Em 1970, a cantora argentina Mercedes Sosa incluiu Canción con todos em seu álbum El grito de la tierra. Escrita por Armando Tejada e César Isella, um ano antes, a música foi considerada na época o “hino oficial” da América Latina. Tal faixa é a trilha sonora do vídeo (abaixo) sobre a classificação do Santa Cruz às oitavas de final da Copa Sul-Americana de 2016, produzido pela TV Coral.
A vitória coral sobre o Sport, com um gol de Bruno Moraes aos 37 do segundo tempo, garantiu a primeira partida oficial do tricolor no exterior. Colômbia ou Paraguai no caminho, contra Independiente ou Sportivo Luqueño. O destino tende a ser Medellín, mas a língua espanhola se fará presente onde quer que seja o desembarque. No vídeo, imagens da provação coral nos últimos anos, numa reconstrução que chega agora ao cenário internacional.
Salgo a caminar Por la cintura cósmica del sur Piso en la región Más vegetal del viento y de la luz Siento al caminar Toda la piel de América en mi piel Y anda en mi sangre un río Que libera en mi voz Su caudal
Sol de alto Perú Rostro Bolivia, estaño y soledad Un verde Brasil besa a mi Chile Cobre y mineral Subo desde el sur Hacia la entraña América y total Pura raíz de un grito Destinado a crecer Y a estallar
Todas las voces, todas Todas las manos, todas Toda la sangre puede Ser canción en el viento
¡Canta conmigo, canta Hermano americano Libera tu esperanza Con un grito en la voz!
O confronto se aproximava para os pênaltis. Dos 180 minutos programados, tricolores e rubro-negros já tinham jogado 172, em branco. Um primeiro jogo fraco e uma segunda partida mais disputada, com chances de gol (Edmílson e Grafite) e alguma dose de emoção, o que se esperava para um clássico tão importante, o primeiro num torneio internacional. A marcação do Santa na saída de bola do Sport, num duelo repleto de erros, de ambos os lados, era uma tática inteligente. Sobretudo tendo do outro lado o volante Serginho, contumaz. Ao receber a bola, o camisa 8 foi desarmado, num contragolpe evoluindo com Keno e sua jogada característica pela esquerda. Entrou na área, cortou e bateu no cantinho. Magrão espalmou, mas a bola sobrou limpa para Bruno Moraes.
O centroavante não havia sido nem relacionado nos jogos anteriores. Na arena, entrara no lugar de Grafite, machucado. E aproveitou bem demais a chance, empurrando a bola para as redes e correndo para a torcida, presente na ala sul. Santa Cruz 1 x 0, “eliminando o Leão” mais uma vez, no bordão que o povão não para de cantar. Em sua primeira participação na Copa Sul-Americana, o campeão nordestino já avança às oitavas, garantindo a primeira viagem oficial ao exterior. Colômbia e Paraguai como destinos possíveis, com Medellín sendo o destino mais provável após o 3 x 0 do Independiente no jogo de ida contra o Sportivo Luqueño. A definição do confronto será apenas em 15 de setembro.
Até lá, a torcida coral tem mais é que curtir a já histórica classificação e o status de único nordestino ainda presente no torneio. Sem contar o contexto óbvio que uma vitória traz a qualquer time, sobretudo a quem estava em falta. Ou seja, o benefício pode se estender à própria campanha no Brasileiro, onde precisa (bastante) ter a mesma disposição do clássico, com jogadores se cobrando em campo o tempo todo. Por fim, no viés do vencedor, o lado financeiro da vaga obtida. Além da cota inicial de 300 mil dólares (R$ 967 mil), o clube assegurou mais uma cota, agora de US$ 375 mil (R$ 1,2 milhão). Nada mal.
