Náutico torna-se o 17º clube patrocinado pela Caixa Econômica Federal

Projeção da camisa do Náutico com a Caixa Econômica como patrocinadora master

A negociação do Náutico com a Caixa Econômica Federal durou muito tempo, contabilizando, claro, o período estacionado. Desde janeiro de 2014, num pleito em bloco do trio de ferro pernambucano, que o alvirrubro vislumbrava o investimento da empresa pública. A primeira barreira foi a ausência de certidões negativas por parte do clube. Depois, a quantidade de interessados, com a Caixa injetando mais de 100 milhões de reais somente na primeira temporada.

Após o boom no futebol, já com o Sport presente, o banco anunciou o arrocho no patrocínio. Em 2016, em tese, seria o pior momento. Iniciou com dez clubes, a menor quantidade, mas aos poucos foi cedendo aos pedidos e assinando contratos mais curtos. Já tinha sido assim com Bahia e Goiás, emplacando os mercados de Salvador e Goiânia, e agora, enfim, com o Náutico, ampliando a marca no Recife. Ao todo, R$ 129 milhões. Recorde.

Por R$ 300 mil mensais, o espaço do patrocinador-master da camisa vermelha e branca passa ser ocupado após dois anos. Válido até 31/12, o acordo já deixa o timbu na mira para uma renovação com a Caixa, numa condição válida aos outros 16 clubes vigentes. Agora, falta o Santa Cruz, na mesma luta…

Investimento da Caixa nos clubes brasileiros
2014 – R$ 111,9 milhões (15 clubes)
2015 – R$ 100,5 milhões (12 clubes)
2016 – R$ 129,3 milhões (17 clubes)

Ranking de patrocínio da Caixa em 2016*
1º) Corinthians – R$ 30 milhões
2º) Flamengo R$ 25 milhões

3º) Cruzeiro – R$ 12,5 milhões
3º) Atlético-MG – R$ 12,5 milhões
5º) Vasco – R$ 9 milhões

6º) Sport – R$ 6 milhões
6º) Vitória – R$ 6 milhões
6º) Atlético-PR – R$ 6 milhões
6º) Coritiba – R$ 6 milhões
10º) Chapecoense – R$ 4 milhões
10º) Figueirense – R$ 4 milhões
12º) Atlético-GO – R$ 2 milhões
12º) Bahia – R$ 2 milhões (6 meses)
14º) Goiás – R$ 1,5 milhão (5 meses)
15º) Náutico – R$ 1,2 milhão (4 meses)

16º) CRB – R$ 1 milhão
17º) Paysandu – R$ 600 mil (4 meses)
* O Botafogo negocia um acordo para 2017, estimado em R$ 12 milhões

Nordestinos na Caixa (valores por temporada)
2016
Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 milhões)
Série B – Bahia (R$ 2 mi), Náutico (R$ 1,2 mi), CRB (R$ 1 mi)

2015
Série A – Sport (R$ 6 mi)
Série B – Vitória (R$ 6 mi), ABC (R$ 2 mi) e CRB (R$ 1 mi)

2014
Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 mi)
Série B – ABC e América-RN (ambos R$ 2 mi)
Série C – CRB e ASA (ambos R$ 500 mil)

As probabilidades de título, Libertadores e permanência a 15 rodadas do fim da Série A

Faltando quinze rodadas para o encerramento do Campeonato Brasileiro, o blog traz as probabilidades calculadas por três das fontes mais tradicionais no quesito futebolístico. O Chance de Gol, atualizado por Marcelo Leme de Arruda, estatístico pós-graduado na Universidade de São Paulo (USP), o Infobola, com dados de Tristão Garcia, professor de engenharia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), através do departamento de matemática.

Com a classificação completa após 23 rodadas, sem mais jogos atrasados, vamos aos três principais pontos para definição da Série A 2016: chances de título, G4 (Libertadores) e permanência. Segundo a matemática, o Palmeiras ainda pode ser rebaixado e o América ainda pode ser campeão…

Na briga para evitar o descenso, o Sport, uma posição acima do Z4, tem entre 71% e 74% de chance, enquanto o Santa, em penúltimo, tem no máximo 14%.

