No Brasil, a expressão “os 12 grandes” se tornou popular numa referência aos maiores times do país.
São eles: São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos; Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo; Grêmio e Internacional; Cruzeiro e Atlético-MG.
A diferença entre alguns é gritante. Apesar do bom momento nesta Série A, o Atlético tem apenas 1 título brasileiro, e conquistado logo na primeira edição, em 1971. O São Paulo, por sua vez, tem 6, sendo o atual tricampeão, fora as 3 Libertadores e os 3 Mundiais.
Mas não importa a disparidade atual… Segundo a mídia e grande parte da torcida, esse grupo é “fechado”. Algo construído durante décadas, de fato.
Mas isso não é uma exclusividade brasileira. O mesmo ocorre na Argentina.
Lembram do Estudiantes? Aquele mesmo que venceu a Libertadores, na última semana… Ganhou a sua 4ª Libertadores, por sinal. Tetra! Fora o Mundial de 1968 e os 4 títulos nacionais na era profissional (sendo o último em 2006).
Pois é. No país vizinho, o Pincha ainda briga pelo reconhecimento como um ‘grande’. Basta ler a entrevista do presidente do clube, Rubén Filipas, ao Olé (veja AQUI).
“O Estudiantes está à altura dos grandes.” 😯
Lá, historicamente, apenas 5 times tem o status de “clube grande”: Boca Juniors, River Plate, Independiente, San Lorenzo e Racing. Os 5 maiores campeões argentinos. Ok.
Mas destes times, o Racing tem apenas um título nacional desde 1967, enquanto o San Lorenzo jamais foi campeão da Libertadores (*).
Na Argentina, a explicação para isso volta bastante no tempo. Volta até 1934, quando foi fundada a AFA (a “CBF” dos hermanos), e os clubes mais populares (os 5 listados acima) pressionaram a entidade em busca de mais poder.
O sistema de votação foi dividido em 3 categorias, e na principal os requisitos eram os seguintes: clubes com mais de 15 mil sócios, 20 anos de participação ininterrupta nos torneios oficiais (considerando a era amadora) e mínimo de dois títulos da 1ª divisão.
Coincidentemente, apenas Boca, River, Racing, Independiente e San Lorenzo preencheram o “formulário”. Mesmo com a boa fase de outras equipes, jamais mudou.
No entanto, sempre houve a discussão sobre o “sexto grande”. Uma penca de times disputa o posto, como Vélez Sarsfield (atual campeão nacional), Huracán (vice), Estudiantes, Rosário Central e Newell’s Old Boys (os dois maiores times do interior)…
Tudo, porém, é discutido segundo tabelas de títulos (nacionais e internacionais), médias de público, estrutura etc… Veja todas as tabelas (e mais história) AQUI.
Você acha que algum clube pode ‘furar’ a casta dos ‘grandes’? O que é necessário para esse reconhecimento…? Opine!
* Devido ao fato de não ser campeão continental, os hinchas rivais brincam com as iniciais do San Lorenzo (C.A.S.L.A.). De Club Atletico San Lorenzo de Almagro para Club Atletico Sin (sem) Libertadores de America. 😎
“Nível 2 – Fluminense (RJ), Botafogo (RJ), Atlético (MG), Atlético (PR), Sport (PE), Coritiba (PR), Bahia (BA) e Goiás (GO).”
Dizer q esses times se equivalem é no mínimo não entender de futebol.
Atlético-MG em sua história deve ter por volta de 150 titulos
Botafogo tem algo em torno de 120 e Fluminense também deve ter mais ou menos isso.
Bahia, Sport e Coritiba tem algo em torno de 70 a 80 titulos. Atlético-PR e Goiás tem por volta de 50.
Dizer q esses times são equivalentes pq todos tem 1 Campeonato Brasileiro (ou até nenhum, no caso do Goiás) é uma visão muito simplista, o futebol vai além disso. Sem falar da projeção na historia do futebol q Flu, Galo e Botafogo, assim como seus jogadores, tiveram, o mesmo não ocorrendo com os outros 5 times.
