Timemania encerra 2016 com o Santa Cruz no top 20 e Sport e Náutico no top 40

Ranking final da Timemania em 2016. Crédito: caixa.gov.br (reprodução)

O último sorteio da Timemania em 2016 ocorreu em Picos, no interior piauiense, na noite do dia 31 de dezembro. No concurso que teve o Brasiliense como clube sorteado, o prêmio principal de R$ 10,8 milhões, para o acerto de sete números, acumulou. Assim, encerrou-se também a 9ª temporada da loteria federal criada para abater as dívidas dos times brasileiros com o poder público.

Os três clubes pernambucanos cadastrados registraram mais de 4,9 milhões de apostas, numa queda de 14% em relação ao acumulado passado (5,8 mi) – e já havia caído 19% na comparação anterior. Em contrapartida a esta queda, o Santa Cruz conseguiu, pelo terceiro ano seguido, figurar no top 20, a “elite” do ranking de apostas. E isso vale bastante, pois do faturamento absoluto da loteria – cujo montante até hoje não atingiu o imaginado pelos organizadores -, 20% é repassado para os 80 clubes inscritos de acordo com o número de apostas.

Divisão da receita repassada aos clubes e as respectivas cotas em 2017:
65% (grupo 1, do 1º ao 20º lugar) – R$ 36,0 milhões (R$ 1,8 milhão cada)
25% (grupo 2, do 21º ao 40º lugar) – R$ 13,8 milhões (R$ 692 mil cada)
8% (grupo 3, do 41º ao 80º lugar) – R$ 4,4 milhões (R$ 110 mil cada)
2% (grupo 4, com os 18 clubes fora da cartela) – R$ 1,1 milhão (R$ 61 mil cada)

Ao todo, seis nordestinos ficaram na primeira casta em 2016 e vão poder abater R$ 1,8 milhão em dívidas tributárias, cada um, em 2017. Neste bolo, a surpresa é o ABC, embora a direção mantenha um trabalho contínuo de engajamento junto à torcida – já havia sido top 20 antes. Enquanto isso, Sport e Náutico ficaram no segundo escalão, no top 40. A seguir, o histórico de colocações (nos âmbitos nacional e regional) dos sete times mais tradicionais do Nordeste.

A arrecadação bruta da Timemania foi de R$ 276.942.364, com 138.471.182 apostas em todo o país (cada cartela custa R$ 2). Muito? Pois esse dado é 18,3% menor que o apurado em 2015. Em cifras, R$ 62 milhões a menos nas lotéricas. Por isso, o repasse para os clubes será o menor em três temporadas.

Arrecadação da Timemania e a receita dos clubes (entre parênteses):
2012 – R$ 256 milhões (R$ 51,2 mi)
2013 – R$ 251 milhões (R$ 50,3 mi)
2014 – R$ 425 milhões (R$ 85,0 mi)
2015 – R$ 338 milhões (R$ 67,6 mi)
2016 – R$ 276 milhões (R$ 55,3 mi)

Abaixo, o número de apostas a cada ano dos maiores clubes do Nordeste. Desde 2009, o Trio de Ferro termina a temporada abaixo dos rivais baianos e cearenses. Talvez (repetindo, “talvez”) pelo fato de o público ser formado não só por torcedores, mas por apostadores regulares, independentemente do modelo. Não por acaso, as três metrópoles, com populações semelhantes (na casa de 4 milhões), registram dados aproximados, caso a comparação seja agregada.

Com 4,9 milhões de apostas (soma de tricolores, rubro-negros e alvirrubros), o Recife teve 350 mil a menos que Salvador e 300 mil a mais que Fortaleza. Contrasta com o cenário individual. De toda forma, a 14ª colocação nacional do Fortaleza há oito anos seguidos, por exemplo, é um mérito do clube, fato.

Número de apostas dos maiores clubes do Nordeste de 2008 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Os 71 maiores campeões estaduais de 1902 a 2016, entre 2.427 campeonatos

Os maiores campeões estaduais do Brasil (1902-2016). Arte: Cassio Zirpoli/DP

Em 115 anos de bola rolando nos campeonatos estaduais, na base das rivalidades, já foram realizadas 2.427 competições locais, considerando as 27 unidades da federação. Entre os grandes campeões, 71 clubes ganharam ao menos dez títulos, com três pernambucanos presentes: Sport 40 (saiu do top ten no último ano), Santa 29 (a uma taça de mudar de patamar) e Náutico 21 (estacionado há doze temporadas). O maior vencedor é, de longe, o ABC de Natal, o único com mais de 50 taças em sua galeria. Voltou a ser campeão potiguar após cinco anos e ampliou o recorde nacional. Entre os campeões estaduais de 2016, só o River mudou de base, alcançando o 30º título piauiense.

