Resumo da 5ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2x0 Náutico, América 1x3 Salgueiro e Central 0x1 Santa Cruz. Fotos: Rafael Martins/Esp DP (Ilha), Ricardo Fernandes/DP (Arruda) e Marlon Costa/Esp DP (Lacerdão)

O Sport ganhou o segundo clássico seguido no Estadual, de novo mostrando superioridade na Ilha, desta vez com 14.504 torcedores. Com o resultado, o time se aproxima da liderança, ainda nas mãos dos alvirrubros, apesar do primeiro revés na competição – caiu o último invicto. Em Caruaru, com 2.177 pessoas (maioria coral), o Santa voltou a vencer, mas sem convencer. Ao menos entrou no G4. Encerrando a rodada, o andarilho América mandou o seu jogo no Arruda, com apenas 262 torcedores. No Mundão vazio, o Salgueiro venceu.

Hoje, as semifinais seriam Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport. 

Em 15 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 33 gols, com média de 2,2. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Cássio (Salgueiro), Ronaldo Alves e Bergson (Náutico), Gaibu (América), Grafite (Santa), Túlio de Melo e Lenis (Sport) lideram com 2 gols.

Sport 2 x 0 Náutico – O Náutico estava invicto, sem sofrer gols. As duas marcas caíram, com o rival de longa data mandando na partida.

Central 0 x 1 Santa Cruz – Pegando um rebote de Grafite, Keno marcou o gol solitário em Caruaru, numa tarde de pouco futebol. Retomada?.

América 1 x 3 Salgueiro – Com quinze minutos o Carcará já vencia por dois gols, encaminhando a terceira classificação seguida à semifinal.

Destaque: Lenis. O colombiano custou mais de R$ 3 milhões ao Sport, mas já foi decisivo nos dois clássicos que disputou na temporada

Carcaça: Central. Uma campanha vexatória, com cinco derrotas em cinco jogos, sendo três em casa. Hoje, é um moribundo no hexagonal.

Próxima rodada
05/03 (17h00) – Santa Cruz x Central, Arruda
06/03 (16h00) – Salgueiro x América, Cornélio de Barros
06/03 (16h00) – Náutico x Sport, Arena Pernambuco

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 5ª rodada.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2016 após 5 rodadas. Crédito: Superesportes

O novo recorde de público da Arena Pernambuco: 44.739 espectadores

Arena Pernambuco. Foto: Odebrecht/divulgação

O novo recorde de público da Arena Pernambuco foi garantido antes de a bola rolar. Em apenas quatro dias de venda pela internet foi esgotada a carga de 44.739 bilhetes para o duelo entre os craques Neymar e Luis Suárez, já somando as entradas promocionais da confederação brasileira de futebol, distribuídas junto aos parceiros comerciais. Foram 38 mil ingressos para o público geral, todos com uma inesperada “taxa de conveniência” de 15% devido à venda online. A título de curiosidade, considerando a entrada mais barata (R$ 57,50), a arrecadação bruta será de pelo menos R$ 2,18 milhões.

Inicialmente, por questão de segurança, seriam no máximo 43 mil espectadores no jogo válido pelas Eliminatórias da Copa, mas o número acabou sendo ampliado. Agora, para a ocupação total das cadeiras vermelhas, restam 1.475 assentos. Com o público recorde já garantido na projeção, o borderô irá superar a marca estabelecida na Série A de 2015, na vitória leonina sobre os são paulinos, com quase 42 mil torcedores presentes. Como o jogo da Seleção ainda não ocorreu, obviamente, a entidade pode receber pedidos de cancelamentos. Mas, de toda forma, os ingressos devolvidos seriam revendidos.

A evolução dos recordes da Arena
26.803 – Náutico 1 x 1 Sporting-POR (22/05/2013)
41.705 – Espanha 2 x 1 Uruguai (16/06/2013)
41.876 – Alemanha 1 x 0 Estados Unidos (26/06/2014)
41.994 – Sport 2 x 0 São Paulo (19/07/2015)
44.739 – Brasil x Uruguai (25/03/2016)

Abaixo, os recordes dos principais estádios do Grande Recife:

Arruda
96.990, o recorde de público (Brasil 6 x 0 Bolívia, 29/08/1993)
60.044, a capacidade atual
161%, a taxa de ocupação do recorde
80.203, o recorde entre clubes (Náutico 0 x 2 Sport, 15/03/1998)

Arena Pernambuco
44.739, o recorde de público (Brasil x Uruguai, 25/03/2016)
46.214, a capacidade atual
96%, a taxa de ocupação do recorde
41.994, o recorde entre clubes (Sport 2 x 0 São Paulo, 19/07/2015)

Ilha do Retiro
56.875, o recorde de público (Sport 2 x 0 Porto, 07/06/1998)
32.983, a capacidade atual
172%, a taxa de ocupação do recorde 

Aflitos
31.061, o recorde de público (Náutico 1 x 0 Sport, 21/07/1968)
22.856, a capacidade atual
135%, a taxa de ocupação do recorde 

Sobre o Arruda, com invasões e borderôs não contabilizados, clique aqui.

