Sentimentos bem distintos entre os representantes pernambucanos após a 29ª rodada da Série B. Em Florianópolis, o tricolor perdeu a terceira partida seguida. Com isso, manteve a distância de cinco pontos sobre o 16º colocado. Pior: ainda viu a aproximação do rival. Também no sábado, mas já à noite, o alvirrubro venceu o bugre paulista, tirando três pontos de diferença sobre o primeiro time fora da zona de rebaixamento, justamente o adversário em Caruaru. Apesar da esperança alimentada, ainda são oito pontos para fugir.
Agora, a Segundona terá uma ‘terça-feira cheia’, que pode indicar os caminhos de Santa e Náutico em relação à próxima temporada. O tricolor precisa de pelo menos cinco vitórias para escapar. Como ainda tem cinco jogos em casa, o restante da confiança está depositada aí. A série ‘começa’ agora, contra o Oeste. Já o timbu enxerga no CRB a possibilidade de finalmente voltar a pontuar como visitante (perdeu os últimos cinco jogos disputados fora de casa). Tem bola pra isso? Rodada quente…
Resultados da 29ª rodada Internacional 1 x 0 Brasil Paysandu 0 x 0 CRB Paraná 2 x 1 Criciúma Juventude 0 x 2 Londrina Figueirense 2 x 1 Santa Cruz América 2 x 1 Luverdense Vila Nova 0 x 0 Goiás ABC 1 x 0 Boa Esporte Oeste 0 x 1 Ceará Náutico 2 x 0 Guarani
Balanço da 29ª rodada 6V dos mandantes (10 GP), 2E e 2V dos visitantes (6 GP)
Agenda da 30ª rodada 17/10 (19h15) – Londrina x Figueirense (Estádio do Café) 17/10 (19h15) – Guarani x ABC (Brinco de Ouro), SporTV* 17/10 (19h15) – Boa Esporte x Internacional (Dilzon Melo) 17/10 (20h30) – Santa Cruz x Oeste (Arruda) 17/10 (20h30) – Criciúma x Vila Nova (Heriberto Hulse) 17/10 (20h30) – Brasil x América (Bento Freitas) 17/10 (20h30) – Ceará x Paraná (Castelão) 17/10 (21h30) – CRB x Náutico (Rei Pelé) 17/10 (21h30) – Luverdense x Paysandu (Passo das Emas) 17/10 (21h30) – Goiás x Juventude (Serra Dourada), SporTV* * Considerando as transmissões para o Recife, fora o Premiere (PPV)
Como visitante, o alvirrubro acumula cinco derrotas em cinco jogos com Roberto Fernandes. Sequer balançou as redes. Já como mandante, o desempenho nas mãos do técnico é de imposição. Em seis jogos são cinco vitórias – o único revés foi justamente diante do líder da Série B, o Inter. Por isso, exclusivamente por isso, se mantém na briga contra o rebaixamento.
Contra o Guarani, um adversário direto nesta disputa, o alvirrubro foi melhor num jogo bem disputado, embora nivelado por baixo. No Lacerdão, com o time atuando com o ataque formado por Dico (esquerda), William (centralizado) e Rafinha (direta), o placar foi construído com um gol em cada tempo, 2 x 0. Em ambos, cruzamentos de Dico. O primeiro numa bola aérea alcançada por Rafinha, de cabeça, aos 11/1T. O segundo num passe rasteiro, na medida, para Bruno Mota, aos 35/2T. O meia, aliás, foi um capítulo à parte no jogo.
Bruno chegou a ser afastado por indisciplina, sendo devolvido pelo clube detentor dos seus direitos econômicos, o Atlético-PR. Após se desculpar com o técnico e com o grupo, foi reintegrado na véspera. Em Caruaru, entrou pouco depois do intervalo, no lugar de William. Melhorou o toque de bola da equipe e a organização do meio pra frente. Se mantiver o foco, tendo a ser uma peça importante nesta reta final – sobretudo num elenco tão esfacelado.
Com o resultado, o Náutico renova o ânimo numa semana importantíssima. Enfrentará CRB (terça, fora) e ABC (sexta, em casa), concorrentes em maior e menor grau. Ainda distante, mesmo com o hiato em relação ao 16º colocado caindo de 11 para 8 pontos, o time segue jogo a jogo… E segue vivo.
