“O futebol fere de morte a cultura moral do futuro cidadão brasileiro”

Texto publicado no Diario de Pernambuco em 25 de dezembro de 1916

Em 1921, o romancista Graciliano Ramos escreveu uma crônica preconcebendo o futebol como “fogo de palha”. O texto “Traços a Esmo”, publicado no jornal O Índio, se tornou um clássico em relação à análise do esporte no país, cuja popularidade cresceu sem igual. Já no início o futuro autor de Vida Secas (publicado em 1938) deu a sentença…

“Vai haver por aí uma excitação, um furor dos demônios, um entusiasmo de fogo de palha capaz de durar bem um mês.”

Cinco anos antes, em 25 de dezembro de 1916, o Diario de Pernambuco publicou a opinião de Liberato Bittencourt, diretor do “Gymnasio Federal”. O título era ainda mais direto que o de Graciliano: “Contra o foot-ball”.

Bittencourt enumerou quatro “causas capitais”, como a violência no esporte, o clima impróprio, por ser contrário à cultura intelectual da mocidade (!) e por ferir, de morte, a cultura moral do futuro cidadão brasileiro. O que causa ainda mais espanto é o fato de o artigo ter saído na mesma edição que relatou a final do Campeonato Pernambucano de 1916, com a vitória do Sport sobre o Santa por 4 x 1, no pioneiro Clássico das Multidões. Enquanto a opinião, na página quatro, ganhou um espaço nobre, a final do certame ganhou uma notinha.

“O jogo é um vício, e como tal deve ser tenazmente combatido. (…) Se o foot-ball se desenvolver um pouco mais, como tudo faz supor, seremos em poucos anos um povo de jogadores consumados e pervertidos. E ai de nossa nacionalidade e de nossa soberania! Que Deus nos livre em tempo.”

Confira a íntegra do texto “Contra o foot-ball” clicando aqui.

Antes de Graciliano, Bittencourt já havia feita a sua profecia às avessas…

Santa Cruz lança uniforme do acesso lembrando a última campanha na Série A

Uniforme especial do Santa Cruz para o acesso à Série A 2015. Crédito: Santa Cruz/twitter (@scfc_oficial)

No apagar das luzes, um quarto uniforme oficial do Santa Cruz em 2015. O motivo é pra lá de especial, o acesso à Série A. Comemorando o retorno, o Tricolor usará na última rodada da Segundona, contra o Vitória, no Arruda, uma camisa preta, com o branco e vermelho nas mangas. É a segunda camisa alternativa lançada pela fabricante este ano.

O modelo produzido pela Penalty emula o uniforme vestido pelo clube na sua última participação na primeira divisão do futebol brasileiro, em 2006 –  a lembrança, convenhamos, não é boa. Entre outros jogos naquele ano, o Santa utilizou o padrão feito pela Finta (abaixo) contra o Corinthians, no Pacaembu, e São Caetano, no Mundão – este jogo marcou o rebaixamento. Já a ultima partida da Cobra Coral no Brasileirão foi contra o Santos, em 3 de dezembro de 2006. Na Vila Belmiro, os pernambucanos usaram o primeiro uniforme.

A princípio, a nova camisa deve ser utilizada somente na despedida da Série B, pois o departamento de marketing do clube trata a peça como uma “lembrança de superação e força” na campanha do G4. A camisa preta, que se junta ao modelos coral, branco e azul, chega às lojas por R$ 169.

Tricolor, o que você achou do novo uniforme do Santa Cruz?

