O descenso já é realidade no Arruda. A direção do Santa já trabalha a redução da folha para 2017, numa forçada readequação de receita, e o próprio povão parece consciente da situação. Ainda assim há campeonato em disputa. Antes da abertura da 34ª rodada, a chance de permanência não passava de 1%, e, claro, não foi esse número a motivação em busca da vitória. Foi, precisamente, o dado no borderô no José do Rego Maciel, com 7.632 espectadores.
Além de cantar e empurrar o time o jogo todo, a presença valeu pela campanha solidária #Dia06VouPelaCamisa, numa iniciativa dos próprios tricolores, nas redes sociais, com o objetivo de ajudar no pagamento dos salários atrasados (cinco meses) de funcionários do clube. Muitos compraram mais de um ingresso, outros levaram cestas básicas. E o jogo em si foi apenas a agenda para esta movimentação, recompensada. Jogando melhor, apesar da partida tecnicamente fraca, o campeão nordestino venceu o América Mineiro por 1 x 0, numa cabeçada de Léo Moura, que já havia marcado no empate no Beira-Rio.
A última vitória coral havia sido em 14 de setembro.O resultado encerrou um jejum de oito jogos e tirou o time da última colocação. Logo, deve ampliar em alguns décimos o percentual de chance para escapar. Talvez até haja quem ainda acredite, mas, à parte disso, ao menos por uma tarde o Santa Cruz voltou a trazer felicidade à sua torcida neste Brasileirão. Por ir além do futebol…
O Náutico perdeu do CRB, em Maceió, somando a segunda derrota seguida como visitante. O desempenho custou o seu lugar no G4, com o Bahia ocupando agora a quarta colocação – justamente por ter pontuado fora de casa, vencendo o Vila no Serra Dourada. A partir de agora, em 5º lugar e restando apenas quatro rodadas, o Timbu terá que obter um aproveitamento altíssimo, com pelo menos 75% pontos em jogo. E esse é o cenário positivo, pois considerando a tabela dos principais concorrentes (Bahia e Avaí), parece razoável que o acesso venha apenas em caso de quatro vitórias…
Abaixo, as projeções de acesso do Timbu.
As dez maiores probabilidades de acesso após 34 rodadas
Náutico – soma 54 pontos em 34 jogos (52,9%) Para chegar a 63 pontos* (pontuação com o atual rendimento do 4º lugar) Precisa de 9 pontos em 4 rodadas …ou 75,0% de aproveitamento Simulação de campanha: 3v-0e-1d
* Em 7 das 10 edições da Série B nos pontos corridos, 63 pontos garantiram o acesso. Em relação à campanha em 2016, a projeção é da UFMG
A 35ª rodada do representante pernambucano 08/11 (20h30) – Náutico x Goiás (Arena Pernambuco)
Os alvirrubros pernambucanos viajaram com fé. De forma antecipada, dois mil ingressos foram vendidos no Recife, assegurando uma invasão ao Rei Pelé. E o apoio seria importante num jogo crucial, no qual apenas a vitória manteria o Náutico no G4, pois, na noite anterior, o Bahia vencera no Serra Dourada, tomando a posição. Entretanto, luta à parte, faltou futebol. O Timbu pouco produziu e perdeu do CRB, 1 x 0. Considerando a tabela, restando apenas quatro rodadas, a situação ficou bem delicada em termos de acesso. Já esteve até pior, é verdade, antes da chegada de Givanildo Oliveira. A diferença agora, naturalmente, é o tempo quase inexistente, com apenas doze pontos em disputa.
Falando em tempo, o solitário gol no sábado, aos 34 minutos da etapa complementar, foi um baque, deixando o visitante sem reação. O gol saiu numa falha grave de Marco Antônio, que saiu jogando mal logo à frente da área – o seu posicionamento ali, naquele momento, já era confuso. O meia Matheus Galdezani, ex-Sport, roubou a bola, avançou pela ponta direta e bateu cruzado, dando a vitória ao alvirrubro alagoano, que ainda sonha com o acesso – mesmo com dois pontos a menos que o Náutico, o que denota um sonho bem distante.
