Livro sobre o Campeonato Brasileiro de 1987: De fato, de direito e de cabeça

A capa do livro "1987 - De fato, de direito e de cabeça". Crédito: divulgação

Há alguns anos, à parte dos trabalhos no Diario de Pernambuco, onde edito este blog, e no podcast 45 minutos, eu também vinha produzindo um material junto ao amigo e jornalista André Gallindo sobre o Brasileirão de 1987. Ao todo, foram 178 páginas de texto, mais fotos e documentos sobre a polêmica competição vencida pelo Sport, ratificada pelo Supremo Tribunal Federal em 2017. O resultado da extensa pesquisa e das dezenas de entrevistas está aqui, no livro “1987 – De fato, de direito e de cabeça”, via Onze Cultural/Zinnerama.

Abaixo, o release da publicação, cuja pré-venda sai por R$ 40, fora o frete. No lançamento, em outubro, custará R$ 49. Para comprar o livro, clique aqui.

Sobre a apresentação, em 08/09: há exatamente 30 anos era definido o regulamento com o cruzamento. E o campeonato começaria só em 11/09…

Desde já, um convite à leitura para todos.

Dos autores André Gallindo e Cassio Zirpoli, o livro ‘1987 – De fato, de direito e de cabeça’ faz uma viagem de volta ao Brasileirão mais controverso da história, uma edição sem paralelos entre todos os outros campeonatos nacionais disputados até hoje. 1987 ultrapassou as páginas esportivas. Ocupou cadernos policiais, jurídicos. Este livro, fruto de longa e ampliada pesquisa, apresenta todos os lados que se enfrentaram nos gramados, nas salas de reuniões, nos tribunais. Do Rio de Janeiro a Porto Alegre, de Campinas ao Recife. 

Um ano que levou três décadas para terminar produziu incontáveis histórias, estórias e causos que estão reunidos aqui neste livro que tem prefácio do jornalista Tino Marcos. ‘De fato, de direito e de cabeça’ remonta o ambiente político no país e no futebol nacional desde os anos de 1970, que tem efeitos diretos sobre o Brasileirão de 1987; entre eles, a criação do finado Clube dos 13, e sua proposta de campeonato que excluía equipes com direito esportivo adquirido, preteridas em nome de um negócio (bem-sucedido) chamado Copa União. 

Esta obra reabre o tabuleiro do jogo político dentro da CBF, revela detalhes do acordo que selou a formatação inicial da competição, apresenta os documentos do regulamento original. Não eram tempos de Primeira e Segunda Divisões, como agora. Eram os módulos Amarelo e Verde e os quase esquecidos módulos Azul e Branco. Um campeonato que não se resumiu à constelação do Flamengo em que quase todo o time disputou Copas do Mundo. No outro grupo, estava o então vice-campeão nacional, o Guarani, em que a maioria dos titulares chegou à Seleção Brasileira; craques que não estavam no álbum de figurinhas. 

Se dezenas de milhões não esquecem o gol de Bebeto no Maracanã, outros milhões tem na memória a cabeçada de Marco Antônio na Ilha do Retiro, o gol da Taça das Bolinhas. 1987 teve mais. Teve agressão a presidente de clube e bicheiro famoso. O ‘sequestro’ de um juiz. Produção de pênaltis em escala industrial que alterou o Programa Sílvio Santos. Teve dois Zicos camisas 10 em campo. Teve W.O. de Flamengo e de Internacional. 

O livro revisita os bastidores que indicaram os representantes do Brasil na Libertadores de 1988, as posteriores batalhas jurídicas que alcançaram, quem diria, a mais alta corte do país, e as razões que explicam o Sport como o campeão daquele ano e porque o Flamengo jamais conseguiu ter o reconhecimento da Justiça. Os erros e acertos de seus dirigentes ao longo das décadas. 

Quantos e quantos porquês serão aqui respondidos, frutos de pesquisa em jornais, revistas, arquivos de TV, documentos, regulamentos e dezenas de entrevistas com quem viveu aquilo tudo; jogadores, dirigentes, treinadores, árbitros, jornalistas, torcedores. Entre tantos ouvidos pelos autores, estão Tite, Ricardo Rocha, Zico, Emerson Leão, Arnaldo Cezar Coelho, Carlos Miguel Aidar, Márcio Braga, Eurico Miranda, Homero Lacerda, Kleber Leite, Patrícia Amorim, Juninho Pernambucano… Memórias e versões. Dos dois lados. Das dezenas de lados. 

