Carrasco em 2015, Salgueiro derrota o Sport na estreia do Estadual de 2016

Pernambucano 2016, hexagonal: Salgueiro 1x0 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport

Algoz do Sport na semifinal estadual de 2015, o Salgueiro impôs um novo revés ao rubro-negro. Na estreia do hexagonal de 2016, num domingo de sol, o vice-campeão pernambucano venceu por 1 x 0, fazendo prevalecer a sua força em casa. Neste século, foi a terceira derrota leonina numa estreia, todas no Sertão. Se o entrosado time treinado por Sérgio China já era apontado como o favorito à quarta vaga no mata-mata, o resultado o coloca mais um passo à frente.

O resultado foi construído no primeiro tempo, sem incômodo algum da equipe de Falcão, que só não teve o meia Lenis, ainda sem regularização. O placar foi aberto logo aos onze minutos, num erro na saída de bola, com a jogada pela direita, com o veterano Tamandaré mandando para Cássio, desmarcado. A partir daí, o Sport abusou da ligação direta, sobretudo com Durval.

A carência na criação de jogadas do Leão foi gritante. Everton Felipe não foi eficaz na função, tampouco o seu substituto, Fábio, outro oriundo da base. A lacuna deixada por Diego Souza é, hoje, considerável. Na etapa final, a maior chance dos recifenses foi numa cabeçada de Túlio de Melo, após boa arrancada de Mark González pela esquerda. O goleiro Luciano, com onze anos de casa, fez uma defesaça, garantindo mais um bom início de trabalho do Salgueiro.

Pernambucano 2016, hexagonal: Salgueiro 1x0 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport

Os clubes mais ricos do mundo, com o Real Madrid dominando há 11 anos

Os 20 clubes mais ricos do mundo em 2014/2015. Fonte: Deloitte

Pela 11ª temporada consecutiva o Real Madrid foi apontado como o clube de futebol de maior faturamento no mundo, somando a bilheteria das partidas no Santiago Bernabéu, os direitos de transmissão (televisão, internet etc) e o comércio de produtos oficiais. Os merengues tiveram uma receita de 577 milhões de euros em 2014/2015, num crescimento de 109% em relação a 2004/2005, quando registrou 275,7 milhões, assumindo a liderança do levantamento feito há 19 anos pela consultoria Deloitte, cujo no estudo foi lançado recentemente. Já o maior rival, o Barcelona, subiu duas posições e chegou à vice-liderança do ranking, deixando claro o significado de “espanholização”, agora em escala global. Completando o pódio, o Manchester United, outrora líder. O maior campeão inglês foi o ponteiro de 1996/1997, no primeiro ano do relatório “Football Money League”, até 2003/2004.

O crescimento dos times mais poderosos vem na curva ascendente sobre a participação do “comércio e marketing”, contemplando patrocínios, produtos licenciados e merchandising. Já é a maior fonte dos cinco primeiros colocados, com expansão internacional das vendas, até no Brasil. Enquanto isso, aqui, a venda de direitos de transmissão na tevê ainda é a maior receita, com alguns clubes tentando alavancar a participação de sócios-torcedores no bolo. Vale ressaltar que essa visão se aplica a uma parcela mínima do futebol brasileiro, presente na elite, pois a maioria (dos 684 clubes profissionais, segundo o Bom Senso FC) ainda vive de renda de jogos, e olhe lá.

Apesar do domínio dos gigantes espanhóis, o destaque também vai para a força da Premier League, com 17 clubes entre os 30 mais ricos do mundo – nenhum time sul-americano, sem surpresa. A divisão mais equânime da receita de televisão na terra da rainha tem um papel fundamental, com a verba chegando a 2 bilhões de euros. Surpresa na atual temporada, o Leicester City está longe de ser um pobre coitado, sendo o 24º mais rico do mundo – na Inglaterra, contudo, é o 12º. A análise geral, com os balanços oficiais, só não levou em conta a receita oriunda da transferência de jogadores e impostos. Convertendo as receitas para a moeda brasileira, doze clubes já ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão de faturamento anual. Concorrência cada vez mais pesada.

