que a divisão de cotas na primeira fase tem que ser revista. Em 2017, cada um dos 20 clubes recebeu recebeu R$ 600 mil. De Sport, Santa e Náutico a Uniclinic, Altos e Juazeirense. Somando todas as fases foram R$ 18,5 milhões em cotas, com previsão de R$ 23 milhões em 2018.
E aí entra uma discussão sobre a equidade disso. Ao reclamar da disparidade de cotas no Campeonato Brasileiro, como querer o mesmo no cenário regional? Por outro lado, o blog entende que, através da elaboração de um critério técnico (ranking?), seria possível, sim. Como já ocorre na Copa do Brasil, com três grupos de cotas distintas nas duas primeiras fases.
Entretanto, neste embate político, Sport e Náutico tomaram uma atitude capital, deixando a liga fundada por eles mesmos há 17 anos. A Associação dos Clubes de Futebol do Nordeste (ACFN), hoje “Liga do Nordeste”, foi criada em 30 de outubro de 2000 por 16 clubes, os principais da região, excetuando Maranhão e Piauí, na época integrados à extinta Copa Norte. O objetivo foi organizar a (bem sucedida) edição de 2001. Eis os fundadores: Bahia, Vitória, Fluminense de Feira, Náutico, Santa Cruz, Sport, Ceará, Fortaleza, ABC, América-RN, CRB, CSA, Botafogo-PB, Treze, Confiança e Sergipe.
Na época, indo de encontro às federações estaduais – e na nota atual, o Sport teve o apoio da FPF -, a liga foi idealizada pelos presidentes de Sport e Vitória, Luciano Bivar e Paulo Carneiro, respectivamente. Por sinal, os primeiros presidente e vice-presidente da associação, hoje comandada por Alexi Portela, também ligado ao rubro-negro baiano.
A princípio, ao menos até a coletiva agendada pelo leão, a desfiliação não é sinônimo de ausência do Nordestão 2018, cuja organização passa pela liga e pelo canal Esporte Interativo, detentor dos direitos na TV até 2022. Até porque mexeria em toda a composição – o Santa, por exemplo, seria alçado da fase pré para a fase de grupos. Contudo, considerando a visão mais radical, uma articulação por um torneio paralelo enxuto, com outros clubes, pontuado por novas cotas e parceiros comerciais, soaria mais como uma “Copa União”. E justamente por quem disputou o módulo amarelo na época… A conferir.
Cotas* do Sport no Nordestão: R$ 6,625 milhões 2013 – R$ 300 mil (quartas) 2014 – R$ 1,9 milhão (campeão) 2015 – R$ 890 mil (semi) 2016 – R$ 1,385 milhão (semi) 2017 – R$ 2,15 milhões (vice)
Cotas* do Santa Cruz no Nordestão: R$ 5,135 milhões 2013 – R$ 300 mil (quartas) 2014 – R$ 850 mil (semi) 2016 – R$ 2,385 milhões (campeão) 2017 – R$ 1,6 milhão (semi)
Cotas* do Salgueiro no Nordeste: R$ 1,850 milhão 2013 – R$ 300 mil (grupo) 2015 – R$ 615 mil (quartas) 2016 – R$ 935 mil (quartas)
Cotas* do Náutico no Nordestão: R$ 1,315 milhão 2014 – R$ 350 mil (grupo) 2015 – R$ 365 mil (grupo) 2017 – R$ 600 mil (grupo * Após o retorno oficial do torneio
Atualização: na coletiva, Arnaldo Barros confirmou a intenção de sair do torneio com o “modelo atual”, propondo, caso tenha outras adesões, a formatação de outra competição, com nova venda de direitos. Acha o Nordestão deficitário… Já o Santa vai submeter a ideia ao conselho.