No Sport, nem a presença de Diego Souza resultou num futebol realmente competitivo. A eliminação diante do rival é um duro golpe na programação do clube, pois o presidente leonino havia apontado a Sul-Americana como prioridade na temporada, a ponto de sair da Copa do Brasil ainda na primeira fase, diante do modestíssimo Aparecidense. Na copa nacional, abriu mão de R$ 1 milhão. Na internacional, perdeu ainda mais. E se no rubro-negro há quem ache, hoje, que a eliminação não possa influenciar no rendimento na Série A, que mude de canal quando o Santa aparecer novamente em ação na Sula…
Presentes no Brasileirão de 2016, Santa Cruz e Sport firmaram acordos com a EA Sports para fazer parte do game Fifa 17. Com a demora na confirmação dos clubes brasileiros, cresceu a dúvida sobre a presença. Por caminhos paralelos, os rivais das multidões podem ter assegurado a presença. O site Arte Virtual testou a versão beta do game Fifa Mobile, a versão para smartphones e tablets, com gráficos e jogabilidade inferiores às versões produzidas para Playstation 4 e Xbox One, naturalmente. Na lista de clubes, é possível escolher até 23 do Brasil, sendo 18 da Série A e 5 da Série B. Corais e leoninos estão lá. A lista mobile costuma ser a mesma da versão para videogames.
No caso de tricolores e rubro-negros pernambucanos, além do escudo é possível ver os uniformes, dois para cada (abaixo). No Santa, os padrões da Penalty utilizados desde janeiro. No Sport, os modelos mais recentes da Adidas, incluindo a camisa preta como reserva. Flamengo e Corinthians, que assinaram com exclusividade com a Konami, a produtora do Pro Evolution Soccer, são as principais ausências. Além da “Liga Brasil” (o licenciamento do Brasileirão, via CBF, ficou com o PES), o game terá mais 29 ligas nacionais. Ao todo, 650 clubes e 17 mil jogadores. O jogo de 100 megas é gratuito, mas com compras dentro do aplicativo. Compatível com Android, iOS e Windows 10.
Clubes brasileiros no Fifa Mobile: América, Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Botafogo, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Goiás, Grêmio, Inter, Joinville, Palmeiras, Ponte Preta, Santa Cruz, Santos, Sport, São Paulo, Vasco e Vitória.
As centenárias marcas do Trio de Ferro valem R$ 175,1 milhões.
Essa avaliação anual, feita pela 7ª vez pela consultoria BDO RCS Auditores Independentes, estimou valores absolutos de 34 clubes brasileiros em 2016. O cálculo conta com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre a região em que os clubes atuam).
A projeção do futebol local aumentou em 18,4 milhões de reais em relação a 2015 (que era de R$ 156,7 milhões), correspondendo a um acréscimo de 11%. Entretanto, essa leitura deve-se ao Sport, o único clube local valorizado no estudo. Ao se manter na primeira divisão pelo terceiro ano seguido, aumentando as suas receitas (e visibilidade) e chegando a 40 mil sócios adimplentes, o rubro-negro registrou a sua maior marca no quadro. Ultrapassou a barreira de 100 milhões de reais pela primeira vez – chegou a 117 mi. O número é o dobro da soma dos dois rivais pernambucanos. Com isso, assumiu também a liderança no Nordeste, repetindo a sua melhor colocação (15º), de 2010.
No sentido inverso, se mantendo na Série B, o Náutico regrediu outra vez, tanto no valor da marca quanto no ranking. A avaliação em R$ 34 milhões é a menor das última quatro temporadas. Está abaixo de quatro clubes catarinenses, presentes na elite nacional em 2015. Por sinal, essa projeção tendo como base a temporada é anterior é determinante para que o Santa Cruz, na Série A de 2016, ainda tenha um dado bem abaixo do seu potencial. Contudo, a redução de 29% no ano em que subiu, como vice-campeão da Segundona, soa estranha. Por outro lado, o público médio de 14 mil pessoas foi abaixo do histórico.
Lá no topo, três times brasileiros já ultrapassaram a barreira bilionária. Após Flamengo (R$ 1,493 bi) e Corinthians (R$ 1,422 bi), o Palmeiras, campeão da Copa do Brasil, também atingiu a marca (R$ 1,021 bi). O time carioca lidera pelo segundo ano, superando as cinco temporadas corintianas anteriores.
Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.