PS:
“EASN Diz:
23 de julho, 2009 às 15:35
Não considero Flamengo e Vasco. São clubes que vivem do passado. Flamengo da década de 80 e o Vasco 90. Atualmente esses 2 não têm chance alguma de vencer um Brasileiro de pontos corridos.” – EPIC FAIL
Na Argentina há INDISCUTIVELMETE 7 grandes.
Além dos 5 citados, Estudiantes e Vélez Sarsfield são grandes mesmo sem terem o reconhecimento em seu país.
Sobre a falta de uma Libertadores para o San Lorenzo, eu acho que ele é um grande por ter uma MERCOSUL e uma COPA SUL-AMERICANA.
Huracán, Rosario Central e Newell’s Old Boys são médios, algo como Guarani, Bahia, Coritiba no Brasil, mais ou menos.
Eu acho que o Vélez Sarsfield e o Estudiantes são INDISCUTIVELMENTE grandes na Argentina, somando assim 7 grandes!
Sobre o San Lorenzo, embora não tenha título da Libertadores, é bom lembrar que tem uma MERCOSUL e uma Copa SULl-AMERICANA. Portantp, é indiscutível a grandeza do San Lorenzo na Argentina.
Creio que o Rosario Central, o Huracán, o Newell’s O
Não considero Flamengo e Vasco. São clubes que vivem do passado. Flamengo da década de 80 e o Vasco 90. Atualmente esses 2 não têm chance alguma de vencer um Brasileiro de pontos corridos.
Ranking da Placar:
http://placar.abril.com.br/bola-de-prata/ranking/
Nível 1 – São Paulo (SP), Palmeiras (SP), Corinthians (SP), Santos (SP), Grêmio (RS), Inter (RS), Cruzeiro (MG), Flamengo (RJ) e Vasco (RJ).
Nível 2 – Fluminense (RJ), Botafogo (RJ), Atlético (MG), Atlético (PR), Sport (PE), Coritiba (PR), Bahia (BA) e Goiás (GO).
Nível 3 – Guarani (SP), Vitória (BA), Paysandu (PA), Figueirense (SC), Juventude (RS), Remo (PA), Náutico (PE) e Santa Cruz (PE).
Nível 4 – Ceará (CE), Fortaleza (CE), Vila Nova (GO), Criciúma (SC), Avaí (SC) e ABC (RN).
Nível 5 – São Caetano (SP), Barueri (SP), Santo André (SP), Bragantino (SP) etc.
Nível 6 – Os demais.
Acho que poderíamos classificar da seguinte forma:
a)Hors Concours – Náutico
b)Nível 1- São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Grêmio, Inter e Cruzeiro.
c)Nível 2-Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense e Atlético-MG
d)Nível 3- Goiás, Atlético-PR, Coritiba, Figueirense, Juventude e Vitória.
e)Nível 4- Bahia, Guarani, Paysandu, Remo, Santa Cruz, Ceára, Fortaleza
f)Nível 5- São Caetano, Barueri,Santo Andre, Bragantino e etc.
g)Nível 6- Os demais.
Hors Concours) Clube Hexa- campeão, time realmente de elite.
1) São os clubes que, atualmente, sempre são favoritos nas competições nacionais e internacionais.
2)Clubes que tem um passado de respeito mas atualmente não passam de coadjuvantes em competições internacionais e nacionais e ás vezes fazem uma campanha melhor mas nos anos seguintes campanhas medianas. O Flamengo vive da década de 80 e da babação da mídia embora seja mediano e não se compara mais com os clubes do nível 1.
3) São clubes que venceram competições nacionais, mas serão azarões e não adianta chorar. Ainda não se estabilizaram nem para ser nível 2. Se o Fluminense, por exemplo, vence uma copa do Brasil, não é surpresa ( embora hoje em dia seja pouco provável) já um goiás vencendo será considerado zebra.
4) Clubes “fortes” em seus estados, que já fizeram alguma boa participação nacional no passado, mas hoje são fracos e penam nas competições nacionais que disputam.
5) É formado normalmente por times de prefeituras ou empresários,sem torcida, que tem ascenção e queda meteórica.
6) O restante, formado pelos excluídos!