Classificação da Série A 2016 – 23ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 23 rodadas. Crédito: Superesportes

A 23ª rodada deixou os clubes pernambucanos numa situação crítica. No Recife, o Santa Cruz cedeu o empate à Chapecoense, se mantendo a sete pontos da saída da zona de rebaixamento do Brasileirão. Em São Paulo, o Sport foi goleado pelo Corinthians, ficando por um triz. Hoje, o Leão tem a mesma pontuação do Figueirense, fora do Z4 apenas pelo número de vitórias (7 x 6). A atualização da classificação enfim mostra uma tabela completa, após a realização dos jogos atrasados no Rio (Botafogo 2 x 1 Grêmio e Flu 3 x 2 Figueira). Com isso, as projeções sobre as campanhas ficam mais confiáveis.

A cada rodada, o blog vem projetando dois cenários para evitar a queda, um com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). O segundo cálculo considera a campanha do 16º lugar, hoje o próprio Leão. Ou seja, ao final de 38 rodadas, o aproveitamento, arrendondado para cima, resultaria em 45 pontos. Veja o que é preciso para sobreviver…

Sport – soma 27 pontos em 23 jogos (39,1%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 19 pontos em 15 rodadas
…ou 42,2% de aproveitamento
Simulações: 6v-1e-8d, 5v-4e-6d, 4v-7e-4d

Para chegar a 45 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 18 pontos em 15 rodadas
…ou 40,0% de aproveitamento
Simulações: 6v-0e-9d, 5v-3e-7d, 4v-6e-5d 

Santa Cruz – soma 20 pontos em 23 jogos (28,9%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 26 pontos em 15 rodadas
…ou 57,7% de aproveitamento
Simulações: 8v-2e-5d, 7v-5e-3d, 6v-8e-1d

Para chegar a 45 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 25 pontos em 15 rodadas
…ou 55,5% de aproveitamento
Simulações: 8v-1e-6d, 7v-4e-4d, 6v-7e-2d

A 24ª rodada dos representantes pernambucanos 

11/09 (16h00) – Sport x Santa Cruz (Ilha do Retiro) 

Histórico pela elite…

Na Ilha do Retiro: nenhuma vitória leonina, 1 vitória coral e 1 empate
Com mando do Sport* pela elite: 1 vitória leonina, 2 vitórias corais e 1 empate
* Dois jogos ocorreram no Arruda, em 1975 (Santa 3 x 1) e 1976 (Sport 1 x 0)

Em segundo tempo desastroso, Sport é goleado pelo Corinthians no Itaquerão

Série A 2016, 23ª rodada: Corinthians 3 x 0 Sport. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão conteúdo

Um bom primeiro tempo do Sport, em branco, se transformou em goleada do Corinthians em apenas 16 minutos na segunda etapa. A Série A não perdoa oportunidades desperdiçadas, não perdoa desatenção. Ainda que o jogo na arena paulista fosse dos mais difíceis, os leoninos foram para o intervalo conscientes do bom papel até então. Exceção feita a Everton Felipe e Gabriel Xavier, o restante do time esteve muito bem, marcando a saída de jogo e tocando bem a bola, com Diego Souza sendo o melhor campo. Infelizmente, coube ao próprio DS87 perder a maior chance do time – e olhe que foram dez finalizações. Com a zaga alvinegra atrapalhada, pedindo impedimento (que não houve), Samuel Xavier cruzou e o meia, livre, cabeceou em cima de Cássio. Se não fez, ao menos também não passou sustos no primeiro tempo.

Na retomada, o Timão veio com uma mudança , o atacante Gustavo (recém-contratado, com 11 gols na Série B). A sua presença mudou o posicionamento à frente e o sistema defensivo do Sport não acompanhou. Não mesmo. Cirúrgico, o Corinthians fez duas jogadas pelo lado esquerdo da área leonina, com o ex-rubro-negro Marlone limpando com tranquilidade e cruzando para Rodriguinho e Léo Príncipe. Em ambos os lances havia mais rubro-negros que corintianos na área. Em ambos, buracos, com os paulistas concluindo sem sombra. Em oito minutos, 2 x 0 e o Sport já entregue. Psicologicamente seria mesmo difícil reagir após a luta no primeiro tempo e o baque num recorte tão curto.

