A FPF divulgou o regulamento oficial da primeira divisão do Campeonato Pernambucano de 2016. Com 23 páginas, o documento apresenta a fórmula, os detalhes financeiros da competição (como a taxa de 8% para FPF em todos as partidas) e as vagas destinadas aos torneios nacionais da temporada.
Serão oito times na primeira fase, de 10 a 27 de janeiro. Os times estão divididos em dois grupos de quatro, jogando em turno e returno – na abertura, o clássico caruaruense Porto x Central. Após seis rodadas, o primeiro colocado de cada chave avança ao hexagonal do título, o campeonato “de fato”, já com Santa , Sport, Náutico e Salgueiro, presentes nas três primeiras divisões do Brasileiro – a exigência para a pré-classificação. A etapa – paralela ao hexagonal que definirá os dois rebaixados – será disputada entre 30 de janeiro e 10 de abril, com os quatro primeiros avançando ao mata-mata. Na semi e na final, o critério será pontos ganhos e saldo de gols. Persistindo o empate, pênaltis.
Clubes na 1ª fase: Central, Serra Talhada, Porto, Pesqueira, Atlético, América, Belo Jardim e Vitória Clubes na 2ª fase: Santa Cruz, Salgueiro, Sport e Náutico
O circuito mundial de surfe foi unificado em 1976. Durante quase quatro décadas, americanos, incluindo havaianos, e australianos se revezaram na coroa de flores, tendo como exceção Shaun Tomson da África do Sul, em 1977, e Martin Potter da Inglaterra, em 1989. Ao que parece, a maré virou.
Nos últimos dois anos vimos uma tempestade de campeões mundiais nascidos no Brasil. Em 2014, a inédita glória de Gabriel Medina, expoente do vibrante momento da modalidade no país, e agora, em 2015, Adriano de Souza, o experiente Mineirinho, numa reviravolta incrível contra o tricampeão Mick Fanning, o australiano que buscava retomar a “ordem”. Ficou para a próxima.
Confira a lista completa campeões mundiais de surfe aqui.
É fato. As melhores ondas estão sendo surfadas por brasileiros. Quem sabe, também, nas praias brasileiras, num litoral com 7.367 quilômetros. O que não falta é praia para essa nova ordem se manter por um bom tempo…
A Ilha do Retiro pode receber qualquer partida oficial de uma competição ao alcance do Sport? Não. E o Arruda, no caso do Santa? Pode. A leitura é bem simples. Não se trata de infraestrutura, modernidade ou nível do gramado, mas basicamente a capacidade de público. Da segunda divisão pernambucana à Libertadores, há uma exigência de capacidade mínima nos locais dos jogos.
O cenário mais simples é o da primeira fase da Série A2, sem quantidade mínima ou necessidade de um sistema de iluminação. Depois, o torneio “cresce”, demandando praças com três mil lugares e refletores a partir da semi, valendo o acesso. Já o contexto mais exclusivo está na finalíssima da Libertadores, acima de 40 mil assentos. No estado, Arruda e Arena poderiam receber a decisão tranquilamente. Ou seja, a Ilha seria palco, no máximo, até a semifinal, tanto da Liberta quanto da Sula – até 2001, a capacidade era de 45 mil espectadores, mas foi reduzida após as novas normas de segurança da Fifa.
No interior, só Cornélio de Barros e Lacerdão podem abrigar a decisão da primeirona local. Por sinal, a casa do Salgueiro precisou ser “reavaliada”, pois na aferição da federação em fevereiro de 2013 a estimativa foi de 9.916. Com a inédia classificação à decisão, houve a ampliação para 12 mil. Em relação aos torneios nacionais, os estádios da capital estão plenamente aptos, segundo os regulamentos de 2015, disponíveis nos sites da FPF, CBF e Conmebol.