Acho que poderíamos classificar da seguinte forma:
a)Nível 1- São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Grêmio, Inter e Cruzeiro.
b)Nível 2-Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense e Atlético-MG
c) Nível 3- Sport, Goiás, Atlético-PR, Coritiba, Figueirense, Juventude e Vitória.
d) Nível 4- Bahia, Guarani, Paysandu, Remo, Santa Cruz, Ceára, Fortaleza
e) Nível 5- São Caetano, Barueri,Santo Andre, Bragantino e etc.
f) Nível 6- Os demais.
1) São os clubes que, atualmente, sempre são favoritos nas competições nacionais e internacionais.
2)Clubes que tem um passado de respeito mas atualmente não passam de coadjuvantes em competições internacionais e nacionais e ás vezes fazem uma campanha melhor mas nos anos seguintes campanhas medianas. O Flamengo vive da década de 80 e da babação da mídia embora seja mediano e não se compara mais com os clubes do nível 1.
3) São clubes que venceram competições nacionais, mas serão azarões e não adianta chorar. Ainda não se estabilizaram nem para ser nível 2. Se o Fluminense, por exemplo, vence uma copa do Brasil, não é surpresa ( embora hoje em dia seja pouco provável) já um goiás vencendo será considerado zebra.
4) Clubes “fortes” em seus estados, que já fizeram alguma boa participação nacional no passado, mas hoje são fracos e penam nas competições nacionais que disputam.
5) É formado normalmente por times de prefeituras ou empresários,sem torcida, que tem ascenção e queda meteórica.
6) O restante, formado pelos excluídos!
no dia que Botafogo e Atlético-MG forem grandes pode colocar o Santa Cruz nessa lista também. Quem criou isso quis dizer: clubes dos estados mais ricos.. é diferente.
O Sport, o Coritiba, o Bahia, o Guarani e o Atlético-PR (todos campeões brasileiros) estão encostando no Botafogo ,apesar do Bahia e do Guarani terem sofrido (e estarem sofrendo, no caso do Bahia) na segunda e até na terceira divisão. Mas tem condições de darem a volta por cima. Não será surpresa se algum deles passar o Botafogo ou o Atlético-MG nos próximos anos. Mas como prova o post sobre o futebol argentino é muito difícil mudar a tradição (e a mídia do Sul e Sudeste, principalmente).
Se o xará do comentário acima classifica o Santa Cruz fita azul entre os 20 maiores clubes do Brasil, onde estão Paysandu, Remo, Fortaleza e Ceará? Cito os 4 apenas pra começar.
Os tricolores não largam mesmo o “passado de glórias”.
É muito interessante acompanhar o futebol argentino, sempre assisto e acompanho as rodadas, simpatizo pelo racing club, por sua historia parecida com a do Náutico.
Uma injustiça o estudiantes ser taxado como a 6ª força, san lorenzo é muito inferior a os pincha.
eles sao tetracampeao da libertadores com grandes jogadores revelados, torcida grande…
Não passa de um senso comum fabricado décadas atrás pelos estados onde estão concentradas as grandes empresas de comunicação do país. Nosso futebol é muito mais amplo, forte e diverso que apenas 12 clubes.
G-20: São Paulo (SP), Palmeiras (SP), Corinthians (SP), Santos (SP), Flamengo (RJ), Vasco (RJ), Fluminense (RJ), Botafogo (RJ), Grêmio (RS), Internacional (RS), Cruzeiro (MG), Atlético (MG), Sport (PE), Santa Cruz (PE), Náutico (PE), Atlético (PR), Coritiba (PR), Bahia (BA), Vitória (BA) e Goiás (GO).
Todos são indiscutivelmente times grandes, em maior ou menor medida, são as grandes forças do futebol brasileiro. O que pesa é o fator mídia, e aí já é outra conversa. Sem falar na brutal desigualdade financeira, é injusta demais a distribuição de renda, tanto no país quanto no futebol.
Pra mim, time grande é time com história, tradição, grande torcida, patrimônio e títulos. E time grande é diferente de time de ponta, time grande temos 20, time de ponta temos 9 no Brasil. Considero times de ponta: São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Flamengo, Vasco, Grêmio, Internacional e Cruzeiro.
Não existe país nenhum no mundo com poder de fogo igual ao nosso!
Um abraço.