No sábado, o tricolor teve o seu adversário mais qualificado até o momento. Não por acaso, a vitória do Palmeiras sobre o Santa Cruz garantiu a liderança paulista no Brasileiro. O campeão nordestino caiu do 10º para o 13º lugar nesta nona rodada, mas ao menos manteve a mesma distância em relação ao Z4, três pontos. No domingo, o Sport venceu o Fluminense com um gol aos 45 do segundo tempo, tirando o time da lanterna. Termina a rodada em 17º, ainda na zona de rebaixamento por causa do saldo de gols, pior que o do Coxa (-4 x -5).
Na próxima rodada, no meio de semana, o Santa receberá o Fla pela segunda vez este ano. Em janeiro, na pré-temporada, venceu por 3 x 1, ganhando o Troféu Chico Science. Agora, pela Série A, não terá o zagueiro Neris e o volante Uillian Correia, suspensos, um problema a mais para Milton Mendes, com o elenco já enxuto. Enquanto isso, no Morumbi, o Leão irá encarar o seu cenário mais adverso em termos de Brasileirão. Até hoje, o time perdeu todos os 17 jogos contra o São Paulo como visitante, com 11 gols marcados e 44 sofridos.
A 10ª rodadas dos representantes pernambucanos:
22/06 (21h00) – Santa Cruz x Flamengo (Arruda) Histórico no Recife pela elite: 5 vitórias corais, 4 empates e 2 derrotas
23/06 (21h00) – São Paulo x Sport (Morumbi) Histórico em São Paulo pela elite: 17 jogos e 17 derrotas leoninas
O cenário do Sport era dramático aos 45 minutos do segundo tempo. Afundado na lanterna, sem conseguir vencer em casa, com protestos contra a direção e, sobretudo, contra o lateral-esquerdo Renê, que, além de já viver péssimo momento, ainda recuou de forma inexplicável gerando o gol carioca, aos 39, mostrando pela enésima vez que a Série A não dá espaço para vacilo. E quem vacila sempre, não reage mesmo. Então, espere alguns segundos e veja o meia Diego Souza dando o sprint final, ganhando da marcação.
No domingo, com direito a um toró daqueles no intervalo, o camisa 87 já havia perdido um gol cara a cara, além de ter cabeceado uma bola no travessão, na chance para matar o jogo. Acabou definindo mesmo, mas com emoção além da conta. No último gás, com o time já abatido, voltou a fazer chover, passando por Cavalieri e tocando mansinho, levantando a Ilha, 2 x 1. Reverteu o ambiente à frente, em colapso, para uma festa de quem ainda pode fazer algo no campeonato. E Diego, que trocou justamente o Flu pelo Sport, vem fazendo.
Participou diretamente dos oitos pontos conquistados pelo Leão – nada muito diferente de suas duas primeiras temporadas no Recife. É pouco? É, tanto que o time segue lá na zona de rebaixamento. Agora, imagine sem DS… Gol contra o Fogo (1), assistência contra o Santa (3), gol e duas assistências diante do Galo (1) e gol contra o Fluminense (3). Mais protagonista que em 2015? Talvez porque ainda não tem ninguém tão qualificado tecnicamente para dividir as responsabilidades, como era o caso de André. Que Diego siga fazendo a sua parte. Que a direção também faça a sua, contratando, e que a torcida tente ter o mínimo de paciência. Com todo mundo jogando contra, nem sempre terá jeito.
O Santa Cruz se reabilitou ao vencer o Figueirense, rompendo o hiato de quatro jogos sem vitória. Com o resultado, após esta 8ª rodada do Brasileirão, aumentou a distância em relação ao Z4, de um para três pontos. Mais do que isso. Está na primeira metade da classificação. E ainda viu o rival sair derrotado outra fora do Recife. Em São Paulo, o Sport perdeu do Santos, reforçado por Gabigol e Lucas Lima, e afundou na zona de rebaixamento. É o penúltimo colocado, tendo a companhia do trio mineiro. Antes desta rodada, o leão estava a dois pontos do 16º, agora está a três, começando a complicar a saída do último pelotão em apenas uma rodada – quanto mais tempo, mais pressão.
