As melhores campanhas do Nordeste no Campeonato Brasileiro, de 1959 a 2017

De 1959 a 2017 foram realizadas 61 edições do Campeonato Brasileiro, considerando a unificação da CBF. Na conta, a Série A (1971-2017), a Taça Brasil (1959-1968) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), com formatos bem distintos. Em termos de competitividade, a participação nordestina variou bastante, com números consistentes na primeira década. Ao todo, 15 clubes da região já terminaram ao menos uma vez entre os 10 primeiros colocados – apenas o Rio Grande Norte não emplacou uma classificação do tipo. Foram 68 campanhas neste contexto, sendo que em 19 delas os times chegaram à semifinal. No auge, três títulos e seis vices.

Abaixo, uma compilação do blog com s 20 melhores nordestinos (quando possível) em cada recorte do Brasileirão, tanto em campanhas finais quanto em pontos acumulados. Neste caso, para uniformizar o ranking, a vitória valeu três pontos em todos os jogos – oficialmente, no país, começou em 1995.

Nordestinos na elite em 2018: Bahia, Ceará, Sport e Vitória.

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações no Campeonato Brasileiro na era unificada (1959-2017). Arte: Cassio Zirpoli/D

A unificação ocorreu em 2010, com o Bahia tornando-se, de fato e de direito, bicampeão brasileiro. O tricolor soteropolitano ainda foi vice outras duas vezes (diante do Santos), com os melhores resultados da região. Entretanto, somando todas as campanhas Top Ten, segue com uma campanha a menos que o Sport, que emplacou a 14ª em 2015, ao terminar a Série A em 6º lugar. Dominando o cenário pernambucano na década de 1960, o Náutico somou mais seis campanhas (incluindo cinco no G4!), ocupando o 4º lugar geral. Justamente por ter disputar apenas uma vez a Taça Brasil, o Santa figura em 6º, mesmo tendo resultados melhores que os cearenses na Série A.

As 68 campanhas entre os 10 primeiros colocados (era unidicada):
1º) Sport (14) – 1º (87), 4º (62), 5º (59/63/85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
2º) Bahia (13) – 1º (59/88), 2º (61/63), 4º (90), 5º (60/68/86), 7º (78/94), 8º (76/01) e 10º (62)
3º) Vitória (11) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 7º (66), 8º (65/74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
4º) Náutico (7) – 2º (67), 3º (65/66), 4º (61/68), 6º (84) e 7º (64)
5º) Ceará (5) – 3º (64), 7º (59/62/85) e 8º (63)
6º) Fortaleza (4) – 2º (60/68), 6º (61/65)
6º) Santa Cruz (4) – 4º (60/75), 5º (78) e 10º (77)
8º) Campinense (2) – 5º (62), 10º (61)
8º) Moto Club (2) – 8º (68), 9º (60)
10º) Fluminense de Feira (1) – 6º (64)
10º) América-CE (1) – 7º (67)
10º) Treze (1) – 8º (67)
10º) Confiança (1) – 9º (64)
10º) Capelense (1) – 10º (60)
10º) Piauí (1) – 10º (68)

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações no Campeonato Brasileiro (1971-2017). Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Campeonato Brasileiro, com esta alcunha, foi iniciado em 1971, com 20 clubes, sendo quatro da região: Bahia, Ceará, Santa e Sport. A partir dali, foram 32 regulamentos diferentes até 2002. No ano seguinte seria implantado o sistema de pontos corridos. Em termos de resultados, há de se destacar o fim dos anos 80, quando Recife e Salvador levaram a “taça das bolinhas”, o troféu mais conhecido, com o Sport em 1987 e o Bahia em 1988. Vitória, vice em 1993, e Santa, semifinalista em 1975, também conseguiram grandes resultados. Desde 1988 há acesso e descenso, período no qual apenas oito times conseguiram disputar a elite (Náutico, Santa, Sport, Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza e América de Natal).

As 32 campanhas entre os 10 primeiros colocados (Série A):
1º) Sport (11) – 1º (87), 5º (85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
2º) Vitória (9) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 8º (74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
3º) Bahia (7) – 1º (88), 4º (90), 5º (86), 7º (78/94) e 8º (76/01)
4º) Santa Cruz (3) – 4º (75), 5º (78) e 10º (77)
5º) Náutico (1) – 6º (84)
5º) Ceará (1) – 7º (85)

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações na Taça Brasil(1959-1968). Arte: Cassio Zirpoli/DP

A Taça Brasil foi a competição criada em 1959 pela CBD, a precursora da CBF, para designar o campeão nacional e o representante do país na recém-criada Libertadores. O mata-mata, bem semelhante à Copa do Brasil,  contava com os campeões estaduais. A particularidade era a pré-classificação de estaduais bem conceituados. O campeão pernambucano, por exemplo, estreou na semifinal algumas vezes, a primeira delas em 1960, com o Santa. Por sinal, mesmo tendo apenas um ponto no ranking geral, o tricolor tem uma 4ª colocação no torneio. O melhor desempenho, em pontos e campanhas, foi do Bahia, o primeiro campeão. Fortaleza (2x) e Náutico (1x) também chegaram à final, com o vice. A Taça Brasil foi extinta em 1968, quando já era realizada paralelamente ao Robertão.