Timbu como mandante sob o comando de Roberto Fernandes (5v-0e-1d) 19ª) Náutico 1 x 0 Luverdense (Arena PE) 21ª) Náutico 2 x 0 Figueirense (Arena PE) 23ª) Náutico 1 x 0 Brasil (Arena PE) 25ª) Náutico 0 x 1 Internacional (Lacerdão) 27ª) Náutico 2 x 0 Boa Esporte (Lacerdão) 29ª) Náutico 2 x 0 Guarani (Lacerdão)
A reação do Santa Cruz parou. Após a chegada de Marcelo Martelotte, o time brecou a série de derrotas, em Natal, e fez três boas partidas, contra Goiás, Londrina e Ceará. Na prática, porém, os quatro jogos renderam seis pontos, gordura insuficiente para o ‘corredor polonês’ na sequência, diante dos líderes da Série B e com um confronto direto de peso em Floripa. Os corais sofreram três derrotas seguidas, com a organização tática caindo vertiginosamente.
A partida contra o Figueirense era essencial para manter o time num rumo competitivo para evitar a queda. E a arrumação defensiva estava neste contexto, claro. Contudo, a escalação trouxe uma dupla de volantes sem encaixe. Enquanto Wellington Cézar para quase todas as jogadas na falta, Derley não guarda posição. Caso ajudasse no ataque, como ocorreu em determinado momento da carreira no Náutico, ok. Mas, além de não ser um ‘elemento surpresa’, deixa muito espaço. Com uma defesa lenta, o Figueira, também em crise técnica, se deu bem. Mesmo sem tanta mobilidade no passe, a equipe catarinense quase marcou logo com um minuto.
À parte de uma chegada com Grafite, a sua única, só deu Figueira no primeiro tempo, com dois gols – apesar do desfalque do vice-artilheiro da competição, Henan, autor de 12 gols. Abriu o placar aos 28, com Zé Love pegando a sobra do escanteio. Debaixo de chuva, o mandante ampliou aos 37, Numa roubada de bola, trocou três passes até o tento. Zé Love, Jorge Henrique e Renan Mota. Um lance no qual a recomposição coral foi extremamente lenta.
Se o trabalho defensivo minou o sábado, a falta de criatividade impediu a reação de fato. Sem diálogo entre os atacantes, o Santa forçou o passe sem sucesso. E olhe que o técnico tentou. No intervalo, acionou Ricardo Bueno no lugar de André Luís – cujo rendimento caiu demais. Aos 17, Natan substituiu Primão. Pouco depois, a última troca, com Bruno Paulo na vaga de Grafite, abaixo fisicamente. Bueno e Bruno deram mais movimentação, mas não finalizaram. Só na bola parada houve um lampejo. Aos 34, Salles voltou a acertar uma falta. Até o fim, 16 minutos de bola aérea. Sem mudança, 2 x 1.
Nos últimos 14 jogos, o Santa venceu 1. E precisa vencer 5 dos 9 restantes…
Tricolor sob o comando de Martelotte (1V, 3E e 3D, com 28% dos pontos) 09/09 – Santa Cruz 0 x 0 ABC (Arena das Dunas, Natal) 15/09 – Santa Cruz 3 x 0 Goiás (Arruda) 22/09 – Santa Cruz 1 x 1 Londrina (Estádio do Café, Londrina) 26/09 – Santa Cruz 0 x 0 Ceará (Arruda) 30/09 – Santa Cruz 0 x 2 Internacional (Beira-Rio, Porto Alegre) 07/10 – Santa Cruz 0 x 1 América-MG (Arruda) 14/10 – Santa Cruz 1 x 2 Figueirense (Orlando Scarpelli, Florianópolis)
Em 29 de setembro, a CBF divulgou o calendário nacional de 2018, adiando em uma semana a versão com a agenda nordestina. Após uma consulta junto à Fifa, a entidade conseguiu a autorização para realizar as Séries B, C e D e o Nordestão durante a Copa do Mundo. Só assim, furando a paralisação geral no futebol, para conseguir fechar a tabela. No viés local, o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste estão agendados de forma parcialmente paralela, com o estadual começando depois e terminando (bem) antes do regional. Outro ponto é que, como ocorre desde a volta da Lampions ao calendário oficial, em 2013, o Estadual demanda mais datas que o autorizado. Ou seja, calendário mais imprensado. Náutico, Salgueiro e Santa, que estão nos dois torneios, poderão jogar até 26 partidas, considerando as fases principais – e olhe que o timbu ainda terá a fase preliminar, com dois jogos.