Na briga pelo título, o Inter segue bem, com 6 vitórias em 8 jogos, descolando 3 pontos do vice-líder. Melhor ataque do campeonato? Não. Tem a melhor defesa. Se antes brigava com Grêmio e Corinthians, agora o candidato é o Palmeiras.
A 9ª rodadas dos representantes pernambucanos:
18/06 (16h00) – Palmeiras x Santa Cruz (Allianz Parque) Histórico em São Paulo pela elite: 2 vitórias corais, 1 empate e 5 derrotas
19/06 (16h00) – Sport x Fluminense (Ilha do Retiro) Histórico no Recife pela elite: 6 vitórias leoninas, 6 empates e 3 derrotas
Dos vinte clubes inscritos no Brasileirão de 2016, apenas seis respeitaram, em suas respectivas estreias como mandantes, ao artigo 15 do regulamento da competição, que estipula um preço mínimo para o ingresso, de R$ 40 para a inteira e R$ 20 para a meia. Seja por promoções ou descontos para sócios, os demais times baratearam os valores de alguma forma. Desconsiderando os programas de acesso livre (que o texto não especifica como deve agir), o ingresso mais barato custou R$ 7,50, do plano de sócios “Sou Mais Vitória”. Ao todo, 6.003 bilhetes foram vendidos no primeiro jogo do leão baiano no Barradão.
Em Salvador, o borderô apontou 12.417 espectadores. Em Porto Alegre, Grêmio e Inter atenderam à norma, com dados semelhantes, 12.092 torcedores no Beira-Rio e 15.976 na Arena. Na visão do blog, essa norma da CBF é descabida, ignorando realidades econômicas distintas, além de tirar do mandante a decisão de avaliar situações de jogo. Deveria haver, sim, um preço mínimo para o visitante, para evitar abuso, com preços distorcidos em setores equivalentes.
Entretanto, como o regulamento não detalha a consequência, os clubes vêm driblando a situação. Não por acaso, a regra foi criada em 2015, com inúmeras promoções na ocasião. Inclusive do Sport, que após a estreia nesta temporada com apenas seis mil espectadores, bancando os valores mínimos, consultou a confederação e realizou uma venda promocional na segunda partida na Ilha do Retiro, contra o Corinthians. Com o alinhamento, a tendência deve se manter, até que ocorra algum posicionamento definitivo da entidade. Abaixo, a situação de cada clube, segundo o borderô publicado no site da CBF e os sites oficias dos clubes (São Paulo e Colorado). Entre os pernambucanos, o blog analisou a venda de ingressos dos dois primeiros jogos de cada um.
Obs. No caso de ingressos de sócio de acesso livre, os clubes lançam valores na renda bruta, para efeitos de descontos de INSS, ISS e do IRRF.
5 times respeitaram a norma plenamente
9 times atenderam parcialmente a norma (com público geral ou sócios)
6 times não atenderam à norma
Situação dos clubes pernambucanos: Sport 2ª rodada (situação: ok) Público geral – R$ 40 (meia a R$ 20) Sócio – R$ 20
O Tricolor é o líder do Brasileirão. No sábado, o Santa Cruz empatou com o Fluminense, mantendo o nível de competitividade da temporada. Ajudado pelos dois gols de Grafite, o time permaneceu lá em cima na tabela. Para confirmar a colocação, esperou 24 horas. Com os demais resultados no domingo, terminou uma rodada da elite na liderança pela primeira vez na era dos pontos corridos. Astral lá nas alturas para o decorrer da longa competição.