Na volta para casa, percorrendo 261 quilômetros na BR-101, a timbuzada tem o direito de lamentar o gol mal anulado no primeiro tempo. Na ocasião, tanto Mateus Muller (que cruzou) quanto Tiago Adan (que finalizou) tinham condições. Mas a lamentação maior deve ser pela atuação geral (Vinícius sumido, Rony inconstante), que não correspondeu, nadinha, à expectativa da invasão.
A premiação oficial do Campeonato Brasileiro dobrou entre 2014 e 2016. Passou de R$ 30 milhões para R$ 60 milhões (quadro abaixo). Antes, o valor total esteve congelado durante três anos. A receita passou a ganhar fôlego sobretudo na edição vigente, com 67,5% de aumento, com verbas milionárias para 13 times.
Repassada pela CBF e bancada pela Rede Globo, a detentora dos direitos de transmissão da competição (de forma exclusiva até 2018), a premiação contempla do campeão ao 16º lugar, o primeiro time acima da zona de rebaixamento. Ou seja, a simples permanência na elite já vale R$ 700 mil na conta em dezembro, com evolução gradativa colocação por colocação.
Evolução da premiação total da Série A 2016/2015 – 67,5% 2015/2014 – 19,3% 2014/2013 – 0% 2013/2012 – 0% 2012/2011 – 7,1% 2011/2010 – 0%
Os seis primeiros colocados (consequentemente, os classificados à Taça Libertadores da América, após a nova composição “G6”) recebem 78% de toda a premiação (ou R$ 44,7 mi). O grande campeão nacional de 2016 receberá R$ 7 milhões a mais que o Corinthians, o vencedor da última competição.
Faltando apenas cinco rodadas para o encerramento do Brasileirão, o blog traz as probabilidades calculadas por duas fontes tradicionais no quesito. O Infobola, com dados de Tristão Garcia, professor de engenharia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), através do seu departamento de matemática. O Chance de Gol, outro canal popular em probabilidades, não atualizou os seus dados até agora.
Com a classificação atualizada após 33 rodadas, vamos aos três principais pontos para definição da Série A 2016: chances de título (nas mãos do Palmeiras), de vaga na Libertadores (anteriormente, os sites calculavam o “G4”, mas se adaptaram ao “G6” após a ampliação oficializada pela Conmebol) e permanência na elite (ainda sem clubes matematicamente rebaixados).
Na briga para evitar o descenso, o Sport ganhou fôlego após vencer a Ponte e contar com tropeços dos concorrentes diretos, oscilando agora entre 90% e 92%. Quase lá. Já o Santa, em último lugar, aparece com no máximo 1%.
Em relação à disputa pela Liberta, o Leão aparece com o 14º (e último) percentual de chance, ainda que seja irrisório (0,004%). De forma, também há chance de o G6 virar G7 após a Copa do Brasil, cuja final reúne Grêmio e Galo. Além de um possível título da Chapecoense na Sula, que abriria outra vaga. Apenas curiosidade, pois a luta é a do parágrafo anterior…
Em quase duas horas de gravação, o 45 minutos analisou três pautas em destaque no futebol local nesta semana. Iniciamos com o polêmico acordo feito pelo Santa Cruz, que levou o jogo contra o Corinthians do Arruda para a Arena Pantanal. Valeu o lado financeiro? Fica ou não uma mancha na imagem do clube? O debate seguiu com os novos calendários da Conmebol e da CBF, com mudanças consideráveis na Libertadores, Copa Sul-Americana, Brasileirão e Copa do Brasil. Por fim, um resgate com a primeira a pesquisa de torcida feita pelo Ibope, há 47 anos, no Brasil e em Pernambuco. Avaliamos as diferenças nos dados (atuais) com metodologia, títulos dos clubes e margem de erro.