O torcedômetro do aplicativo oficial do Pernambucano, com 37 mil cadastrados

Torcedômetro do aplicativo do Campeonato Pernambucano de 2016, em 29/02/2016

O aplicativo oficial do Campeonato Pernambucano de 2016 completou um mês no ar, com 17 mil usuários no período. Com a data redonda, o blog traz o “torcedômetro” do programa gratuito, com a opção de escolha entre os times da primeira divisão. Há uma particularidade na lista, que soma os downloads do aplicativo em suas três versões (2013, 2014 e 2016), o que faz com um mesmo torcedor, em tese, possa ter votado mais de uma vez. O blog projetou o percentual a partir do número total de cadastros, 37.367, fornecido pelo representante da empresa de softwares Look Mobile, Eduardo Pires.

A liderança é coral, com 23%, ou quase nove mil pessoas cadastradas. Índice mantido desde a versão passada. Hoje, o Trio de Ferro representa 60%, um número bem abaixo da média. Isso acontece devido aos curiosos dados dos times do interior. O Central, por exemplo, soma 14%, com uma proximidade irreal dos clubes da capital. Em pesquisas de torcida, com metodologias tradicionais, a Patativa não chega a 1% no estado. Somando os nove times intermediários, o número de usuários conectados seria de 39,04%.

Uma explicação plausível seria a utilização na primeira fase, sem os grandes.

Usuários do aplicativo do PE2016
1º) Santa Cruz – 23,62% (8.826)
2º) Sport – 20,42% (7.630)
3º) Náutico – 16,92% (6.322)
4º) Central – 14,16% (5.291)
5º) Porto – 5,13% (1.916)
6º) América – 4,78% (1.786)
7º) Serra Talhada – 4,02% (1.502)
7º) Pesqueira – 4,02% (1.502)
9º) Vitória – 3,93% (1.468)
10º) Salgueiro – 2,90% (1.083)
11º) Belo Jardim – 0,05% (18)
11º) Atlético – 0,05% (18)

Links para baixar o aplicativo: iOS e Android.

Podcast 45 (220º) – Análise da vitória do Sport no Clássico dos Clássicos na Ilha

O Clássico dos Clássicos dominou a pauta desta edição do 45 minutos, com um debate sobre o jogo, com superioridade rubro-negra do começo ao fim, e as consequências do resultado, sendo o segundo triunfo do Leão em clássicos nesta temporada e decretando o fim da invencibilidade do Náutico. Na sequência, uma passagem sobre a recuperação do Santa, na magra vitória sobre o Central, em Caruaru. Por fim, a conversa chegou no UFC, com a volta de Anderson Silva, derrotado em Londres. Hora de parar?

Neste podcast, com 1h39, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

O abraço dos mascotes de Náutico e Sport e a necessária simbologia da paz

Timbu e Leão num apelo de paz no Clássico dos Clássicos em 2016. Foto: Rafael Martins/Esp.DP

Num tempo de intolerância no futebol, tendo como triste consequência o afastamento de torcedores dos estádios, o simbólico abraço dos mascotes de Náutico e Sport na Ilha chamou a atenção. Símbolos que se confundem com os próprios clubes, com o timbu presente na vida alvirrubra desde 1934 e com o leão na história rubro-negra ainda há mais tempo, desde 1919. Exemplar a ideia em conjunto no Clássico dos Clássicos, com o Sport autorizando a entrada do mascote rival e o Náutico encampando a oportuna causa, com ambos compartilhando mensagens após o jogo, independentemente do resultado.

Dias antes, uma cena bem parecida já havia repercutido na Europa, com o urso Berni, do Bayern de Munique, sendo recepcionado em Turim pela zebra J, da Juventus, antes do duelo pela Champions League. Do aeroporto às ruas. Mesmo lá, com um nível de organização maior, a ideia também era pregar a harmonia entre os adversários. Lá, rivais de ocasião. Aqui, rivais centenários.