Situação totalmente inversa na Ilha do Retiro, onde o Sport empatou com o Botafogo. Um ponto também? Porém, o pífio desempenho em casa, debaixo de vaias, manteve o time na zona de rebaixamento, num retrato da desorganização vista nos últimos cinco meses. E a sequência é dura.
A 3ª rodadas dos representantes pernambucanos:
25/05 (21h45) – Santa Cruz x Cruzeiro (Arruda) Histórico no Recife pela elite: 3 vitórias da Cobra Coral, 2 empates e 3 derrotas
26/05 (16h00) – Internacional x Sport (Beira-Rio) Histórico em Porto Alegre pela elite: 2 vitórias do Leão, 6 empates e 8 derrotas
O Santa Cruz ampliou a invencibilidade para 16 jogos, quase dois meses. No período, se arrumou técnica e taticamente e faturou dois títulos. E agora começou uma nova provação, com jogos ainda mais difíceis. Após a ótima estreia no Arruda, o time (bem) comandado por Milton Mendes foi à Volta Redonda e arrancou um empate com o Fluminense, graças a Grafite. Outra vez. O atacante começou o Brasileirão com tudo, agora com quatro gols em duas apresentações. A meta de 15 gols vai se esvaindo. Faltam 11.
No primeiro tempo o tricolor atuou retraído, chegando com perigo só duas vezes. Até ali, o Flu tinha 57% de posse, insistindo pelo meio, travado pela povoada defesa visitante. O melhor ficou para a volta, com o 2 x 2. No reinício, numa jogada trabalhada, Grafite escorou cruzamento de Tiago Costa. A vantagem durou pouco, com o meio-campo – Uillian Correia e Wellington – sem segurança, cometendo faltas na entrada da área. Numa delas saiu o empate, com Scarpa. Em seguida, a virada, com Gum pegando o rebote do escanteio. Ficou a queixa (justa) dos corais, com o lance na sequência de um impedimento não marcado.
No finzinho, a queixa com o árbitro mudou de lado. Jailson Macedo assinalou pênalti para os tricolores, enxergando falta de Wellington Silva no Grafa – na opinião do blog, inexistente, com o atacante chutando o chão. O camisa 23 bateu no cantinho, garantindo o primeiro ponto fora de casa, no primeiro duelo contra um rival da “parte de cima” da tabela. Quarta tem outro, o Cruzeiro. As limitações existem, sim. Assim como a organização e o ímpeto, os diferenciais.
A cidade de Campina Grande é a única do interior a receber uma decisão da Copa do Nordeste. Em 2016, o populoso município no agreste paraibano chega à segunda finalíssima, com Campinense e Santa Cruz na disputa pela cobiçada taça dourada. Para se ter uma ideia, o Recife, um dos principais centros futebolísticos da região, até hoje só recebeu uma final, numa lista de seis cidades que tem uma folgada liderança de Salvador, com cinco aparições.
Com a capacidade liberada para 20 mil torcedores, a mesma carga em 2013, o Amigão será ocupado em 1º de maio por 17 mil raposeiros e 3 mil corais, com a disposição das torcidas já estabelecida pelo mandante – além disso, os dois estados poderão ver o jogo na tevê aberta. De 1994 a 2015, os mandantes ganharam sete títulos, enquanto os visitantes levaram a melhor em cinco.