A investigação de André Gallindo e Cassio Zirpoli revela ao país do futebol detalhes inéditos da competição e desfaz mitos que alimentaram as polêmicas sobre aquela edição do Campeonato Brasileiro. Foram necessários 30 anos para que este livro chegasse em suas mãos como deveria. Documentado. Quente. No mais, é desfrutar e navegar com segurança sobre as águas turbulentas daquele 1987.

A lista oficial de campeões da Copa do Nordeste, segundo a CBF. A partir de 1994

A lista de campeões do Nordestão até 1997. Crédito: CBF/twitter (@CBF_Futebol)

Ao que parece, a CBF deixou de lado os pedidos de oficialização de torneios nordestinos anteriores a 1994, considerando as 14 edições até 2017. O blog já havia tocado no assunto, quando a confederação parabenizou Sport e Vitória em 13 de maio deste ano, listando os títulos dos dois rubro-negros, com três Nordestões para o clube pernambucano e quatro para o baiano. É justamente aí o ponto principal da discussão, pois o Leão da Barra busca a equiparação do Torneio José Américo de Almeida Filho, de 1976. Importante e de caráter regional, mas foi outra competição. O pedido havia sido feito justamente pelo ex-presidente do clube e atual presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela.

Durante o dia do sorteio da edição de 2018, o departamento de comunicação da CBF publicou informações sobre a Lampions, citando os sete campeões, com o Vitória como tetra. Assim, a lista de campeões começa em 1994, cujo torneio foi criado com a seguinte alcunha: “1ª Copa do Nordeste”.

Portanto, eis a lista de campeões oficiais da Copa do Nordeste:

1994 – Sport (16 participantes)
1997 – Vitória (17)
1998 – América-RN (16)
1999 – Vitória (16)
2000 – Sport (16)
2001 – Bahia (16)
2002 – Bahia (16)
2003 – Vitória (12)
2010 – Vitória (15)
2013 – Campinense (16)
2014 – Sport (16)
2015 – Ceará (20)
2016 – Santa Cruz (20)
2017 – Bahia (20) 

Títulos por clube: Vitória (4), Sport (3), Bahia (3), América-RN (1), Campinense (1), Ceará (1) e Santa Cruz (1)

Títulos por estado: Bahia (7), Pernambuco (4), Rio Grande do Norte (1), Paraíba (1) e Ceará (1)

Desde 1946 foram 38 torneios de âmbito regional no Nordeste. Relembre aqui.

As redes sociais dos 40 principais clubes do Brasil até setembro de 2017, via Ibope

As redes sociais dos principais clubes do Brasil em 05/09/2017. Crédito: Ibope-Repucom

O Ibope publicou a atualização das bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. O levantamento de setembro traz os 20 clubes da Série A e mais 20 clubes com os maiores quadros nas Séries B (13), C (3) e D (4). Ao todo, são dez times nordestinos, com o Sport sendo o mais numeroso. Neste mês, o leão foi o representante da região que somou mais torcedores nas quatro redes quantificadas. Hoje, na lista combinada, o rubro-negro tem 288 mil pessoas a mais que o Baêa. Só não lidera no face, cuja diferença, que vinha caindo, subiu no último mês, de 25 mil para 26 mil. Se no quadro nacional o Trio de Ferro aparece com o Sport em 12º, Santa em 22º e Náutico em 31º, no ranking regional as colocações são 1º, 5º e 9º, respectivamente.

Na briga pelo topo, o Corinthians vê a vantagem diminuir mês a mês. Desde janeiro caiu 926 mil. Caso não ocorra uma revolução nas bases digitais do clube paulista, o Flamengo deve passar ainda em 2017.

