A única vitória do Náutico sobre o Botafogo no Rio de Janeiro, pela Série A, foi há quase trinta anos. Para ser mais exato, foi em 1985, com Baiano e Nunes marcando os gols do 2 x 0. A partida aconteceu em São Januário. Pois alvirrubros e alvinegros voltaram à casa vascaína na noite deste sábado.
Com um time bem fechadinho, como nos melhores momentos de Zé Teodoro no Arruda, o Timbu não teve vergonha alguma de dar chutão para fora de sua área. E nem deveria ter motivo mesmo, pois a fase não está nada fácil.
Com os zagueiros Jean Rolt e William Alves e os volantes Elicarlos, Derley e Rodrigo Souto, o time pernambucano suportou bem o primeiro tempo. O jogo chatíssimo, travado, era o que interessava ao Náutico nesta rodada, com o objetivo de brecar a série de insucessos no Campeonato Brasileiro.
A tática ruiu no início do segundo tempo, com Elias recebendo a bola nas costas da defesa e abrindo o placar para o Fogão. Aos 31, Renato definiu o 2 x 0, curiosamente o mesmo placar do jogo anterior no estádio. Foi a sexta derrota vermelha e branca em oito apresentações, numa carência grande de reforços.
O resultado levou o Botafogo à liderança e manteve o Náutico na lanterna, num duro contraste que só mesmo a história é capaz de fazer esquecer.
Como já é público, o Sport só irá para a Arena Pernambuco se o projeto de seu novo estádio, de 45 mil lugares, for aprovado no Conselho de Desenvolvimento Urbano do Recife (CDU). A proposta do consórcio já está formatada.
Seriam cinco anos. Um período em que o operador do empreendimento em São Lourenço teria ao menos dois “clientes”. Existe a expectativa de que o Leão assine até o início de 2014. Portanto, mandaria seus jogos na arena até 2018.
E o futuro, a partir de 2019? A Arena Pernambuco não teria mais o suporte do Sport. Na verdade, teria a concorrência de um novo estádio no Padrão Fifa. O diretor-presidente do consórcio Arena Pernambuco, Sinval Andrade, afirmou em entrevista ao Superesportes que a Arena Pernambuco não teria como abrigar todos os jogos dos grandes clubes do estado.
Considerando que no Recife são três times, um segundo estádio seria necessário. Porém, admite que – pelo menos para a Arena Pernambuco – seria melhor que a nova Ilha do Retiro tivesse até 20 mil lugares.
“O Sport terá cinco anos para pensar de forma empresarial qual será o melhor negócio. Poderia, por exemplo, desistir de construir a arena ou construir uma para 10 mil ou 20 mil pessoas e trazer alguns jogos para a Arena Pernambuco.”
Questionado sobre a continuidade do projeto original, com 45 mil lugares, o executivo reconheceu a concorrência, mas acredita que isso possa ser até benéfico para o futebol local, numa busca por serviços melhores.
“A concorrência vai existir, não há como negar. Mas isso não significa uma coisa ruim. A concorrência não precisa ser predatória. Ela pode ser saudável, aumentar a qualidade e manter a criatividade. Existem empreendimentos que ajudam a criar demanda em conjunto.”
E o Arruda? É claro que a casa tricolor está no jogo. Na visão de Sinval, entretanto, terá que passar por uma ampla reforma para se ajustar à demanda de exigências que o futebol deverá impor num futuro breve…
A finalíssima da Taça Libertadores da América desta temporada será no estádio Mineirão, que abrigará o último jogo do torneio pela terceira vez. Já havia sido o palco da decisão em 1997 e 2009, ambas com o Cruzeiro. Desta vez, com o local plenamente reformado, será com o Atlético-MG, que tentará reverter uma desvantagem de dois gols a favor do Olimpia.
Caso vença o time paraguaio por dois gols de diferença, independentemente do placar, o jogo irá para a prorrogação. Apenas uma goleada garante o título ao Galo no tempo normal. Apesar do cenário complicado, torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport demonstram confiança no inédito título para o clube mineiro.
Ao todo, a enquete realizada pelo blog teve 1.207 votos, com ampla maioria favorável ao Atlético, alcançando 68,10% das participações (822). Já o torcedores locais mais confiantes no Olimpia somaram 385 votos (31,90%)
Quem será o campeão da Taça Libertadores da América de 2013?
A Seleção Brasileira já atuou 17 vezes em Pernambuco, sendo cinco no Campo da Avenida Malaquias, duas na Ilha do Retiro e dez no Arruda.
A última apresentação verde e amarela no Recife foi em 2012, contra a frágil equipe da China. Diante de 29 mil pessoas, goleada por 8 x 0 no Mundão.
Por se tratar de um empreendimento firmado através de uma parceria público-privada, a Arena Pernambuco já foi confirmada o local das futuras partidas.
Resta saber quando será a próxima… E está mais perto do que se pensa.
Há uma “fumacinha”, na voz da própria direção da Arena Pernambuco, para a realização de um amistoso até o início da Copa do Mundo de 2014.
Em entrevista exclusiva ao Superesportes, o diretor-presidente do consórcio Arena Pernambuco, o engenheiro civil baiano Sinval Andrade, de 50 anos, confirmou a articulação para um jogo do Brasil no estado.
“Existe uma fumacinha nessa informação. Somos candidatos a receber qualquer jogo da Seleção Brasileira que não tem local definido. Existe a possibilidade sim. Não quero criar uma falsa expectativa, mas já houve um contato inicial para trazer ainda esse ano.”
Das arenas já inauguradas no país, a Arena Pernambuco é a única que ainda não recebeu a Seleção. Nos últimos oito jogos: Maracanã (2 vezes), Mineirão (2), Mané Garrincha (1), Castelão (1), Fonte Nova (1) e Arena Grêmio (1).