As 36 campanhas entre os 10 primeiros colocados (Taça Brasil):
1º) Bahia (6) – 1º (59), 2º (61/63), 5º (60/68), 10º (62)
1º) Náutico (6) – 2º (67), 3º (65/66), 4º (61/68), 7º (64)
3º) Fortaleza (4) – 2º (60/68), 6º (61/65)
3º) Ceará (4) – 3º (64), 7º (59/62), 8º (63)
5º) Sport (3) – 4º (62), 5º (59/63)
6º) Campinense (2) – 5º (62), 10º (61)
6º) Vitória (2) – 7º (66), 8º (65)
6º) Moto Club (2) – 8º (68), 9º (60)
9º) Santa Cruz (1) – 4º (60)
9º) Fluminense de Feira (1) – 6º (64)
9º) América-CE (1) – 7º (67)
9º) Treze (1) – 8º (67)
9º) Confiança (1) – 9º (64)
9º) Capelense (1) – 10º (60)
9º) Piauí (1) – 10º (68)

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações no Robertão (1967-1970). Arte: Cassio Zirpoli/DP

Apelidado de Robertão, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi uma ampliação do Rio-São Paulo. Inicialmente, em 1967, foram convidados clubes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Pernambucanos e baianos foram chamados na 2ª edição. O Bahia representou o seu estado três vezes, com o Náutico presente em 1968, no ano do hexa, e o Santa em 1969 e 1970, no início de sua fase áurea. Foi o único Nacional sem campanhas de destaque do Nordeste.

A melhor colocação nordestina (Robertão):
Bahia (2) – 11º (69/70)

Os clubes do Nordeste com as melhores pontuações na era dos pontos corridos no Campeonato Brasileiro (2003-2017). Arte: Cassio Zirpoli/D

A era dos pontos corridos no Brasileiro foi iniciada em 2003. Não se trata de um campeonato à parte, mas de um formato mais duradouro na Série A, justamente com os piores desempenhos da região, com apenas oito representantes no período – todos com rebaixamentos. Em 15 edições, até 2017, a melhor campanha foi do Vitória, 5º lugar. Nenhuma vaga na Libertadores foi alcançada.

As 3 campanhas entre os 10 primeiros colocados (pontos corridos):
1º) Vitória (2) – 5º (13) e 10º (08)
2º) Sport (1) – 6º (15)

Melhor no returno de 2017, Chapecoense leva o Troféu João Saldanha. Sport em 19º

Troféu João Saldanha, entregue pelo jornal Lance! ao 1º lugar do 2º turno da Série A. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A história da Chapecoense é das mais impressionantes do futebol. Vítima de uma tragédia, com a morte de 71 passageiros no voo que levava o time para a final da Sul-Americana de 2016, o alviverde catarinense precisou recomeçar do zero nesta temporada. De cara, rechaçou a proposta de imunidade no Brasileirão. Brigou de igual para a igual e foi além, terminando a competição em 8º lugar. Assim, obteve uma vaga na Libertadores de 2018, graças ao excelente segundo turno, quando registrou a melhor campanha! Status confirmado aos 50 do segundo tempo do último jogo, no gol de Túlio de Melo.

Com 32 pontos, a Chape ficou empatada com o Vasco, mas levou vantagem no número de vitórias (9 x 8). Com isso, recebeu o Troféu João Saldanha, instituído pelo jornal Lance! há 15 anos. É a primeira vez que um clube fora do eixo SP-RJ-MG-RS leva a taça simbólica. Considerando o torneio com 38 rodadas, desde 2006, esta foi a pontuação mais baixa, mostrando o equilíbrio – tanto que o Cruzeiro, em 6º no returno, ficou a apenas dois pontos.