No G4 e buscando reduzir a diferença para o líder (e rival) Palmeiras, o Corinthians continuou o seu jogo cadenciado e com um aproveitamento impressionante nas finalizações. Em uma cobrança de escanteio, o zagueiro Vílson acertou uma cabeçada daquelas, 3 x 0. Suspenso, Oswaldo não esteve na área técnica, mas as mudanças (ainda que prévias) passaram por seu crivo, naturalmente. Por isso, com o jogo já perdido foi difícil compreender a entrada de Rogério, voltando de lesão. No fim, até Edmílson ganhou chance. Claro, alimentou a sua cota de gols perdidos. Pois é, a volta de São Paulo com uma derrota seria até compreensível (fator casa – com o Corinthians invicto -, momento e elenco), mas a forma como o jogo se desenrolou (tática e tecnicamente) abala um time há cinco jogos sem vitória, entre Brasileiro e Sula. E agora com um clássico pela frente, com o Z4 por um triz…

Série A 2016, 23ª rodada: Corinthians 3 x 0 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Santa joga bem, mas pênalti infantil, no fim, breca a reação contra Chapecoense

Série A 2016, 23ª rodada: Santa Cruz 2 x 2 Chapecoense. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O ânimo estava renovado, após a classificação na Sula, com o Santa Cruz voltando à arena para tentar vencer também no Brasileirão, onde vivia um hiato de sete rodadas. Os três pontos diante da Chapecoense eram essenciais para qualquer conta que alimente a chance de permanência. Não dava mais para deixar a recuperação para a rodada seguinte, era decisão. Por isso, o castigo no fim, com o 2 x 2 no placar deixa a campanha por um triz. Não há como negar que o tricolor se esforçou no jogo. Embora frustrados, os 12 mil torcedores também saíram resignados pela atuação, minada por erros individuais.

O time fez uma boa partida, mostrando consistência e velocidade na saída de jogo. Era bem melhor quando sofreu o primeiro gol. Aliás, bem melhor. Tinha finalizado duas vezes com perigo e tinha 64% de posse. Contudo, num lateral mal cobrado por Allan Vieira, a Chape engatou um contragolpe mortal, com Kempes definindo. No segundo tempo, uma sucessão de lances para transformar o jogo numa virada espetacular – que seria a primeira dos corais na competição. Começou com Arthur completando de cabeça um belíssimo cruzamento de Léo Moura (um dos melhores em campo, tática e tecnicamente). Ainda na comemoração, Grafite (ainda em jejum) foi substituído por Bruno Moraes. Deu nem pra impor uma pressão sobre o time catarinense, pois Luan Peres tomou o segundo amarelo, desestruturando a equipe.

Acredite, o Santa continuou melhor mesmo com um a menos. Jogando de forma inteligente e sem se expor (até ali), ainda conseguiu virar. Herói há uma semana, contra o Sport, o general mostrou estrela outra vez. Foi lançado por João Paulo, dominou rapidamente e bateu no cantinho. 2 x 1, num lampejo de oxigênio. A Chapecoense, claro, passou a arriscar mais, já com dois centroavantes em campo – Bruno Rangel foi acionado. Trocando passes à frente, com Cléber Santana protegendo a bola, o visitante começou a levar perigo. Após desperdiçar duas chances, invadiu a área mais uma vez, com Danilo Pires atropelando Kempes. Pênalti bobo, aos 41! Mesmo na condição de reserva, Bruno Rangel segue artilheiro. Chegou a nove gols e definiu um empate que mantém o campeão nordestino sem uma reação efetiva nos jogos. Já ficou atrás no placar em 16 jogos, pontuando em apenas três, esbarrando no empate.

Série A 2016, 23ª rodada: Santa Cruz 2 x 2 Chapecoense. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Em concurso, torcida vai criar o 5º padrão do Santa em 2017. Estreia no Nordestão

Concurso para a o 5º padrão do Santa Cruz na temporada 2016/2017. Crédito: mantodasmultidoes.com.br/reprodução

No evento de lançamento da linha de uniformes para a temporada 2016/2017, o atacante Grafite apareceu com uma camisa toda branca. Padrão limpo, aberto à imaginação da torcida coral, que será a responsável pelo design da 5ª camisa oficial de jogo. A ideia é usar o futuro modelo, também da Penalty, na campanha de defesa do título da Copa do Nordeste. Para participar da criação, o torcedor precisa se cadastrar no site mantodasmultidoes.com.br.

Na página especial, o tricolor fará o download do modelo para em seguida usar a criatividade, seguindo inúmeros caminhos possíveis com as cores corais. Com a camisa pronta, fará um upload do arquivo (jpeg, png, pdf ou tiff) no próprio site.

Durante a impasse sobre a mudança de fornecedor de material esportivo do Santa Cruz, que chegou a acertar com a Dry World e voltou atrás, o blog publicou nada menos que 29 mockups, o termo usado para modelos de demonstração para projetos de design. Relembre as ideias aqui, aqui e aqui.