Jogos na sexta-feira, no sábado e no domingo envolvendo o Trio de Ferro na 11ª rodada das Séries A e B. Começou com o alvirrubro perdendo outra, a 6ª seguida, a 9ª no geral. No sábado, em São Paulo, o tricolor chegou a quatro jogos de jejum, se distanciando do G4. Por último, o único resultado positivo do futebol local. Num duelo de rubro-negros, o pernambucano venceu com um gol de Diego Souza, numa penalidade bem polêmica. O 45 minutos analisou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 101 minutos. Ouça!
Na última Série B, Giva assumiu o Náutico após a 23ª rodada. O time estava em 8º lugar, a 7 pontos do G4. A partir dali, engatou uma recuperação, só brecada com a dura derrota para o Oeste, terminando na 5ª posição. Agora, tem um calendário bem maior em termos de rodadas no Brasileiro (27 x 15).
A presença de Giva no futebol pernambucano é recorrente, chegando ao expressivo número de 19 trabalhos desde que pendurou as chuteiras aos 35 anos – antes, era também, numa brilhante carreira como volante no Arruda e na Ilha. São 17 no Recife e duas em Caruaru, uma delas com apenas uma semana, em 1993, pois se desentendeu logo com a direção da patativa.
Vamos a alguns dados do olindense de 68 anos…
Acessos de Givanildo Oliveira à Série A 1997 – América-MG (campeão) 2001 – Paysandu (campeão) 2005 – Santa Cruz (vice) 2006 – Sport (vice) 2015 – América-MG (4° lugar)
Técnicos com mais acessos no Brasileirão (1988-2016) 5 – Givanildo Oliveira 3 – Geninho, Levir Culpi e Pepe 2 – Gílson Kleina, Hélio dos Anjos, Jair Picerni, Mano Menezes, Osvaldo Alvarez, Paulo César Gusmão e Vágner Benazzi
Givanildo Oliveira comandando clubes pernambucanos 1983/1984 – Sport 1984/1985 – Central
1985 – Náutico 1989/1990 – Santa Cruz (vice estadual) 1991/1992 – Sport (bicampeão estadual)
1993 – Central
1994 – Náutico 1994/1995 – Sport (campeão estadual e nordestino)
1995/1996 – Sport 1996 – Náutico (3º lugar na Série B) 1998 – Santa Cruz (evitou o rebaixamento à Série C) 2002 – Náutico 2004/2006 – Santa Cruz (campeão estadual e acesso à Série A) 2006 – Sport (acesso à Série A) 2007 – Santa Cruz 2010 – Sport (campeão estadual) 2010 – Santa Cruz 2016 – Náutico (5º lugar na Série B) 2017 – Santa Cruz
Número de passagens 6 – Sport e Santa Cruz
5 – Náutico 2 – Central
Foi a 4ª rodada seguida sem vitória pernambucana na Série B. Na sexta-feira, nem a maior presença na Arena Pernambuco adiantou, pois o Náutico perdeu do CRB, chegando a seis derrotas consecutivas. Segue na lanterna, onde ficará a médio prazo, independentemente de reação, pois são dez pontos em relação ao penúltimo. No sábado, mais frustração. O Santa Cruz foi derrotado pelo Oeste, chegando a quatro jogos de jejum. Em vez do G4, onde estava antes desta sequência, passou a flertar com o Z4, hoje a apenas dois pontos.