Sport
A rivalidade, que se restringe às quatro linhas, é o que faz do futebol encantador. Rivais sim, inimigos nunca

Náutico
A rivalidade é só dentro de campo. O verdadeiro espírito do futebol sempre irá nos unir: a paixão de cada torcedor

Zebra da Juventus e Urso do Bayern juntos em Turim, pela Champions League 2016. Crédio: juventus.com

Desfalcado, Sport tira a invencibilidade do Náutico com vitória incontestável

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

A vitória Sport sobre o Náutico foi incontestável. Diante do rival, até então 100% e há 413 minutos sem sofrer gols, os leoninos dominaram o meio-campo, com os três volantes ditando o ritmo e roubando as bolas que resultaram nos gols, numa vitória sem dificuldades, com a impressão que o 2 x 0 na Ilha ficou barato. Agora, voltemos noventa minutos. Seria difícil imaginar um jogo assim quando saiu a escalação, com Falcão tendo dois desfalques de última hora, o centroavante Túlio de Melo e o meia Gabriel Xavier, decisivos no clássico anterior.

Entraram dois jovens da base, Juninho, de 17 anos, e Everton Felipe, no embalo da convocação à Seleção Sub 20. Sobre Mark, mais do mesmo, com o chileno sem condições. À frente, portanto, apenas o colombiano Lenis à vera. Após ser deslocado no comecinho para a esquerda, o atacante fez o que quis sobre Rafael Pereira, um zagueiro escalado na lateral e ofuscado no domingo. Buscando a linha de fundo e finalizando, Lenis comandou o ataque do Sport.

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

O gringo abriu o placar no primeiro tempo, de fora da área, e deu a assistência para Fábio – outro da base, acionado no segundo tempo. Contratação mais cara do clube, por R$ 3,16 milhões, o atacante começa a justificar o investimento – em xeque devido ao desconhecimento do nome. Quanto ao Timbu, derrotado pela quinta vez seguida pelo maior rival, os seus problemas, camuflados pela campanha perfeita até o Clássico dos Clássicos, foram escancarados. 

A linha ofensiva destoou do time. Pouca mobilidade e finalizações sem perigo. Thiago Santana, que entrou no decorrer, melhorou um pouco, tendo a principal chance, mas ficou nisso. Em uma semana, um novo confronto, desta vez na arena. Teoricamente, um cenário mais favorável ao Náutico, certo? Não. Considerando a volta das principais peças ofensivas do Sport, Dal Pozzo precisará, no mínimo, cobrar mais intensidade, pois se a bola voltar a ficar sob domínio de Rithely, Luis Antônio e Serginho, a chance de eficácia será maior.

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Quando surgiram os nomes dos grandes clássicos no Diario de Pernambuco

As edições do Diario de Pernambuco com as primeiras citações do Clássico das Multidões (04/07/1943), Clássico dos Clássicos (12/10/1945) e Clássico das Emoções (01/11/1953)

Os três grandes confrontos do pernambucanos já passaram de 500 jogos, cada. Ao longo de cem anos, matchs, prélios, pelejas… clássicos. Hoje, cada partida tem uma denominação específica, tradicional. Você sabe quando surgiu cada uma? Há mais de seis décadas, por baixo. Não é tão fácil precisar as datas, mas eis as primeiras citações no Diario de Pernambuco, quando os jogos do Estadual deixaram de lado alcunhas como “clássicos citadinos” e versões de outras praças, como “Fla-Flu do Nordeste” para Náutico x Sport.

Clássico das Multidões
O Sport já era o maior campeão, com onze títulos, e o Santa era apontado como o mais popular no subúrbio, sempre com bons públicos. O primeiro registro encontrado pelo blog, em 4 de julho de 1943, deixa claro que os dois times proporcionavam os maiores públicos na Ilha, o maior estádio na época.

“Mesmo que a disputa de hoje não tivesse as características de uma decisão importante, estaríamos certos do seu êxito, pois o clássico Santa Cruz x Esporte tem o seu prestígio e o seu numeroso público. Foi este encontro que, em todos os tempos, assinalou os maiores records de bilheterias que temos registrado. Ainda este ano, proporcionando um encontro emocionante, o clássico das multidões rendeu a importância de vinte e um mil cruzeiros, renda esta que, desde 1940, não registrávamos.”

Resultado: Sport 3 x 0 Santa Cruz, na Ilha do Retiro

Clássico dos Clássicos
Em 12 de outubro de 1945, o jornal trazia informações sobre o jogo entre Náutico e Sport, uma partida seria disputada dois dias depois. Neste caso específico, vale registrar que o extinto Jornal Pequeno também escreveu “clássico dos clássicos” dois meses antes, em 18 de agosto.

