Mães seguranças e doação de órgãos, os premiados projetos do Sport em Cannes

Projetos sociais do Sport premiados em Cannes

O Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, na Riviera Francesa, é o prêmio mais importante da publicidade mundial, organizado desde 1953. E a sua relação com o futebol, mais precisamente o pernambucano, por incrível que pareça, vem se tornando rotina. Num trabalho em conjunto com a agência Ogilvy Brasil, o Sport já ganhou a premiação duas vezes.

Em 2015, o clube ganhou duas estatuetas, curiosamente chamadas de Leão de Ouro, com o projeto Mães Seguranças, lançado num Clássico dos Clássicos na Arena Pernambuco, pelo campeonato estadual. A ação foi premiada nas categorias promoção e ativação. A ação contou com o trabalho voluntário de trinta mães de torcedores atuando como seguranças na arquibancada superior, para a surpresa dos filhos rubro-negros, que não sabiam. O ato visando o combate à violência no futebol repercutiu no exterior.

Dois anos antes, em 2013, o Rubro-negro já havia recebido o prêmio máximo do evento com o projeto Torcedores Imortais, com o lema “Pelo Sport tudo. Até depois de morrer”, incentivando a doação de órgãos entre os torcedores do clube. E foram mais de 51 mil pedidos de inscrição, com a carteirinha “Doador do Sport”, o que aumentou o banco de doações do estado em 54%.

Dando espaço para projetos sociais, através do marketing e de agências especializadas, o Sport vai agregando um importante valor à sua marca.

Podcast 45 (145º) – Sport líder, empate do Santa, Timbu no G4 e Seleção nas quartas

Com 1h35 minutos, a nova edição do 45 minutos fez uma análise completa dos clubes pernambucanos na última semana, com a liderança do Sport na Série A (18 pontos em 8 jogos), com direito a uma entrevista exclusiva com o técnico Eduardo Batista, além do novo contexto do Náutico no G4 da Série B e o amargo empate do Santa Cruz no Castelão, deixando a vitória escapar aos 48 do segundo tempo. Por fim, a participação da Seleção Brasileira, com o aperreio para conquistar a vaga nas quartas de final da Copa América no Chile.

Confira o ingráfico com as principais atrações do programa aqui.

Neste podcast, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

O mata-mata da Copa América 2015

Quartas de final da Copa América 2015. Crédito: Chile/organização

A primeira fase da Copa América no Chile foi bastante movimentada, com 40 gols em 18 partidas, proporcionando uma média 2,22. Todos os favoritos avançaram, até mesmo pelo formato do torneio, quase impossível de ser eliminado (classificação abaixo). Assim, o mata-mata está formado até a decisão do 47ª título continental. Curiosamente, entre os oito países restantes estão os sete ex-campeões. O único sem título é justamente o dono da casa.

Eis os duelos pelas quartas de final…

Chile x Uruguai (24/06, 20h30, Santiago)
Organizando o torneio pela 7ª vez, o Chile enxerga neste ano a sua maior chance de enfim erguer a taça. Com dez gols na primeira fase, La Roja vai justificando a expectativa. Resta saber se irá suportar a pressão. Enfrentará o Uruguai, campeão sul-americano em solo chileno em 1920 e 1926, com a geração da “Celeste Olímpica”, os charrúas seguem com o script de sempre. Sem agradar em campo, mas com copeirismo demais, mesmo sem Suárez.

Bolívia x Peru (25/06, 20h30, Temuco)
É o único confronto sem uma seleção gabaritada, mas ainda assim com dois ex-campeões – de um tempo quase remoto no futebol continental. Dificilmente o campeão de 2015 sairá desta chave, mas bolivianos e peruanos, vizinhos na América, fizeram campanhas dignas, com Marcelo Moreno e Paolo Guerrero como principais nomes. À Bolívia pesou o massacre sofrido para o Chile (5 x0). No Peru, a coletividade do time ainda deixa a desejar.

Argentina x Colômbia (26/06, 20h30, Vinã del Mar)
Os hermanos seguem como favoritos, mas ainda esperam por Messil, que, até aqui, teve apenas lampejos. Eles enfrentarão um inconstante Colômbia, com apenas um gol marcado. A sua vaga esteve por um triz, torcendo para que o Brasil não cedesse o empate para a Venezuela. Na verdade, só jogou mesmo contra a Seleção. Nas outras apresentações, em branco, nada de James Rodriguez e cia. Tal cenário contra a Argentina é eliminação certa.