As sedes das 13 decisões do Nordestão 1994 – Rei Pelé, Maceió-AL (CRB (2) 0 x 0 (3) Sport*) 1997 – Fonte Nova, Salvador-BA (Vitória* 1 x 2 Bahia) 1998 – Machadão, Natal-RN (América* 3 x 1 Vitória) 1999 – Fonte Nova, Salvador-BA (Bahia 1 x 0 Vitória*) 2000 – Ilha do Retiro, Recife-PE (Sport* 2 x 2 Vitória) 2001 – Fonte Nova, Salvador-BA (Bahia* 3 x 1 Sport) 2002 – Barradão, Salvador-BA (Vitória 2 x 2 Bahia*) 2003 – Barradão, Salvador-BA (Vitória* 0 x 0 Fluminense) 2010 – Frasqueirão, Natal-RN (ABC 1 x 2 Vitória*) 2013 – Amigão, Campina Grande-PB (Campinense* 2 x 0 ASA) 2014 – Castelão, Fortaleza-CE (Ceará 1 x 1 Sport*) 2015 – Castelão, Fortaleza-CE (Ceará* 2 x 1 Bahia) 2016 – Amigão, Campina Grande-PB (Campinense x Santa Cruz) * Os clubes campeões
Ranking de cidades 5 – Salvador 2 – Natal, Fortaleza e Campina Grande 1 – Maceió e Recife
Ranking de estádios 3 – Fonte Nova 2 – Barradão, Castelão e Amigão 1 – Rei Pelé, Machadão, Ilha do Retiro e Frasqueirão
O meia Diego Souza foi o principal nome do Sport durante o Brasileirão de 2015, com 9 gols e 10 assistências em 34 jogos. Pilar numa campanha que terminou com a 6ª colocação, a melhor do clube nos pontos corridos. A sua participação foi encerrada após o Flu adquirir os direitos econômicos junto ao Metalist, da Ucrânia, por R$ 2,4 milhões. Com apenas dez jogos, a passagem de DS no Rio foi relâmpago, tanto que já articula a volta à Ilha do Retiro três meses depois.
A bomba no futebol pernambucano não poderia passar em branco no 45 minutos, que gravou um telecast sobre o tema. Ouça agora ou quando quiser!
Atualização: Diego Souza foi confirmado pelo Sport, com contrato de dois anos.
De símbolo-mor do Campeonato Brasileiro a sinônimo de polêmica. Durante 18 anos, a Taça das Bolinhas foi entregue ao capitão do clube campeão na imagem definitiva de cada temporada do nosso futebol. O tradicional troféu, batizado de “Copa Brasil”, foi criado em 1975 num oferecimento da Caixa Econômica Federal. Obra do artista plástico Maurício Salgueiro, com 60 centímetros e 5,6 quilos, numa composição de 156 esferas, sendo uma de ouro, banhadas a ródio para proteger a prata. Todas suspensas numa base de madeira de lei de jacarandá. Apesar da volta olímpica, a taça acabava voltando ao cofre do banco, com o clube recebendo uma réplica em tamanho reduzido, de 30 centímetros.
A curiosidade era o regulamento específico para a posse definitiva do troféu original: era preciso vencer a competição em três anos seguidos ou cinco vezes de forma alternada. Atlético Mineiro (1971), Palmeiras (1972 e 1973) e Vasco (1974) não receberam taças retroativas. Logo, a história começou com o Inter. E a primeira foto reuniu os ídolos Manga e Figueiroa, num Beira-Rio com 82.568 torcedores. Fortíssimo, o Colorado seria bicampeão em 1976, ficando a um ano da posse. Entretanto, a má campanha em 1977 (25º lugar) acabou com a chance. Ao todo, onze clubes ganharam a Taça das Bolinhas, até 1992.
Só um não recebeu no campo, o Grêmio. Em 1981, após o triunfo no Morumbi, o tricolor fez a festa sem a taça. Tudo por causa de um recurso do Botafogo, eliminado na semifinal, evitando a homologação, o que aconteceria semanas depois, em uma entrega de faixas no Olímpico. Entre 1980 a 1985, os times também receberam um outro troféu, de mais de um metro, devido ao nome do nacional na época, “Taça de Ouro”. Voltando à Taça das Bolinhas, ela saiu de cena em julho de 1992, no Maracanã, quando o Flamengo, liderado por Júnior, sagrou-se campeão brasileiro mais uma vez. O rubro-negro carioca alegava ter sido aquela a sua quinta conquista, colocando até faixa de pentacampeão no palco, com a presença de Ricardo Teixeira, então presidente da confederação.