Uniforme do Santa Cruz na Série A de 2006

Quiz sobre os estádios pernambucanos

À parte dos Aflitos, Arena Pernambuco, Arruda e Ilha do Retiro, os mais populares do nosso futebol, vamos a algumas curiosidades sobre outros estádios com histórico na elite estadual. Responda as 16 perguntas e confira o resultado do seu desempenho no fim…

Copa Sul-Americana garantida até 2018, com ampliação da cota de participação

Painéis da Copa Sul-Americana. Crédito: Fox Sports/youtube

A Copa Sul-Americana de 2015 foi a primeira edição sem um contrato de naming rights desde 2003. Como exemplo, as placas de publicidade, expostas nos estádios do torneio, quase todas preenchidas só com conteúdo institucional da Conmebol. Um reflexo dessa falta de patrocinadores foi o congelamento das cotas aos 47 clubes participantes, com os mesmos valores pagos na temporada passada. Com o enfraquecimento de mercado, se iniciou um debate sobre a continuidade da Sula, carente dos maiores clubes do Brasil, como Corinthians, São Paulo, Flamengo, Cruzeiro e Inter. 

Entretanto, a Sul-Americana foi confirmada até 2018, com a extensão dos direitos de transmissão ao canal Fox Sports. Com o anúncio da Conmebol, através de nota oficial, haverá a ampliação das cotas nos próximos anos, ainda em dólar. Hoje, o campeão ganha US$ 2,23 milhões. Por fim, será aberta uma licitação dos direitos de 2019 a 2022, incluindo no pacote a Libertadores e a Recopa – outro indicativo da manutenção da disputa no calendário. A notícia tem um impacto direto nos clubes pernambucanos, que têm no torneio uma chance mais clara de disputar um torneio internacional.

Apesar de uma eventual briga por um G4 da Série A, no outro caminho basta não cair no Campeonato Brasileiro, tendo ainda o título da Copa do Nordeste como opção. Não por acaso, nos últimos três anos foram três participações do Sport (2013-2015) e uma do Náutico (2013), com o Santa vislumbrando 2016. Administrar o desgaste físico da equipe entre Brasileiro e Sul-Americana – devido à limitação do elenco, claro – é um passo essencial para valorizar possíveis campanhas no exterior. Ao menos a médio prazo não veremos o processo visto na antecessora, a Copa Conmebol, criada em 1992 e extinta em 1999 pelos mesmos motivos. É bom aproveitar logo as oportunidades…

Nomenclaturas oficiais da Sula
2002 – Copa Sul-Americana
2003/2010 – Copa Nissan Sul-Americana
2011/2012 – Copa Bridgestone Sul-Americana
2013/2014 – Copa Total Sul-Americana
2015 – Copa Sul-Americana
2016 – Copa Sul-Americana (em negociação)

Participantes
2002 – 21 clubes (nenhum brasileiro)
2003 – 35 clubes (12 times via Brasileiro)
2004 – 35 clubes (12 times via Brasileiro)
2005 – 34 clubes (8 times via Brasileiro)
2006 – 34 clubes (8 times via Brasileiro)
2007 – 34 clubes (8 times via Brasileiro)
2008 – 34 clubes (8 times via Brasileiro)
2009 – 31 clubes (8 times via Brasileiro e o atual campeão)
2010 – 39 clubes (8 times via Brasileiro)
2011 – 39 clubes (8 times via Brasileiro)
2012 – 47 clubes (8 times via Brasileiro)
2013 – 47 clubes (8 times via Brasileiro e o atual campeão)
2014 – 47 clubes (7 times via Brasileiro e 1 do Nordestão)
2015 – 47 clubes (6 times via Brasileiro, 1 do Nordestão e 1 da Copa Verde)
2016 – 47 clubes (6 times via Brasileiro, 1 do Nordestão e 1 da Copa Verde)

Assembleia Legislativa aprova a venda da cerveja nos estádios pernambucanos

Cervejas de Náutico, Santa e Sport. Arte sobre imagens do clubemix.com.br/

Após seis anos, a cerveja está de volta ao futebol pernambucano. Por 18 votos a 13, os deputados estaduais aprovaram na Assembleia Legislativa a liberação da venda e consumo nos estádios pernambucanos. A cerva, uma histórica fonte de receita dos clubes, estava proibida nessas bandas desde 24 de março de 2009, quando foi publicada a lei estadual de autoria de Alberto Feitosa.