Sobre os cenários mais polarizados, Ceará (Ceará 43 x 41 Fortaleza) e Pará (Paysandu 46 x 44 Remo) seguem imbatíveis. Esse levantamento parte de 1902, quando a Liga Paulista de Foot-Ball organizou a primeira edição do campeonato paulista, com apenas 21 partidas. O São Paulo Athletic, de Charles Miller, foi o campeão. O introdutor do esporte no país sagrou-se, também, o primeiro artilheiro, com 10 gols. Desde então, o mapa futebolístico mudou bastante, com a última mudança em 1988, na criação do estado do Tocantins.

Por sinal, nas vária mudanças estaduais (como o desmembramento do Mato Grosso, por exemplo), o blog contou até o extinto campeonato fluminense, disputado até 1978, antes da fusão com o Estado da Guanabara, formado pela cidade do Rio de Janeiro. Em todos os estados foram somados os períodos amador e profissional. Afinal, na década de 1930 foram realizados torneios paralelos oficiais, nos dois modelos, no Rio e em São Paulo. Se em Pernambuco a transição ocorreu de forma pacífica, em 1937, em Roraima o torneio só foi profissionalizado em 1995, com três participantes, sendo o último segundo a CBF. Entretanto, a competição já era organizado pela federação roraimense desde 1960, com os mesmos filiados. Eis a lista completa… O seu time está aí?

Os 71 maiores campeões estaduais* (último título):
* A partir de 10 conquistas

+50 títulos estaduais
1º) ABC-RN – 53 títulos (2016)

De 40 a 49 títulos estaduais
2º) Bahia-BA – 46 títulos (2015) 
2º) Paysandu-PA – 46 títulos (2016) 
4º) Rio Branco-AC – 45 títulos (2015)
4º) Internacional-RS – 45 títulos (2016)
6º) Remo-PA – 44 títulos (2015) 
7º) Ceará-CE – 43 títulos (2014)
7º) Atlético-MG – 43 títulos (2015)
7º) Nacional-AM – 43 títulos (2015)
10º) Fortaleza-CE – 41 títulos (2016)
11º) Sport-PE – 40 títulos (2014)

De 30 a 39 títulos estaduais
12º) CSA-AL – 37 títulos (2008)
12º) Coritiba-PR – 37 títulos (2013)
12º) Cruzeiro-MG – 37 títulos (2014)
12º) Rio Branco-ES – 37 títulos (2015)
16º) Grêmio-RS – 36 títulos (2010)
17º) América-RN – 35 títulos (2015)
18º) Sergipe-SE – 34 títulos (2016)
19º) Flamengo-RJ – 33 títulos (2014)
20º) Sampaio Corrêa-MA – 32 títulos (2014)
21º) Fluminense-RJ – 31 títulos (2012)
22º) River-PI – 30 títulos (2016)

De 20 a 29 títulos estaduais
23º) CRB-AL – 29 títulos (2016)
23º) Santa Cruz-PE – 29 títulos (2016)
25º) Vitória-BA – 28 títulos (2016)
26º) Corinthians-SP – 27 títulos (2013)
26º) Botafogo-PB – 27 títulos (2014)
28º) Goiás-GO – 26 títulos (2016)
29º) Moto Club-MA – 25 títulos (2016)
30º) Mixto-MT – 24 títulos (2008)
30º) Vasco-RJ – 24 títulos (2016)
32º) Atlético-PR – 23 títulos (2016)
33º) Palmeiras-SP – 22 títulos (2008)
33º) Santos-SP – 22 títulos (2016)
35º) Náutico-PE – 21 títulos (2004)
35º) São Paulo-SP – 21 títulos (2005)
35º) Campinense-PB – 21 títulos (2016)
38º) Atlético-RR – 20 títulos (2009)
38º) Botafogo-RJ – 20 títulos (2013)
38º) Confiança-SE – 20 títulos (2015)

De 10 a 19 títulos estaduais
41º) Baré-RR – 18 títulos (2010)
41º) Desportiva-ES – 18 títulos (2016)
43º) Ferroviário-RO – 17 títulos (1989)
43º) Macapá-AP – 17 títulos (1991)
43º) Rio Negro-AM – 17 títulos (2001)
43º) Flamengo-PI – 17 títulos (2009)
43º) Figueirense-SC – 17 títulos (2015)
48º) Avaí-SC – 16 títulos (2012)
48º) América-MG – 16 títulos (2016)
50º) Vila Nova-GO – 15 títulos (2005)
50º) Treze-PB – 15 títulos (2011)
50º) Maranhão-MA – 15 títulos (2013)
53º) Goiânia-GO – 14 títulos (1974)
53º) Operário-MT – 14 títulos (2006)
53º) Juventus-AC – 14 títulos (2009)
56º) Atlético-GO – 13 títulos (2014)
57º) Joinville-SC – 12 títulos (2001)
57º) Parnahyba-PI – 12 títulos (2013)
59º) Paulistano-SP – 11 títulos (1929)
59º) Botafogo-PI – 11 títulos (1957)
59º) Independência-AC – 11 títulos (1998)
59º) Gama-DF – 11 títulos (2015)
63º) Cabo Branco-PB – 10 títulos (1934)
63º) Ypiranga-BA – 10 títulos (1951)
63º) Moto Clube-RO – 10 títulos (1981)
63º) Flamengo-RO – 10 títulos (1985)
63º) Tuna Luso-PA – 10 títulos (1988)
63º) Amapá-AP – 10 títulos (1990)
63º) Operário-MS – 10 títulos (1997)
63º) Itabaiana-SE – 10 títulos (2012)
63º) Criciúma-SC – 10 títulos (2013) 

Confira a lista anterior clicando aqui.