Qual deve ser o design do quinto uniforme? Cores originais ou alternativo?

Concurso para a o 5º padrão do Santa Cruz na temporada 2016/2017. Crédito: mantodasmultidoes.com.br/reprodução

A linha do Santa com quatro uniformes para a temporada 2016/2017, via Penalty

Os novos uniformes do Santa Cruz para 2016/2017. Fotos: Santa Cruz/facebook (OficialSantaCruzFC)

De forma incomum, o Santa lançou quatro novos uniformes de uma vez, em vez de apresentações paulatinas. Num evento na Usina Dois Irmãos, o clube apresentou um modelo tricolor (horizontal), um branco e dois alternativo (preto e verde), além de camisas de goleiro (azul e preto) e de passeio. A linha oficial, produzida pela Penalty pelo 8º ano consecutivo, deve atender a demanda até o primeiro semestre de 2017. Logo, Série A e da Sul-Americana neste ano e Estadual, Nordestão e Copa do Brasil no próximo. Ah, esta nova linha ainda prevê um 5º padrão de jogo, que será escolhido pela própria torcida…

“Uma nova era. Uma nova pele”

Com isso, o clube espera corrigir a agenda de lançamentos até o próximo Campeonato Brasileiro. Isso porque neste ano os padrões foram adiantados devido à mudança de fornecedora, o que acabou não ocorrendo. Os atuais uniformes foram lançados no mês de fevereiro, nos dias 2 (coral horizontal e branco) e 14 (coral vertical). Acreditava-se que aquela seria a última linha da Penalty, uma vez que o tricolor negociava abertamente com a Dry World.

Camisas de goleiro e de passeio do Santa Cruz para 2016/2017. Fotos: Yuri de Lira/DP

Com a empresa canadense enfrentando problemas de entrega de produtos (Galo e Flu) e de pagamento de luvas (ao próprio Santa), o clube recuou. Acabou se acertando com a própria Penalty, que livrou a direção coral da multa de rescisão e se comprometeu a otimizar a distribuição (a maior queixa). Ainda houve uma mudança contratual, com a validade reduzida em um ano, agora até 2018. Ou seja, outras duas linhas devem ser criadas nesta parceria.

Tricolor, o que você achou dos novos uniformes? Qual o mais bonito? 

Fornecedoras do Santa
1981/1990 – Adidas (Alemanha)
1991/1994 – CCS
1994/1995 – Amddma
1995/1997 – Rhumell
1997/1998 – Diadora (Itália)
1998/2007 – Finta
2008 – Champs
2009/2018 – Penalty

Lançamento do uniforme do Santa Cruz, via Penalty, em 5 de setembro de 2016, na Usina Dois Irmãos. Foto: Santa Cruz/instagram (santacruzfc)

Podcast – Givanildo no Náutico, política no Sport e aperto financeiro no Santa

As principais pautas da edição 269 do Podcast 45 minutos

Foram duas horas de debate no 45 minutos, analisando situações pontuais no Trio de Fero. Começamos com o assunto do dia, o acerto de Givanildo Oliveira com o Náutico, voltando a trabalhar na capital pernambucana após seis anos. Histórico, mudanças táticas e campanha necessária para o acesso. Na sequência, a repercussão dos áudios vazados (no whatsapp) de conselheiros do Sport criticando a atuação direção, numa relação com a eleição em dezembro, visando o biênio 2017/2018. Por fim, a avaliação do texto de Alírio Moraes, respondendo (no facebook) sobre a situação financeira do Santa, com receita de R$ 1,7 milhão/mês, via cota de tevê, e despesa de R$ 3 milhões.

Nesta 269ª edição, estou ao lado de Cabral Neto, Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Rei do Acesso, Givanildo Oliveira volta ao Náutico, no 18º trabalho em Pernambuco

Givanildo Oliveira apresentado ao elenco do Náutico na Série B de 2016. Foto: Náutico/twitter (@nauticope)

A quinze rodadas do fim da Segundona, o Náutico anunciou Givanildo Oliveira como o substituto de Gallo no comando técnico da equipe. Chega com uma missão indigesta, pois a distância em relação ao G4 é de sete pontos, tendo que conquistar ao menos 32 pontos, com um aproveitamento de 71%, para ter uma chance real de obter o acesso. Ao menos essa palavra se faz presente no histórico de Giva, o treinador com mais classificações à elite. São cinco acessos, dois deles nos rivais Santa e Sport. No rubro-negro, há dez anos, viveu uma situação parecida, assumindo no meio da competição, no lugar de Dorival Júnior. Porém, na ocasião, o time, mesmo oscilando, estava no G4.