Confira a íntegra do relatório, em inglês, clicando aqui.

1º) Real Madrid (Espanha)
Renda dos jogos: 22% (129,8 milhões de euros)
Comércio/marketing: 43% (247,3)
Direitos de transmissão: 35% (199,9)

2º) Barcelona (Espanha)
Renda dos jogos: 21% (116,9)
Comércio/marketing: 43% (244,1)
Direitos de transmissão: 36% (199,8)

3º) Manchester United (Inglaterra)
Renda dos jogos: 22% (114,0)
Comércio/marketing: 51% (263,9)
Direitos de transmissão: 27% (141,6)

4º) Paris Saint-Germain (França)
Renda dos jogos: 16% (78,0)
Comércio/marketing: 62% (297,0)
Direitos de transmissão: 22% (105,8)

5º) Bayern de Munique (Alemanha)
Renda dos jogos: 19% (89,8)
Comércio/marketing: 59% (278,1)
Direitos de transmissão: 22% (106,1)

Os 10 clubes que mais faturaram com a renda dos jogos na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Os 10 clubes que mais faturaram com comércio e marketing na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Os 10 clubes que mais faturaram com a venda de direitos de TV na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

As médias de público dos clubes mais ricos do mundo, até 80 mil torcedores

Torcida do Borussia Dortmund no Signal Iduna Park

Na temporada 2014/2015, o Borussia Dortmund finalmente ultrapassou a expressiva marca de 80 mil torcedores por jogo, com uma taxa de ocupação de 98%! Mais. O clube alemão liderou a média de público no mundo do futebol pela quarta vez seguida, segundo o levantamento da consultoria Deloitte. A última vez que não ficou à frente, considerando o mando de campo nas ligas nacionais, foi em 2010/2011, por pouco (Barcelona 79.186 x 78.416).

Em casa, a muralha amarela no Signal Iduna Park é mesmo um show à parte. E o clube procura valorizar isso, ajustando o palco ano a ano para ganhar mais lugares – foram sete pequenas ampliações na última década. A capacidade atual, para a Bundesliga, é de 81.359 espectadores, incluindo torcedores em pé, caindo para 65.829 na Champions League, que exige assentos em todos os setores. Apesar da torcida robusta, via season ticket, a bilheteria representa apenas 19% do faturamento do Borussia, o 11º clube mais rico.

O relatório da Deloitte enumerou os 20 clubes mais ricos do futebol, dos quais seis tiveram uma assistência superior a 60 mil torcedores. O Arsenal, que costuma fazer parte deste patamar, acabou um pouco abaixo, talvez como consequência dos ingressos cobrados pelo clubes, os mais caros da Europa.

Confira as médias dos times mais abonados e compare com os anos anteriores. Como curiosidade, os índices do Trio de Ferro do Recife no período

2014/2015 (os 20 mais ricos)
80.423 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos)
77.632 – Barcelona (Espanha, 19 jogos)
75.335 – Manchester United (Inglaterra, 19 jogos)
72.969 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos)
72.882 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos)
61.577 – Schalke 04 (Alemanha, 17 jogos)
59.992 – Arsenal (Inglaterra, 19 jogos)
50.500 – Newcastle (Inglaterra, 19 jogos)
45.789 – Paris Saint-Germain (França, 19 jogos)
45.345 – Manchester City (Inglaterra, 19 jogos)
44.675 – Liverpool (Inglaterra, 19 jogos)
42.110 – Atlético de Madri (Espanha, 19 jogos)
41.546 – Chelsea (Inglaterra, 19 jogos)
40.148 – Roma (Itália, 19 jogos)
38.406 – Everton (Inglaterra, 19 jogos)
38.158 – Internazionale (Itália, 19 jogos)
36.638 – Milan (Itália, 19 jogos)
36.292 – Juventus (Itália, 19 jogos)
35.769 – Tottenham (Inglaterra, 19 jogos)
34.682 – West Ham (Inglaterra, 19 jogos)