O ranking de pontos do Campeonato Pernambucano, de 1915 a 2016

O pesquisador Carlos Celso Cordeiro foi o responsável pela recuperação de todos os dados estatísticos do futebol pernambucano. Jogos, resultados, escalações, públicos etc. Com um acervo completo desde 1915, foi possível construir um ranking de pontos do Campeonato Pernambucano. O legado de Carlos Celso se mantém e aqui o blog atualiza a tabela histórica (quadro completo abaixo) do Estadual. Para elencar as 102 edições já realizadas (com o Sport na liderança absoluta, com 194 pontos a mais que o rival Santa), o blog tomou a liberdade de padronizar a pontuação e estabelecer algumas ressalvas entre os 63 clubes que já disputaram ao menos um certame local. Vamos lá.

1) Três pontos por vitória. Oficialmente, o critério só foi introduzido no Estadual de 1995. Porém, para um levantamento geral, isso acabava resultando numa distorção (para baixo) nos clubes com triunfos obtidos antes desse período. E vice-versa. Antes da conversão, o Salgueiro, com onze participações desde 2006, era o 10º. Agora, aparece em 14º lugar, a 71 pontos do top ten.

2) Um ponto por empate. O critério pode até parecer lógico – já era assim na pioneira competição de 1915 -, porém, em alguns anos, como 1998, o empate com gols valeu dois pontos e o empate sem gols, um.

3) Clubes que mudaram de nome/escudo/uniforme, mas, oficialmente, mantiveram o registro de fundação, são considerados pela FPF como a mesma agremiação. Idem na lista. No ranking, valeu o último nome utilizado (no fim, como curiosidade, as campanhas de cada denominação).

Ferroviário do Recife: Great Western (1932-1954) e Ferroviário (R) (1955-1994)
Atlético Caruaru: Esporte Caruaru (1977-1978) e Atlético Caruaru (1979-1990)
Manchete: Santo Amaro (1966-1993), Casa Caiada (1994), Recife (1996-2004) e Manchete (2005)

4) No caso de clubes de um mesmo município com características bem semelhantes (padrão, nome e/ou escudo), mas que foram inscritos (legalmente) como agremiações distintas, valeram as campanhas separadas.

Do Cabo de Santo Agostinho:
Destilaria (1992-1995)
Cabense (1996-2011) 

De Vitória de Santo Antão:
Desportiva Pitu (1974)
Desportiva Vitória (1991-2006)
Acadêmica Vitória (2009-2016).

5) Em 1915, a Colligação SR jogaria 5 vezes, mas só foi a campo 2, levando o W.O. em três oportunidades. Em ação, perdeu de Santa (1 x 0) e Flamengo do Recife (3 x 0). Por isso, tem menos gols sofridos (4) que derrotas (5)!

6) As fase preliminares e hexagonais da permanência foram contabilizados com o mesmo peso das fases principais. Por isso, o Atlético Pernambucano soma 59 pontos, em 2015 e 2016, sem jamais ter enfrentado o Trio de Ferro.

Ao longo dos 102 anos, com milhares de partidas disputadas, o Santa foi o único onipresente. Náutico e Sport disputaram 101 e 100, respectivamente. Em 1915, ambos não concordaram com o regulamento da Liga (a precursora da FPF). Já em 1978 o Leão ficou de fora em protesto à direção da FPF. No lado oposto, o Afogados da Ingazeira, que em 2017 torna-se o 64º participante na elite.

O ranking de pontos do Campeonato Pernambucano, de 1915 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Os 25 clássicos estaduais mais populares do Brasil, com 3 duelos pernambucanos

Os 25 clássicos mais populares do Brasil, segundo a pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, de 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

As pesquisas que mensuram as torcidas brasileiras geram discussões desde a década de 1960. Indo além do tamanho das massas, sempre o foco principal desses levantamentos, o blog resolveu projetar o tamanho absoluto das rivalidades, com os clássicos estaduais mais populares do país – o que não é sinônimo de rivalidade mais acirradas, cuja visão é mais subjetiva. Tomando como base o estudo do Paraná Pesquisas, divulgado em 25 de dezembro de 2016, foi possível chegar a 25 confrontos (quadro abaixo). Desses, 24 envolvem mais de um milhão de torcedores rivais, com as cinco regiões representadas.