Nesta rodada, destaque também para a derrota do Colorado no Beira-Rio. Foi o primeiro revés do Inter como mandante na segundona. Já sobre a próxima rodada, teremos o duelo entre os líderes alviverdes, Guarani e Juventude, ambos com 22 pontos. E ambos estavam na Série C em 2016…
Resultados da 11ª rodada Juventude 3 x 0 Goiás Figueirense 3 x 1 Londrina Paysandu 1 x 1 Luverdense Vila Nova 0 x 0 Criciúma Náutico 0 x 1 CRB Oeste 2 x 0 Santa Cruz Paraná 1 x 0 Ceará Internacional 0 x 1 Boa ABC 0 x 1 Guarani América 3 x 0 Brasil
Balanço da 11ª rodada 5V dos mandantes (13 GP), 2E e 3V dos visitantes (5 GP)
Agenda da 12ª rodada 04/07 (19h15) – Paysandu x Londrina (Curuzu) 04/07 (21h30) – ABC x Náutico (Frasqueirão) 07/07 (19h15) – Santa Cruz x Brasil (Arena Pernambuco) 07/07 (20h30) – Goiás x Luverdense (Olímpico) 07/07 (21h30) – Paraná x América (Durival de Britto) 08/07 (16h30) – Figueirense x Ceará (Orlando Scarpelli) 08/07 (16h30) – Internacional x Criciúma (Beira-Rio) 08/07 (19h00) – Juventude x Guarani (Alfredo Jaconi) 08/07 (19h00) – Oeste x Vila Nova (Arena Barueri) 08/07 (19h00) – Boa x CRB (Dilzon Melo)
O segundo tempo no Castelão, quando virou o placar com autoridade, deixou uma boa impressão na largada de Adriano Teixeira. Embora já assuma o Santa Cruz de forma interina há dez ano, o treinador ganhava a sua grande chance. Apesar das ressalvas, o blog também viu uma mudança de postura interessante. Entretanto, ao que parece, ficou só por ali mesmo.
Após a volta ao G4, o tricolor engatou uma sequência de quatro jogos sem vitória, empatando duas no Arruda e perdendo duas como visitante. Distanciou-se demais do grupo de acesso, com 5 pontos. Tanto que a zona de rebaixamento, outrora um cenário improvável, ficou a apenas 2 pontos.
Neste jejum, pesou a falta de competitividade do time, vista somente na capital cearense. Pois, além de volume de jogo, é preciso eficiência – não por acaso, somou apenas 1 gol no período. E isso não está, necessariamente, ligado à insistência, como foi a opção de Adriano, colocando três centroavantes no jogo – com Facundo Parra e Júlio Sheik, ambos sem bom rendimento na temporada, entrando no decorrer, já com Ricardo Bueno em ação.
Àquela altura, em Barueri, os corais já perdiam do Oeste, então no Z4. No fim de um primeiro tempo opaco, o atacante Velicka deu um já vai em Bruno Silva e marcou. E nos descontos do jogo, com os três atacantes enfiados, o goleiro Júlio César também foi até a área. O relógio marcava 46min40s, indo até 49. Era mesmo necessário? Além de não ter funcionado, o contragolpe foi fatal, com Fernando Aguiar chutando a mais de 60 metros para o gol vazio, 2 x 0. Um golaço a partir de uma desorganização tática e técnica do Santa…
Na década atual, o campeão pernambucano sempre teve como característica a liderança conjunta no ranking de público. Foi assim com o Santa Cruz em 5 oportunidades e com o Sport em 2, a última agora em 2017, já marcada como a segunda edição mais esvaziada desde que a FPF passou a contabilizar a presença média de torcedores na competição, em 1990. Caiu pelo terceiro ano seguido, chegando a 2.402 pessoas. Em termos absolutos não teve jeito. Com 209 mil espectadores, entre pagantes e não pagantes, foi a pior edição.
Para se ter uma ideia, o índice leonino não chegou nem a 10 mil pessoas, sendo a primeira vez entre os dados levantados pelo blog, a partir de 2005 (gráfico abaixo). Até porque jogou 6 vezes com formações reservas. Não por acaso, o seu maior público (e também do Pernambucano) foi bem modesto, com 22 mil torcedores no jogo de ida da final. E a grande decisão, no Sertão, acabou sendo a de público mais baixo que se tem notícia no futebol local: 5.544 torcedores. Além da capacidade reduzida do Cornélio, pesou, bastante, a desorganização do torneio, com seguidas mudanças de data.