Em sete anos o campeão do 2º turno não ganhou a Série A: Inter 2005 (Corinthians), Cruzeiro 2009 (Fla), Grêmio 2010 (Flu), Fluminense 2011 (Corinthians), São Paulo 2012 (Flu), Corinthians 2014 (Cruzeiro). e Chape  2017 (Corinthians). Quanto ao Sport, a derrocada quase resultou no rebaixamento. Escapou graças às três vitórias nas últimas três rodadas. Ainda assim, o leão ficou em penúltimo no recorte, a 15 pontos da Chapecoense…

Troféu João Saldanha (2º turno da Série A)
2003 – Cruzeiro, 53 pontos
2004 – Santos, 48 pts
2005 – Internacional, 44 pontos
2006 – São Paulo, 40 pts (Santa Cruz 20º lugar, 10 pontos)
2007 – São Paulo, 38 pts (Náutico 8º, 29 pts; Sport 14º, 24 pts)
2008 – São Paulo, 42 pts (Sport 11º, 25 pts; Náutico 13º, 23 pts)
2009 – Cruzeiro, 40 pts (Náutico 18º, 20 pts; Sport 20º, 18 pts)
2010 – Grêmio, 43 pts
2011 – Fluminense, 38 pts
2012 – São Paulo, 35 pts (Sport 10º, 26 pts; Náutico 11º, 25 pts)
2013 – Cruzeiro, 36 pts (Náutico 20º, 10 pts)
2014 – Corinthians, 37 pts (Sport 12º, 24 pts)
2015 – Corinthians, 41 pts (Sport 8º, 28 pts)
2016 – Palmeiras, 44 pts (Sport 12º, 24 pts; Santa Cruz 20º, 13 pts)
2017 – Chapecoense, 32 pts (Sport 19º, 17 pts)

Títulos do 2º turno: São Paulo (4), Cruzeiro (3), Corinthians (2), Santos (1), Inter (1), Grêmio (1), Fluminense (1), Palmeiras (1) e Chapecoense.

Sport obtém a 8ª vitória consecutiva na Justiça sobre o título brasileiro de 1987

Comercial do Banorte após a conquista do Sport em 1987

Pela terceira vez, o Supremo Tribunal Federal se posicionou sobre o título do Campeonato Brasileiro de futebol de 1987. Na esfera máxima do poder judiciário do país, o Flamengo recorreu da decisão do STJ, que havia confirmado o Sport como único campeão, respeitando a sentença transitada em julgado desde 1999. Mantendo a sequência desde a primeira decisão na justiça comum, há 23 anos, o STF foi favorável ao rubro-negro pernambucano.

Após negar o provimento do ‘agravo regimental’ sobre o recurso extraordinário impetrado pelo clube carioca, tanto de forma monocrática quanto na Primeira Turma, com a participação de quatro ministros, agora foi a vez da negativa ao ‘embargo de declaração’, que pedia a revisão da decisão, incluindo os ‘efeitos infringentes’, com a possibilidade de mudar o resultado – para dois campeões.

Em relação aos nomes da decisão anterior, apenas uma mudança, com a ausência de Luís Roberto Barroso. Curiosamente, o único que havia votado a favor do Fla. Os outros três nomes, Marco Aurélio Mello, o relator, Rosa Weber e Alexandre de Moraes mantiveram os seus votos, com o resultado unânime. Somando o caso original (1988-1994) e o imbróglio vigente (2011-2017), são 8 decisões, todas a favor do Sport. Desta vez, o Flamengo ainda foi multado. Terá que pagar ao leão pernambucano 2% do valor da causa.

Andamento do Campeonato Brasileiro de 1987
08/09/1987 – Reunião na CBF, com o Clube dos 13, define quadrangular
11/09/1987 – Início do Módulo Verde
13/09/1987 – Início do Módulo Amarelo
13/12/1987 – Flamengo campeão do Módulo Verde (1 x 0 no Inter)
13/12/1987 – Sport e Guarani dividem o Amarelo (11 x 11 nos pênaltis)
14/01/1988 – Justiça exige unanimidade no Conselho para mudar fórmula
15/01/1988 – Conselho Arbitral extraordinário não consegue unanimidade
22/01/1988 – Guarani abdica oficialmente do título do Módulo Amarelo
24/01/1988 – Inter não comparece ao jogo na Ilha. Sport vence por W.O.
27/01/1988 – Fla não comparece ao jogo na Ilha. Sport vence por W.O.
07/02/1988 – Sport 1 x 0 Guarani, a final do Campeonato Brasileiro

10/02/1988 – Sport entra com ação pedindo o reconhecimento do título

Resultados do caso original
02/05/1994 – 1 x 0 (10ª Vara da Justiça Federal, juiz Élio Wanderley)
24/04/1997 – 1 x 0 (Tribunal Regional Federal, juiz Abdias Patrício)
23/03/1999 – 1 x 0 (Superior Tribunal de Justiça, ministro Waldemar Zveiter)
16/04/2001 – Fim do prazo à ação rescisória

