Atlético Nacional proclama Chapecoense como campeã da Sul-Americana de 2016

Comunicado do Atlético Nacional sobre o título da Sula 2016. Crédito: Reprodução

O Atlético Nacional proporcionou um enorme gesto institucional no mundo esportivo. Abalado pela tragédia ocorrida com a Chapecoense, com a morte de 71 pessoas no voo que levava o time, o clube colombiano pediu à Conmebol para que o título de campeão da Copa Sul-Americana de 2016 seja dado ao alviverde catarinense (abaixo). O clube, atual campeão da Taça Libertadores, sequer cogita a ideia de divisão, abrindo mão do troféu da Sula em homenagem a todo o elenco da Chape, merecedor do status de campeão continental.

Comunicado do Atlético Nacional sobre o título da Sula 2016. Crédito: Reprodução

Reunida em Montevidéu, a cúpula da confederação sul-americana de futebol comunicou que deverá dar uma resolução oficial sobre o caso até 21 de dezembro, no sorteio da próxima edição da Liberta. Contudo, a tendência é que o time brasileiro seja homologado como campeão da Sula (mesmo que dividido), ganhando, assim, a inédita vaga na próxima Libertadores, que já tem a presença assegurada do Verdolaga, como é conhecido o popular alviverde colombiano.

E os destinos de Chape e Atlético parecem mesmo entrelaçados. Caso o pleito seja confirmado, os times irão se enfrentar em 2017. Pela Recopa, com outra taça em jogo, a ser disputada de maneira digna, em todos os aspectos.

Parabéns ao Atlético Nacional de Medellín, não esqueceremos.

Abaixo, o vídeo da festa dos jogadores da Chape após a passagem à final…

A necessária união do futebol brasileiro para a reconstrução da Chapecoense

Clubes de luto pela Chapecoense

O dia 29 de novembro de 2016 seria histórico para a Chapecoense, que, contra todos os prognósticos, disputaria a sua primeira final internacional. Infelizmente, o Brasil acordou em choque com a notícia sobre a queda do avião que levava a Chape para Medellín, onde disputaria o título da Copa Sul-Americana. Morreu quase todo o elenco do exemplar e carismático clube catarinense, que foi da Série D à Série A em cinco anos e vivia o seu auge.

Num raro (e necessário) momento de união dos clubes brasileiros, todos trocaram seus escudos pela versão enlutada do alviverde da Arena Condá, incluindo Náutico, Santa Cruz e Sport. Todos com a seguinte frase:

“Hoje, todos os clubes do Brasil são um só”

A final da Copa do Brasil, na quarta, e última rodada do Brasileirão, no domingo, foram adiadas em uma semana, para 7 e 11 de dezembro. Treinos, entrevistas e demais atividades esportivas foram cancelados de norte a sul. Não há clima.

Sobre o incerto futuro do clube, sem dúvida um pormenor diante da tragédia com 71 vítimas fatas, a Chapecoense precisa de amparo de clubes e dirigentes. Como sugestão, a Conmebol poderia dividir o título da Sula, cuja decisão não faz mais sentido, moral e tecnicamente. Como o Atlético Nacional já é o atual campeão da Libertadores, a vaga na próxima edição não seria um problema. E na Série A, em 2017, a Chape poderia ter uma imunidade contra o descenso, até porque a sua reconstrução deve passar por todos, incluindo adversários.

Meus sentimentos a todos aqueles que fazem e torcem pela Chape.

Classificação da Série A 2016 – 37ª rodada

A classificação do Brasileirão 2016 após 37 rodadas. Crédito: Superesportes

A penúltima rodada do Brasileirão terminou nesta segunda-feira, com o Vitória praticamente assegurando a sua presença na Série A de 2017 ao vencer o Coritiba fora de casa. Agora, só uma tragédia rebaixaria o time baiano (detalhes abaixo). Por sinal, esta rodada foi péssima para o Sport, que perdeu a 3ª chance de permanecer ao ficar no empate com o América, em Belo Horizonte.

Como os dois concorrentes diretos venceram, agora o Leão terá que vencer na última rodada o rebaixado Figueirense (mas estimulado por mala branca) para não correr risco. Para quem chegou a ter apenas 1% de chance de cair, o cenário tornou-se perigoso. Ou seja Já o Santa Cruz, que vem cumprindo tabela, fez uma bela despedida do Arruda, ao golear o Grêmio. Sem chance de permanência, os corais vão à última rodada, no próximo domingo (contra o São Paulo, no Pacaembu), com o objetivo de transformar Grafite em artilheiro. O camisa 23 tem 13 gols, um a menos que Fred, do Galo.