Ficaria mesmo na propriedade da Gávea? Como o notório imbróglio de 1987 seguia no tribunal – a decisão da Justiça Federal, a favor do Sport, só viria em 1994 -, a CBF instituiu um novo troféu no ano seguinte. Assim, o objeto de desejo da Série A foi esquecido. Até 2007, quando o São Paulo ganhou o seu quinto título e pleiteou (e recebeu) a Taça das Bolinhas. Ato administrativo logo desfeito após uma liminar do Fla, alegando que o troféu não estava mais em jogo naquele ano – de fato, a visão tem sentido. Ainda que 1987 já tenha um posicionamento do Supremo Tribunal Federal, o troféu segue fora do alcance…
Campeões da Taça das Bolinhas: 4 – Flamengo (1980, 1982, 1983 e 1992) 3 – Internacional (1975, 1976 e 1979) e São Paulo (1977, 1986 e 1991) 1 – Guarani (1978), Grêmio (1981), Fluminense (1984), Coritiba (1985), Sport (1987), Bahia (1988), Vasco (1989) e Corinthians (1990)
Melhor do mundo, Lionel Messi deu sequência à forma excepcional e marcou os dois gols da vitória do Barcelona sobre o Arsenal, por 2 x 0, nas oitavas da Champions League. Acabou estabelecendo uma marca impressionante para o clube. O segundo gol em Londres foi simplesmente o tento de número 10.000 da história blaugrana, desde 20 janeiro de 1901, quando George Girvan tornou-se o pioneiro goleador catalão. Sem surpresa, Messi é o maior responsável, com 441 gols. Para tanto, o Barça precisou de 4.375 partidas, todas em torneios oficiais, resultando numa média de 2,28, segundo as contas do próprio clube.
Raro, o gol 10 mil já foi alcançado por nove clubes brasileiros, de acordo com o levantamento do site Futebol 80, com os dados de 2016 atualizados pelo blog até esta data, considerando jogos oficiais e amistosos. O maior destaque é o Santos, o primeiro a chegar lá, em 20 de janeiro de 1998, quando Jorginho (hoje treinador) marcou no 4 x 3 sobre o Villa Nova, em Minas Gerais, pela Copa do Brasil. O time da baixada também lidera a artilharia nacional, com mais de 12 mil gols, com uma baita colaboração do Rei Pelé, autor de 1.091 (recorde mundial).
Clubes brasileiros com mais de 10 mil gols marcados
12.298 gols – Santos (5.961 jogos) – média de 2,06 11.902 gols – Flamengo (5.959 jogos) – média de 1,99 11.229 gols – Vasco (5.801 jogos) – média de 1,94 11.218 gols – Palmeiras (5.802 jogos) – média de 1,93 10.657 gols – Corinthians (5.632 jogos) – média de 1,89 10.638 gols – Internacional (5.283 jogos) – média de 2,01 10.547 gols – Fluminense (5.442 jogos) – média de 1,93 10.539 gols – Botafogo (5.476 jogos) – média de 1,92 10.358 gols – Atlético-MG (5.384 jogos) – média de 1,92
No futebol pernambucano, a estatística só é possível devido à pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. Alguns jogos não têm resultados conhecidos na era amadora – o que ocorre em outros clubes -, mas no geral é possível enxergar o dado como oficial. Assim, o clube com mais gols é o Tricolor, que pode ser o primeiro a chegar ao 10.000º, caso alcance um índice de 64 gols nas próximas sete temporadas. Factível. O blog tentou estabelecer um ranking nordestino, mas os dados de Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza estão incompletos.
Número de gols dos clubes pernambucanos
9.550 gols – Santa Cruz (4.902 jogos) – média de 1,94 9.232 gols – Sport (4.916 jogos) – média de 1,87 8.461 gols – Náutico (4.610 jogos) – média de 1,83