Brasil x Paraguai (27/06, 18h30, Concepción)
Repeteco do duelo pelas quartas de final de 2011, em La Plata, na Argentina, com a classificação paraguaia. Curiosamente, agora, em 2015, a diferença é ainda menor entre as equipes. Pelo mau momento dos brasileiros, sem Neymar e sem personalidade, e também pela força apresentada pelo time guarani, com Lucas Barrios à frente e um sistema de marcação eficiente. O tempo de preparação, seis dias, pode ajudar Dunga a remendar as feridas da Seleção.

Pitacos do blog sobre os semifinalistas: Chile, Peru, Argentina e Brasil.

A classificação da fase de grupos da Copa América 2015. Crédito: Conmebol/Twitter

Podcast 45 (143º e 144º) – Seleção, Copa América, Náutico, Sport e Santa Cruz

Duas edições do 45 minutos detalhando a campanha Seleção Brasileira na Copa América, com (143ª edição) e sem (144ª) Neymar, e também a participação dos clubes pernambucanos no Brasileiro. Começando com o empate entre Náutico e Paysandu e a expectativa para Sport x Vasco, na Arena Pernambuco, e Ceará x Santa Cruz, no Castelão, ambos no sábado.

Nesses podcasts, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

143º (Náutico 1 x 1 Paysandu e prévia de Brasil x Colômbia)

144º (Brasil 0 x 1 Colômbia e debate sobre Sport x Vasco e Ceará x Santa)

Fifa 2016 x Pro Evolution Soccer 2016

Trailer lá e trailer cá. Assista aos vídeos e compare. Qual é o melhor game? Saiba mais detalhes das duas grandes franquias de futebol aqui.

Lançamento no mercado mundial: 15/09 (PES) e 25/09 (Fifa), com as principais versões para o Playstation 4, Xbox One e PC.

A EA Sports lançou o primeiro vídeo sobre o Fifa Football 2016 na E3, a maior feira de videogames do mundo, em Los Angeles. A franquia, a mais popular da atualidade, tem Messi como astro pela quarta vez, mas no trailer o destaque vai para os comentários de Pelé, em inglês. No game propriamente dito, a novidade é a opção com seleções femininas, incluindo o Brasil de Marta.

Assista também ao trailer do Pro Evolution Soccer 2016, da Konami, já com o gameplay e novos modos de tática. Na nova versão, também lançada na E3, Neymar surge como estrela principal pela primeira vez, vestindo a camisa da Seleção Brasileira. Uma novidade é a mudança climática durante as partidas, tudo com o objetivo de dar mais veracidade ao ambiente de cada estádio.

O Papa Francisco e as camisas de Sport e Náutico no Vaticano

Papa Francisco recebe a camisa do Sport. Foto: Vaticano

O Papa Francisco é um apaixonado por futebol, alçado a torcedor-símbolo do San Lorenzo de Almagro, campeão da Libertadores de 2014. O Sumo Pontífice ainda não visitou o Recife – e a única vez que isso aconteceu foi em julho de 1980, com João Paulo II -, mas ainda assim o futebol pernambucano já se faz presente na vida do popular papa argentino, literalmente.

Logo em seu primeiro ano de pontificado, em novembro de 2013, ele recebeu do padre Marcelo Protázio, de Garanhuns, uma camisa do Náutico. O padre alvirrubou aproveitou a viagem ao Vaticano ao lado do bispo do município, Dom Fernando Guimarães, para o Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.

Em junho de 2015 foi a vez do Sport presentear o papa. Dom Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife, torcedor do Leão, levou o uniforme em homenagem aos 110 anos do clube, com o nome do Sumo Pontífice e o número 4, correspondente ao dia 4 de outubro, dia de São Francisco de Assis.

O Papa Francisco também já ganhou camisas de outros clubes brasileiros, como Flamengo, Fluminense, Cruzeiro e Atlético-MG, além de times da Europa, como Barcelona, Bayern de Munique, Juventus e Roma. Falta o Santa Cruz…

Papa Francisco recebe a camisa do Náutico. Foto: Vaticano

Quando a Seleção Pernambucana representou o Brasil na Copa América

Seleção Pernambucana representando o Brasil no Campeonato Sul-Americanao de 1959. Foto: Givaldo/Arquivo Pessoal

A 27ª edição do Campeonato Sul-Americano, atual Copa América, aconteceu no Equador, em 1959. Além do anfitrião, participaram do torneio o Uruguai, a Argentina, o Paraguai e, claro, o Brasil. A Canarinha, campeã mundial no ano anterior com Pelé e Garrincha, foi representada pela seleção pernambucana. Isso mesmo, a Cacareco. Formada apenas por jogadores de Náutico, Santa e Sport, aquela Seleção Brasileira acabou numa honrosa 3ª colocação.