Chance de rebaixamento, via UFMG
86,7% – Inter
12,7% – Sport
0,6% – Vitória

Os jogos decisivos da 38ª rodada:
04/12 (16h00) – Sport x Figueirense (Ilha do Retiro)
04/12 (16h00) – Fluminense x Internacional (Maracanã, Rio)
04/12 (16h00) – Vitória x Palmeiras (Barradão, Salvador)

Para a permanência do Vitória
1) Empate ou vitória contra o Palmeiras
2) Em caso de derrota, torce para o que Sport não vença (por qualquer placar) ou para que o Inter não ganhe, tirando uma diferença de 6 gols no saldo

Para a permanência do Sport
1) Vitória sobre o Figueira
2) Em caso de empate, torce para que o Inter não vença ou para o que Vitória perca por uma diferença de 8 gols (improvável)
3) Se perder, só ficará na elite caso o Inter não vença

Para a permanência do Inter
1) Vitória sobre o Fluminense e tropeço (empate ou derrota) do Sport ou derrota do Vitória (desde que tire 6 gols de diferença no saldo)

Sem vaga na Sula 2018, Nordestão ganha consolação nas oitavas da Copa do Brasil

Copa do Nordeste e Copa do Brasil

A Copa do Nordeste perdeu a vaga na Copa Sul-Americana, o bônus ao campeão que vigorou de 2014 a 2016. Com a reformulação nos torneios internacionais efetuada pela Conmebol, a CBF foi obrigada a reorganizar a distribuição das vagas em suas competições. Na Sula, em vez de oito, agora são seis vagas para o país, todas via Brasileirão. Assim, sobrou para a Lampions League. Como consolação, o torneio agora levará o campeão diretamente às oitavas de final da Copa do Brasil do ano seguinte, o que corresponde à quarta fase do mata-mata nacional. A novidade está no artigo 4º do capítulo II (do troféu e dos títulos) do regulamento do regional.

Em 2017, o estado será representado por Santa Cruz, Sport e Náutico. Presentes tanto no Nordestão quanto na Copa do Brasil, na primeira fase.

Regulamento do Nordestão 2017

Histórico de classificações via Nordestão
1994 – sem vaga
1997 – Copa Conmebol (1 em 1997)
1998 – Copa Conmebol (1 em 1998)
1999 – Copa Conmebol (1 em 1999)
2000 – Copa dos Campeões (2 em 2000, sendo 1 na fase preliminar)
2001 – Copa dos Campeões (2 em 2001, sendo 1 na fase preliminar)
2002 – Copa dos Campeões (3 em 2002)
2003 – sem vaga
2010 – sem vaga
2013 – sem vaga
2014 – Copa Sul-Americana (1 em 2014, na 2ª fase)
2015 – Copa Sul-Americana (1 em 2015, na 2ª fase)
2016 – Copa Sul-Americana (2, sendo 1 em 2016 e 1 em 2017, na 2ª fase)*
2017 – Copa do Brasil (1 em 2018, nas oitavas)
* Ambas para o campeão

DS87 e Grafa na briga pela artilharia do Brasileiro. Nordeste espera há 26 anos

Diego Souza e Grafite, vice-artilheiros do Brasileirão 2016, com 13 gols

Em 4 de dezembro, Sport e Santa Cruz entrarão em campo pela última vez no Campeonato Brasileiro de 2016. Ainda lutando para permanecer, o Leão receberá o Figueirense, na Ilha, precisando da vitória. Com o descenso já confirmado, a Cobra Coral irá cumprir tabela no Pacaembu, contra o São Paulo. Individualmente, lá no ataque, os rivais têm objetivos em comum. O meia Diego Souza e o atacante Grafite somam 13 gols, um a menos que Fred, do Galo. Nenhum deles jamais terminou a Série A como goleador máximo.

DS foi o 11º jogador rubro-negro a passar de 10 gols em uma edição, enquanto o Grafa foi o 5º tricolor (lista abaixo). Sobre a artilharia, hoje ao alcance, trata-se de algo bem incomum no Nordeste, que até hoje, considerando a competição desde 1971, só emplacou duas, sendo uma do próprio Santa – lembrando que na Taça Brasil, unificada pela CBF, foram mais seis artilharias. O último jogador a conquistar a chuteira de ouro foi o centroavante Charles, que ajudou o Bahia a chegar à semifinal em 1990. E lá se vão 26 anos, com no máximo um vice-artilheiro. No caso, o uruguaio Acosta, destaque do Náutico em 2007.