Neste podcast, estou ao lado de Cabral Neto, Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!
Na condição de mandante, o Santa Cruz jogará contra o Corinthians em Cuiabá, a 2.456 quilômetros do Recife, num contexto jamais visto na história coral. Em situação quase irreversível no Brasileirão, em penúltimo lugar, o clube acabou aceitando a proposta de um empresário brasiliense, que levou a partida para a Arena Pantanal. Difícil não lembrar da estreia na Série D de 2011, quando os corais viveram o oposto, com o Alecrim de Natal levando o jogo a João Pessoa, contando com a presença maciça do povão. Dito e feito, com 16.022 pagantes.
Pressionado pelas dívidas e sem perspectiva de bons públicos no Arruda, indo de encontro à trajetória que o levou à elite, o clube espera retorno financeiro como andarilho. No José do Rego Maciel, na campanha vigente, arrecadou R$ 2,3 milhões em 13 jogos, com média de 10.174 torcedores. O jogo contra o atual campeão nacional será o segundo em Cuiabá nesta edição. Em 3 de agosto, o Santos “recebeu” o Flamengo, com 21.814 presentes e R$ 1,8 milhão de renda. Agora, se ocorrer algo parecido, será com a torcida corintiana, visitante.
O valor pago ao clube pernambucano ainda não foi revelado, mas a mudança foi confirmada, com a data mantida em 12 de outubro, feriado nacional, já na grade de tevê aberta para São Paulo e Pernambuco. Se financeiramente pode ser uma decisão válida, moralmente é um golpe na torcida, na visão do blog, sobretudo pela imagem construída nos últimos anos. Desde que a CBF passou a autorizar trocas de mando para este fim, esta é a primeira vez do Trio de Ferro.
Torcedor, o que você acha da decisão da diretoria coral?
Dois dias após o anúncio da Conmebol, esticando a Libertadores até dezembro, agora paralela à Copa Sul-Americana, o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, comentou, no Rio de Janeiro, sobre as primeiras mudanças no futebol brasileiro em 2017. Com o calendário oficial divulgado em 6 de julho, a mudança sul-americana tornou a agenda inócua (uma nova de ser anunciada na primeira quinzena de outubro). Confira as novidades, com consequências no Recife.
1) Uma possível sexta vaga na Libertadores. Além dos quatro primeiros da Série A, o 5º lugar também seria contemplado (além do campeão da Copa do Brasil, claro). Ou seja, G5 já em 2016. Definição em 2 de outubro, em Bogotá.
2) Fim do bizarro critério de classificação à Sul-Americana atrelado à eliminação precoce na Copa do Brasil. Os representantes do país serão os times colocados no Brasileirão em seguida aos classificados à Libertadores. Manoel Flores não comentou sobre a possibilidade de redução de vagas (hoje, oito) ou a situação das copas regionais (Nordestão e Copa Verde). Lembrando que Santa e Paysandu têm pré-vagas na Sula de 2017. A partir de 2018, cenário nebuloso.
3) Qualquer clube poderá disputar o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e os torneios internacionais (Libertadores ou Copa Sul-Americana). Ou seja, até três torneios simultâneos. A última temporada sem restrições foi a de 2000!
4) Redução da Copa do Brasil. Atualmente composta por 86 clubes e disputada de março a novembro, o torneio será encurtado no número de datas. Exemplo: em vez de quatro semanas para definir uma fase, como costuma ocorrer nas primeiras etapas, apenas duas, otimizando a competição e dando fôlego ao calendário. Ou seja, finalizada em menos de nove meses – e possivelmente concentrada no primeiro semestre, pois a Sula começará em junho.
5) As datas dos campeonatos estaduais devem ser mantidas, indicando a eterna força política das federações. Ou seja, até 18 datas.