Sport
2016 (15º) – 117,0 mi (Série A), +33,8%
2015 (16º) – 87,4 mi (Série A), +39.6%
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)
Náutico
2016 (25º) – 34,9 mi (Série B), -4,1%
2015 (23º) – 36,4 mi (Série B), -4.9%
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)
Santa Cruz
2016 (27º) – 23,2 mi (Série A), -29,4%
2015 (25º) – 32,9 mi (Série B), +30.0%
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)
Desde 2010, o trio, então com R$ 82,9 milhões, valorizou 111%.
Anualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulga a estimativa populacional do Brasil, com dados nacionais, estaduais e municipais. O quadro demográfico é sempre fechado em julho e publicado no Diário Oficial da União no fim de agosto. O levantamento do IBGE em 2016 indica que somos 206 milhões de brasileiros. A cada atualização, o blog tem o hábito de cruzar os dados com os mais recentes percentuais de torcidas dos clubes locais, mensurados por institutos privados, como Ibope e Datafolha, por exemplo.
Nesta postagem, trago quatro cenários de interesse para o nosso futebol, com Recife, Grande Recife, Pernambuco e Brasil. Caruaru, Goiana e Salgueiro, mapeados pelo Plural Pesquisa, também entraram na conta. As diferenças nos índices podem ser explicadas tanto pela margem de erro de cada estudo quanto pelas amostragens (quanto mais gente ouvida, teoricamente melhor). Em relação à época da publicação original, o percentual mais defasado, hoje, é justamente o de Pernambuco, com entrevistas realizadas ainda no fim de 2013. Já são quase três anos sem uma nova pesquisa que contorne o estado.
Lembrando que o IBGE jamais mensurou o tamanho das torcidas dos clubes brasileiros. E provavelmente seguirá assim no próximo censo oficial, em 2020…
Abaixo, as três maiores torcidas nos cenários e os pernambucanos presentes.
Brasil (206.081.432 habitantes)
Paraná Pesquisas 2016*
Período: março e abril de 2016
Público: 4.066 entrevistados (214 municípios)
Margem de erro: 1,5%
1º) Flamengo – 16,5% (34.003.436)
2º) Corinthians – 13,6% (28.027.074)
3º) São Paulo – 7,9% (16.280.433)
14º) Sport – 1,5% (3.091.221) * O instituto divulgou os dados dos 14 primeiros. Náutico e Santa não figuraram.
Pernambuco (9.410.336 habitantes)
Ibope 2014
Período: 05/12/2013 a 14/02/2014
Público: 300 entrevistados (nº de municípios não divulgado)
Margem de erro: 1,0%
O Troféu Givanildo Oliveira, a simbólica disputa entre Sport e Santa Cruz em homenagem ao centenário do clássico, foi oficializado pela FPF em 19 de fevereiro. Na ocasião, o regulamento apontava a possibilidade de a própria entidade ficar com a taça, em caso de empate na pontuação somando todos os confrontos em 2016. Com a disputa já na reta final, a direção da federação resolveu fazer uma alteração, abrindo mão dessa possibilidade. Ou seja, a partir de agora, igualdade na tabela (não há saldo) resultará na divisão do troféu.
A retificação no “campeonato paralelo” lembra o centenário de Náutico x Sport, em 2009. Na época, o troféu, também ofertado pela FPF, foi disputado em apenas um jogo, no dia seguinte ao centésimo aniversário do Clássico dos Clássicos. Com o 3 x 3, pelo Brasileirão, cada clube ganhou uma peça, idêntica. Voltando ao presente, a entrega da taça ficou para o último Clássico das Multidões, no returno da Série A, na Ilha. E com a devida a presença de Givanildo Oliveira, o maior campeão pernambucano da história, com 16 faixas como jogador e técnico, sendo nove pela Cobra Coral e sete pelo Leão.
Em 2017 será a vez do centenário do Clássico das Emoções, com a FPF já articulada para repetir a homenagem, nos moldes desta temporada.