Devido à magnitude de seus seguidores (1/3 do total), Flamengo e Corinthians transformaram-se em “puxadores de torcida” para este contexto, com os seis clássicos envolvendo os dois no alto da lista. Sobre essa distorção, basta citar o Fluminense, que no geral ocupa o 13º lugar, mas através do Fla-Flu figura a 5ª posição. Também pudera, o rubro-negro carioca detém 91% do público deste clássico, que é o mais desequilibrado entre todos – a proporção de cada clube está no complemento do post, na caixa de comentários. 

Os clássicos estaduais* mais desequilibrados na divisão de torcidas:

1º) Flamengo (91,0%) x (8,9%) Fluminense
2º) Flamengo (90,5%) x (9,4%) Botafogo
3º) Atlético-PR (84,8%) x (15,1%) Paraná
4º) Coritiba (83,0%) x (16,9%) Paraná
5º) Corinthians (81,5%) x (18,4%) Santos
6º) Flamengo (77,8%) x (22,1%) Vasco
7º) Sport (75,8%) x (24,1%) Náutico
8º) Vasco (74,1%) x (25,8%) Fluminense
9º) Vasco (73,0%) x (26,9%) Botafogo
10º) Bahia (71,4%) x (28,5%) Vitória

Os clássicos estaduais* mais equilibrados na divisão de torcidas:

1º) Goiás (50,0%) x (50,0%) Vila Nova
2º) Botafogo (51,5%) x (48,4%) Fluminense
3º) Atlético-PR (53,3%) x (46,6%) Coritiba
4º) São Paulo (56,0%) x (43,9%) Palmeiras
5º) Grêmio (56,4%) x (43,5%) Internacional
6º) Ceará (57,8%) x (42,1%) Fortaleza
7º) Cruzeiro (58,8%) x (41,1%) Atlético-MG
8º) Figueirense (60,8%) x (39,1%) Avaí
9º) Santa Cruz (62,8%) x (37,1%) Náutico
10º) Remo (63,3%) x (36,6%) Paysandu
* Entre os 25 clássicos citados nesta postagem

À parte de Fla e Timão, o clássico local que reúne mais gente é o Choque-Rei, com Palmeiras e São Paulo. E saindo da ponte aérea o futebol mineiro mostra a sua força, com Galo x Raposa no top ten. No Recife, os três tradicionais clássicos ficaram entre os vinte melhores, com destaque, sem surpresa, para Sport x Santa, com mais de quatro milhões de agregados, entre rubro-negros e tricolores. No Nordeste, só ficou atrás do Ba-Vi, com quase seis milhões, num dado visivelmente favorecido pelo bom desempenho do Bahia nesta pesquisa – embora o Vitória tenha tido um percentual menor que sua média histórica.

Os clássicos estaduais mais populares do Nordeste:

5,7 milhões – Ba-Vi (Salvador)
4,1 milhões – Clássico das Multidões (Recife)
3,9 milhões – Clássico-Rei (Fortaleza)
3,5 milhões – Clássico dos Clássicos (Recife)
2,2 milhões – Clássico das Emoções (Recife)

Paralelamente ao ranking dos clássicos mais populares, o blog lembrou o recorde de público de cada duelo – afinal, a presença in loco também justifica o apelo popular. Com o Maracanã dos velhos tempos – cuja geral suportava 30 mil pessoas em pé -, os duelos cariocas estabeleceram números incomparáveis.

Obviamente, muitas rivalidades ultrapassam bastante as fronteiras municipais e estaduais, como Flamengo x Atlético-MG, Grêmio x Palmeiras, entre outros. Por isso, a lista regional. Ainda que historicamente não tenham a rivalidade mais acirrada, flamenguistas e corintianos, donos das maiores cotas de televisão, reúnem a atenção de 61 milhões de pessoas, com domínio absoluto no Sudeste.

Os confrontos interestaduais mais populares de cada região:

Sudeste: Flamengo (RJ) x Corinthians (SP) – 29,9% (61.618.347)
Sul: Grêmio (RS) x Internacional (RS)- 6,2% (12.777.047)
Nordeste: Bahia (BA) x Sport (PE) – 3,3% (6.800.686)
Norte: Remo (PA) x Paysandu (PA) – 0,9% (2.002.125)
Centro-Oeste: Goiás (GO) x Vila Nova (GO) – 0,4% (1.134.538)  

Abaixo, a projeção das torcidas absolutas dos clássicos a partir da estimativa oficial da população brasileira, atualizada pelo IBGE em 30 de agosto de 2016.