Vale lembrar que a confederação liberou 18 datas para os estados sem copas regionais. Ou seja, a defasagem local em relação a esses centros é de oito datas! Não por acaso, há risco de jogos em intervalos mínimos – em 2017, o Sport atuou no Estadual e no Nordestão num hiato de 26 horas, abaixo do mínimo permitido, usando times distintos. Tão bizarro quanto foi o atraso de 52 dias na final pernambucana, adiada duas vezes. Desta vez, o cronograma prevê a decisão em 8 de abril, uma semana antes do Brasileiro. A conferir.
As 12 datas reservadas para a Copa do Nordeste Fase de grupos (6): 17/01, 31/01, 14/02, 11/03, 21/03 e 28/03 Quartas de final (2): 02/05 e 23/05 Semifinal (2): 19/06 e 26/06 Final (2): 03/07 e 10/07
Obs. Uma data da fase de grupos (31/01) foi uma ‘concessão’ da CBF, que cedeu um dos dias da Copa do Brasil. A contrapartida veio na fase decisiva, com os confrontos eliminatórios começando com o Campeonato Brasileiro (A e B) já em andamento. Semifinais e finais ocorrem durante o Mundial.
As 12 datas reservadas para o Campeonato Pernambucano Turno + mata-matas (agenda indefinida): 21/01, 24/01, 28/01, 04/02, 18/02, 25/02, 04/03, 07/03, 18/03, 25/03, 01/04 e 08/04
Obs. Ainda há uma data vaga, 10/02, mas trata-se do sábado de carnaval. Caso a FPF não queira abrir mão, uma solução pode ser o agendamento dos jogos do Trio de Ferro no interior. Caso não, tendo apenas doze datas, a federação terá que se mexer para encontrar mais três, provavelmente em brechas da Copa do Brasil – não poderia ser no Nordestão, em caso de eliminações locais, pois o mata-mata regional só começa em maio.
Eis os nº de datas nas fases principais do PE e do PE nos últimos 6 anos:
Calendário 2018 Pré-temporada de 14 dias
Pernambucano – 13* datas (precisa de 15; turno, quartas, semi e final**) Entre 21/01 e 08/04 (11 clubes, 63 jogos em 78 dias) * Considerando a data extra durante o carnaval
** O campeão disputa 14 jogos. Na 1ª fase, cada time folga 1 das 11
Nordestão – 12 datas (fase de grupos, quartas, semi e final)
Entre 17/01 e 10/07 (16 clubes; 62 jogos em 175 dias)
Representantes locais: Salgueiro, Santa Cruz e Náutico (Sport desistiu)
Estados fora do Nordeste – 18 datas
Calendário 2017 Pré-temporada de 25 dias
Pernambucano – 12 datas (precisou de 14; hexagonal, semi e final)
Entre 28/01 e 28/06 (6 clubes; 38 jogos em 152 dias*)
* A final ocorreu 52 dias após a data mínima programada, em 07/05
Nordestão – 12 datas (fase de grupos, quartas, semi e final)
Entre 24/01 e 24/05 (20 clubes; 74 jogos em 121 dias)
Representantes locais: Santa Cruz, Sport e Náutico
Estados fora do Nordeste – 18 datas
Calendário 2016 Pré-temporada de 25 dias
Pernambucano – 13 datas (precisou de 14; hexagonal, semi e final)
Entre 31/01 e 10/05 (6 clubes; 38 jogos em 101 dias*)
* Até a decisão de 3º lugar, disputada um dia após a final
Nordestão – 12 datas (fase de grupos, quartas, semi e final)
Entre 13/02 e 01/05 (20 clubes; 74 jogos em 79 dias)
Representantes locais: Santa Cruz, Salgueiro e Sport
Estados fora do Nordeste – 19 datas
Calendário 2015 Pré-temporada de 25 dias
Pernambucano – 12 datas (precisou de 14; hexagonal, semi e final)
Entre 31/01 e 03/05 (6 clubes; 38 jogos em 93 dias)
Nordestão – 12 datas (fase de grupos, quartas, semi e final)
Entre 03/02 e 29/04 (20 clubes; 74 jogos em 86 dias)
Representantes locais: Sport, Náutico e Salgueiro
Estados fora do Nordeste – 19 datas
Calendário 2014 Pré-temporada de 10 dias
Pernambucano – 12 datas (precisou de 14; hexagonal, semi e final)