2013/2014 (+60.000 entre os 20 mais ricos)
79.856 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos)
75.203 – Manchester United (Inglaterra, 19 jogos)
71.988 – Barcelona (Espanha, 19 jogos)
71.131 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos)
70.739 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos)
61.269 – Schake 04 (Alemanha, 17 jogos)
60.014 – Arsenal (Inglaterra, 19 jogos)

2012/2013 (+60.000 entre os 20 mais ricos)
79.893 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos)
75.530 – Manchester United (Inglaterra, 19 jogos)
71.235 – Barcelona (Espanha, 19 jogos)
71.000 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos)
65.268 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos)
61.000 – Schalke 04 (Alemanha, 17 jogos)
60.000 – Arsenal (Inglaterra, 19 jogos)

As médias dos clubes pernambucanos no Campeonato Brasileiro:

2015
17.132 – Sport (Série A, 18 jogos*)
14.733 – Santa Cruz (Série B, 19 jogos)
6.851 – Náutico (Série B, 19 jogos)
* Ainda houve um jogo de portões fechados

2014
18.324 – Sport (Série A, 19 jogos)
13.140 – Santa Cruz (Série B, 19 jogos)
6.582 – Náutico (Série B, 19 jogos)

2013
28.150 – Santa Cruz (Série C, 13 jogos)
17.472 – Sport (Série B, 19 jogos)
11.301 – Náutico (Série A, 19 jogos) 

Torcida do Borussia Dortmund no Signal Iduna Park. Facebook oficial BVB

A divisão das torcidas brasileiras na televisão por assinatura, via Sky – 2016

Ranking de assinantes de Sky em janeiro de 2016

A importância do pay-per-view na receita do futebol nacional cresce a cada ano. De 2013 a 2015, o rateio do PPV no Brasileirão saltou de R$ 280 mi para R$ 450 milhões, com a transmissão de todos os jogos das duas principais divisões. A partir disso é interessante (e necessário) constatar a base de torcedores/assinantes. A Sky, a segunda maior operadora do país, é a única a disponibilizar um ranking de torcedores, com o cliente indicando o seu clube do coração num cadastro no site da empresa. A ação ainda carece de divulgação, inclusive no próprio site, até para dar mais precisão aos dados.

De toda forma, a lista é aberta a qualquer time do país, numa projeção sobre os 5,4 milhões de clientes da Sky, que correspondem a 28% do mercado nacional, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Seguindo a tendência das pesquisas tradicionais, o Flamengo aparece bem à frente, com 1.040.324 clientes. Observando o quadro de janeiro de 2016, os três grandes do estado aparecem entre os 20 primeiros: Sport 14º, Santa 17º e Náutico 19º. 

O Trio de Ferro representa 2,58% do mercado, com 139 mil assinaturas. Em relação ao ano passado, o aumento foi de 0,05%. Contudo, o número bruto caiu, num reflexo da crise econômica, com o cancelamento de 230 mil contas somente na Sky. Assim, os três grandes locais perderam 3.128 assinaturas. Analisando cada time, as boas campanhas de Sport e Santa em 2015 representaram um aumento na participação, situação que deve se manter com o Tricolor, de volta à elite. No cenário regional, Pernambuco segue atrás da Bahia, com 3,65% (197 mil clientes), mesmo com apenas dois clubes de massa. Já o estado do Ceará (com Ceará e Fortaleza) detém 1,27% (68 mil clientes).