Diferença entre Corinthians (1º) e Flamengo (2º)
01/2017 – 1.008.259 pessoas
02/2017 – 879.730 pessoas (-12,7%)
03/2017 – 775.363 pessoas (-11,8%)
04/2017 – 704.300 pessoas (-10,0%)
05/2017 – 449.539 pessoas (-36,1%)
06/2017 – 352.891 pessoas (-21,4%)
07/2017 – 281.020 pessoas (-20,3%)
08/2017 – 166.028 pessoas (-40,9%)
09/2017 – 81.951 pessoas (-50,6%)

Voltando ao Recife, o Santa Cruz segue reduzindo o abismo até o Ceará, que fecha o G4 da região. Trata-se de uma meta possível, mas a longo prazo. De janeiro a setembro caiu de 180 mil para 145 mil. Em relação ao Fortaleza, 6º lugar, o tricolor pernambucano só não está à frente no face – exatos 9 mil de diferença. Já o Náutico, o único nordestino presente que não conta com canal no youtube, segue no pelotão dos times de Natal, com um crescimento muito abaixo dos rivais locais. A seguir, a evolução dos times da região a partir da lista divulgada por José Colagrossi, diretor do Ibope-Repucom.

Os nordestinos com mais usuários nas redes e a evolução mensal
1º) Sport (2.853.879 seguidores) +47.900 (maior evolução no mês)
2º) Bahia (2.565.600) +28.853
3º) Vitória (1.623.104) +23.262
4º) Ceará (1.043.502) +6.800
5º) Santa Cruz (898.183) +11.678
6º) Fortaleza (857.918) +5.620
7º) América-RN (393.490) +2.425
8º) ABC (383.513) +1.264
9º) Náutico (367.618) +4.472
10º) CRB (249.389) +3.466

Ranking do NE no facebook
1º) Bahia (1.112.905 curtidores) +1.261
2º) Sport (1.086.761) +866
3º) Ceará (651.161) +1.063
4º) Fortaleza (583.711) +508
5º) Santa Cruz (574.711) -809
6º) Vitória (426.260) +4.676 (maior evolução no mês)
7º) América-RN (245.822) -215
8º) ABC (224.407) +105
9º) Náutico (212.232) +254
10º) CRB (137.726) +264

Ranking do NE no twitter
1º) Sport (1.426.435 seguidores) +39.285 (maior evolução no mês)
2º) Bahia (1.235.568) +21.888
3º) Vitória (1.042.784) +15.272
4º) Ceará (227.832) +2.599
5º) Santa Cruz (180.649) +11.297
6º) Fortaleza (149.053) +2.963
7º) Náutico (108.756) +2.875
8º) ABC (105.322) +459
9º) América-RN (86.198) +1.774
10º) CRB (54.771) +2.099

Ranking do NE no instagram
1º) Sport (289.623 seguidores) +5.864 (maior evolução no mês)
2º) Bahia (178.778) +4.964
3º) Ceará (150.162) +2.678

4º) Vitória (145.581) +3.130
5º) Santa Cruz (117.965) +874
6º) Fortaleza (114.142) +1.547
7º) América-RN (55.752) +673
8º) CRB (52.226) +917
9º) ABC (50.871) +641
10º) Náutico (46.630) +1.343

Ranking do NE no youtube*
1º) Sport (51.060 inscritos) +1.885 (maior evolução no mês)
2º) Bahia (38.349) +740

3º) Santa Cruz (24.858) +316
4º) Ceará (14.347) +460
5º) Fortaleza (11.012) +602
6º) Vitória (8.479) +184
7º) América-RN (5.718) +193
8º) CRB (4.666) +186
9º) ABC (2.913) +59
* O Náutico não possui perfil oficial

Obs. Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. E pode seguir perfis rivais, também contabilizados. 

Confira o levantamento anterior clicando aqui.

Clássico das Multidões na maré baixa da praia, um campeonato do (e para o) povo

A "Pelada da União" na praia do Pina. Foto: Lucas Fitipaldi/cortesia

Por Lucas Fitipaldi*

Uma tradição mantida à beira mar do Pina, ali já perto de Brasília Teimosa. A Pelada da União existe desde 1983. Um domingo de cada mês é reservado ao Clássico das Multidões. Cena que chama atenção: os dois times completos, onze de cada lado, rigorosamente uniformizados, assim como o juiz e os auxiliares. Há duas barras móveis, com rede, bandeirinhas de escanteio, apito, cartões amarelo e vermelho. A marcação das linhas é feita com o pé arrastando na areia mesmo. A bola rola por volta das 7h. Quem vencer o maior número de peladas no decorrer do ano fica com o título do Clássico das Multidões. É um campeonato à parte. Neste domingo, o ‘Sport’ podia garantir a taça por antecipação. Quando fui embora, ganhava do ‘Santa Cruz’ por 1 a 0. Comemorei o gol. A beleza da coisa é que a turma estava dando a vida dentro de campo. É o espírito da várzea. Quente, sangue no olho. Tão em falta.