Os jogadores de futebol mais famosos do mundo são seguidos por milhões de pessoas nas redes sociais. O blog listou as páginas oficiais no facebook dos principais nomes dos países campeões mundiais. Curiosamente, o primeiro lugar pertence a um português. O atacante Cristiano Ronaldo, por sinal, está entre as dez celebridades com mais fãs na rede, independentemente da área.
Todos os nomes estão em atividade, exceto Beckham, que parou de jogar neste ano. Valeu a menção honrosa até por aparecer em terceiro lugar.
Apesar de ter sido fundado em 1901, o Náutico só aderiu ao futebol em 1909, quando venceu o Sport no primeiro clássico do estado. Os primeiros praticantes do esporte no clube eram ingleses, do país de origem da modalidade.
Em homenagem aos primeiros futebolistas alvirrubros, a Penalty, fornecedora de material esportivo do Timbu, estampou a bandeira da Inglaterra, vermelha e branca, no terceiro padrão do time nesta temporada.
Vale uma observação sobre a camisa especial da série “Raízes”: a bandeira da Inglaterra é o oposto, com fundo branco e cruz vermelha. A configuração da camisa ficou parecida, na verdade, com a bandeira da Dinamarca.
O novo uniforme do Santa Cruz tem um forte apelo histórico.
O terceiro padrão lançado neste ano resgata o primeiro escudo da história da Cobra Coral, de 1914. O emblema era alvinegro, com as primeiras cores do clube, que logo depois incorporou também a cor vermelha, virando tricolor.
A camisa, apesar do tom retrô, não se refere a nenhum ano especial do Santa. Em relação ao design do novo uniforme, a inspiração veio da Seleção Brasileira de 1958, numa homenagem da Penalty ao primeiro título mundial do país, via série “Raízes”, adotada em todos os times patrocinados pela empresa.
Para divulgar a camisa, a fabricante relembrou na web a fundação do clube, no Largo de Santa Cruz, cuja placa sobre a fundação foi instalada em 1983.
“Eterno é o lugar que sediou a origem do mais amado.”
Os preços dos ingressos de arquibancada para o Mundial de 2014 vão de R$ 30, o bilhete mais barato da história do torneio, segundo a Fifa, até R$ 1.980, na categoria mais nobre do Maracanã, na finalíssima. A tabela de valores apresentada pela entidade tem cotações em reais e dólares, com câmbio fixado.
A primeira fase da comercialização de bilhetes para a Copa do Mundo no Brasil, pela web e via cartão de crédito, começará no dia 20 de agosto. Para a compra, nos mesmos moldes da Copa das Confederações, acesse o site oficial.
Serão 3 milhões de entradas para os 64 jogos nas doze subsedes. A categoria 4 será exclusiva para o público brasileiro, com cerca de 400 mil ingressos.
A Arena Pernambuco receberá cinco partidas na competição, sendo quatro pela fase de grupos (nº 2 a 48) e uma pelas oitavas de final (nº 49 a 56). Abaixo, os valores dos pacotes especiais com ingressos para todos os jogos em apenas um estádio da Copa, variando o número de partidas em cada um.
A Fifa também anunciou uma nova setorização de assentos. Confira aqui.
Algo bastante questionado na Copa das Confederações no Brasil foi a setorização dos ingressos nos seis estádios. Os bilhetes mais caros ficaram atrás dos gols. Segundo a Fifa, na ocasião, tratava-se do padrão europeu…
A resposta não convenceu os brasileiros, habituados a assistir aos jogos de futebol nas laterais dos campos, como espaços mais nobres.
Para a Copa do Mudo de 2014 o pleito acabou aceito pela Fifa, que anunciou o programa oficial de ingressos, mudando as localizações das 4 categorias.
Acima, o novo formato do Maracanã. Abaixo, a distribuição de assentos durante a Copa das Confederações de 2013, nos quais verde e amarelo eram categorias diferentes, apesar de ambos terem sido posicionados atrás dos gols, assim como os ingressos azuis e vermelhos, nas laterais, mas com preços distintos.
Além disso, a Fifa, através de Thierry Weil, o diretor de marketing da entidade, garantiu algo básico, mas ausente no evento teste…
“Ao comprar o ingresso, saberá onde sentar. Saberá que pode se sentar atrás do gol, questionar se quer essa categoria ou não.”
O mercado estrangeiro ainda não decolou no futebol pernambucano. Contratações oriundas dos países vizinhos são escassas. Quando não é o salário, até baixo para padrão nacional, é o valor do passe, uma arcaica regra ainda presente na maioria dos países sul-americanos.
O boom visto no Recife em 2013, com cinco atletas do exterior nos grandes clubes, reativou o interesse no desempenho dos gringos nos gramados. A última vez em que os três maiores times do estado contaram com pelo menos um estrangeiro no elenco havia sido em 2007, mas sem grande destaque.
O futebol local já teve nomes como o apoiador uruguaio Raul Betancour, apontado por muitos como o melhor jogador do Sport, na década de 1960, e o folclórico centroavante jamaicano Alan Cole, no Alvirrubro, nos anos 70. Na lista abaixo, os gringos nos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro nos últimos quinze anos. A lista inclui nomes que não chegaram a disputar partidas oficiais.
A contratação mais cara no período foi a de Mancuso, que assinou por R$ 38,5 mil mensais em 1999, na época o maior salário já pago pelo Santa Cruz. Em 2007 o uruguaio Beto Acosta foi vice-artilheiro da Série A pelo Náutico.
Outros mais obscuros passaram nos testes e disputaram apenas jogos treinos, como o camaronês Nouga, de 19 anos, no Sport.
Qual foi o melhor estrangeiro do seu time? E o pior…?