Entre 09/02 e 23/04 (6 clubes; 38 jogos em 74 dias)
Nordestão – 12 datas (fase de grupos, quartas, semi e final)
Entre 17/01 e 09/04 (16 clubes; 62 jogos em 83 dias)
Representantes locais: Santa Cruz, Sport e Náutico
Estados fora do Nordeste – 21 datas
Calendário 2013
Pré-temporada de 17 dias
Pernambucano – 11 datas (precisou de 15; turno, semi e final)
Entre 23/02 e 12/05 (12 clubes; 74 jogos em 79 dias)
Nordestão – 12 datas (fase de grupos, quartas, semi e final)
Entre 19/01 e 17/03 (16 clubes; 62 jogos em 58 dias)
Representantes locais: Santa Cruz, Sport e Salgueiro
O Sport venceu o Vitória no Barradão e acabou com um jejum de nove rodadas, que havia derrubado o time do G6 para o Z4 do Brasileirão. Com os resultados desta rodada, acabou ficando no meio tempo, na zona de classificação à Sul-Americana. Isso mesmo, o leão ganhou nada menos que seis posições, indo do 17º para o 11º lugar, num evidente sinal de achatamento da classificação do campeonato, sobretudo na segunda metade. Agora, o Sport terá dois jogos seguidos na Ilha (Galo e Peixe). Embates difíceis, mas uma boa oportunidade para normatizar a campanha.
Obs. Um jogo da 28ª rodada foi antecipado para 7 de outubro, antes mesmo da realização da 27ª rodada. No caso, a vitória do Cruzeiro sobre a Ponte.
Resultados da 27ª rodada Atlético-PR 2 x 2 Atlético-GO Botafogo 2 x 1 Chapecoense Corinthians 3 x 1 Coritiba Atlético-MG 1 x 0 São Paulo Grêmio 0 x 1 Cruzeiro Avaí 1 x 2 Vasco Flamengo 1 x 1 Fluminense Vitória 1 x 2 Sport Ponte Preta 1 x 1 Santos Palmeiras 2 x 2 Bahia
Balanço da 27ª rodada 3V dos mandantes (14 GP), 4E e 3V dos visitantes (13 GP)
Agenda da 28ª rodada 07/10 (16h00) – Cruzeiro 2 x 1 Ponte Preta (Mineirão) 14/10 (19h00) – Vasco x Botafogo (Maracanã) 14/10 (21h00) – São Paulo x Atlético-PR (Morumbi) 15/10 (17h00) – Atlético-GO x Palmeiras (Olímpico) 15/10 (17h00) – Fluminense x Avaí (Maracanã) 15/10 (17h00) – Sport x Atlético-MG (Ilha do Retiro) 15/10 (17h00) – Chapecoense x Flamengo (Arena Condá), Globo* 15/10 (19h00) – Coritiba x Grêmio (Couto Pereira), SporTV* 15/10 (19h00) – Bahia x Corinthians (Fonte Nova) 16/10 (20h00) – Santos x Vitória (Pacaembu), SporTV* * Considerando as transmissões para o Recife, fora o Premiere (PPV)
Histórico de Sport x Atlético-MG no Recife, pelo Brasileiro (17 jogos) 6 vitórias leoninas, 9 empates e 2 derrotas
O Sport não vencia o Vitória no Barradão desde 1995. Eram 22 anos de jejum, tendo como exceção um triunfo pernambucano em Feira de Santana, na Série A de 2014. De forma, o tabu acabou, inclusive neste Brasileirão, cuja sequência negativa chegava a nove rodadas. Numa gravação exclusiva, o 45 minutos comentou a apresentação nas questões técnica e tática, se estendendo às análises individuais (Diego Souza como maior destaque?). Terminando, claro, com a situação na tabela. Estou neste debate. Ouça!
Na história do Campeonato Brasileiro, considerando o período a partir de 1971, alguns nomes se firmaram no futebol nordestino pelo poder de fogo país afora. Três deles chegaram terminar a competição na liderança da artilharia atuando em clubes da região. No caso, Ramon no Santa (1973), Charles no Bahia (1990) e Diego Souza no Sport (2016). Ao todo, dez clubes já tiveram goleadores com ao menos dez tentos numa edição, sendo 3 em PE, 2 na BA, CE e RN e 1 na PB. Ampliando o histórico em todas as temporadas, seis grandes clubes da região já tiveram jogadores com mais de vinte gols. São scores representativos, com o levantamento exposto aqui no blog.