* Lucas Fitipaldi é jornalista e eventualmente colaborador do blog

A "Pelada da União" na praia do Pina. Foto: Lucas Fitipaldi/cortesia

A "Pelada da União" na praia do Pina. Foto: Lucas Fitipaldi/cortesia

A "Pelada da União" na praia do Pina. Foto: Lucas Fitipaldi/cortesia

A "Pelada da União" na praia do Pina. Foto: Lucas Fitipaldi/cortesia

Podcast – A análise da maior goleada sofrida pelo Sport na história da Série A

Série A 2017, 22ª rodada: Grêmio 5x0 Sport. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

O Grêmio passou por cima do Sport em Porto Alegre, aplicando 5 x 0, no maior revés sofrido pelos leoninos em 880 apresentações no Brasileirão, igualando uma goleada de 1994. Foi uma tarde sem qualquer reação do time pernambucano, que chegou a cinco jogos sem vitória e três sem marcar gols. O 45 minutos analisou a partida, com os desempenhos individuais e o coletivo, além de comentários sobre a coletiva pós-jogo de Luxemburgo, que cobrou duramente o time, tratando o jogo como uma “vergonha”. Ouça!

02/09 – Grêmio 5 x 0 Sport (41 min)

Classificação da Série A 2017 – 22ª rodada

A classificação da 22ª rodada da Série A de 2017. Crédito: Superesportes

A 22ª rodada só foi encerrada em 2 de setembro, uma semana após os demais jogos, devido à remarcação de Grêmio x Sport, por determinação da CBF, visando a preservação do gramado da arena gaúcha para o jogo da Seleção pelas Eliminatórias. Com isso, após três rodadas, uma rodada enfim termina com todos os jogos disputados – no caso, 220 até o momento.

Já conhecendo os resultados dos concorrentes, o time pernambucano entrou animado com a possibilidade de retornar ao G6. Ao menos, a torcida, pois em campo o time foi bem apático, com o Sport goleado em Porto Alegre. O placar foi tão elástico que o Leão acabou ultrapassado até pelo Galo, caindo para 11º lugar, com saldo -3. A partir de agora, qual é a verdadeira brigar do Sport?

Resultados da 22ª rodada
Fluminense 0 x 1 Vasco
Corinthians 0 x 1 Atlético-GO
Palmeiras 4 x 2 São Paulo
Ponte Preta 1 x 2 Atlético-MG
Flamengo 2 x 0 Atlético-PR
Bahia 1 x 2 Botafogo
Avaí 1 x 0 Chapecoense
Cruzeiro 1 x 1 Santos
Coritiba 0 x 1 Vitória
Grêmio 5 x 0 Sport 

Balanço da 22ª rodada
4V dos mandantes (15 GP), 1E e 5V dos visitantes (10 GP)

Agenda da 23ª rodada
09/09 (16h00) – Atlético-MG x Palmeiras (Independência)
09/09 (18h00) – Vasco x Grêmio (São Januário)
09/09 (19h00) – São Paulo x Ponte Preta (Morumbi)
10/09 (11h00) – Atlético-PR x Coritiba (Arena da Baixada)
10/09 (16h00) – Sport x Avaí (Ilha do Retiro)
10/09 (16h00) – Santos x Corinthians (Vila Belmiro)
10/09 (16h00) – Vitória x Fluminense (Barradão)
10/09 (19h00) – Botafogo x Flamengo (Nilton Santos)
10/09 (19h00) – Chapecoense x Cruzeiro (Arena Condá)
11/09 (20h00) – Atlético-GO x Bahia (Olímpico) 

Histórico de Sport x Avaí no Recife, pelo Brasileiro (2 jogos)
1 vitória rubro-negra (2015) e 1 derrota (2009)

Mal escalado e passivo, Sport é goleado pelo Grêmio. Cinco rodadas sem vitória

Série A 2017, 22ª rodada: Grêmio x Sport. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

O intervalo de duas semanas entre os jogos contra Cruzeiro e Grêmio foi o maior do Sport neste ano, desconsiderando a pré-temporada, naturalmente. O período era uma demanda antiga, para descanso e treinamentos, táticos e técnicos. Era uma chance para fazer a equipe retomar o ritmo, projetando o G6 do Campeonato Brasileiro. Embora a missão em Porto Alegre fosse bem complicada, diante do vice-líder, desta vez com suas principais peças, a atuação rubro-negra decepcionou bastante.