Os 25 clássicos mais populares do Brasil, segundo a pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, de 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Raio x das pesquisas de torcida no Nordeste, em 2013 e 2016, com 906 mil torcedores a menos em Pernambuco

Pesquisas de torcida no Nordeste do Paraná Pesquisas, em 2016, e da Pluri Consultoria, em 2013. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Após a divulgação da pesquisa nacional de torcidas, o instituto Paraná Pesquisas apresentou o balanço regionalizado. No Nordeste, o ranking aponta as 15 maiores torcidas, com sete clubes nordestinos, quatro cariocas e quatro paulistas. Sem surpresa, o Flamengo ostenta a liderança, com uma vantagem inalcançável, turbinada pelas cidades do interior e por estados de menor tradição no futebol, como Piauí, Maranhão, Alagoas e Paraíba.

Em 2016, destaque para a ascensão do Ceará, que ultrapassou o Sport, ainda que nacionalmente esteja abaixo – pois o rubro-negro registrou torcida no Norte e no Centro-Oeste. Comparando com o levantamento da Pluri Consultoria, de 2013, o último com viés nordestino, o Vozão passou do 11º para o 7º lugar, com o time pernambucano caindo da 5ª para a 8ª colocação. Ainda que sejam institutos e (possivelmente) metodologias diferentes (embora os dois tenham entrevistado pessoas acima de 16 anos), ambos abordaram o quadro geral.

Comparação entre as pesquisas de torcida no Nordeste da Pluri Consultoria (2013) e Paraná Pesquisas (2016). Arte: Cassio Zirpoli/DP

O blog tabelou as duas pesquisas (quatro quadros neste post), até pelo fato de os 15 times divulgados terem sido os mesmos, facilitando a comparação. O Bahia tornou-se o nordestino mais popular, aumentando a sua massa em 80%, chegando a quase quatro milhões (marca alcançada no restante do território nacional). Por sinal, a variação, tanto em percentual quanto em dados absolutos, é considerável. No Recife, o Trio de Ferro apresentou uma grande redução, indicando uma clara variação na margem de erro entre os dois estudos.

Enquanto a população total da região cresceu (3 milhões), a torcida acumulada de alvirrubros, rubro-negros e tricolores pernambucanos perdeu 906 mil seguidores, considerando. Essa é a projeção feita pelo blog a partir das estimativas populacionais oficiais (via IBGE) no período. Cenário inverso ao visto no futebol cearense, com dois milhões de torcedores a mais. Os estados da Bahia e de São Paulo também apresentaram crescimentos acima de um milhão, com os times do Rio de Janeiro perdendo 738 mil adeptos no período.

Pesquisas de torcida no Nordeste do Paraná Pesquisas, em 2016, e da Pluri Consultoria, em 2013. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Considerando o futebol nordestino de uma forma geral, a representatividade do “G7” na própria região passou de 19,5% para 24,1% – superando o Fla, ao contrário da primeira pesquisa. Tal torcida subiu de 10.511.889 para 13.716.738 torcedores. Eis um questionamento à própria análise do blog: Em vez da margem negativa em 2013, a variação poderia ter sido favorável a Pernambuco há três anos, em detrimento dos estados vizinhos? Poderia, mas a chance é menor, matematicamente, devido ao grau de confiabilidade das pesquisas.

Em 2013, a margem de erro era de 0,68%, enquanto agora é de 2,0%, com 2.832 entrevistas entre março e dezembro. De toda forma, os números moldam um cenário a médio/longo prazo para a aferição bruta das torcidas. Sempre válido.

Comparação entre as pesquisas de torcida no Nordeste da Pluri Consultoria (2013) e Paraná Pesquisas (2016). Arte: Cassio Zirpoli/DP

Levantamento do Paraná Pesquisas, com 10 mil entrevistados, aponta 6 clubes do Nordeste com torcidas acima de 1 milhão

Pesquisa de torcidas do instituto Paraná Pesquisas, com dados de março a dezembro de 2016. Arte: Cassio Zirpoli

Durante dez meses, entre março e dezembro de 2016, o instituto Paraná Pesquisas ouviu 10,5 mil pessoas no Brasil, resultando em uma das maiores amostragens em pesquisas nacionais de torcida. Percorrendo 25 estados, o levantamento – publicado pelo jornal O Globo – trouxe dados interessantes, como os 40 milhões de brasileiros (19,5%) que não torcem por time algum, embora esse percentual já seja o “líder” há algumas pesquisas. Já o pódio, com Flamengo, Corinthians e São Paulo, é o de sempre, hoje concentrando 37,3%.

No viés nordestino, chama a atenção o fato de seis clubes estarem entre os vinte primeiros colocados e com torcidas acima de um milhão. Todos reconhecidamente populares, mas, considerando os dados divulgados pelos institutos, a última vez que isso havia acontecido fora em 2010, numa pesquisa do Ibope. Há seis anos, o Leão da Ilha estava em primeiro e o Vozão em sexto. Agora, a ordem é a seguinte: Bahia (4,1 milhões, num ótimo 11º lugar geral), Sport (2,6 mi), Ceará (2,2 mi), Fortaleza (1,6 mi), Vitória (1,6 mi) e Santa Cruz (1,4 mi). Margem de erro, metodologia, momento do time etc. O fato é que Bahia e Sport já revezam no topo desde 1998, no estudo Lance!/Ibope. Entre os maiores clubes da região, apenas o Náutico não figurou neste patamar (a última vez que isso aconteceu foi em 2013, na lista da Pluri, com 1,1 milhão).