Com o acerto em 2016, o olindense de 68 anos chega a cinco passagens no Timbu, num histórico de 31 anos. Ao todo, 95 jogos, tendo como ponto alto o quadrangular na segunda divisão de 1996. Na última rodada, contra o União São João, em Araras, chegou a ir para o intervalo com o título, vencendo por 1 x 0. Com o empate na retomada, caiu para o 3º lugar, deixando o acesso escapar.

A presença de Givanildo no futebol pernambucano é recorrente, chegando ao expressivo número de 18 trabalhos desde que pendurou as chuteiras aos 35 anos – antes, era também, numa brilhante carreira como volante no Arruda e na Ilha. São 16 no Recife e duas em Caruaru, uma delas com apenas uma semana, em 1993, pois se desentendeu logo com a direção da patativa.

Vamos a alguns dados de Giva…

Acessos de Givanildo Oliveira à Série A
1997 – América-MG (campeão)
2001 – Paysandu (campeão)
2005 – Santa Cruz (vice)
2006 – Sport (vice)
2015 – América-MG (4° lugar)

Técnicos com mais acessos no Brasileirão (1988-2015)
5 – Givanildo Oliveira
3 – Geninho, Levir Culpi e Pepe
2 – Gílson Kleina, Hélio dos Anjos, Jair Picerni, Mano Menezes, Osvaldo Alvarez, Paulo César Gusmão e Vágner Benazzi

Givanildo Oliveira comandando clubes pernambucanos
1983/1984 – Sport
1984/1985 – Central
1985 – Náutico

1989/1990 – Santa Cruz (vice estadual)
1991/1992 – Sport (bicampeão estadual)
1993 – Central
1994 – Náutico

1994/1995 – Sport (campeão estadual e nordestino)
1995/1996 – Sport

1996 – Náutico (3º lugar na Série B)
1998 – Santa Cruz (evitou o rebaixamento à Série C)
2002 – Náutico
2004/2006 – Santa Cruz (campeão estadual e acesso à Série A)
2006 – Sport (acesso à Série A)
2007 – Santa Cruz
2010 – Sport (campeão estadual)
2010 – Santa Cruz
2016 – Náutico

Número de passagens
6 – Sport
5 – Santa Cruz e Náutico

2 – Central

A 23ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 23 rodadas. Crédito: Superesportes

O Náutico perdeu do lanterna, em São Luís, e viu a diferença para o G4 da Série B subir pela terceira rodada seguida, desta vez de seis para sete pontos. Ou seja, apenas três rodadas perfeitas fariam o clube retornar ao grupo de acesso a curto prazo. Lá em cima, aliás, duas surpresas presentes. Além do CRB, há algum tempo, agora também há o Brasil de Pelotas, já na vice-liderança – há dois anos estava na Série D. Mesmo atuando em um estádio em obras, com limitação de público, detém em campo um aproveitamento de 56%.

Voltando ao Timbu, na próxima rodada terá um clássico regional contra o Bahia, numa disputa direta pelo acesso. Em ascensão, o tricolor da Boa Terra conquistou dez dos doze pontos disputados pós-Jogos Olímpicos.

As dez maiores probabilidades de acesso após 23 rodadas… 

UFMG
68,7% – Vasco
58,7% – Brasil
58,0% – Atlético-GO
49,9% – CRB
45,6% – Londrina
43,4% – Ceará
34,4% – Bahia
8,4% – Avaí
7,0% – Náutico
6,9% – Oeste
Projeção atual do 16º lugar: 63 pontos (99,5% de chance)

Chance de Gol
94,7% – Vasco
57,8% – Atlético-GO
57,0% – CRB
45,8% – Bahia
45,0% – Brasil
40,5% – Londrina
35,4% – Ceará
12.4% – Náutico
3,8% – Criciúma
3,0% – Luverdense
Projeção atual do 16º lugar: 63 pontos (80% de chance)

No G4, hoje: um carioca, um gaúcho, um goiano e um alagoano.

A 24ª rodada do representante pernambucano
10/09 (16h30) – Náutico x Bahia (Arena Pernambuco)