O Sport foi extremamente passivo em campo, num problema iniciado já na escalação. A escolha de Luxemburgo na cabeça de área foi inexplicável. Tirou Patrick, até então o maior ladrão de bolas do campeonato, e optou por Anselmo, que na arena gremista só conseguia parar o adversário na falta. Ainda no meio-campo, promoveu a estreia de Wesley, lugar de Everton Felipe, “sem cabeça” devido à negociação para a Rússia – não concretizada. O volante/apoiador tentou dois chutes de fora da área e só.

Série A 2017, 22ª rodada: Grêmio x Sport. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

No restante do time, os problemas de sempre, com a indefinição no ataque, com Diego Souza jogando mais adiantado do que deveria (ao menos considerando a sua melhor fase no leão), sem efetividade, e com André tendo que cair para a lateral, perdendo a sua característica.

Andando em campo, chegando totalmente desarrumado no ataque, com o mandante sempre antecipando a recomposição, o Sport não foi páreo ofensivamente. E defensivamente foi muito pior, com gols em profusão. No primeiro tempo, brilhou Edílson, numa cobrança e numa jogada de linha de fundo, com Everton completando. No segundo tempo, já com Patrick e EF em campo, o time pernambucano continuou sem combate no meio-campo. Quanto ao Grêmio de Renato Gaúcho, a intensidade se manteve, com dois gols de Fernandinho (pênalti e cabeça) e Dionathã, com o Sport já entregue. Um 5 x 0 categórico, fiel ao desempenho dos dois times. Foi a maior goleada já sofrida pelo leão no Brasileirão, igualando a goleada aplicada pelo Criciúma em 1994. Longe de ser competitivo, longe do G6…

Grêmio x Sport no Rio Grande do Sul, pelo Brasileiro (23 jogos)
18 vitórias do Imortal
4 empate
1 vitória do Leão

Série A 2017, 22ª rodada: Grêmio x Sport. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Relatório da FPF sobre a Voz do Torcedor traz fórmula preferida e ranking de torcida

Pesquisa a "Voz da Torcida" da FPF, em 2017. Crédito: FPF/reprodução

A FPF divulgou o relatório sobre a pesquisa online Voz do Torcedor, com as opiniões de torcedores pernambucanos sobre a fórmula do campeonato estadual de 2018. Ao todo, foram 4.040 participações, com equilíbrio na questão principal: mata-mata 52,8% x 47,1% pontos corridos. Considerando a manutenção do mata-mata na reta final, a opção mais votada foi “semifinais e finais”, com 51%. Trata-se do modelo adotado desde 2010, diga-se.

À parte da formatação, a enquete também detalhou o perfil dos participantes, com idade, sexo, clube do coração (com 12 times locais e a opção “outros”) e motivos para voltar frequentar os estádios, após a esvaziada edição de 2017. Durante um mês, o cadastro de sugestões do público chegou a 400 páginas.

Participantes na pesquisa da FPF:
48,9% – Sport
27,5% – Santa Cruz
13,9% – Náutico

Nº de sócios entre os participantes dos clubes (o % sobre o quadro geral):
26,9% – Náutico (3,7%)
25,9% – Santa Cruz (7,1%)
20,8% – Sport (10,1%)

Mata-mata x Pontos corridos (a fórmula preferida):
71,2% x 28,7% – Santa Cruz
50,3% x 49,6% – Náutico
47,1% x 52,8% – Sport

Abaixo, confira a íntegra do relatório Voz do Torcedor, com 13 páginas.