21/02/2011 – Decisão administrativa da CBF declara dois campeões em 1987

Resultados do segundo caso, após a divisão da CBF
01/03/2011 – Sport entra com ação pedindo a anulação do ato administrativo
27/05/2011 – 1 x 0 (10ª Vara da Justiça Federal, juiz Edvaldo Batista)
08/04/2014 – 4 x 1 (Superior Tribunal de Justiça, Terceira Turma)
04/03/2016 – 1 x 0 (Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio Mello)
18/04/2017 – 3 x 1 (Supremo Tribunal Federal, Primeira Turma – agravo)
05/12/2017 – 3 x 0 (Supremo Tribunal Federal, Primeira Turma – embargo)

As cotas de participação e premiações dos clubes nordestinos em 2017

As cotas de participação e premiações do sete principais clubes do Nordeste. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Encerrada a temporada 2017, vamos ao balanço econômico dos principais clubes do Nordeste, considerando o desempenho esportivo de cada um nas competições oficiais. Ao todo, em calendários de 45 (Fortaleza) a 80 jogos (Sport), o “G7” apurou R$ 188.568.165. Neste contexto, se aplicam as premiações recebidas por fases e/ou títulos, além dos recursos recebidos pela transmissão de cada torneio, sem a bilheteria. Apesar da tradição, há de se considerar a distância interna, pois os três cotistas da televisão na região (Bahia, Sport e Vitória) concentram 86,4% do montante, com 163 milhões de reais. Na condição de cotistas, mantêm as receitas no Campeonato Brasileiro mesmo em caso de rebaixamento, com redução de 25% somente após o segundo ano fora da elite. Quanto aos demais, a queda das cotas, como foi o caso do Santa, de 23 mi na A, em 2016, para 6 milhões na B, em 2017.

A maior arrecadação coube ao Bahia, o campeão da Lampions. Mas não exatamente pela orelhuda dourada, mas sim devido ao pay-per-view no nacional. Com o repasse a partir dos dados de uma pesquisa encomendada pela Rede Globo junto aos institutos Ibope e Datafolha, o tricolor de aço acaba tendo uma estimativa de quase 10 milhões a mais que o leão pernambucano. Por sinal, o cálculo para o PPV mudará em 2018, adotando o óbvio, a soma de assinantes cadastrados em cada clube do país. Até porque é, de fato, a plataforma mais ascendente. À parte disso, o rubro-negro só conseguiu reduzir a diferença graças às cotas obtidas nos nove mata-matas disputados  pelo clube nos âmbitos nacional e internacional, com R$ 8,3 mi. Em terceiro na lista, o Vitória segue próximo aos dois rivais regionais.

Em seguida, um abismo separando o trio das outras forças do Recife e de Fortaleza. Em Pernambuco, alvirrubros e tricolores ganharam cotas estaduais maiores que os alencarinos e também faturaram mais na Série B, devido ao novo cálculo – que considerou a campanha no ano anterior, 2016. E o Santa ainda recebeu a cota de participação nas oitavas da Copa do Brasil, onde estreou devido ao título nordestino – numa “compensação” da CBF, uma vez que a vaga original seria na Sul-Americana, retirada numa canetada. Para 2018, entretanto, a situação mudará drasticamente, com Náutico e Santa na terceira divisão, Ceará na elite e o Fortaleza enfim de volta à B, após oito anos. O vozão deverá ter a maior arrecadação entre os quatro, mas ainda longe do trio, companheiro no Brasileirão.

Maiores arrecadações em cotas/premiações em 2017 (R$)
1º) Bahia – 57,6 milhões
2º) Sport – 54,0 milhões
3º) Vitória – 51,3 milhões
4º) Santa Cruz- 9,8 milhões
5º) Náutico – 7,6 milhões
6º) Ceará – 6,3 milhões
7º) Fortaleza – 1,7 milhão

Maiores médias de cotas por jogo (R$)
1º) Bahia – 874.126
2º) Vitória – 755.500
3º) Sport – 675.379
4º) Santa Cruz – 153.182
5º) Náutico – 129.774
6º) Ceará – 108.812
7º) Fortaleza – 37.777

Bahia
Total: R$ 57.692.335
Média por jogo (66): R$ 874.126
Estadual (BA) – R$ 850 mil (valor fixo, vice)
Nordestão – R$ 2,85 milhões (campeão)
Copa do Brasil – R$ 1,12 milhão (39º lugar, 64 avos)
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv*) – R$ 16,65 milhões
Série A (premiação) – R$ 1.222.335 (12º lugar)
Desempenho: 30V, 19E e 17D, com índice de 55,0%
* Estimativa a partir do cálculo de 2015