Durante esse tempo todo se discutiu as benesses do veto, na segurança. Mas, efetivamente, os números da violência nos jogos diminuíram com a proibição? Por mais que a Secretaria de Defesa Social siga reticente, até o ex-juiz do Juizado do Torcedor, Aílton Alfredo, defensor da antiga lei, acabou mudando de opinião, admitindo que os dados não estavam correlacionados – boa parte dos casos registrados envolvia, na verdade, as torcidas uniformizadas.

Num processo arrastado, desde janeiro, o projeto já passara nas comissões da Alepe, faltando a votação. Enfim, o projeto de lei ordinária 2153/2014, de Antônio Moraes, foi ao plenário. Apesar da oposição via bancada evangélica, passou. Resta a ratificação numa votação regimentar e a assinatura do governador Paulo Câmara, um trâmite normal. Essa decisão deve impulsionar o futebol. A Itaipava, que detém o naming rights da Arena Pernambuco, poderá vender seu principal produto – a lacuna era uma barreira no contrato de R$ 10 milhões/ano.

Agora, até o Estadual pode ter uma cervejaria como parceira. Em 2009, com o veto, a Ambev recuou num naming rights de R$ 800 mil, no “Pernambucano Brahma Fresh”. A FPF deve negociar a marca do torneio de 2016 a 2019. Entre os quatro interessados, duas cervejarias. Economia à parte, a loira gelada está voltando ao Arruda, Ilha, Arena, Aflitos, Lacerdão, Cornélio de Barros…

Após três eleições, o consenso volta ao Náutico. Novo ambiente em 2016/2017

Marcos Freitas e Edno Melo, presidente e vice do Náutico no biênio 2016/2017. Foto: João de Andrade Neto/DP/D.A Press

O Náutico caminhava para a terceira eleição consecutiva, sendo as duas últimas já abertas ao voto do sócio – uma determinação óbvia, mas recente no clube. As chapas para 2016/2017 já estavam nomeadas (“Náutico de Todos” e “Vermelho de Luta, Branco de Paz”), para uma disputa com até três mil eleitores em 13 de dezembro. Seria mais um capítulo no corroído cenário político do Timbu, após duas gestões sem resultados, com um rombo financeiro difícil de controlar.

Daí, a surpresa (positiva) com o entendimento entre os candidatos Marcos Freitas (azul) e Edno Melo (branco), desconhecidos por boa parte da torcida. Após um almoço e muita conversa – e algumas arestas, como a saída de Alexandre de Homem de Melo, descontente -, veio o consenso, marca no Alvirrubro por décadas. Marcos será o presidente, com Ivan Brondi (craque do hexa) como vice institucional e Edno no comando do departamento financeiro.

Entre 1979 a 2009 não houve bate-chapa nos Aflitos. O debate é salutar, com a apresentação de propostas, mas a vaidade já passara do ponto, com o enfraquecimento ano a ano (técnico e estrutural) e afastamento de colaboradores e da torcida. À chapa única, de cara, uma receita bem menor que os rivais (TV no Brasileiro: Sport R$ 35 milhões, Santa até 25 mi e Náutico 5 mi). A administração será essencial. A captação, nem se fala. O ambiente, então…

Atualização: não durou um dia sequer a união política no clube, com a pressão de partidários desfazendo o acordo. Pela 4ª vez seguida, bate-chapa.

Últimas eleições no Náutico
2009 – 160 votos* 
Berillo Albuquerque (Náutico Acima de Tudo) – 121 votos (75,62%)
Paulo Alves (Náutico Para Todos) – 39 votos (24,37%)
* Só com conselheiros.