Netshoes divulga o ranking de vendas de camisas, com o Sport em 5º lugar no país

O ranking de venda de camisas da Netshoes. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A Netshoes atua no e-commerce desde 2007, com a venda de uniformes de clubes de futebol sendo uma das principais fontes. Com uma década de operação, já na condição de maior site de varejo esportivo no país, o balanço da empresa é um bom indicativo sobre a força das marcas dos clubes. A pedido do blog #FERA, do jornal O Estado de São Paulo, a Netshoes divulgou um ranking particular com os clubes que mais venderam camisas no primeiro semestre de 2017. A lista inclui clubes brasileiros e internacionais e seleções.

Apesar da expansão de padrões oficiais de times europeus, a partir das transmissões das ligas da Espanha e da Inglaterra, apenas o Barcelona conseguiu figurar no top ten, fechando a lista. Já o pódio ficou formado pelo líder do Brasileirão, o Corinthians, pelo atual campeão, o Palmeiras, e pelo clube mais popular, o Flamengo. Mas o que chama a atenção é a 5ª colocação, ocupada pelo Sport. Justamente na reta final do acordo de quatro anos entre o leão e a Adidas. Entre negociações de renovação de possíveis novas parceiras, o rubro-negro acabou ganhando um considerável ponto a favor – à parte da venda nos sites e lojas do clube e da própria Adidas.

O ranking traz apenas as colocações, sem dados absolutos de camisas.

Ranking em 2017
1) Corinthians (Nike)
2) Palmeiras (Adidas)
3) Flamengo (Adidas)
4) São Paulo (Under Armour)
5) Sport (Adidas)
6) Santos (Kappa)
7) Cruzeiro (Umbro)
8) Internacional (Nike)
9) Vasco (Umbro)
10) Barcelona (Nike)

Há dois anos, a Netshoes apresentou o seu primeiro ranking de vendas, exibindo também quadros estaduais. Em Pernambuco, Sport 1º, São Paulo 2º e Náutico 3º. Na ocasião, o quadro levantou os sete primeiros meses.

Ranking em 2015
1) Flamengo (Adidas)
2) São Paulo (Under Armour)
3) Cruzeiro (Penalty)
4) Seleção Brasileira (Nike)
5) Corinthians (Nike)
6) Atlético-MG (Puma)
7) Botafogo (Puma)
8) Fluminense (Adidas)
9) Palmeiras (Adidas)
10) Vasco (Umbro)

Ilha do Retiro com gramado reparado e agenda de 9 a 11 jogos até dezembro

Gramado da Ilha do Retiro após o reparo. Fotos: Greenleaf Gramados/instagram (@greenleafgramados)

Gramado da Ilha do Retiro após o reparo. Fotos: Greenleaf Gramados/instagram (@greenleafgramados)

De janeiro a agosto, a Ilha recebeu 28 jogos de futebol do time profissional.

Após uma temporada intensa, com jogos do time profissional em quase todas as semanas, além de apresentações das equipes juvenil, júnior e feminina, o gramado da Ilha do Retiro entrou em colapso no inverno. Buracos, poças d´água e drenagem sobrecarregada. Com isso, o Sport acabou indo jogar duas partidas na Arena Pernambuco, tirando da Ilha também os jogos das outras categorias. O time principal ainda retornou ao local para enfrentar Fluminense e Ponte Preta, mas o campo foi bem criticado nos dois empates. Com a pausa na tabela para as Eliminatórias da Copa, a equipe contratada ganhou tempo, 27 dias de intervalo, entre os dias 14 de agosto e 9 de setembro.

Em 10 de julho, o clube havia assinado um contrato de um ano com a Greenleaf Gramados, que atua em outros campos do país, como o Maracanã e o Mineirão, os estádios escolhidos das finais da Copa do Brasil de 2017. Também responsável pela requalificação do campo auxiliar, a empresa apresentou sem seu perfil no instagram as primeiras imagens comparativas.

Pelo cenário anterior, o Sport escapou de um veto. Não teria sido injusto…

Agora, com o gramado reparado, o time terá oito jogos pela Série A e ao menos um pela Copa Sul-Americana, podendo chegar a no máximo a três – uma hipotética decisão não poderia ocorrer no estádio devido à capacidade. Logo, de 9 a 11 jogos até dezembro, com o ritmo acelerando de novo.

Gramado da Ilha do Retiro antes do reparo. Fotos: Greenleaf Gramados/instagram (@greenleafgramados)

Gramado da Ilha do Retiro antes do reparo. Fotos: Greenleaf Gramados/instagram (@greenleafgramados)