2016/janeiro (5.412.716 assinantes no país)
Sport: 76.319 (1,41%)
Santa Cruz: 32.476 (0,60%)
Náutico: 30.852 (0,57%)
Total: 139.647 2,58%

2015/janeiro (5.643.299 assinantes no país)
Sport: 77.877 (1,38%)
Náutico: 32.731 (0,58%)
Santa Cruz: 32.166 (0,57%)
Total: 142.775 (2,53%)

2014/janeiro (5.371.370 assinantes no país)
Sport: 73.587 (1,37%)
Náutico: 32.228 (0,60%)
Santa Cruz: 29.542 (0,55%)
Total: 135.358 (2,52%)

Relembre os rankings anteriores da Sky: 2014 e 2015

Confira os detalhes sobre a divisão de cotas no pay-per-view no Brasileiro aqui.

Pelo centenário do clássico, um possível campeonato paralelo entre Sport e Santa

Pernambucano 2013, final: Santa Cruz 1 x 0 Sport. Crédito: Globo/youtube/reprodução

Sport e Santa Cruz podem se enfrentar até dez vezes em 2016. Pelo calendário, quatro clássicos já estão definidos, com dois jogos no hexagonal do Campeonato Pernambucano e outros dois no Brasileiro. Entretanto, a lista pode aumentar com mais três mata-matas, incluindo Estadual, Nordestão e Copa Sul-Americana. A temporada, que promete ser farta, marca também o centenário do Clássico das Multidões, que será celebrado em 6 de maio, na data do pioneiro amistoso no antigo campo do British Club, em 1916. Para acirrar de vez a rivalidade. Ao blog, a FPF confirmou que confeccionará dois troféus para a data.

Ao contrário de 2009, com taças idênticas para alvirrubros e rubro-negros nos cem anos do Clássico dos Clássicos, a ideia agora é entregar peças em tamanhos distintos, com o troféu maior ao vencedor da data comemorativa. Mas em qual partida, exatamente? A federação começará a promover o novo centenário já em 21 de fevereiro, no primeiro clássico, pela 4ª rodada da competição local, na Ilha. Entre as várias possibilidades, como a escolha de um jogo distinto (e o mando?) ou dois (em qual torneio?), há a possibilidade de somar os resultados do ano inteiro, como uma espécie de campeonato paralelo.

Pontos corridos, apenas com os confrontos entre o Leão e a Cobra Coral. Para isso, a direção de competições da FPF precisaria comunicar os dois clubes, mesmo com a premiação extraoficial, sem influência nos torneios regulares.

Ou seja, uma “Taça das Multidões” de 4, 6, 8 ou 10 jogos em 2016.

E se os rivais somarem o mesmo número de pontos? O que não falta é critério, como saldo de gols, vitórias na casa do adversário, gols na casa do adversário etc. Se não tiver jeito, aí divide mesmo, como em 2009, após o empate em 3 x 3.

A “última rodada” seria no returno da Série A ou na volta da Sula. Já pensou?

Pernambucano 2013, final: Sport 0 x 2 Santa Cruz. Crédito: Globo/youtube/reprodução

Os brasileiros campeões no Grand Slam

Brasileiros campeões de Grand Slam: Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten e Bruno Soares e Marcelo Melo; Thomaz Koch, Tiago Fernandes, Marcelo Zormann e Orlando Luz

Na história do Grand Slam, composto pelos quatro grandes torneios do tênis, oito brasileiros já conseguiram o título, considerando todas as categorias. Do simples ao juvenil. De Maria Esther Bueno, no US Open de 1959, a Bruno Soares, nas duplas da Austrália, em 2016. Ao todo são 31 conquistas. Eis a lista de títulos brazucas.