Dados atualizados até 03/12/2017
Os maiores artilheiros dos clubes do NE em todas as edições da Série A:
Eram 9 rodadas sem vitória na Série A, num jejum que derrubou o Sport da zona da Libertadores à zona de rebaixamento. Futebol e confiança abaixo, com foco em Diego Souza, cuja qualidade técnica molda o leão, positiva ou negativamente. Jogando mal e irascível, o meia acabou sofrendo a pressão que cabe a um atleta de sua categoria. Cabia ao próprio sair dessa, pois bola tem. E em Salvador, fez por onde, sendo o nome da vitória. Curiosamente, a última também havia sido na capital baiana, no 3 x 1 sobre o Bahia em 30 de julho. Em outro clássico nordestino, mas contra o Vitória, DS87 fez gol e deu assistência, tirando o time do Z4. Contando com uma rodada camarada, voltou à zona da Sula – a princípio, um objetivo mais modesto que o de outrora.
No Barradão, no duelo entre os rubro-negros, o pernambucano teve mais posse de bola no primeiro tempo. E não foi um falso domínio, pois o time rodou bastante, procurando o ataque. Em duas oportunidades o bom goleiro Caique apareceu muito bem, primeiro num chute cruzado de Diego, de canhota, e depois numa cabeçada de André, após boa trama com Wesley e Patrick. Tendo paciência, o visitante conseguiu abrir o placar aos 45 minutos, numa cobrança de falta. Diego Souza mandou no ângulo, golaço. Assim, tornou-se o maior goleador do Sport no Brasileirão, chegando a 34 gols.
Embora tenha arrancado triunfos de peso atuando como visitante, sobre Corinthians, Flamengo, Botafogo e Atlético Mineiro, tendo o segundo melhor rendimento neste contexto, o Vitória deve bastante em casa. Tem apenas dois resultados positivos em 14 partidas, sendo o pior mandante. Daí a pressão por mudanças na equipe. Aos 15/2T, Mancini promoveu a entrada de André Lima (centroavante) e Patric (ala), lançando o time ao ataque. No mesmo instante, Luxemburgo tirou Wesley (atuação ok) e Osvaldo (destoou), colocando Rodrigo e Lenis, reforçando a marcação e o poder de contragolpes.
E na primeira bola recuperada o Sport conseguiu ser fatal, com André limpando a jogada no meio-campo e tocando para DS, livre. O camisa 87 avançou e, na saída do goleiro, rolou para Lenis, com o colombiano empurrando para o gol vazio. No feriado, o Sport enfim se apresentou para o jogo. O resultado só não foi efetivamente tranquilo porque o rival diminuiu aos 38, com o também colombiano Trellez, numa sobra. Sufoco até os descontos, mas com a vitória assegurada, 2 x 1. Faz tempo… Precisamente, 74 dias.
Vitória x Sport na Bahia pelo Brasileirão (11 jogos)
6 vitórias do Leão da Barra
2 empates
3 vitórias do Leão da Ilha (1995, 2014 e 2017)
A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela básica da Copa do Nordeste de 2018, que terá 16 clubes dos nove estados na fase principal. Serão 48 partidas nesta fase, composta por quatro grupos (abaixo), e mais 14 no mata-mata. Segundo o regulamento, os dois melhores de cada chave avançam às quartas. Depois, duelos eliminatórios em ida e volta até a posse da orelhuda dourada. A seguir, a agenda completa do regional, que ocorrerá em parte paralelamente ao Campeonato Pernambucano, ainda sem tabela.
Os grupos da Lampions A – Santa Cruz, CRB, Confiança e Treze/Cordino B – Vitória, ABC, Ferroviário-CE e Globo-RN C – Bahia, Botafogo-PB, Altos-PI e Itabaiana/Náutico D – Ceará, Sampaio Corrêa, Salgueiro e CSA
Em relação às datas, o cenário é preocupante, com o torneio se estendendo até julho, durante a Copa do Mundo, a ser disputada entre 14 de junho e 15 de julho. Pois é, a decisão nordestina acontecerá em 10 de julho, no mesmo dia de uma das semifinais do torneio na Rússia, em São Petersburgo. E a esta altura, o Brasileiro (A e B) já estará na 12ª rodada – começa em meados de abril. Portanto, quem for longe no Nordestão terá missões paralelas de peso.