Confira a situação do Troféu Givanildo Oliveira…
Jogos disputados em 2016 21/02 – Sport 2 x 1 Santa Cruz (Estadual, Ilha) 10/04 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Estadual, Arruda) 04/05 – Santa Cruz 1 x 0 Sport (Estadual, Arruda) 08/05 – Sport 0 x 0 Santa Cruz (Estadual, Ilha) 01/06 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (Série A, Arruda) 24/08 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (Sul-Americana, Arena)
Jogos a disputar 31/08 – Sport x Santa Cruz (Sul-Americana, Arena) 11/09 – Sport x Santa Cruz (Série A, Ilha)
Classificação após 6 clássicos 9 pontos – Sport 6 pontos – Santa Cruz
Para dar Sport Em vantagem, com uma vitória a mais, o time rubro-negro precisa de uma vitória em dois jogos ou dois empates. Ambos os clássicos têm mando leonino.
Para dar Santa O tricolor só tem uma alternativa para ter a taça de forma exclusiva: vencendo os dois jogos. Em seis clássicos na temporada, venceu apenas uma vez.
Para dividir o título A pontuação final precisa ser, necessariamente, 10 x 10. Assim, precisa ocorrer um empate e uma vitória coral. Um segundo troféu seria confeccionado.
A briga contra o descenso já chegou à clássica margem de 45 pontos para escapar. Tudo por causa das vitórias de Cruzeiro, Vitória e Figueirense e dos empates de Sport, Coritiba e Internacional. Ou seja, a turma lá de baixo pontuou na 21ª rodada, forçando o ponte de corte. No cenário local, o fim de semana teve o 1 x 1 do Leão na Arena e o revés do Santa no Mineirão. Há algumas semanas o blog vem projetando dois cenários para evitar a queda, um com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje).
O segundo cálculo deveria considerar a campanha do 16º lugar, mas a tabela tem dois jogos a menos, envolvendo clubes na briga contra o descenso – Flu x Figueira (03/09) e Botafogo x Grêmio (04/09). Por isso, o blog utilizou o 16º aproveitamento, no caso, o do Coritiba (39,3%). Ao final de 38 rodadas, esse índice (arredondado para cima) resultaria nos supracitados 45 pontos – três pontas a mais que a rodada passada. Veja o que é preciso no Brasileirão…
Sport – soma 27 pontos em 22 jogos (40,9%)
Para chegar a 46 pontos (margem segura): Precisa de 19 pontos em 16 rodadas …ou 39,5% de aproveitamento Simulações: 6v-1e-9d, 5v-4e-7d, 4v-7e-5d
Para chegar a 45 pontos (rendimento atual do 16º): Precisa de 18 pontos em 16 rodadas …ou 37,5% de aproveitamento Simulações: 6v-0e-10d, 5v-3e-8d, 4v-6e-6d
Santa Cruz – soma 19 pontos em 22 jogos (28,7%)
Para chegar a 46 pontos (margem segura): Precisa de 27 pontos em 16 rodadas …ou 56,2% de aproveitamento Simulações: 9v-0e-7d, 8v-3e-5d, 7v-6e-3d
Para chegar a 45 pontos (rendimento atual do 16º): Precisa de 26 pontos em 16 rodadas …ou 54,1% de aproveitamento Simulações: 8v-2e-6d, 7v-5e-4d, 6v-8e-2d
A 23ª rodada dos representantes pernambucanos
07/09 (16h00) – Santa Cruz x Chapecoense (Arruda) Histórico no Recife na elite: nenhum confronto
08/09 (19h30) – Corinthians x Sport (Itaquerão) Histórico em SP na elite: 3 vitórias leoninas, 4 empates e 5 derrotas
A Copa do Nordeste voltou ao calendário oficial da CBF em 2013, após um acordo judicial entre a Liga do Nordeste e a entidade. Entretanto, a exibição da competição sempre foi restrita na televisão por assinatura, um dos principais meios de consumo de futebol. Isso porque o canal detentor dos direitos de transmissão, o Esporte Interativo, não estava inserido nas principais operadoras, Net, Claro e Sky. Em 2017, enfim a cobertura será completa, com a Lampions à disposição na grade com três ou até quatro jogos ao vivo por rodada.
Inicialmente, o alcance do torneio era de 3.633.059 domicílios, ou 18,7% do mercado, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Pouco. A situação só começou a mudar quando o EI foi adquirido pelo grupo americano Turner Broadcasting System, comprando em seguida os direitos de exibição da Champions League, exclusiva por três temporadas. Net e Claro cederam em dezembro de 2015, com o aumento imediato de 10 milhões de lares. Não por acaso, a audiência do regional de 2016 foi 30% maior em relação a 2015, chegando a 16,8 milhões de pessoas. As finais entre Santa Cruz e Campinense, no Arruda e no Amigão, foram vistas por 4,2 milhões de telespectadores.