Quem tem mais chance entre os pernambucanos…

…Diego Souza, atuando em casa diante de um adversário rebaixado, mas com a obrigação de vitória (ou seja, prioridade coletiva), ou Grafite, fora de casa e sem compromisso com o resultado, mas com o time voltado para si?

A chance do futebol pernambucano ter um goleador em 2016 é boa. E a de ter dois de uma só vez, com as camisas 87 e 23, não é nada desprezível.

Principais goleadores do Brasileirão 2016 (até a 37ª rodada)
14 gols – Fred (Atlético-MG)
13 gols – Diego Souza (Sport), Grafite (Santa Cruz) e Pottker (Ponte Preta)
12 gols – Gabriel Jesus (Palmeiras, Robinho (Atlético-MG) e Sassá (Botafogo)

Artilheiros do Brasileirão atuando em clubes do Nordeste

Taça Brasil
1959 – Léo (Bahia), 8 gols
1960 – Bececê (Fortaleza), 7 gols
1963 – Ruiter (Confiança), 9 gols
1966 – Bita (Náutico), 10 gols
1967 – Chicletes (Treze), 9 gols

Série A
1973 – Ramón (Santa Cruz), 21 gols
1990 – Charles (Bahia), 11 gols

Vice-artilheiros do Brasileirão atuando em clubes do Nordeste

Taça Brasil
1959 – Bentancor (Sport), 7 gols

Série A
1988 – Zé Carlos (Bahia), 9 gols
1989 – Bizu (Náutico), 10 gols
2007 – Acosta (Náutico), 19 gols

Maiores artilheiros do Sport em uma edição do Brasileiro (+10 gols)
14 gols – Luís Carlos (1984)
13 gols – Leonardo (2000), Taílson (2000), Carlinhos Bala (2007), André (2015) e Diego Souza (2016)
12 gols – Dario (1975) e Mauro (1978)
11 gols – Marcelo (1995) e Roger (2008)
10 gols – Luís Müller (1996)

Maiores artilheiros do Santa em uma edição do Brasileiro (+10 gols)
21 gols – Ramón (1973)
14 gols – Nunes (1977)
13 gols – Grafite (2016)
11 gols – Nunes (1978)

10 gols – Fumanchu (1977) e Keno (2016)

Maiores artilheiros do Náutico em uma edição do Brasileiro (+10 gols)
19 gols – Acosta (2007)
14 gols – Jorge Mendonça (1974)
13 gols – Felipe (2008) e Kieza (2012)
12 gols – Baiano (1983) e Carlinhos Bala (2009)
11 gols – Jorge Mendonça (1975)

10 gols – Bizu (1989), Bizu (1991) e Felipe (2007)

Santa faz 5 x 1 no Grêmio na despedida do Arruda, na maior goleada do Brasileiro

Série A 2016, 37ª rodada: Santa Cruz 5x1 Grêmio. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Era o último jogo do Santa Cruz no Mundão em 2016. A despedida do Brasileirão após uma campanha melancólica, mas o público estava lá. Diminuto ou não, os 2.227 torcedores queriam ver o time vestido de preto, branco e encarnado jogando o melhor futebol possível, com dignidade. Encararia o Grêmio, virtual campeão da Copa do Brasil. Nome de peso no futebol nacional. O adversário não mandou o time principal? Nem mesmo o técnico Renato Gaúcho? Pouco importa. Aliás, importa sim, para o próprio tricolor gaúcho, que amargou a maior derrota da história do confronto.

Com vontade de sobra, os corais fizeram 5 x 1, com direito a três gols após os 40 do segundo tempo. Superaram o 4 x 0 aplicado pelos gremistas em 1973. O dilatado (e surpreendente) placar é, também, o maior deste Brasileirão, igualando o 5 x 1 do Sport sobre a Chapecoense. Impressiona se dar conta disso, considerando as campanhas ruins dos dois pernambucanos. De volta ao Arruda, o torcedor tricolor viu Grafite marcar duas vezes, de cabeça. Chegou a 13 gols e é um dos vice-artilheiros da competição, a um de Fred, do Galo.

Se na rodada final, contra o São Paulo, o jogo seria apenas para cumprir tabela, um objetivo de última hora se faz presente. Que a equipe jogue por seu atacante, por seu principal nome, que pode se tornar um dos goleadores mais experientes da história da Série A – e repetir o feito de Ramón, goleador da edição de 1973. Por sinal, conforme já dito anteriormente, o ataque até funcionou. É, hoje, o 10º mais positivo, com 45 gols. Infelizmente, o sistema defensivo (marcação lá na frente, recomposição e defesas) não contribuiu, sendo vazado 64 vezes. Por isso, essa alegria vista no domingo foi um ponto fora de curva.