Nos quatro jogos em Guaiaquil, vitórias sobre Equador e Paraguai e derrotas para os rivais Uruguai, o campeão, e Argentina, vice.

Os repórteres Brenno Costa e Alexandre Barbosa, do Diario de Pernambuco, produziram uma reportagem especial sobre a campanha e causos daquele time. No vídeo, depoimentos dos remanescentes Zé Mária (volante rubro-negro), Givaldo (lateral alvirrubro) e Fernando José (ponta-esquerda alvirrubro), além de imagens históricas no torneio e uma crônica de Nelson Rodrigues.

Confira a reportagem completa clicando aqui.

O dia em que o Íbis emplacou três jogadores na Seleção Brasileira

Íbis e Seleção Brasileira. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Em 9 de outubro de 1959, a FPF recebeu da CBD, atual Confederação Brasileira de Futebol, a missão de representar o país no Campeonato Sul-Americano. Seria a segunda edição da tradicional competição naquele ano, não por acaso chamada de “Extra”. Para a disputa no Equador, viajariam 22 jogadores.

No entanto, houve uma pré-convocação com 34 nomes, sob as ordens de Gentil Cardoso, nomeado técnico da Seleção Brasileira na ocasião. E há, aí, um capricho da história. Hoje conhecido como o Pior time do mundo, o Íbis emplacou três atletas na lista pioneira. O goleiro Jagunço e os atacantes Vantu e Inaldo. Integrantes da equipe com apenas 2 vitórias em 20 jogos no Estadual. E não foi só. Além das convocações esperadas, com dez tricolores, nove alvirrubros e sete rubro-negros, outras duas equipes pequenas do futebol local foram lembradas. O Ferroviário do Recife cedeu quatro, enquanto o extinto Asas Esporte Clube, ligado à Aeronáutica, cedeu o atacante Manoelzinho.

Na prática, era a Cacareco vestindo a camisa verde e amarela, mas a cobertura jornalística tratou a equipe desde o começo como “Brasil”. No Diario de Pernambuco, a convocação inicial foi noticiada como “Jogadores para o Sulamericano Extra”, com o seguinte primeiro parágrafo: “Ontem, o treinador Gentil Cardoso completou a relação dos jogadores convocados para os treinos da seleção pernambucana que irá representar o Brasil no Equador”. Ainda com os pré-convocados, o termo Seleção Brasileira foi usado em 25 de outubro.

E olhe que poderiam ter sido 35 nomes, pois o treinador acabou deixando Jovelino de fora. Vindo do Rio de Janeiro para reforçar a Canarinha, ele sequer entrara em campo no Recife. Qual seria o seu clube aqui? O Íbis! No torneio continental propriamente dito, rebatizado nos anos 70 de Copa América, o Brasil, sem representantes do Pássaro Preto, acabou numa honrosa 3ª colocação, após duas vitórias e duas derrotas para os favoritos Uruguai e Argentina.

As capas dos games Fifa Football e Pro Evolution Soccer 2016

Capas dos games Fifa 2014 e 2016 e Pro Evolution Soccer 2014 e 2015. Crédito: Arte de Cassio Zirpoli sobre imagens de divulgação

Neymar é a grande estrela da capa do Pro Evolution Soccer 2016, a nova versão da franquia produzida pela Konami, completando 20 anos de história. O craque já havia aparecido na capa de 2012, apenas para o mercado brasileiro, como coadjuvante de Cristiano Ronaldo. Agora, não. Em vez da camisa do Santos, o atacante aparece com o uniforme da Seleção Brasileira, até para não competir com o Fifa Football, da EA Sports, que deve ter Lionel Messi como astro pela quarta vez seguida e cuja capa em preto e branco é apenas a versão inicial, divulgada na pre-order, a compra antecipada pela web (60 dólares + frete).

A última vez em que jogadores de um mesmo time estamparam as capas dos games de futebol mais tradicionais do mundo foi em 2012, com CR7 no PES e Kaká ao lado de Rooney, do Manchester United, no Fifa. Na ocasião, ambos apareceram com o padrão branco do Real Madrid. Em relação às licenças oficiais, a Champions League e a Europa League seguem no PES, após o contrato renovado, de três anos. Já os clubes brasileiros, das Séries A e B, seguem em negociação com as produtoras, devido à indefinição causada pelos nomes dos atletas, segundo a legislação nacional. Nos games de 2015, apenas a Konami conseguiu firmar contratos com times nacionais (21 ao todo).