2011 – 1.632 votos
Paulo Wanderley (Náutico de Primeira) – 1.139 votos (69,79%)
Marcílio Sales (MTA) – 475 votos (29,10%)
Paulo Henrique (Renovação) – 18 votos (1,10%)

2013 – 2.146 votos
Glauber Vasconcelos (MTA) – 1.575 votos (73,39%)
Marcílio Sales (Alvirrubros de Coração) – 458 votos (21,34%)
Alexandre Homem de Melo (Renovação) – 70 votos (3,26%)
Alberto de Souza (Náutico pra frente) – 43 votos (2,00%)

Até dez clássicos entre Santa Cruz e Sport em 2016, do Estadual à Sul-Americana

Clássico das Multidões. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Em 2008, tricolores e rubro-negros não se enfrentaram uma vez sequer. Resultado do regulamento esdrúxulo no Estadual, somado à fraca campanha coral na competição e às divisões distintas no Campeonato Brasileiro. O hiato foi um incômodo na temporada, o primeiro em muito tempo. Em 2016, por outro lado, há a possibilidade de uma overdose de Clássico das Multidões. Com o retorno do Santa Cruz à Série A e ao Nordestão, torneios também com a presença do Sport, os destinos podem se cruzar várias vezes…

O número de confrontos oficiais pode ir de 4 a 10 jogos.

Estadual (de 2 a 4 jogos)
Além das duas partidas no hexagonal (21/02 e 10/04), os rivais podem se enfrentar no mata-mata (semifinal ou decisão). O histórico mostra que a chance é considerável. Nos últimos cinco anos foram quatro vezes, com três triunfos tricolores (todos na final) e um dos rubro-negros (na semi).

Copa do Nordeste (até 2 jogos)
Por pouco os times não ficaram logo no mesmo grupo. No sorteio, o Sport foi o cabeça de chave do D. O Santa Cruz estava no segundo grupo de bolinhas, e só foi sorteado na chave C, encabeçada pelo Bahia. De toda forma, o confronto pode acontecer a partir das quartas de final (como em 2014, na semi).

Série A (2 jogos)
Após quinze anos, o Clássico das Multidões está de volta à elite nacional, sendo a primeira vez nos pontos corridos. Desde 1971 foram 13 partidas. Mais duas entrarão na lista, uma no turno e outra no returno do Brasileirão.

Copa Sul-Americana (2 jogos…?)
Sula? Acredite, há chance. Caso o Sport termine a Série A atrás de São Paulo e Inter (e apenas um cenário improvável faria ser diferente), o time terá a pré-vaga da Sul-Americana, já no pote 1 da “fase nacional”. Enquanto isso, o Santa pode acabar a Segundona como vice (basta vencer o Vitória). Assim, teria uma chance razoável de obter a sexta vaga na fila do Brasileiro (a Ponte, vice da última Série B, conseguiu em 2015). E o Tricolor também pode ir via título do Nordestão. Em ambos os casos ficaria no pote 2. Como são quatro confrontos brasileiros, haveria 25% de chance no sorteio da Conmebol. Não duvide.

Obs. Em tese, ainda há a Copa do Brasil, mas nunca houve um confronto entre os grandes do estado, pois a tabela não costuma ter clássicos nas três primeiras fases. Já na quarta (oitavas), ambos ficariam no pote 2 do sorteio. Ou seja, o clássico só poderia acontecer nas quartas de final, a 5ª fase do torneio. Em caso disputa na copa, não haveria chaveamento na Sula.

Diego Souza e Grafite no Playstation 4? Clássico das Multidões a caminho do Fifa

Meme: a "capa" do Fifa 2017, com Diego Souza (Sport) e Grafite (Santa Cruz). Arte: Paulo Lima /divulgaçãoi (‏@cravo19)

A capa é fictícia, obviamente. Mesmo que Diego Souza e Grafite continuem atuando no Recife em 2016, esta versão, criada pelo tricolor Paulo Lima, dificilmente chegaria às lojas para Playstation 4 e Xbox One. Ainda mais se for para substituir Lionel Messi e Oscar, estrelas da capa atual.

Em relação à presença oficial de Sport e Santa Cruz, no entanto, a possibilidade é bem real. Os dois clubes devem ser chamados pela EA Sports para compor a futura edição do game Fifa Football. Na versão 2016, já nas lojas, 16 clubes do país foram licenciados. O Leão só não figurou devido à empecilhos burocráticos sobre a cessão de imagem dos atletas – problema que deve ser solucionado pelo departamento jurídico do clube. Sem dúvida, seria uma importante visibilidade, pois trata-se da franquia de futebol mais vendida no mundo.