Série A 2016, 37ª rodada: Santa Cruz 5x1 Grêmio. Foto: Marlon Costa/Grêmio (site oficial)

Palmeiras, enea ou penta? Gigante

Palmeiras campeão brasileiro de 2016. Foto: Ricardo Sctucket/CBF

Liderando a competição há bastante tempo, o Palmeiras venceu a Chapecoense por 1 x 0, em sua belíssima arena, e confirmou a indiscutível conquista do título brasileiro de 2016. Com a taça nas mãos, a dúvida sobre a quantidade de títulos alviverdes. Na Rede Globo, em transmissão aberta na tevê para todo o país, foi aclamado como eneacampeão, Porém, com a ressalva do locutor Cléber Machado sobre a competição ter sido iniciada em 1971, com o clube sendo penta neste contexto. Já os principais jornais paulistanos Estadão e Folha de S. Paulo cravaram apenas “enea”, a incomum denominação para o 9º título.

Vale lembrar que em 2010 a CBF unificou o Brasileirão aos extintos Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) e Taça Brasil (1959-1967), após o dossiê produzido por Odir Cunha. Nessas duas disputas, na época da “Academia”, o Verdão somou quatro títulos, com direito a uma dobradinha em 1967. Todos oficiais. Hoje, jornalistas e torcedores ainda usam os dois formatos. Ambos, se bem explicados, corretos. Abaixo, as listas em cada visão. Como curiosidade, no fim, os campeões no formato atual, por pontos corridos, em turno e returno.

Enea ou penta?
O fato é que a Sociedade Esportiva Palmeiras é campeoníssima…

Maiores campeões brasileiros na era unificada (1959-2016) – 60 edições
9 – Palmeiras (1960, 1967, 1967, 1969, 1972, 1973, 1993, 1994 e 2016)
8 – Santos (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004)
6 – São Paulo (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
6 – Corinthians (1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015)
5 – Flamengo (1980, 1982, 1983, 1992 e 2009)
4 – Vasco (1974, 1989, 1997 e 2000)
4 – Fluminense (1970, 1984, 2010 e 2012)
4 – Cruzeiro (1966, 2003, 2013 e 2014)
3 – Internacional (1975, 1976 e 1979)
2 – Bahia (1959 e 1988)
2 – Botafogo (1968 e 1995)
2 – Grêmio (1981 e 1996)
1 – Atlético-MG (1971)
1 – Guarani (1978)
1 – Coritiba (1985)
1 – Sport (1987)
1 – Atlético-PR (2001)

Maiores campeões da Série A (1971-2016) – 46 edições
6 – São Paulo (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
6 – Corinthians (1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015)
5 – Flamengo (1980, 1982, 1983, 1992 e 2009)
5 – Palmeiras (1972, 1973, 1993, 1994 e 2016)
4 – Vasco (1974, 1989, 1997 e 2000)
3 – Internacional (1975, 1976 e 1979)
3 – Fluminense (1984, 2010 e 2012)
3 – Cruzeiro (2003, 2013 e 2014)
2 – Grêmio (1981 e 1996)
2 – Santos (2002 e 2004)
1 – Atlético-MG (1971)
1 – Guarani (1978)
1 – Coritiba (1985)
1 – Sport (1987)
1 – Bahia (1988)
1 – Botafogo (1995)
1 – Atlético-PR (2001)

Maiores campeões nos pontos corridos (2003-2016) – 14 edições
3 – São Paulo (2006, 2007 e 2008)
3 – Cruzeiro (2003, 2013 e 2014)
3 – Corinthians (2005, 2011 e 2015)
2 – Fluminense (2010 e 2012)
1 – Santos (2004)
1 – Flamengo (2009)
1 – Palmeiras (2016)

Os 9 títulos brasileiros do Palmeiras, de 1960 a 2016. Foto: Palmeiras/site oficial (www.palmeiras.com.br)

Tirolesa na Arena Pernambuco… Encara?

Nos domingos, em dias sem jogos, a Arena Pernambuco costuma contar com atividades no entorno do complexo, organizadas pela própria administração do estádio. Desta vez, no modelo “Arena Radical”, a primeira descida de tirolesa dentro de um estádio de futebol no país. Por R$ 10, uma descida num cabo aéreo do anel superior norte (60 metros!) até a barra no setor sul inferior, atravessando todo o gramado. Entre outras atividades, rapel, paintball, downhill, eurobungy, slackline e parede de escalada… Encara?

A próxima edição do tipo deve ocorrer em janeiro de 2017.