“A grande atração da tarde de domingo, porém, será a disputa do clássico dos clássicos do futebol pernambucano. Na peleja mais sensaconal dos últimos tempos, Náutico x Esporte estarão envolvidos no estádio dos Aflitos, ansiosos por uma melhor colocação na tabela, onde aparecem com dois pontos de diferença para o líder.”

Resultado: Náutico 2 x 1 Sport, nos Aflitos

Clássico das Emoções
É o único clássico com uma assinatura. À parte do texto principal sobre o jogo, foi publicado, em 1º de novembro de 1953, um comentário de Alves da Mota, tendo como título justamente “Clássico das Emoções”. Mais direto, impossível.

“Teremos hoje, à tarde, no estádio ‘Eládio Barros Carvalho’, um ‘match’ que pela excelente forma e posição em que se encontram ambos os preliantes no presente campeonato, está fadado não só a um legítimo record de bilheteria, mas a um desfecho sensacional, numa luta cheia de lances emocionantes que tanto pode fazer vibrar a grande torcida do “clube das multidões”, para cujo lado está mais pendida a preferência do público, como resultar numa espetacular vitória dos alvirrubros.”

Resultado: Náutico 4 x 2 Santa Cruz, nos Aflitos

Confira as páginas do jornal numa resolução maior: 1943, 1945 e 1953.

Estadual precisou de 54 jogos para chegar a R$ 1 milhão. FPF já recolheu R$ 103 mil

Pernambucano 2016, 4ª rodada: Sport 2x1 Santa Cruz. Foto: João de Andrade Neto/DP

Após 58% dos 92 jogos previstos, finalmente o campeonato estadual de 2016 ultrapassou R$ 1 milhão em arrecadação bruta. Muito? A média por jogo é de R$ 24 mil, quase insuficiente para pagar a operação. Com direito a uma taxa de 8% sobre as bilheterias, a federação pernambucana já recolheu R$ 103.779.

A quarta rodada do hexagonal do título teve dois jogos na Ilha do Retiro, o Clássico das Multidões (o maior público até o momento, 14 mil) e a disputa entre América e Náutico, transferido do Ademir Cunha por causa do gramado. Mas não adiantou muito para melhorar os números do campeonato, pois o outro hexagonal, o da permanência, segue às moscas.

Desta forma, a média geral foi de 1.392 para 1.587 torcedores – que, hoje, ainda seria o menor índice desde que a FPF começou a contabilizar o público oficial, em 1990. No Sertão, um alento. O Salgueiro estabeleceu o maior público em partidas envolvendo interioranos no ano, com 4.214 espectadores, num reflexo da promoção de ingresso a R$ 2. É o clube buscando uma saída, ao menos com ganho “técnico”, devido à maior pressão no estádio.

Dados atualizados até 24 de fevereiro, com a 4ª rodada do hexagonal do título e a 6ª rodada do hexagonal da permanência.

1º) Sport (2 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 17.395 torcedores
Média de 8.697
Taxa de ocupação: 31,70%
Renda: R$ 369.226
Média: R$ 184.613
Presença contra intermediários (1 jogo): T: 2.786 / M: 2.786

2º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena)
Público: 12.189 torcedores
Média de 6.094
Taxa de ocupação: 13,29%
Renda: R$ 305.385
Média de R$ 152.692
Presença contra intermediários (1 jogo): T: 2.893 / M: 2.893

3º) Santa Cruz (2 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 11.625 torcedores
Média de 5.812
Taxa de ocupação: 11,49%
Renda: R$ 116.800
Média de R$ 58.400
Presença contra intermediários (2 jogos): T: 11.625 / M: 5.812

4º) Salgueiro (2 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 7.295 torcedores
Média de 3.647
Taxa de ocupação: 30,21%
Renda: R$ 27.537
Média: R$ 13.768

5º) Central (5 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 14.840 torcedores
Média de 2.968
Taxa de ocupação: 14,84%
Renda: R$ 286.655
Média de R$ 57.331

6º) América (4 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir Cunha e 1 na Ilha*)
Público: 4.319 torcedores
Média de 1.079 

Taxa de ocupação: 6,65%
Renda: R$ 78.830 
Média de R$ 19.707 
* Ainda houve mais um jogo de portões fechados

Geral – 53 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 84.122
Média: 1.587 pessoas
Arrecadação: R$ 1.297.248
Média: R$ 24.476
* Foram realizadas 54 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.