Sport
Total: R$ 54.030.320
Média por jogo (80): R$ 675.379
Estadual (PE) – R$ 950 mil (valor fixo, campeão)
Nordestão – R$ 2,15 milhões (vice)
Copa do Brasil – R$ 3,88 milhões (10º lugar, oitavas)
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv*) – R$ 6,75 milhões
Série A (premiação) – R$ 850.320 (15º lugar)
Sul-Americana – R$ 4,45 milhões (8º lugar, quartas)
Desempenho: 32V, 20E e 28D, com índice de 48,3%
* Estimativa a partir do cálculo de 2015

Vitória
Total: R$ 51.374.030
Média por jogo (68): R$ 755.500
Estadual (BA) – R$ 850 mil (valor, fixo, campeão)
Nordestão – R$ 1,6 milhão (4º lugar)
Copa do Brasil – R$ 2,83 milhões (20º lugar, 16 avos)
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv*) – R$ 10,35 milhões
Série A (premiação) – R$ 744.030 (16º lugar)
Desempenho: 32V, 16E e 20D, com índice de 54,9%
* Estimativa a partir do cálculo de 2015

Santa Cruz
Total: R$ 9.803.703
Média por jogo (64): R$ 153.182
Estadual (PE) – R$ 950 mil (valor fixo, 3º lugar)
Nordestão – R$ 1,6 milhão (3º lugar)
Copa do Brasil – R$ 1,05 milhão (15º lugar, oitavas)
Série B (TV*) – R$ 6.203.703 (18º lugar)
Desempenho: 21V, 20E e 23D, com índice de 43,2%
* O valor conta todas as plataformas, incluindo o PPV

Náutico
Total: R$ 7.656.666
Média por jogo (59): R$ 129.774
Estadual (PE) – R$ 950 mil (valor fixo, 4º lugar)
Nordestão – R$ 600 mil (9º lugar)
Copa do Brasil – R$ 300 mil (67º lugar, 128 avos)
Série B (TV*) – R$ 5.806.666 (20º lugar)
Desempenho: 16V, 14E e 29D, com índice de 35,0%
* O valor conta todas as plataformas, incluindo o PPV

Ceará
Total: R$ 6.311.111
Média por jogo (58): R$ 108.812
Estadual (CE) – R$ 800 mil (valor fixo, campeão)
Primeira Liga – sem cota (10º lugar)
Copa do Brasil – R$ 300 mil (67º lugar, 128 avos)
Série B (TV*) – R$ 5.211.111 (3º lugar)
Desempenho: 31V, 16E e 11D, com índice de 62,6%
* O valor conta todas as plataformas, incluindo o PPV

Fortaleza
Total: R$ 1.700.000
Média por jogo (45): R$ 37.777
Estadual (CE) – R$ 800 mil (valor fixo, 3º lugar)
Nordestão – R$ 600 mil (13º lugar)
Copa do Brasil – R$ 300 mil (59º lugar, 128 avos)
Série C – sem cota* (vice)
Desempenho: 20V, 17E e 8D, com índice de 57,0%
* A TV paga apenas as despesas de viagem, hospedagem e arbitragem

Os bastidores da vitória que garantiu a permanência do Sport no Brasileirão

Na última rodada da Série A de 2017, o Sport venceu o Corinthians por 1 x 0, contando ainda com as derrotas de Vitória e Coritiba para encerrar em 15º lugar. Dois pontos e duas posições acima do Z4, que assombrou o leão, chegando a ter 97% de chance de queda. Daí, a comemoração na Ilha pelo outrora modesto objetivo. A TV Sport registrou toda a jornada no domingo, com cenas nos vestiários, imagens da torcida e a vibração pelo resultado. O vídeo de bastidores, produzido pelo clube, tem 11 minutos. Assista.

Sufoco em 2016 e 2017… A conferir como será a última rodada em 2018.

Não é só futebol… Recepção a Abel Braga rende placa da CBF à torcida do Sport

Série A 2017, 18ª rodada: Sport 2 x 2 Fluminense. Imagem: Sportv/reprodução

A torcida do Sport foi lembrada no Prêmio Brasileirão 2017. Durante o evento com os destaques da competição, na sede da CBF, no Rio de janeiro, a torcida do rubro-negro pernambucano ganhou a placa “Não é só futebol” pela fraternidade na recepção a Abel Braga, no jogo Sport 2 x 2 Fluminense, em 2 de agosto. Aquela partida na Ilha do Retiro, presenciada por quase 17 mil espectadores, foi a primeira da Série A após a morte do filho do treinador.

Mesmo abalado pela morte de João Pedro, Abel veio ao Recife. E quando surgiu no gramado foi aplaudido durante toda a caminhada até o banco de reservas, num ato que levou o experiente comandante às lágrimas.