Post atualizado em 31 de janeiro de 2016

Maria Esther Bueno (19)
4 – US Open (simples – 1959, 1963, 1964 e 1966)
3 – Wimbledon (simples – 1959, 1960 e 1964)
5 – Wimbledon (duplas – 1958, 1960, 1963, 1965, 1966)
4 – US Open (duplas – 1960, 1962, 1966 e 1968)
1 – Australian Open (duplas – 1960)
1 – Rolando Garros (duplas – 1960)
1 – Roland Garros (duplas mistas – 1960)

Gustavo Kuerten (4)
3 – Roland Garros (simples – 1997, 2000 e 2001)
1 – Roland Garros (dupla juvenil – 1994)

Bruno Soares (4)
1 – Australian Open (duplas – 2016)
2 – US Open (duplas mistas – 2012 e 2014)
1 – Australian Open (duplas mistas – 2016)

Marcelo Melo
1 – Roland Garros (duplas – 2015)

Thomaz Koch
1 – Roland Garros (duplas mistas – 1975)

Tiago Fernandes
1 – Australian Open (simples juvenil – 2010)

Marcelo Zormann
1 – Wimbledon (dupla juvenil – 2014)

Orlando Luz
1 – Wimbledon (dupla juvenil – 2014)

A terceira versão do aplicativo oficial do Estadual, na evolução da torcida mobile

O aplicativo oficial do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: Look Mobile

O Campeonato Pernambucano de 2016 terá um aplicativo oficial, preenchendo a lacuna da última edição, quando foi descontinuado. Não há como ignorar esse público, ascendente. No blog, por exemplo, o acesso mobile já corresponde a 40%. Produzido pela Look Mobile, o utilitário está disponível, gratuitamente, para iPhone, iPad, iPod touch e para os aparelhos com o sistema Android.

Links para baixar o aplicativo: iOS e Android.

O novo produto promete cobertura dos jogos em tempo real, classificação, tabela, artilharia, notícias dos clubes, regulamento e interatividade, com um torcidômetro de usuários e um ícone de sorteio, premiando com bolas e camisas oficiais. O aplicativo demanda 30 megas em smartphones e tablets.

Compare os layouts do aplicativo, com capa e menu : 20132014. e 2016

A liberação para download foi marcada para a véspera da abertura do hexagonal, em 30 de janeiro. A negociação para renovar o aplicativo, que operou no biênio 2013/2014, ocorreu no dia 11, no encontro entre o representante da empresa de softwares, Eduardo Pires, e o presidente da FPF, Evandro Carvalho.

A evolução das sete cotas de premiação da Copa do Brasil, de 2012 a 2016

Copa do Brasil 2016

Em cinco anos, de 2012 a 2016, a premiação ao campeão da Copa do Brasil subiu de R$ 4,2 milhões para R$ 10,74 milhões, num aumento de 155%. Os valores correspondem à soma das cotas de participação nas sete fases do mata-mata, até o título. Repetindo o sistema de distribuição, com verbas diferenciadas nas duas primeiras etapas, a 28ª edição tem três grupos de clubes, de acordo com o ranking nacional. Com o acesso à elite, o Santa Cruz passou a figurar no grupo 2, junto ao Sport, presente desde 2014. Náutico e Salgueiro, os outros dois representantes locais, estão no pote 3.

A verba é paga de forma integral, diretamente pela confederação brasileira, ao fim de cada fase. Abaixo, as cotas fase por fase. Confira também o histórico dos seis pernambucanos que já participaram da competição clicando aqui.

Observações
1) Sport e Santa podem faturar até R$ 1,56 milhão e ainda garantir a vaga na Sula, desde que sejam eliminados até a terceira fase da Copa do Brasil.

2) O futebol pernambucano ganhará R$ 1,32 milhão em cotas só na 1ª fase.

3) Em caso de título, Sport ou Santa ganhariam ao todo R$ 10,56 milhões. Já Náutico e Salgueiro chegariam a R$ 10,2 milhões.