6) Férias em dezembro e pré-temporada em janeiro mantidas, assim como a pausa nas competições interclubes para as Eliminatórias da Copa.
A metodologia atual das pesquisas de torcida realizadas no Brasil considera o interesse por um clube em qualquer lugar (Flamengo no Recife, Náutico no Rio etc), além de registrar o percentual de pessoas à parte do futebol, sem preferência alguma. Isso foi estabelecido em 1983, pelo Gallup. Entretanto, bem antes, o Ibope já havia realizado incursões no tema, passando inclusive por Pernambuco, duas vezes. E os percentuais são bem diferentes dos dados atuais. Vamos às pesquisas, num achado do historiador paulista Clayton Silvestre, com o blog recuperando as reportagens do Diario de Pernambuco.
Começou em 1969, numa pesquisa encomendada pelo jornal carioca O Globo. O resultado foi divulgado em março no Diario, em dois momentos, com os dados nacionais no dia 4 (Santos de Pelé com quase metade do país!) e os dados locais, de onze estados, no dia 9. Se desde 1983 o Sport fica à frente de todas as pesquisas, catorze anos antes não foi assim. Longe disso. Em 1969, a liderança pernambucana era dos rivais. Náutico e Santa Cruz reunem preferências do torcedor, diz pesquisa feita pelo Ibope, estampou o Diario, com a reportagem sobre todos os locais pesquisados (Bahia e Ceará inclusos).
No questionário do Ibope foram feitas duas perguntas a cada entrevistado: 1) No seu entender, qual o clube de futebol mais querido em todo o Brasil? 2) No seu entender, qual o clube de futebol mais querido de seu estado?
Atualmente, a pergunta é feita da seguinte forma: Para qual clube de futebol você torce? (direta e sem distinção de localidade)
A explicação é necessária, pois a soma dos nove clubes no ranking nacional chega a 100%, assim como no local, com apenas três times. Ou seja, dá a entender que na pesquisa havia a preferência local e um segundo time de preferência nacional. Neste estudo não há detalhes sobre a quantidade de entrevistados ou mesmo a margem de erro. Em relação à dianteira alvirrubra, ainda que empatada, o Diario escreveu o seguinte: “A posição do Náutico (….) é uma decorrência da série de conquistas durante anos a fio, no futebol pernambucano, o que levou o clube dos Aflitos a se tornar até líder de arrecadações, como aconteceu no campeonato passado (1968)”. Hexa.
Já a segunda pesquisa, de 1971, ocorreu em sete municípios do Grande Recife, sob encomenda da Federação Pernambucana de Futebol (cujo último pedido do tipo data de 2008, ao Opine). Aqueles dados só foram divulgados no jornal em 18 de janeiro de 1972. Na ocasião, o título foi Nosso futebol visto pelo torcedor, pois também trouxe questionários como mobilidade (pela ordem, ônibus, carro particular, táxi e ônibus elétrico) e a dificuldade no acesso aos estádios (já naqueles tempos!). Tricampeão estadual, o Santa ficou na liderança graças à imensa maioria nas classes D/E, reforçando a aura popular. Também chama atenção a faixa etária coral, envelhecida, o que denota uma liderança anterior.
Para projetar as torcidas absolutas em cada pesquisa, o blog utilizou os dados do censo do IBGE de 1970, uma vez que naquela época não havia a atualização anual de estimativas – ou seja, dados antes, só em 1960, e depois, em 1980.