Voltando ao Paraná Pesquisas, esse foi o segundo levantamento nacional apresentado este ano, possivelmente uma ampliação do quadro anterior, de março a abril (na ocasião, com 4 mil pessoas e apenas 14 times). Abaixo, a projeção do blog sobre a torcida absoluta de cada clube a partir da estimativa oficial da população brasileira, atualizada pelo IBGE em 30 de agosto de 2016.

Paraná Pesquisas / Brasil 2016
Período: março a dezembro de 2016
Público: 10.500 (em 288 municípios de 25 estados)
Margem de erro: 1,0%
População estimada (IBGE/2016): 206.081.432

1º) Flamengo – 16,2% (33.385.191)
2º) Corinthians – 13,7% (28.233.156)
3º) São Paulo – 7,4% (15.250.025)
4º) Palmeiras – 5,8% (11.952.723)
5º) Vasco – 4,6% (9.479.745)
6º) Cruzeiro – 4,0% (8.243.257)
7º) Grêmio – 3,5% (7.212.850)
8º) Santos – 3,1% (6.388.524)
9º) Atlético-MG – 2,8% (5.770.280)
10º) Inter – 2,7% (5.564.198)
11º) Bahia – 2,0% (4.121.628)
12º) Botafogo – 1,7% (3.503.384)
13º) Fluminense – 1,6% (3.297.302)
14º) Sport – 1,3% (2.679.058)
15º) Ceará – 1,1% (2.266.895)
16º) Atlético-PR – 0,8% (1.648.651)
16º) Fortaleza – 0,8% (1.648.651)
16º) Vitória – 0,8% (1.648.651)
19º) Coritiba – 0,7% (1.442.570)
19º) Santa Cruz – 0,7% (1.442.570)
21º) Remo* – 0,6% (1.268.013)
22º) Náutico* – 0,4% (853.739)
23º) Paysandu* – 0,3% (734.112)
24º) Goiás* – 0,2% (567.269)
24º) Vila Nova* – 0,2% (567.269)
26º) Figueirense* – 0,2% (412.156)
27º) Paraná* – 0,1% (294.397)
27º) Avaí* – 0,1% (264.957)
29º) Chapecoense* – 0,1% (235.518)
29º) Joinville* – 0,1% (235.518)

Outros times* – 5,1% (10.510.153)
Sem clube – 19,5% (40.185.879)

* O instituto divulgou até o 20º lugar, com os demais citados apenas de forma regionalizada. A partir disso, o blog calculou percentual geral do 21º ao 30º.

A tabela detalhada do Nordestão de 2017, com datas, horários e jogos na televisão

Grupos da Copa do Nordeste 2017. Crédito: Esporte Interativo

A CBF divulgou a tabela detalhada (abaixo) da primeira fase da Copa do Nordeste de 2017, com a definição de datas, horários e jogos com transmissão na televisão. Com vinte clubes dos nove estados da região, o torneio terá 60 partidas na fase de grupos, de 24 de janeiro a 22 de março, com a abertura oficial na Arena, com Náutico x Uniclinic, uma terça. Na quarta, o Sport recebe o Sampaio e na quinta, fechando a primeira rodada, o repeteco da última decisão, com Campinense x Santa, no mesmo palco da conquista coral. Dos nove jogos agendados em Pernambuco, cinco estão marcados para o fim de semana.

Jogos com mando dos pernambucanos: 
Santa Cruz: Náutico (sábado), Uniclinic (domingo) e Campinense (quarta)
Sport: Sampaio Corrêa (quarta), River (sábado) e Juazeirense (sábado)
Náutico: Uniclinic (terça), Campinense (quarta) e Santa Cruz (domingo)

Jogos locais já definidos na Globo Nordeste*:
Juazeirense x Sport, Campinense x Náutico, Uniclinic x Santa e Náutico x Santa
* Na última rodada, escolha entre Uniclinic x Náutico e Sampaio x Sport

Jogos locais já definidos no Esporte Interativo:
Todas as 16 partidas envolvendo o Trio de Ferro na fase de grupos

Após a primeira fase, com oito classificados, sendo os cinco líderes e os três melhores segundos lugares, haverá um sorteio na sede da CBF para formar o mata-mata, com mais 14 jogos até maio. Com as Séries A e B já em andamento, o título será decidido em duas quartas-feiras, dias 17 e 24. Em relação à tabela básica, os horários foram ajustados pela entidade em conjunto com o Esporte Interativo, que exibirá 49 dos 60 jogos da fase de grupos, e com a Globo, com contrato de um jogo local por rodada para Recife, Fortaleza e Salvador. A 14ª edição da Lampions League terá uma premiação total de R$ 18,5 milhões.