A seleção do blog para a votação do Campeonato Brasileiro de 2016

A seleção do blog de Cassio Zirpoli para a premiação oficial da CBF sobre o Brasileirão 2016

Apesar de o Campeonato Brasileiro ter sido criado em 1971, a CBF só foi organizar uma festa com os melhores da competição em 2005, quando o argentino Carlos Tévez, do Corinthians, foi eleito o craque, com folga. Para o Prêmio Brasileirão 2016, a entidade que comanda o futebol nacional habilitou 12 mil profissionais de imprensa de todo o país para a votação. Incluindo o blog, que apresenta aqui o registro do voto computado através de e-mail.

A votação vai até o dia 29 de novembro, com a cerimônia marcada para o dia 1º de dezembro, na sede da confederação, no Rio – portanto, antes da última rodada. Até hoje, na premiação oficial, apenas um jogador atuando em Pernambuco foi eleito. Vestindo a camisa do Náutico, o uruguaio Acosta fez 19 gols na edição de 2007, compondo o ataque. Por sinal, apesar das diversas formações possíveis, a eleição ainda segue a escalação padrão, 4-4-2.

Vamos aos votos do blog…

Dos onze titulares, dez estão presentes no G4. A exceção é Diego Souza, que, apesar de atuar como meia, chega à reta final como vice-artilheiro (13 gols).

Seleção
Vanderlei (Santos); Jean (Palmeiras), Vítor Hugo (Palmeiras), Réver (Flamengo) e Fábio Santos (Atlético-MG); Renato (Santos), Tchê Tchê (Palmeiras), Moisés (Palmeiras) e Diego Souza (Sport); Robinho (Atlético-MG) e Gabriel Jesus (Palmeiras)

Craque – Gabriel Jesus (Palmeiras)
Revelação – Vitor Bueno (Santos) 

Técnico – Cuca (Palmeiras)
Técnico revelação – Jair Ventura (Botafogo)

Sport empata com América em BH e só no domingo saberá a pressão da 38ª rodada

Série A 2016, 37ª rodada: América-MG 2 x 2 Sport. Foto: Rogério Clemente/EM/D.A Press

Após golear o Grêmio em Porto Alegre, o Sport praticamente assegurou a permanência na Série A. Bastava vencer 1 dos 4 jogos restantes, “simples”. Contra o Cruzeiro, na Ilha, derrota. Contra o Atlético-PR, nada de futebol no campo sintético de Curitiba. Na terceira chance, diante do já rebaixado América, um frustrante empate, que, matematicamente, pouco acrescentou. O resultado, aliás, trouxe o Inter para o jogo. E por este motivo este texto tem uma vida útil curta, dependendo do resultado no Beira-Rio. A peleja entre Inter e Cruzeiro deve terminar por volta das 18h de domingo, no horário recifense. Caso o Colorado tropece, o Leão estará garantido no Brasileirão pela 4ª vez seguida.

Por outro lado, se o Internacional voltar a vencer, o jogo final dos rubro-negros, contra o Figueirense, que figurava como cumprimento de tabela, torna-se uma decisão. Considerando o pior lado – afinal, caso se garanta por antecipação, pouco importará o desempenho na 38ª rodada -, voltemos ao futebol praticado no Independência. Lá, esperava-se um Sport disposto a se impor diante do mandante, já fragilizado. O gol marcado logo aos 11 minutos, com Renê roubando a bola e servindo Rodney Wallace (quase sem ângulo na finalização), foi um disfarce. Afinal, o Coelho já mandara uma no travessão e àquela altura o time pernambucano estava longe de ser soberano. Mas ficou em vantagem e teve o momento favorável para definir logo. Não o fez, seguindo num ritmo muito abaixo para quem ainda briga contra o descenso. No meio-campo, Ronaldo seguiu burocrático e, pior, Rithely foi muito mal (e ele é um termômetro do time)

Atuando com quatro laterais (dois tradicionais e dois pontas), o time também poderia ter usado mais as descidas rápidas, aproveitando o espaço do América, que teria que se expor. Não usou bem a formação. No segundo tempo, tomou a virada em vinte minutos. O Sport só ganhou sobrevida após a expulsão de Makton, aos 23 minutos. Aos 34, empatou com Ronaldo Alves, adiantado no momento do cruzamento de Diego Souza. E a partir daí, com o 2 x 2, não teve mais jogo. O alviverde, inflado ou não por uma mala branca, fez tudo para segurar o resultado, mostrando uma instigação de fazer inveja à torcida leonina presente, que esperava o mesmo do seu time. E que, caso o domingo não ajude, irá cobrar dentro de uma semana, numa decisão não programada…

Série A 2016, 37ª rodada: América-MG 2 x 2 Sport. Foto: Rogério Clemente/EM/D.A Press