O Tricolor não aparece no Fifa desde 2008 – único ano com o trio da capital  oficializado. Já o Rubro-negro teve seus dados oficiais (nome, escudo, uniforme e elenco) pela última vez em 2009. Depois, só de forma genérica (“S. Recife”), duas vezes. E ainda há o Pro Evolution Soccer. Arquirrival do Fifa, o game da Konami licenciou 24 brazucas na última edição, com toda a Série A. A medida deve se manter no PES 2017. Logo, Santa e Sport presentes. Diego Souza e Grafite digitalizados num Clássico das Multidões no videogame? Com chancela.

Clubes brasileiros no Fifa
2001 – 13 times
2002 – 13 times
2003 – 15 times
2004 – 16 times
2005 – 16 times
2006 – 16 times
2007 – 22 times (Santa Cruz)
2008 – 24 times (Náutico, Santa Cruz e Sport)
2009 – 26 times (Náutico e Sport)
2010 – 20 times (N. Recife e S. Recife, os genéricos de Náutico e Sport)
2011 – 20 times
2012 – 20 times
2013 – 20 times (N. Recife e S. Recife)
2014 – 21 times (Náutico)
2015 – sem times brasileiros
2016 – 16 times

Clubes brasileiros licenciados no PES
2008 – 1 time
2009 – 1 time
2010 – 1 time
2011 – 5 times
2012 – 6 times
2013 – 20 times (Náutico e Sport)
2014 – 24 times (Náutico e Sport)
2015 – 21 times (Náutico e Sport)
2016 – 24 times (Sport)

Podcast 45 (191º) – Caminhos do Sport em 2016 e a eleição do Náutico

Após a gravação do podcast detalhando o acesso do Santa à Série A, o 45 minutos focou Sport e Náutico, também com compromissos no fim de semana no Brasileiro. O empate sem gols na Ilha, de portões fechados, deixou o Leão com 1% de chance de ir à Libertadores. Hora de analisar os outros caminhos possíveis? Pois foi o tema do debate, já com as carências do time para 2016. O Brocador merece ficar? No Náutico, a vitória sobre o Bahia de nada adiantou. De novo na Série B, o foco é a disputa presidencial, com o embate entre o MTA (ou o que restou) e o antigo grupo político que comandou o clube por 15 anos.

Nesta 191ª edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!

Classificação da Série A 2015 – 36ª rodada

A classificação da Série A 2015 após 36 rodadas. Crédito: Superesportes

O empate sem gols entre Sport e Atlético-PR deixou o time pernambucano praticamente fora da briga por uma vaga na Libertadores. Sendo didático: o Leão teria que vencer seus dois jogos e São Paulo e Inter tropeçarem duas vezes cada. Os paulistas pegam Figueira e Goiás, enquanto os gaúchos jogam contra o Flu e o Cruzeiro. Mas não são 3 pontos de diferença? Pois é, em caso de igualdade o Sport perderia no número de vitórias. Ah, ainda há o Santos. Neste caso, bastaria uma derrota do Peixe (Vasco e Atlético-PR) ou o título da Copa do Brasil para o Peixe… À vera, a disputa parece polarizada entre os dois times com 56 pontos. Ao Sport, ao menos a confirmação de sua melhor campanha na Série A, na era dos pontos corridos, com 53 pontos (superou 2008 e 2014, ambos com 52).

Já campeão brasileiro, o Corinthians enfiou 6 x 1 no São Paulo e recebeu a taça oficial. Já na briga lá embaixo, o Joinville perdeu do Vasco e é o primeiro rebaixado.

A 37ª rodada do representante pernambucano
29/11 (16h00) – Sport x Corinthians (Arena Pernambuco)

Histórico no Recife pela elite: 8 vitórias leoninas, 4 empate e 6 derrotas.