Isolada, em termos de transmissão da Liga dos Campeões da Uefa, a Sky ainda via a ascensão da Netflix, concorrente no conteúdo a la carte, e a retração de assinaturas em um ano, de 19,3 mi para 18,9 milhões. Assim, a empresa acabou chegando a um acordo com o Esporte Interativo, num comunicado silencioso, via e-mail aos assinantes. Em quatro linhas, o prazo para o início dos dois canais, 29 de setembro, e o incremento, com Champions e Nordestão. Em tempo: os direitos de transmissão do regional estão negociados até 2022.
Alcance do Nordestão na tevê paga 2013 – 18,7% (3,6 milhões de assinaturas) 2014 – 18,7% (3,6 milhões) 2015 – 18,7% (3,6 milhões) 2016 – 70,9% (13,7 milhões) 2017 – 100% (18,9 milhões*)
Assinantes de tevê paga (18.909.693*) 11.693.001 – Sudeste 2.857.939 – Sul 2.211.921 – Nordeste 1.348.080 – Centro-Oeste 798.752 – Norte * Dado da Anatel sobre todas operadoras, de junho de 2016
Participações pernambucanas no Nordestão** 2013 – Santa (6º), Sport (7º) e Salgueiro (13º) 2014 – Sport (campeão), Santa (4º) e Náutico (11º) 2015 – Sport (4º), Salgueiro (7º) e Náutico (9º) 2016 – Santa (campeão), Sport (4º) e Salgueiro (6º) 2017 – Náutico, Santa e Sport ** Após a volta oficial do regional
O Campeonato Brasileiro foi licenciado no game Pro Evolution Soccer. Após oito anos assinando contratos apenas com os clubes, individualmente, a produtora Konami firmou um acordo de duas temporadas com a própria CBF, para usufruir também da chancela da competição, com vinte clubes, além do troféu, bola oficial e tabela (no PES 2017 e PES 2018). Pelo trailer oficial, exclusivo sobre a Série A, ao menos seis estádios foram digitalizados: Mineirão, Arena Corinthians, Morumbi, Beira-Rio, Maracanã e Vila Belmiro.
A composição do campeonato nacional no game é a de 2016. Ou seja, com Santa Cruz e Sport. Essa é a primeira vez que o tricolor figura oficialmente no game – inclusive com o presidente Alírio Moraes presente no lançamento no Rio, na sede da CBF -, enquanto o rubro-negro vai para a quinta participação consecutiva. O Náutico também já fez parte, entre 2013 e 2015. Com o licenciamento, uniformes (titulares e reservas), distintivos, nomes de jogadores (Grafite, Diego Souza, João Paulo, Rithely etc) e patrocinadores serão replicados no PES. Alguns jogadores também devem ter caracterizações em 3D, como ocorre com Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, por exemplo.
Entre as ideias para o novo jogo, até mesmo uma “preliminar” das partidas reais com o game simulado nos telões dos estádios. No anúncio da parceria CBF/Konami, a direção da confederação já adiantou o interesse de licenciar outros torneios nacionais, como a Série B e a Copa do Brasil. Com o mata-mata nacional seria preciso reproduzir 86 times! Incluindo quatro pernambucanos…
Obs. A narração brasileira será de Milton Leite, substituindo Sílvio Luiz.
O 45 minutos analisou as apresentações dos grandes clubes pernambucanos no fim de semana, coletiva e individualmente. Começamos com a vitória alvirrubra em Goiânia, reaproximando o clube do G4 da Série B. Pela elite, Santa e Sport abriram e encerraram o domingo, respectivamente. Em BH, pela manhã, os corais chegaram a sete rodadas sem vitória. Na Arena, à noite, dando sequência ao acordo com o governo do estado os leoninos suaram bastante buscar o empate, diante de um time que não vence (agora) há 14 jogos.
Ao todo, somando as três gravações, 90 minutos de podcast… Ouça!