Ibope / Brasil 1969 Período: janeiro e fevereiro de 1969 Público: n/d (em 11 capitais e cidades vizinhas) Margem de erro: n/d População estimada (IBGE/1970): 94.508.583
Ibope / Pernambuco 1969 Período: janeiro e fevereiro de 1969 Público: n/d (dentro da pesquisa do Brasil) Margem de erro: n/d População estimada (IBGE/1970): 5.253.901
1º) Náutico – 36% (1.891.404) 1º) Santa Cruz – 36% (1.891.404) 3ª) Sport – 28% (1.471.092)
Ibope / Grande Recife 1971 Período: 15/04 a 16/05 de 1971 Público: 400 entrevistados (7 cidades*) Margem de erro: n/d População estimada (IBGE/1970): 1.664.865 * Recife, Jaboatão, Olinda, Cabo, São Lourenço, Paulista e Moreno
1º) Santa Cruz – 39% (649.297) 2º) Sport – 34% (566.054) 3º) Náutico – 24% (399.567) 4º) América – 2% (33.297) 5º) Central – 1% (16.648)
Ibope / Recife 1971 Período: 15/04 a 16/05 de 1971 Público: n/d (dentro da pesquisa do Grande Recife) Margem de erro: n/d População estimada (IBGE/1970): 1.060.701
1º) Santa Cruz – 35% (371.245) 2º) Sport – 33% (350.031) 3º) Náutico – 29% (307.603) 4º) América – 3% (31.821)
Dados da pesquisa de 1971 por classe social, idade e localidade…
Até 2018, Santa Cruz e Sport podem voltar a ter a autorização para a capacidade máxima de seus estádios, Arruda e Ilha. Isso caso consigam atender às exigências definidas numa reunião envolvendo representantes dos clubes com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da Promotoria de Justiça Especializada do Torcedor, e com Corpo de Bombeiros. São quatro tópicos na casa coral e cinco no reduto leonino, com prazos distintos. Desde 25 de setembro de 2015, quando os bombeiros emitiram atestados sobre o José do Rego Maciel e o Adelmar da Costa Carvalho, as respectivas capacidades foram reduzidas. Não por questão de espaço físico para o público, mas pela estrutura oferecida para a evacuação da torcida, apontando escadas, portas e corredores afunilados. Então, vamos aos tópicos para o laudo definitivo.
Lembrando que os dois clubes já tinham começado a agir – veja aqui e aqui.
Arruda Termos de Ajustamento de Conduta, em 27/09/2016 1) Limpeza de banheiros, troca de tubulações e plano de manejo de lixo (6 meses) 2) Mais rampas e assentos para cadeirantes, mapa tátil para cegos e vagas de estacionamento para idosos e deficientes (18 meses) 3) Construção de uma sala para a central de comando da PM (20 meses) 4) Impermeabilização da armação em concreto, conserto das juntas de dilatação e das armaduras expostas (24 meses)
Recorde: 96.990 (Brasil 6 x 0 Bolívia, em 29/08/1993)
Ilha do Retiro Termos de Ajustamento de Conduta, em 27/09/2016 1) Compra de lixeiras (para os boxes de venda) e sanitários (15 dias) 2) Impermeabilização de lajes, retirada de infiltrações, manutenção da infraestrutura elétrica e de armaduras aparentes (7 meses). 3) Vagas de estacionamento para idosos e deficientes (15 dias) 4) Mais espaço na arquibancada a deficientes, nova sinalização e melhora nas rampas de acesso para cadeirantes (14 meses) 5) Melhorar o sistema de combate a incêndio e pânico (24 meses)
Cronologia da capacidade 1950 – 20.000 lugares *reforma para a Copa do Mundo 1960 – 36.000 (+16.000) *ampliação da cadeira central e da arquibancada 1984 – 45.000 (+9.000) *construção das gerais e ampliação da cadeira central 1998 – 50.000 (+5.000) *construção da ‘curva especial’ 2001 – 45.000 (-5.000) 2005 – 32.500 (-12.500) 2006 – 30.520 (-1.980) 2007 – 34.500 (+3.980) *construção da ‘curva da ampliação’ 2012 – 34.200 (-300) 2013 – 32.983 (-1.217) 2015 – 27.435 (-5.548) 2018 – 32.983 (+5.548)?
Recorde: 56.875 (Sport 2 x 0 Porto, em 07/06/1998)