Naturalmente, a arrecadação seguiu a mesma curva descendente. E o dado geral assusta. Em 87 jogos com borderô, pois 8 partidas sequer puderam ter público devido à falta de laudos técnicos, a bilheteria foi de R$ 2,4 milhões, com queda de 43% em relação a 2016, com R$ 4,7 mi ao todo. Com direito a 8% de todas rendas, a FPF ficou com R$ 213 mil.
Os números de público e renda do Campeonato Pernambucano de 2017…
Os 5 maiores públicos 22.757 – Sport 1 x 1 Salgueiro (Ilha do Retiro, 06/05) 22.056 – Santa Cruz 1 x 0 Salgueiro (Arruda, 15/04) 19.541 – Náutico 1 x 1 Sport (Arena, 23/04)
15.082 – Sport 3 x 2 Náutico (Ilha do Retiro,16/04)
12.408 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Arruda, 18/02)
1º) Sport (7 jogos como mandante, na Ilha do Retiro) Público: 62.428 torcedores Média de 8.918 Renda: R$ 1.102.285
Média de R$ 157.469
2º) Santa Cruz (7 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 53.299 torcedores
Média de 7.614
Renda: R$ 466.550
Média de R$ 66.650
3º) Náutico (7 jogos como mandante, na Arena Pernambuco) Público: 37.420 torcedores Média de 5.345 Renda: R$ 525.390
Média de R$ 75.055
4º) Salgueiro (10 jogos como mandante, no Cornélio de Barros) Público: 29.697 torcedores Média de 2.969 Renda: R$ 295.980 Média de R$ 29.598
5º) Central (8 jogos como mandante; 3 no Antônio Inácio, 2 no Lacerdão, 1 na Arena, 1 no Carneirão e 1 no Arruda) Público: 8.573 torcedores Média de 1.071 Renda: R$ 116.750 Média de R$ 14.593
6º) Belo Jardim (8 jogos como mandante; 5 no Antônio Inácio, 2 no Arruda e 1 na Arena) Público: 3.572 torcedores Média de 446 Renda: R$ 26.522 Média de R$ 3.315
Geral – 87* jogos (1ª fase, hexagonais e mata-mata) Público total: 209.059 Média: 2.402 pessoas Arrecadação: R$ 2.673.367 Média: R$ 30.728 * Mais 8 jogos ocorreram de portões fechados
Fase principal – 38 jogos (hexagonal do título e mata-mata) Público total: 182.724 Média: 4.808 pessoas Arrecadação total: R$ 2.444.211 Média: R$ 64.321
O Campeonato Pernambucano de 2017 teve 95 partidas, com doze clubes envolvidos na disputa. Esses dados alimentaram o ranking histórico de pontos, num levantamento a partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. O seu legado se mantém e aqui o blog atualiza a tabela (abaixo), com o Sport na liderança absoluta, com 196 pontos a mais que o rival Santa. Em relação à edição de 2017, o destaque fica com o Salgueiro, apesar do vice. O carcará foi, disparado, o clube que mais pontuou no torneio, pois liderou tanto o hexagonal do título quanto a primeira fase, que não contou com os grandes clubes da capital. Ao todo, jogou 20 vezes, com 13 vitórias, 4 empates e apenas 3 derrotas. Pulou do 14º para o 12º lugar. Está a 28 pontos do top ten.
Sobre o ranking de títulos do futebol local, clique aqui.
O blog tomou a liberdade de padronizar a pontuação e estabelecer algumas ressalvas entre os 64 clubes que já disputaram ao menos um certame local – o Afogados foi estreante nesta temporada, já aparecendo em 53º na lista.
1) Três pontos por vitória. Oficialmente, o critério só foi introduzido no Estadual de 1995. Porém, para um levantamento geral, isso acabava resultando numa distorção (para baixo) nos clubes com triunfos obtidos antes desse período.
2) Um ponto por empate. O critério pode até parecer lógico – já era assim na pioneira competição de 1915 -, porém, em alguns anos, como 1998, o empate com gols valeu dois pontos e o empate sem gols, um.