Datas reservadas para as fases da Lampions Fase de grupos (6): 17/01, 31/01, 14/02, 11/03, 21/03 e 28/03 Quartas de final (2): 02/05 e 23/05 Semifinal (2): 19/06 e 26/06 Final (2): 03/07 e 10/07
O futebol pernambucano será representado por Salgueiro (vice estadual), Santa Cruz (3º lugar) e Náutico (4º). O carcará estreia no Sertão contra o Ceará, enquanto o tricolor viaja até Aracaju para pegar o Confiança. Caso passe da fase preliminar, o alvirrubro jogaria contra o Altos como mandante. Lembrando que o Sport, campeão estadual em 2017, abdicou da vaga se queixando da premiação do Nordestão, com R$ 22,4 milhões em cotas, e do calendário. No segundo quesito, o clube parece ter um pingo de razão…
Veja o regulamento, já com o critério de classificação de 2019, clicando aqui.
O Ranking da Fifa correspondente a outubro de 2017, a oito meses da Copa do Mundo, é a base oficial para a composição dos oito cabeças de chave do torneio de 2018. À parte da Rússia, sede pela primeira vez e cabeça de chave pela primeira vez, sete países vieram da lista mensal da federação: Alemanha (1º lugar no ranking), Brasil (2º), Portugal (3º), Argentina (4º), Bélgica (5º), Polônia (6º) e França (8º). O critério técnico adotado, apenas com o ranking, mudou o perfil histórico dos principais países na disputa.
Na compilação de 1930 a 2018, sem surpresa, os oito campeões mundiais são justamente as oito seleções mais apontadas nos sorteios como cabeças de chave. No 21º Mundial, considerando todos os ex-campeões presentes, quatro não serão cabeças de chave. Ou seja, Espanha (11º), Inglaterra (15º), Uruguai (16º) e Itália (17º) devem surgir em prováveis grupos da morte.
À parte do desempenho em campo, o status para o país-sede é regra. Em todas as edições, o anfitrião só não foi escolhido pela federação que controla o futebol como um dos líderes prévios dos grupos em três oportunidades (1954, 1958 e 1970). Em 2022, no Catar, o regulamento deve ser mantido. Já a partir de 2026 o torneio terá 48 seleções, dobrando o nº de grupos…
Indicações dos 122 cabeças de chave nos Mundiais: 1930 (5) – Argentina, Brasil, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai 1934 (8) – Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Holanda, Hungria, Itália e Tchecoslováquia 1938 (8) – Alemanha, Brasil, Cuba, França, Hungria, Itália, Suécia e Tchecoslováquia 1950 (4) – Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai 1954 (8) – Áustria, Brasil, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Turquia e Uruguai 1958 – sem cabeças de chave 1962 (4) – Argentina, Brasil, Chile e Uruguai 1966 (4) – Alemanha, Brasil, Inglaterra e Itália 1970 – sem cabeças de chave 1974 (4) – Alemanha, Brasil, Itália e Uruguai 1978 (5) – Alemanha, Argentina, Brasil, Holanda e Itália 1982 (6) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra e Itália 1986 (6) – Alemanha, Brasil, França, Itália, México e Polônia. 1990 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Inglaterra e Itália 1994 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Estados Unidos e Itália 1998 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália e Romênia 2002 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Japão 2006 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Inglaterra, Itália e México 2010 (8) – Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, Holanda, Inglaterra e Itália 2014 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, Suíça e Uruguai 2018 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, França, Polônia, Portugal e Rússia
Ranking de indicações como cabeça de chave: 19 – Brasil 15 – Alemanha e Itália 13 – Argentina 7 – França e Inglaterra 6 – Espanha e Uruguai 4 – Bélgica e Holanda 3 – Hungria 2 – Áustria, Estado Unidos, México, Polônia e Tchecoslováquia 1 – África do Sul, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Cuba, Japão, Paraguai, Portugal, Romênia, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia
Evolução dos critérios para a escolha dos cabeças de chave: Decisão do comitê organizador: 1930, 1934, 1938, 1962 e 1966 Recomendação da CBD (precursora da CBF): 1950 Sorteio: 1954 Sem cabeça de chave: 1958 e 1970 Votação: 1974 Histórico técnico e posição geográfica: 1978, 1982 e 1986 Performance nas Copas anteriores: 1990 e 1994 Performance nas Copas anteriores + ranking: 1998, 2002 e 2006 Ranking da Fifa: 2010, 2014 e 2018