Após o jogo, o técnico do tricolor carioca disse o seguinte:

“Já fui inimigo do Sport, já trabalhei no Santa Cruz e sempre joguei contra eles, e quero agradecer a todos, ao país inteiro. Não podia imaginar nem em sonho esse carinho. Me sinto feliz porque não é por gostar do Abel, é pelo caminho que o Abel traçou, que meus filhos traçaram, de honradez, de caráter, de dignidade, de honestidade e de amizade para com todos, hoje é um dia que vai ficar marcado.”

Ranking da CBF em 2017 com Sport (15º), Santa Cruz (25º) e Náutico (32º)

O ranking da CBF em 2017. Crédito: CBF/reprodução

CBF atualizou o ranking oficial de clubes após a realização de todas as competições nacionais em 2017, com a liderança sendo dividida de forma inédita. Palmeiras e Cruzeiro têm rigorosamente a mesma pontuação. Enquanto a raposa mineira volta ao topo após três anos, o verdão chega lá pela primeira vez, considerando os seis anos do modelo atual. Curiosamente, o alviverde paulista conquistou o título brasileiro no ano passado e ficou em segundo na lista, enquanto nesta temporada chegou ao topo sendo vice. Já o grande campeão brasileiro, o Corinthians, figura apenas em 6º lugar.

Líderes do ranking
2012 – 16.208 pontos (Fluminense)
2013 – 15.286 pontos (Grêmio)
2014 – 15.328 pontos (Cruzeiro)
2015 – 14.664 pontos (Corinthians)
2016 – 15.038 pontos (Grêmio)
2017 – 15.288 pontos (Palmeiras e Cruzeiro)

Lembrando que, para esta tabulação oficial, a entidade que comanda o futebol do país adiciona pontos apenas em seus torneios, com as Séries A, B, C e D e a Copa do Brasil. Nada estaduais ou torneios internacionais. Se leva em conta o desempenho (classificação final) nos últimos cinco anos, com pesos diferentes, dando vantagem aos anos mais recentes (veja o sistema aqui).

Com a 15ª colocação obtida no último instante da Série A, o Sport subiu ao 15º lugar do ranking, a sua melhor posição. Com 751 pontos a mais, manteve-se pelo seguindo ano seguido na ponta do Nordeste. Por sinal, na próxima atualização o rubro-negro terá, pela primeira vez, a projeção de pontuação apenas na elite, através das cinco participações seguidas, recorde na região. Apesar do descenso à terceira divisão, o Santa Cruz também melhorou a colocação, agora em 25º, com 480 pontos adicionados em relação à edição passada. É o 4º time nordestino. Para isso, contou com a participação nas oitavas de final da Copa do Brasil – o clube já estreou nesta fase devido ao título da Lampions de 2016. Já o Náutico, também rebaixado, despencou. Foram descontados 869 pontos, com o timbu saindo do Top 30 pela primeira vez. Figura numa modesta 32ª posição nacional, ou 7º na região.

Outros sete clubes pernambucanos estão presentes: Salgueiro (51º, 2.333 pts), Central (83º, 815 pts), América (128º, 459 pts), Serra Talhada (140º, 357 pts), Atlético (157º, 255), Porto (184º, 114 pts) e Ypiranga (201º, 51 pts). Ao todo, 220 clubes estão listados pelo departamento de competições da CBF.

Rankings anteriores: 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016.

Sport
2012 – 19º (8.284)
2013 – 24º (6.740, -1.544)
2014 – 20º (6.970, +230)
2015 – 19º (7.928, +958)
2016 – 17º (8.019, +91)
2017 – 15º (8.770, +751)

Santa Cruz
2012 – 48º (2.704)
2013 – 45º (3.091, +387)
2014 – 36º (3.930, +839)
2015 – 35º (4.310, +380)
2016 – 26º (5.730, +1.420)
2017 – 25º (6.210, +480)

Náutico
2012 – 22º (8.036)
2013 – 21º (7.557, -479)
2014 – 26º (6.470, -1.087)
2015 – 25º (6.139, -331)
2016 – 29º (5.401, -738)
2017 – 32º (4.532, -869)

Abaixo, o gráfico com a evolução das colocações dos sete maiores clubes nordestinos, sendo 3 do Recife, 2 de Salvador e 2 de Fortaleza. Divisões nos âmbitos nacional e regional.

A distribuição das cotas de televisão na Série A 2018, com bolo de R$ 1,3 bilhão

As cotas de TV do Campeonato Brasileiro em 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O post foi atualizado em 20/12 após a divulgação do novo contrato do Ceará.