Como curiosidade, a exigência na Copa do Mundo. Os estádios devem ter ao menos 40 mil cadeiras, subindo para 65 mil no jogo de abertura, a exceção na fase de grupos, nas semifinais e na final. A partir de 2018, na Rússia, a arena da decisão deverá receber ao menos 80 mil torcedores. No Mundial do Brasil, por exemplo, o Maracanã não seria suficiente, pois a versão remodelada tem 78.838 lugares. Em Moscou, a final será no Luzhniki, com 81 mil assentos.
Taça Libertadores da América
1ª fase e 2ª fase – 10 mil
Oitavas e quartas – 20 mil
Semifinal – 30 mil
Final – 40 mil
Copa Sul-Americana
1ª fase, 2ª fase, oitavas e quartas – 10 mil
Semifinal – 20 mil
Final – 40 mil
Série A
Todos os jogos: 15 mil
Série B
Todos os jogos 10 mil
Série C
1ª fase, quartas e semifinal – sem capacidade mínima
Final – 10 mil
Série D
1ª fase e oitavas – sem capaciade mínima
quartas, semifinal e final – 5 mil
Copa do Brasil
1ª fase, 2ª fase, 3ª fase, oitavas e quartas – sem capacidade mínima
Semifinal e final – 15 mil
Copa do Nordeste
1ª fase e quartas – 5 mil
Semifinal e final – 10 mil
Pernambucano (1ª divisão)
1ª fase e hexagonais – 3 mil
Semifinal e final – 10 mil
Pernambucano (2ª divisão)
1ª fase – sem capacidade mínima
Semifinal e final – 3 mil
A capacidade dos estádios pernambucanos (acima de 10 mil lugares)
Arruda – 60.044*
Arena Pernambuco – 46.214
Ilha do Retiro – 32.983*
Aflitos – 22.856**
Lacerdão (Caruaru) – 19.478
Cornélio de Barros (Salgueiro) – 12.480
Carneirão (Vitória) – 10.911
* Por exigência do Ministério Público, foram reduzidos para 50.582 e 27.435. Em caso de melhora nos acessos ao público, volta a limitação antiga.
** Por falta de uso, o Eládio de Barros está sem os laudos técnicos necessários para a realização de jogos profissionais.
Os personagens da saga Star Wars estão entre os mais icônicos do cinema. Darth Vader, Luke, Obi Wan, os robôs etc. É difícil não reconhecê-los. Com imagens tão conhecidas na história criada por George Lucas, por que não uma adaptação no futebol? Isso mesmo, uma mistura entre os detalhes de cada um (um sabre de luz, um colete ou circuitos expostos) e o design característico das grandes fabricantes de material esportivo como Adidas, Nike e Umbro. Essa foi acriação da designer espanhola Nerea Palacios. Elas fez dez mockups, numa ideia que estendeu a outras séries de sucesso, como Game of Thrones.
Aproveitando a estreia do episódio VII (O despertar da força), o primeiro após dez anos de intervalo, vamos aos uniformes da “liga intergalática”…
Qual foi o uniforme mais bonito? E o seu personagem preferido em Guerra nas Estrelas?
Segue o debate sobre a divisão de cotas de televisão no Campeonato Brasileiro, cuja polarização entre Flamengo e Corinthians ganha mais força a partir do novo contrato, de 2016 a 2018. Após a projeção da Série A no estilo da Premier League, mais um cenário baseado em um mercado de sucesso, agora através da Bundesliga. Se no Brasil a divisão de receitas é basicamente por audiência e na Inglaterra é um misto de audiência, desempenho e igualdade, na Alemanha vale apenas o desempenho no campeonato nacional, considerando os resultado dos últimos cinco anos. Ou seja, 100% rendimento técnico.