Fase principal – 12 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 60.172
Média: 5.014 pessoas
Arrecadação: R$ 1.085.943
Média: R$ 90.495

As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata):
2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)

Pernambucano 2016, 4ª rodada: América 0x1 Náutico. Foto: João de Andrade/DP

Ranking dos pênaltis e das expulsões (4)

Pernambucano 2016, 4ª rodada: América 0x1 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP

Em quatro rodadas do hexagonal do título já foram marcados dois pênaltis contra o América, ambos a favor dos grandes. E o goleiro Delone – que já havia defendido uma penalidade na primeira fase, contra o Vitória, no Carneirão – espalmou os chutes de Tiago Costa (Santa) e Daniel Morais (Náutico). Afirmou, ao Superesportes, que antes dos jogos assiste às cobranças dos atacantes no youtube. Esta segunda, na Ilha, marcou a atualização do levantamento do blog sobre penalidades e expulsões na fase principal do Estadual 2016. O outro registro foi a expulsão de Ewerton Bala, também do América. 

Confira a atualização apos a 4ª rodada:

Pênaltis a favor (4)
2 pênaltis – Náutico
1 pênalti – Salgueiro e Santa Cruz

Sem penalidade – Sport, Central e América

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou um pênalti

Náutico evitou uma penalidade e desperdiçou outra
América evitou duas penalidades

Pênaltis cometidos (4)
2 pênaltis – América
1 pênalti – Santa Cruz e Náutico

Sem penalidade – Salgueiro, Sport, Central e América

Cartões vermelhos
1º) Náutico – 1 adversário expulso, nenhum vermelho
2º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
3º) Sport, Salgueiro e Central – sem registro
6º) América – 1 adversário expulso, 2 cartões vermelhos

Barcelona chega ao 10.000º gol. Raro no Brasil e com os pernambucanos na mira

Barcelona chega a 10 mil gols em sua história. Arte: Barcelona/site oficial

Melhor do mundo, Lionel Messi deu sequência à forma excepcional e marcou os dois gols da vitória do Barcelona sobre o Arsenal, por 2 x 0, nas oitavas da Champions League. Acabou estabelecendo uma marca impressionante para o clube. O segundo gol em Londres foi simplesmente o tento de número 10.000 da história blaugrana, desde 20 janeiro de 1901, quando George Girvan tornou-se o pioneiro goleador catalão. Sem surpresa, Messi é o maior responsável, com 441 gols. Para tanto, o Barça precisou de 4.375 partidas, todas em torneios oficiais, resultando numa média de 2,28, segundo as contas do próprio clube.

Raro, o gol 10 mil já foi alcançado por nove clubes brasileiros, de acordo com o levantamento do site Futebol 80, com os dados de 2016 atualizados pelo blog até esta data, considerando jogos oficiais e amistosos. O maior destaque é o Santos, o primeiro a chegar lá, em 20 de janeiro de 1998, quando Jorginho (hoje treinador) marcou no 4 x 3 sobre o Villa Nova, em Minas Gerais, pela Copa do Brasil. O time da baixada também lidera a artilharia nacional, com mais de 12 mil gols, com uma baita colaboração do Rei Pelé, autor de 1.091 (recorde mundial).

Clubes brasileiros com mais de 10 mil gols marcados
12.298 gols – Santos (5.961 jogos) – média de 2,06

11.902 gols – Flamengo (5.959 jogos) – média de 1,99
11.229 gols – Vasco (5.801 jogos) – média de 1,94
11.218 gols – Palmeiras (5.802 jogos) – média de 1,93
10.657 gols – Corinthians (5.632 jogos) – média de 1,89
10.638 gols – Internacional (5.283 jogos) – média de 2,01
10.547 gols – Fluminense (5.442 jogos) – média de 1,93
10.539 gols – Botafogo (5.476 jogos) – média de 1,92
10.358 gols – Atlético-MG (5.384 jogos) – média de 1,92

No futebol pernambucano, a estatística só é possível devido à pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. Alguns jogos não têm resultados conhecidos na era amadora – o que ocorre em outros clubes -, mas no geral é possível enxergar o dado como oficial. Assim, o clube com mais gols é o Tricolor, que pode ser o primeiro a chegar ao 10.000º, caso alcance um índice de 64 gols nas próximas sete temporadas. Factível. O blog tentou estabelecer um ranking nordestino, mas os dados de Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza estão incompletos.

Número de gols dos clubes pernambucanos
9.550 gols – Santa Cruz (4.902 jogos) – média de 1,94

9.232 gols – Sport (4.916 jogos) – média de 1,87
8.461 gols – Náutico (4.610 jogos) – média de 1,83