3) Clubes que mudaram de nome/escudo/uniforme, mas, oficialmente, mantiveram o registro de fundação, são considerados pela FPF como a mesma agremiação. Idem na lista. No ranking, valeu o último nome utilizado (no fim, como curiosidade, as campanhas de cada denominação).
Ferroviário do Recife: Great Western e Ferroviário (R) Atlético Caruaru: Esporte Caruaru e Atlético Caruaru Manchete: Santo Amaro, Casa Caiada, Recife e Manchete
4) No caso de clubes de um mesmo município com características bem semelhantes (padrão, nome e/ou escudo), mas que foram inscritos (legalmente) como agremiações distintas, valeram as campanhas separadas.
Do Cabo de Santo Agostinho:
Destilaria (1992-1995)
Cabense (1996-2011)
De Vitória de Santo Antão:
Desportiva Pitu (1974)
Desportiva Vitória (1991-2006)
Acadêmica Vitória (2009-2016).
5) Em 1915, a Colligação SR jogaria 5 vezes, mas só foi a campo 2, levando o W.O. em três oportunidades. Em ação, perdeu de Santa (1 x 0) e Flamengo do Recife (3 x 0). Por isso, tem menos gols sofridos (4) que derrotas (5)!
6) As fase preliminares e hexagonais da permanência foram contabilizados com o mesmo peso das fases principais.
Com bastante atraso, a Copa do Nordeste de 2018 vai ganhando forma. Só agora, no fim de junho, a divisão dos 20 clubes inscritos foi definida, após o desfecho do campeonato maranhense, o último da região a acabar. Um imbróglio jurídico fez com que a competição conseguisse superar em um dia o torneio pernambucano. O Sampaio ficou com o título e garantiu a vaga na fase de grupos do regional, mandando o Cordino à recém-criada fase preliminar.
Esse “Pré-Nordestão” foi a solução encontrada pela liga para enxugar a fase principal, que agora passa a ter 16 clubes, dos quais 12 já estão assegurados – os nove campeões estaduais e os vices de BA, CE e PE. Portanto, os oito restantes disputam quatro vagas. Neste buruçu encontra-se o Santa, devido à terceira colocação local. O sorteio dos mata-matas será em 3 de julho, na sede da confederação brasileira, no Rio. Pelo regulamento, o Ranking da CBF determina os potes do sorteio, nas fases preliminar e principal.
Na preliminar, o tricolor é o melhor rankeado, 43 posições acima do Treze, o segundo melhor. Assim, a cobra coral poderá enfrentar Parnahyba, Itabaiana (adversário nas quartas da edição de 2017), Flu de Feira de Santana ou Cordino, este sem pontos no ranking nacional. Os jogos devem acontecer no segundo semestre, com o sorteio da fase principal em outubro, em São Luís. Neste, só o pote 1 já está definido. Caso se classifique, o Santa ficaria no 2.
Veja a situação de cada clube na próxima Lampions League…
Fase preliminar (8 clubes, passando 4):
Pote 1
Santa Cruz (3º em PE) – 26º no Ranking da CBF Treze (vice na PB) – 69º Globo (vice no RN) – 77º CSA (vice em AL) – 90º
Pote 2
Panahyba (vice no PI) – 100º Itabaiana (vice em SE) – 117º Fluminense de Feria (3º na BA) – 131º Cordino (vice no MA) – sem ranking
Fase de grupos (16 clubes, com 4 grupos de 4):
Pote 1
Sport (campeão em PE) – 17º Vitória (campeão na BA) – 20º Bahia (vice na BA) – 21º Ceará (campeão no CE) – 23º
Demais potes a definir*
ABC (campeão no RN) – 31º Sampaio Corrêa (campeão no MA) – 36º CRB (campeão em AL) – 37º Botafogo (campeão na PB) – 46º Salgueiro (vice em PE) – 49º Confiança (campeão em SE) – 56º Altos (campeão no PI) – 136º Ferroviário (vice no CE) – sem ranking
* Após a classificação dos 4 clubes na fase Pré