Com o acesso do Internacional, a Série A volta a ter os doze* principais cotistas da tevê após um hiato de cinco temporadas. Entre 2013 e 2017 houve sempre um desfalque anual. Não por acaso, em 2018 a competição irá distribuir a maior receita fixa da história, com R$ 1,34 bilhão, com 80,9% do bolo aos tais doze. O valor desconsidera a crescente fatia destinada pelo pay-per-view, com os 380 jogos exibidos no Premiere. Dos 18 clubes com contratos duradouros com a Rede Globo, em acordos que se encerram justamente em 2018, apenas Coritiba e Goiás estão fora da primeirona.

Na elite, a cota fixa está subdividida em oito níveis, com os seis primeiros para os ‘cotistas’ – que mantém a receita mesmo em caso de descenso. O Sport, com acordos do tipo desde 1997, está na base, com R$ 35 milhões, considerando o valor de contrato – sem as devidas correções inflacionárias. Em seguida vêm os ‘não cotistas’, com renovações anuais, pontuais. São dois subgrupos, com destaque para a Chape, com R$ 4 milhões a mais que os demais ‘não cotistas’. Inicialmente, o piso seria de R$ 23 mi, como em 2016 e 2017, mas o Ceará conseguiu negociar um aumento para 28 milhões – neste caso, já com o PPV. Já o topo da pirâmide segue com Corinthians e Flamengo. Os clubes mais populares do país detêm 25,2% desta receita.

Com o fim do acordo para o triênio 2016-2018, a Rede Globo elaborou um novo modelo de negociação, surgido após a pressão pelos direitos, com o Esporte Interativo firmando contratos para a tevê fechada com 15 clubes. Portanto, em 2019 a divisão na tevê aberta terá um sistema semelhante ao da Premier League. A divisão será 40% em parcelas iguais, 30% em rendimento e 30% em audiência, em vez de 50%, 25% e 25% da liga inglesa. Valerá por seis edições, englobando a transmissão aberta – o PPV segue à parte. Sem clubes pernambucanos após cinco anos, a Série B aguarda o novo contrato para a divisão de cotas de televisão. Em 2017, foi criado um modelo com 60% do valor fixo e 40% numa variável de acordo com as colocações – válido apenas para os ‘não cotistas’, que em 2018 correspondem a 18 equipes.

* Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos (SP); Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo (RJ); Grêmio e Inter (RS); Cruzeiro e Atlético (MG)

Verba fixa da TV na Série A
2015 – R$ 923 milhões (com 15 cotistas e 5 não cotistas**)
2016 – R$ 1,240 bilhão (com 15 cotistas e 5 não-cotistas***)
2017 – R$ 1,306 bilhão (com 16 cotistas e 4 não-cotistas***)
2018 – R$ 1,346 bilhão (com 16 cotistas e 4 não-cotistas***)

** Contrato 2012-2015
*** Contrato 2016-2018

A regionalização das séries A, B, C e D do Brasileiro de 2018, com 128 clubes

Considerando as suas quatro divisões, o Campeonato Brasileiro de 2018 terá 128 clubes, repetindo a quantidade de participantes de 2017. A nova divisão absoluta é a seguinte: 38 times do Nordeste, 35 do Sudeste, 24 do Sul, 17 do Norte e 14 do Centro-Oeste. Deste total, 60 estão nas três principais divisões, que têm “calendário cheio”, com atividade regular a partir de abril. Com a definição de todos os acessos e descensos, confira abaixo a relação completa nas séries A, B, C e D. Na elite, o futebol nordestino terá a sua maior representatividade na era dos pontos corridos, com quatro clubes. E Recife, Salvador e Fortaleza estão presentes simultaneamente pela primeira vez. Ainda é pouco, mas é um avanço. Não por acaso, em relação às divisões, a participação do Sul-Sudeste varia de 80% na Série A para 33% na Série D. Já o Norte-Nordeste vai de 20% na Série A para 52% na Série D. Sintomático?

Lembrando que Pernambuco terá sete times, sendo 1 na A, 3 na C e 3 na D. A última Segundona sem representantes locais ocorreu em 2012, então com Náutico e Sport na primeira e Santa e Salgueiro na terceirona.

Confira a divisão de regiões na última temporada aqui.