Premiação de 2016
1ª fase (64 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 600 mil (grupo 1) / R$ 480 mil (2) / R$ 300 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 660 mil
Oitavas de final – R$ 840 mil
Quartas de final – R$ 960 mil
Semifinal – R$ 1,2 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 6 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 10,74 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport e Santa Cruz; 3 – Náutico e Salgueiro

Premiação de 2015
1ª fase (64 avos) – R$ 400 mil (grupo 1) / R$ 350 mil (2) / R$ 200 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 560 mil
Oitavas de final – R$ 690 mil
Quartas de final – R$ 820 mil
Semifinal – R$ 1 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 4 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 7,95 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Salgueiro
Cotas: Sport R$ 1,33 milhão, Náutico R$ 1 milhão, Salgueiro R$ 440 mil

Premiação de 2014
1ª fase (64 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 430 mil
Oitavas de final – R$ 530 mil
Quartas de final – R$ 740 mil
Semifinal – R$ 850 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,19 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Santa Cruz
Cotas: Santa R$ 750 mil, Sport R$ 560 mil, Náutico R$ 320 mil

Premiação de 2013
1ª fase (64 avos) – R$ 300 mil (grupo 1)  / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 300 mil (grupo 1) / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 400 mil
Oitavas de final – R$ 500 mil
Quartas de final – R$ 700 mil
Semifinal – R$ 800 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,0 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico; 3 – Santa Cruz, Sport e Salgueiro
Cotas: Salgueiro R$ 1,2 milhão, Santa R$ 300 mil, Sport R$ 300 mil, Náutico R$ 265 mil

Premiação de 2012
1ª fase (32 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
2ª fase (16 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
Oitavas de final – R$ 300 mil
Quartas de final – R$ 400 mil
Semifinal – R$ 500 mil
Vice-campeão – R$ 1,5 milhão
Campeão – R$ 2,5 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 4,2 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico e Sport; 3 – Santa Cruz
Cotas: Náutico R$ 440 mil, Sport R$ 440 mil, Santa R$ 120 mil

Gráfico com a evolução das premiações acumuladas por campanha:

Balanço de público e renda do Trio de Ferro na pré-temporada de 2015 e 2016

Pré-temporada no Recife em 2016: Santa Cruz 3x1 Fla, Sport 2x0 Argentinos Jrs e Náutico 2x0 Botafogo-PB. Crédito: Esporte Interativo/reprodução (Arruda), Sport/twitter (Ilhaa) e Emanuel Leite Júnior (Arena)

A pré-temporada de um mês, em janeiro, foi instituída oficialmente pela CBF em 2015. Com mais tempo de preparação, os clubes da capital pernambucana ganharam datas para a realização de amistosos, do âmbito regional ao internacional. Até valendo taça, com as copas amistosas Ariano Suassuna e Chico Science, negociadas com a televisão. Em dois anos foram sete partidas (Arena, Arruda e Ilha), reunindo 63 mil torcedores, com média de 7.957. A arrecadação bruta chegou a R$ 1.190.305, com índice de R$ 148 mil, próximo ao número da fase principal do campeonato estadual, no hexagonal do título de 2015.

Os três calendários foram bem distintos. No Náutico foi o único a se apresentar fora de casa. Enfrentou o Botafogo em João Pessoa e em São Lourenço neste ano. Já o Santa Cruz foi o único a mandar mais de um jogo em casa no período preparatório, com dois, levando quase 16 mil pessoas contra o Fla em 2012. O Sport, por sua vez, manteve a agenda nos dois anos. Apenas um jogo, em casa. Contra o Nacional, em 2015, registrou o maior público e a maior renda da pré-temporada local até o momento.

Exceção feita ao Timbu, que não conseguiu passar de três mil espectadores, no geral o período tem sido positivo financeiramente, o que deve influenciar no planejamento de 2017, valorizando cada vez mais o período, antes de a bola rolar pra valer.