A ferrenha rivalidade Fifa x PES existe há duas décadas nos videogames, dos consoles de 16 bits (Mega Drive e Super Nintendo) aos modelos mais modernos (PS4 e Xbox One). Abaixo, as capas internacionais desde 2007, lembrando que alguns anos contaram com capas regionalizadas, inclusive no Brasil.

O post será atualizado quando a capa definitiva do Fifa for apresentada.

As capas dos games Fifa Football e Pro Evolution Soccer de 2007 a 2013

O cinturão mundial do futebol, desde 1872

"Campeonato Mundial Oficioso de Futebol"

No boxe, a disputa pelo título mundial parte de uma premissa simples e tradicional. Há um campeão, detentor do cinturão de uma associação, que coloca o status em jogo a cada luta. Ganhando ou empatando, segue como campeão. Em caso de derrota, o cinturão passa a ter um novo dono, e assim sucessivamente. Vamos então a um exercício de ficção. E se o futebol adotasse a ideia? Oficialmente, a Fifa jamais cogitou. Desde 2003, porém, existe um levantamento do tipo. Tudo começou, na verdade, em 1967, quando a Escócia venceu a Inglaterra em Wembley por 3 x 2. No mesmo palco, um ano antes, o English Team havia conquistado a sua única Copa do Mundo. Provocando, os vizinhos (e rivais) alegaram tomada de posse do título mundial. A partir dessa polêmica, o jornalista Paul Brown resolveu colocar a ideia no papel, na revista Four Four Two, mas voltando ainda mais no tempo. Para produzir o banco de dados, ele levou em conta como “disputa de título” o primeiro jogo internacional oficial, coincidentemente, um amistoso entre Inglaterra e Escócia no distante 30 de novembro de 1872.

Considerando aquela partida no Scotland Cricket Ground, em Glasgow, assistida por quatro mil espectadores, o título mundial oficioso entre seleções ficou em jogo nada menos que 898 vezes até o início da Copa América de 2015, incluindo três jogos em Pernambuco. Acredite, o Brasil chegou à disputa no Chile como “atual campeão”. Durante o Mundial de 2014, o Uruguai chegou com a marca, mas acabou perdendo o “cinturão” para a surpreendente Costa Rica, no Castelão. Os costa-riquenhos mantiveram o título contra Itália (1 x 0, na Arena Pernambuco), Inglaterra (0 x 0) e Grécia (1 x 1, também em São Lourenço da Mata), até cair diante da Holanda, nos pênaltis. A Laranja Mecânica ficou pouquíssimo tempo, passando a vez já na fase seguinte, ao ser eliminada pela Argentina na semifinal.

E os hermanos, como se sabe, foram superados pela Alemanha. Assim, os germânicos conseguiram um feito raro neste contexto, ao ganhar a Copa do Mundo e a Copa Alcock. Sim, o troféu do “UFWC” tem nome, em homenagem ao inglês que instigou o primeiro amistoso internacional da história. Entretanto, passado o Mundial, a Alemanha perdeu da própria Argentina na “revanche” em Dusseldorf. E o Brasil? Pois é. O time de Dunga ganhou o Superclássico das Américas por 2 x 0, em Beijing, vencendo mais sete vezes até o campeonato sul-americano. Até hoje, 50 países se revezaram no Unofficial Football World Championship, incluindo zebraças como Antilhas Holandesas (1963), Zimbábue (2005) e Coreia do Norte (14 jogos entre 2011 e 2013!).

O maior campeão mundial não oficial da história é a Escócia, com 86 vitórias. Explica-se. Até a Copa do Mundo de 1950, os quatro países que integram a Grã-Bretanha só jogavam entre si, na Home International Championship. Tropeços contra seleções “forasteiras” ocorreram poucas vezes, com o cinturão voltando rapidamente para o quarteto. A situação só mudou em Belo Horizonte, no estádio Independência, com uma das maiores surpresas da história do Mundial, com o time amador dos Estados Unidos vencendo a Inglaterra por 1 x 0. Curiosamente, os norte-americanos perderam o título não oficial no Recife, na partida seguinte da Copa de 1950. Numa Ilha do Retiro com 8 mil pessoas, incluindo o então presidente da Fifa, Jules Rimet, o Chile fez 5 x 2, mantendo a série durante dois anos, até perder da Canarinha em Santiago (no “primeiro título” verde e amarelo). Pentacampeão mundial oficial, o Brasil figura apenas em 6º no ranking oficioso, atrás de Escócia, Inglaterra, Argentina, Holanda e Rússia, incluindo os dados da extinta União Soviética.

Ranking mundial "não oficial" de Seleções até 12/06/2015