O quadro elaborado por Tiago Nunes projeta como ficaria a situação no Brasil. E conta tanto a Série A quanto a Série B, uma vez na terra dos atuais campeões mundiais a cota é negociada pela própria federação. O contrato de quatro anos, que está na última temporada (2016/2017), prevê 625 milhões de euros por edição, sendo 80% do bolo para a primeira divisão e 20% para a segunda. A distribuição das receitas é um pouco complicada, pontuando cada colocação, com 36 para o campeão, 35 para o vice, até o último lugar da segundona, com 1 pontinho. Lá são 18 times por divisão. Logo, aqui se considerou 40 times (ou seja, 40 pontos para o campeão, 39 para o vice etc). Além disso, cada ano ganha um peso, multiplicando por 5 o mais recente e por 1 o mais antigo.
Nas últimas cinco temporadas, portanto, o melhor desempenho seria o do Corinthians, com 551 pontos, o que renderia ao clube paulista R$ 78,2 milhões em 2016, ou R$ 39,1 milhões a mais que a menor cota da elite, enquanto na realidade a diferença é de R$ 150 mi. Já o Flamengo, o outro expoente, teria apenas a 10ª maior cota, inferior, por exemplo, à do Atlético-PR. Irreal.
Obs. A disparidade técnica na Alemanha vem de outras fontes de receita do Bayern de Munique, como patrocínios, produtos licenciados, sócios etc.
Confira o gráfico inspirado na Bundesliga em uma resolução maior aqui.
As cotas fixas de TV (sem luvas e ppv) em 2015:
Sport Oficial – R$ 35 milhões Premier League – R$ 61,7 milhões Bundesliga – R$ 55,6 milhões
Santa Cruz Oficial – R$ 20 milhões* Premier League – R$ 39,5 milhões Bundesliga – R$ 39,1 milhões * Especulação
Náutico Oficial – R$ 5 milhões Premier League – não disponível Bundesliga – R$ 16,7 milhões
Corinthians Oficial – R$ 170 milhões Premier League – R$ 103,2 milhões Bundesliga – R$ 78,2 milhões
Flamengo Oficial – R$ 170 milhões Premier League – R$ 86,3 milhões Bundesliga – R$ 59,7 milhões
Em 27 de abril de 2015, o Náutico anunciou a venda de 50% dos direitos econômicos de Marcos Vinícius ao Cruzeiro, por R$ 900 mil. Em 15 de dezembro, após o desempenho do meia na Série A, o clube mineiro comprou o que ainda cabia ao Alvirrubro, 30%. Com a valorização no período, esse percentual correspondeu a R$ 1 milhão. No total, o Alvirrubro recebeu R$ 1,9 milhão. O restante (20%) segue com o empresário do atleta.
Para mensurar o valor de mercado do jogador formado no CT Wilson Campos, vale projetar os direitos econômicos em 100%. Assim, saiu de R$ 1,8 milhão em abril para R$ 3,3 milhões em dezembro, num aumento de 85% em oito meses. Mensurando as cotações de dólar no período das negociações (R$ 2,92 no primeiro lote e R$ 3,86 no segundo), a transação saiu por R$ 3,34, totalizando US$ 567 mil – apesar de o euro ser a moeda mais utilizada hoje em dia no futebol internacional, o blog opta pelo dólar uma vez que a moeda europeia só foi criada em 1999, sendo impossível calcular valores anteriores.
Considerando a cotação atual do dólar (R$ 3,88), um jogador teria que sair por R$ 11,3 milhões para quebrar o recorde local, de Jackson, em vigor desde 1998.
Confira as 27 vendas milionárias do estado numa resolução maior aqui.
Num formato experimental, mais curto, mas com atualização quase diária, o 45 minutos gravou a edição 196 em pouco mais de meia hora. Na pauta, mais dinâmica, avaliamos os primeiros movimentos da nova gestão do Náutico após a eleição vencida por Marcos Freitas (Dal Pozzo não fica). No Santa, a importância da negociação com o goleiro Tiago Cardoso (técnica, gratidão, investimento). No Sport, o caminho para a remontagem após as prováveis saídas de Diego Souza, Marlone, Élber e André (este já confirmado).
Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!
O presidente do Sport, João Humberto Martorelli, atualizou a lista de sócios titulares do clube após o fim do Campeonato Brasileiro de 2015. O quadro rubro-negro aumentou três mil adimplentes em relação ao último levantamento, chegando a 28 mil. Um número expressivo no cenário local, tanto que superou uma marca de longa data do rival Santa Cruz, até então com o maior número de associados titulares entre os grandes clubes do Recife.
Há 16 anos, o presidente coral Jonas Alvarenga reorganizou o departamento social do clube, barateando a mensalidade (R$ 5) e atrelando a participação exclusivamente ao futebol, que teve como garoto-propaganda o meia argentino Mancuso. Foi um sucesso, com um salto impressionante de um quadro à beira do colapso, com apenas 464 torcedores em dia, para 27 mil sócios no auge da campanha. Desde então, se tentou repetir a situação no trio, sempre empacando na discussão sobre valores, vantagens e interesse. Em 2015, o Leão enfim impulsionou uma das principais fontes de receita da atualidade.
Com mensalidades a partir de R$ 25, Diego Souza à frente da divulgação, amplo desconto para os sócios e boa campanha na Série A, o quadro sofreu uma metamorfose. Somando ativos contribuintes, remidos e dependentes, são 41 mil pessoas. Bem abaixo dos rivais no quesito, o Náutico viveu o seu melhor momento em 2007, com a premissa de assistir a todos os jogos nos Aflitos só com a mensalidade. Chegou a dez mil cadastrados, metade do estádio.
Ou seja, somando o recorde de cada clube, o máximo de sócios titulares na capital, na história, seria de 65 mil. Inferior à metade do que hoje tem o Inter, o primeiro do país a passar de 100 mil. Em dezembro, somando as metas estipuladas pelo trio, seriam 70 mil sócios. A realidade: 41.824, ou 59% da meta.
Recorde de sócios titulares no Trio de Ferro 28 mil – Sport (2015) 27 mil – Santa Cruz (1999) 10 mil – Náutico (2007)
Top 3 nacional em 2015 148 mil – Internacional 136 mil – Corinthians 126 mil – Palmeiras
Top 3 mundial em 2015 270 mil – Benfica (Portugal) 238 mil – Bayern de Munique (Alemanha) 225 mil – Arsenal (Inglaterra)
Sport de Verdade Sócios: 28 mil sócios titulares (41.804 ao todo)
Meta em dezembro/2015: 35 mil Percentual da meta: 80,0% Planos: R$ 25 (torcedor), R$ 40 (contribuinte), R$ 160 (vermelho), R$ 320 (ouro)
Sou Santa Cruz de Corpo e Alma Sócios: 10.406 sócios titulares (15.000 ao todo)
Meta em dezembro/2015: 20 mil Percentual da meta: 52,0% mil Planos: R$ 15 (sem fronteira), R$ 30 (torcedor) e R$ 50 (família)
Alvirrubro de Carteirinha Sócios: 3.418 sócios titulares (4.014 ao todo)
Meta em dezembro/2015: 15 mil Percentual da meta: 22,7% Planos: R$ 20 (standard), R$ 40 (torcedor), R$ 60 (contribuinte)
A eleição alvirrubra para o biênio 2016/2017 foi a mais disputada da história do futebol pernambucano, com uma marca difícil de ser quebrada. Num universo de 1.544 votos válidos, numa disputa polarizada, a diferença foi de apenas dez votos. Dez! Vitória de Marcos Freitas, oposicionista, mas integrando o grupo que comandou o clube durante muitos anos. Superou Edno Melo, uma corrente disfarçada da atual gestão, apesar da bandeira independente.