2016 (4 jogos)
15.858 pessoas (R$ 264.570) – Santa Cruz 3 x 1 Flamengo 24/01*
8.909 pessoas (R$ 216.865) – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (Argentina), 24/01*
4.268 pessoas (R$ 35.130) – Santa Cruz 3 x 1 Botafogo-PB, 27/01

1.597 pessoas (R$ 22.480) – Náutico 2 x 0 Botafogo-PB, 23/01
Público total: 30.632 (média de 7.658)
Renda total: R$ 539.045 (média de R$ 134.761)

2015 (4 jogos)
22.536 pessoas (R$ 547.250) – Sport 2 x 1 Nacional (Uruguai), 24/01*
5.011 pessoas (R$ 48.650) – Santa Cruz 1 x 1 Zalgiris Vilnius (Lituânia), 22/01
2.908 pessoas (R$ 32.220) – Náutico 0 x 0 Decisão, 17/01
2.572 pessoas (R$ 23.140) – Santa Cruz 3 x 0 Campinense, 25/01
Público total: 33.027 (média de 8.256)
Renda total: R$ 651.260 (média de R$ 162.815)

* Jogos com transmissão na TV

Náutico
2016 (1 jogo)
Público: 1.597
Renda: R$ 22.480 2015 (1 jogo)

2015 (1 jogo)
Público: 2.908

Renda: R$ 32.220

Santa Cruz
2016 (2 jogos)
Público 10.063 pessoas (total de 20.126)
Renda: R$ 149.850 (média de R$ 299.700)

2015 (2 jogos)
Média: 3.791 pessoas
Renda: R$ 35.895

Sport
2016 (1 jogo)
Público: 8.909
Renda: R$ 216.865

2015 (1 jogo)
Público: 22.536
Renda: R$ 547.250

Com calendário garantido, o América volta aos velhos clássicos no Estadual

América classificado ao hexagonal do título do Estadual 2016, garantindo ainda as vagas na Série D e 2016 e 2017. Crédito: América (facebook.com/americafcpe)

O América não enfrentava os grandes clubes do Recife desde 2012. Classificado ao hexagonal do título, o Mequinha reviverá velhos clássicos do futebol pernambucano, na época em que era considerado um dos grandes, justificando os seis títulos em sua galeria na Estrada da Arraial. Tendo como principal nome o atacante Carlinhos Bala, que já defendeu Santa, Sport e Náutico, o Alviverde festejou a classificação em Pesqueira, com os jogadores segurando calendários para uma foto. Datas asseguradas, literalmente. Afinal, o time jogará a Série D no segundo semestre, em 2016 e em 2017. Antes, tem o Estadual pela frente, com seis confrontos de farta história.

Desde a pioneira edição do Pernambucano em 1915, na condição de co-fundador da liga sportiva, o América enfrentou o Trio de Ferro em 899 oportunidades, segundo o pesquisador Carlos Celso Cordeiro. Venceu 168 vezes, ou 18,68% jogos. Nada mal para quem não é campeão há 72 anos…

Clássico da Amizade – América x Santa Cruz
313 jogos
195 vitórias tricolores (62,30%)
54 empates (17,25%)
63 vitórias alviverdes (20,12%)
1 resultado desconhecido (0,31%)

Primeiro jogo: Santa Cruz 4 x 0 América (10/10/1915, Campina do Derby)
Último jogo: Santa Cruz 5 x 0 América (08/04/2012, Arruda)

Clássico da Técnica e da Disciplina – América x Náutico
296 jogos
185 vitórias alvirrubras (62,50%)
57 empates (19,25%)
54 vitórias alviverdes (18,24%)

Primeiro jogo: Náutico 0 x 6 América (15/08/1916, British Club)
Último jogo: América 2 x 2 Náutico (29/02/2012, Ademir Cunha)

Clássico dos Campeões – América x Sport
290 jogos
194 vitórias rubro-negras (66,89%)
43 empates (14,82%)
51 vitórias alviverdes (17,58%)
2 resultados desconhecidos (0,68%)

Primeiro jogo: Sport 2 x 3 América (09/04/1916, British Club)
Último jogo: América 2 x 4 Sport (10/03/2012, Ademir Cunha)