A premiação absoluta da Copa do Nordeste 2017 chega a R$ 18.520.000

A evolução das cotas de campanhas finais (somando todas as fases) da Copa do Nordeste. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A premiação total da Copa do Nordeste de 2017 aumentou em 24,9% em relação à última edição. Em cinco anos, são quase R$ 13 milhões a mais. Considerando a meritocracia no torneio, 41% do montante será distribuído nos mata-matas, correspondendo a R$ 7,6 milhões. As cotas das cinco campanhas possíveis no torneio foram ampliadas, com as seguintes diferenças para cada time: R$ 95 mil (primeira fase), R$ 20 mil (quartas), R$ 100 mil (semifinal), R$ 50 mil (vice) e R$ 250 mil (título). Acumulando todos os repasses, o campeão irá embolsar R$ 2,85 milhões, ou R$ 465 mil a mais que o Santa Cruz, que ergueu a orelhuda dourada em 2016. A premiação é bancado pela Liga do Nordeste, com a receita de parcerias, como a venda de direitos de transmissão junto ao Esporte Interativo.

Em 2017, o futebol pernambucano volta a ser representado pelo Trio de Ferro após três temporadas. Por sinal, quem chegar às quartas da Lampions League, numa campanha básica, superando a fase de grupos, já ganhará R$ 1 milhão. A observação cabe porque essa quantia já seria superior a toda a cota do Pernambucano, disputado de forma paralela. Por outro lado, o título regional não vale mais uma vaga na Sul-Americana, mas, sim, uma classificação direta às oitavas de final da Copa do Brasil de 2018 – após a canetada da Conmebol.

Voltando às cifras regionais, desta vez foram adicionadas cotas iniciais para maranhenses e piauienses – sob a avaliação da Liga até 2018. A verba é menor, com R$ 330 mil para clubes dos dois estados. Finalizando o acordo comercial no Nordestão, os vinte times não têm despesas com arbitragem, viagens e hospedagens. Segundo a regra das viagens: até 500 km, passagens de ônibus; acima de 500 km, passagens aéreas, com delegações de 26 pessoas.

Cotas da Copa do Nordeste, fase por fase, de 2013 a 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Eis as cotas absolutas (somando as fases) para as campanhas no Nordestão:

2017
Campeão – R$ 2,85 milhões (ou R$ 2,58 milhões para MA e PI)
Vice – R$ 2,15 milhões (ou R$ 1,88 milhão para MA e PI)
Semifinalista – R$ 1,6 milhão (ou R$ 1,33 milhão para MA e PI)
Quartas de final – R$ 1,05 milhão (ou R$ 780 mil para MA e PI)
Primeira fase (PE, BA, CE, RN, AL, PB e SE) – R$ 600 mil
Primeira fase (MA e PI) – R$ 330 mil
Total – R$ 18.520.000

2016
Campeão – R$ 2,385 milhões (Santa Cruz)
Vice – R$ 1,885 milhão (Campinense)
Semifinalista – R$ 1,385 milhão (Bahia e Sport)
Quartas de final – R$ 935 mil (Ceará, Salgueiro, CRB e Fortaleza)
Primeira fase – R$ 505 mil*
Total: R$ 14.820.000
* Exceto para os clubes do Piauí e do Maranhão

2015
Campeão – R$ 2,74 milhões** (Ceará)
Vice – R$ 1,24 milhão (Bahia)
Semifinalista – R$ 890 mil (Vitória e Sport)
Quartas de final – R$ 615 mil (Fortaleza, América-RN, Salgueiro e Campinense)
Primeira fase – R$ 365 mil*
Total: R$ 11.140.000
* Exceto para os clubes do Piauí e do Maranhão
** Com bônus de R$ 500 mil, pago pela CBF

2014
Campeão – R$ 1,9 milhão (Sport)
Vice – R$ 1,2 milhão (Ceará)
Semifinalista – R$ 850 mil (América-RN e Santa Cruz)
Quartas de final – R$ 600 mil (CSA, CRB, Vitória e Guarany-CE)
Primeira fase – R$ 350 mil
Total: R$ 10.000.000

2013
Campeão – R$ 1,1 milhão (Campinense)
Participação – R$ 300 mil
Total: R$ 5.600.000

A evolução da premiação total da Copa do Nordeste. Arte: Cassio Zirpoli/DP

As vendas milionárias dos clubes de futebol do Nordeste no Plano Real

O G7 do Nordeste

Inicialmente, o levantamento considerava apenas as vendas milionárias do futebol pernambucano, mas o blog resolveu expandir o ranking, com as maiores negociações em todo o Nordeste. Três clubes já conseguiram negócios acima de R$ 10 milhões, não coincidentemente os três clubes mais presentes na elite do futebol nacional – Bahia, Sport e Vitória, que somam 63 vendas, ou 66% de todas as vendas milionárias na região. Apesar do número de transações do leão pernambucano, a dupla de Salvador aparenta um trânsito melhor no mercado externo, refletido na regularidade de de vendas elevadas. Ao todo, seis estados já firmaram ao menos uma transferência milionária no período a partir do Plano Real, com a circulação iniciada oficialmente em 1º de julho de 1994. Até hoje, treze times conseguiram.