Série A (20 times)
América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Ceará, Corinthians, Chapecoense, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Paraná, Santos, São Paulo, Sport, Vasco e Vitória

Nordeste – 4 times (2 baianos, 1 pernambucano e 1 cearense)
Sudeste – 11 times (4 paulistas, 4 cariocas e 3 mineiros)
Sul – 5 times (2 gaúchos, 2 paranaenses e 1 catarinense)
Centro-Oeste – 0
Norte – 0

Série B (20 times)
Atlético-GO, Avaí, Boa Esporte, Brasil-RS, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Fortaleza, Figueirense, Goiás, Guarani, Juventude, Londrina, Oeste, Paysandu, Ponte Preta, Sampaio Corrêa, São Bento-SP e Vila Nova

Nordeste – 4 times (2 alagoanos, 1 cearense, 1 maranhense)
Sudeste – 5 times (4 paulistas e 1 mineiro)
Sul – 7 times (3 catarinenses, 2 gaúchos e 2 paranaenses)
Centro-Oeste – 3 times (3 goianos)
Norte – 1 time (1 paraense)

Série C (20 times)
ABC, Atlético-AC, Botafogo-PB, Botafogo-SP, Bragantino, Confiança, Cuiabá, Globo-RN, Joinville, Juazeirense, Luverdense, Náutico, Operário-PR, Remo, Salgueiro, Santa Cruz, Tombense-MG, Tupi, Volta Redonda e Ypiranga-RS

Nordeste – 8 times (3 pernambucanos, 2 potiguares, 1 baiano, 1 paraibano e 1 sergipano)
Sudeste – 5 times (2 paulistas, 2 mineiros e 1 carioca)
Sul – 3 times (1 gaúcho, 1 paranaense e 1 catarinense)
Centro-Oeste – 2 time (2 mato-grossenses)
Norte – 2 times (1 paraense e 1 acreano)

Série D (68 times)
4 de Julho-PI, Altos-PI, América-RN, Americano-RJ, Aparecidense-GO, ASA-AL, Assu-RN, Atlético-ES, Atlético-SC, Barcelona-RO, Baré-RR, Belo Jardim-PE, Brasiliense-DF, Brusque-SC, Caldense-MG, Campinense-PB, Caxias-RS, Ceilândia-DF, Central-PE, Cianorte-PR, Cordino-MA, Corumbaense-MS, Dom Bosco-MT, Espírito Santos-ES, Ferroviária-SP, Ferroviário-CE, Flamengo-PE, Fluminense de Feira-BA, Guarani-CE, Imperatriz-MA, Independente-PA, Inter de Lages-SC, Interporto-TO, Iporá-GO, Itabaiana-SE, Itumbiara-GO, Jacuipense-BA, Linense-SP, Macaé-RJ, Macapá-AP, Madureira-RJ, Manaus-AM, Maringá-PR, Mirassol-SP, Mogi Mirim-SP, Moto Club-MA, Murici-AL, Nacional-AM, Nova Iguaçu-RJ, Novo Hamburgo-RJ, Novoperário-MS, Novorizontino-SP, Plácido de Castro-AC, Prudentópolis-PR, Real Ariquemos-RO, Rio Branco-AC, Santa Rita-AL, Santos-AP, São José-RS, São Raimundo-PA, São Raimundo-RR, Sergipe-SE, Sinop-MT, Sparta-TO, Treze-PB, Uberlândia-MG, URT-MG e Vitória da Conquista-BA

Nordeste – 22 times (3 pernambucanos, 3 baianos, 3 alagoanos, 3 maranhenses, 2 piauienses, 2 potiguares, 2 cearenses, 2 paraibanos e 2 sergipanos)
Sudeste – 14 times (5 paulistas, 4 cariocas, 3 mineiros e 2 capixabas)
Sul – 9 times (3 gaúchos, 3 paranaenses 3 catarinenses)
Centro-Oeste – 9 times (3 goianos, 2 brasilienses, 2 mato-grossenses e 2 sul-mato-grossenses)
Norte – 14 times (2 paraenses, 2 amazonenses, 2 acreanos, 2 tocantinenses, 2 amapaenses, 2 rondonienses e 2 roraimenses)

Podcast – A análise da vitória do Sport sobre o Timão e o balanço da Série A

Série A 2017, 38ª rodada: Sport 1 x 0 Corinthians. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

O Sport venceu o campeão brasileiro, com uma formação quase reserva, foi beneficiado pelos resultados paralelos e se manteve na primeira divisão. Para chegar ao 5º ano na elite nacional, o rubro-negro precisou vencer as últimas três partidas, contando na sequência com Diego Souza e André, que, juntos, marcaram 27 gols nesta Série A. Destaque, desta vez, para o camisa 90, com 16 tentos, o recorde do clube. Em dois podcasts, o 45 minutos avaliou a última apresentação do leão e também fez o balanço do campeonato, que termina com a garantia de quatro nordestinos na próxima temporada. Ouça!

03/12 – Sport 1 x 0 Corinthians (47 min)

Balanço do Brasileirão 2017 (144 min)