Com o clube em situação crítica nos últimos anos, com jejum de títulos, caixa vazio e distanciamento da torcida, a indefinição marcou o período eleitoral, com os alvirrubros divididos entre promessas e descrenças. A boca de urna dos jornalistas nos Aflitos no domingo só comprovou o cenário. Se ouvia 50 sócios, Edno à frente. Mais 50, Marcos em vantagem. Seguiu até a apuração, com o resultado final já antológico. Esse foi o 15º bate-chapa no trio de ferro desde 2000. Até então, a eleição mais apertada havia sido no Arruda, em 2006, com Edinho vencendo por 57 votos, ou 4,05% de diferença. Agora foi de 0,65%.
Para Marcos Freitas, com experiência no conselho fiscal do Náutico, a missão é equalizar a receita a curto prazo. Já chega com uma direção pronta, mas terá de cara dois meses de salário atrasados entre jogadores e funcionários. E a atual gestão antecipou 50% da cota de R$ 950 mil do Estadual e R$ 800 mil da Série B de 2016. A vida não será fácil. E a responsabilidade é ainda maior.
Eleições mais disputadas no Trio de Ferro: 1º) Náutico 2015 – Marcos Freitas 50,32% x 49,67% Edno Melo 2º) Santa Cruz 2006 – Edson Nogueira 52,02% x 47,97% Alberto Lisboa 3º) Sport 2012 – Luciano Bivar 57,27% x 42,72% Homero Lacerda
4º) Sport 2000 – Luciano Bivar 64,09% x 35,90% Wanderson Lacerda
5º) Santa Cruz 2004 – Romerito Jatobá 66,94% x 33,05% Antônio Luiz Neto
A volta do Santa Cruz à Série A, em uma histórica epopeia, ocorreu justamente no 40º aniversário da maior campanha do clube na competição, na primeira vez em que um nordestino alcançou a semifinal. Em 1975, após a criação do Campeonato Brasileiro, no embalo da Taça Brasil e do Robertão, o futebol da região seguia longe de qualquer disputa real. Até o esquadrão tricolor, vivendo o seu auge, desconstruir favoritos (Palmeiras 2 x 3 Santa e Flamengo 1 x 3 Santa), esbanjar categoria e ficar a um triz da glória máxima. Em 7 de dezembro, numa tarde de domingo, diante de 38.118 torcedores no Arruda, o time de Givanildo Oliveira, Ramón e Fumanchu deixou a alma em campo.
Em um jogo disputadíssimo contra um Cruzeiro de craques como Nelinho, Palhinha e Piazza, os corais só foram derrotados com um tento aos 45 do segundo tempo. A grande queixa naquele dia, num misto de orgulho e frustração, foi no primeiro gol celeste, pouco antes do intervalo. Zé Carlos estaria impedido, com o bandeira Bráulio Zanoto fazendo vista grossa e o árbitro Romualdo Arppi Filho validando o lance – saíram do estádio escoltados pela polícia. Àquela altura, o dono da casa vencia a semifinal, em jogo único, após a penalidade convertida por Fumanchu. Com outro gol de pênalti do atacante coral, o Santa quase forçou a prorrogação, mas num vacilo da defesa, Palhinha, que já havia feito o segundo, levou vantagem e tocou na saída de Jair, 2 x 3.
Enquanto os mineiros partiram para final do Brasileirão já com a vaga à Taça Libertadores, onde acabariam campeões continentais no ano seguinte, o Tricolor encerrou a sua brilhante campanha em 4º lugar, com 13 vitórias, 10 empates e 6 derrotas. Naquela década, Givanildo, Carlos Alberto Barbosa e Nunes, destaque posterior, chegaram a ser convocados para a Seleção Brasileira diretamente em Pernambuco. Vestindo a camisa de três cores. Sem dúvida alguma, a campanha em 1975 quebrou uma grande barreira interpretativa na época. Pois técnica havia nessas bandas, no Terror do Nordeste.
Veja a capa do Diario de Pernambuco no dia seguinte à semifinal aqui.