Número de jogadores vendidos (95 nomes até 13/03/2018):
25 – Vitória
19 – Bahia e Sport
10 – Náutico
6 – Santa Cruz
5 – Ceará
3 – Corinthians Alagoano
2 – Fortaleza
1 – ABC, ASA, Campinense, CRB, Porto e Sampaio Corrêa

Número de jogadores vendidos por estado:
44 – Bahia
36 – Pernambuco
7 – Ceará
5 – Alagoas
1 – Paraíba, Maranhão e Rio Grande do Norte

O ranking é apresentado tanto em reais quanto em dólares. Isso porque, em mais de duas décadas, o valor da moeda nacional já flutuou bastante. Se no início chegou a valer mais que o dólar, em determinado momento caiu para 1/4 da moeda americana. Embora o euro seja a versão mais utilizada, hoje, no futebol internacional, o blog opta pelo dólar uma vez que a moeda europeia só foi criada em 1999, sendo impossível calcular valores anteriores.

A pesquisa engloba valores oficiais e extraoficiais, esses divulgados na imprensa (jornais e sites), uma vez que os clubes raramente revelam os valores oficiais – ou mesmo suas receitas gerais. Na maioria dos casos, cada venda foi informada em um valor (real, dólar ou euro), com o blog convertendo nas duas colunas abaixo de acordo com o câmbio de cada época, precisamente no dia da notícia.

Ah, existe a possibilidade de algum ter sido esquecido. Caso lembre, pode deixar o seu comentário no post, que a lista será atualizada.

Observação: a cifra estabelecida por Jean Filho, em 22 de dezembro de 2017, pode ser ainda maior, uma vez que o Bahia tem direito aos direitos econômicos de mais um jogador, ainda em discussão junto ao São Paulo.

Calculando as cotas da Série A 2017 a partir do modelo da Premier League

Brasileirão x Premier League. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Em 2017, o investimento da televisão no Brasileiro será de R$ 1,297 bilhão. Montante referente às cotas fixas, à parte do crescente pay-per-view. Paralelamente à já tradicional discussão sobre a distorção e distribuição das cotas, a Premier League sempre aparece como modelo ideal. Na elite do futebol inglês, a receita oriunda da tevê é dividida da seguinte forma a cada temporada: 50% em cotas iguais entre os vinte times, 25% pela classificação final no campeonato anterior e 25% pela representatividade de audiência de cada um.

Assim, em vez do atual sistema de (sete) castas no Brasil, com um hiato de R$ 147 milhões entre a maior cota (Flamengo e Corinthians) e a menor (Chape, Ponte, entre outros), a diferença máxima, caso fosse adotado o modelo britânico, seria de R$ 60 milhões, no caso entre Flamengo e Bahia, recém-promovido. Mais equilíbrio, sem dúvida. Vamos a uma projeção de valores considerando o atual contrato da Série A, válido para o triênio 2016-2018.

Projeção de cotas de TV na Série A de 2017 a partir do modelo da Premier League. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

No quadro inspirado no campeonato inglês, o blog projetou a cota conferindo os seguintes valores na divisão por classificação: 20x para o campeão (ou seja, 20 x R$ 1.544.047, o valor base), 19x para o vice, 18x para o 3º lugar e assim sucessivamente, até o 4º da Série B, com 1x. Já na coluna de audiência, o valor considerado foi 1/4 da verba que cada clube receberá de fato, pois trata-se da única fonte de informação para definir a atual visibilidade atual de cada um.

Sport no contrato oficial
2017 – R$ 35,0 milhões
2016 – R$ 35,0 milhões

2015 – R$ 27,0 milhões
Total – R$ 97,0 milhões

Sport via Premier League
2017 – R$ 51,9 milhões
2016 – R$ 61,7 milhões

2015 – R$ 40,5 milhões
Total – R$ 154,1 milhões

Após articulação entre clubes brasileiros, concorrência de canais de tevê e até projetos de lei (dois já engavetados, ambos de deputados pernambucanos, em 2011 e 2014), a Rede Globo resolveu incorporar a divisão proporcional, mas com um percentual particular. No caso, a partir do próximo contrato, em 2019, a divisão será 40% de forma igualitária, 30% por colocação e 30% de audiência. No Recife, Náutico, Santa Cruz e Sport já assinaram com a emissora até 2024.

Comparativo entre as cotas fixas das Série A e projeções calculadas via Premier League. Arte: Cassio Zirpoli/DP