As garantias de Evandro Carvalho

Evandro Carvalho, presidente da FPF. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, constuma ser bastante convicto em suas declarações.

No entanto, o dirigente escorrega algumas vezes ao depositar uma confiança bem maior do que o fato. Aqui, quatro episódios nos quais as suas certezas não se tornaram realidade. Longe disso.

Treze fora da Série C (18/06/2012)

“Acredito que vamos conseguir anular a competência do Treze, assim como foi feito com o Brasil de Pelotas. Agora nos resta esperar e torcer pela resolução do caso, para sabermos quando a Série C terá início.”

O Treze continuou ganhando todas as disputas na justiça comum e acabou articulando um acordo com a CBF. Permaneceu na Série C e retirou a ação.

Finalíssima do Pernambucano na Arena Pernambuco (22/02/2013)

“O interesse e desejo da Federação Pernambucana era que todas as partidas da final, sejam duas ou três, fossem todas realizadas na Arena Pernambuco. Mas a FPF não pode exigir dos clubes, tal compromisso, porque as equipes tem o direito referente a primeira e segunda partida. Desse modo, o regulamento da competição prevê que se por acaso houver a terceira partida, o playoff, que é muito provável, esta partida será disputada na Arena Pernambuco.”

A declaração de Evandro aconteceu sem uma consulta ao secretário extraordinário na Copa no estado, Ricardo Leitão. No fim, nem houve o terceiro jogo. Porém, àquela altura, a arena já havia sido vetada pelo governo.

Sem Clássico dos Clássicos na Copa Sul-americana (16/07/2013)

“Mudar esse jogo é mais fácil do que alterar o horário do jogo de domingo do Santa Cruz na Série C (das 19h para as 16h). O que a Comnebol divulgou foi apenas um estudo, que vai ser submetido à CBF.”

Apesar do desejo do mandatário, cuja explicação jamais foi dita publicamente com segurança, o inédito clássico internacional foi mantido pela Conmebol.

Liminar do Betim cassada (21/10/2013)

“A partida vai acontecer normalmente, porque a liminar vai ser cassada. Isso não aconteceu antes devido ao expediente da CBF, que só começa a partir das 12h. Acredito que até as 14h ou até antes tudo isto esteja resolvido”

O dirigente garantiu a disputa entre Mogi Mirim e Santa Cruz , pelas quartas de final da terceirona. Entretanto, a liminar não foi cassada e o jogo no interior paulista foi cancelado. E o Betim voltou ao campeonato.

Torcidômetro pré-transmissão do Nordestão

Torcidômetro da TV Esporte Interativo em 22/10/2013. Crédito: Facebook/reprodução

Detentor dos direitos de transmissão da Copa do Nordeste até 2022, o canal Esporte Interativo lançou uma enquete exclusiva para os clubes da região.

Em sua página no facebook, a tevê criou neste mês um “torcidômetro”, um ranking virtual para as maiores torcidas da região na maior rede social da web.

Ao todo, 101 clubes foram listados nas opções de voto.

Entre os 12 pernambucanos estão Santa Cruz (9.371), Sport (5.849), Náutico (1.520), Íbis (602), Central (469), Pesqueira (334), Salgueiro (306), Ypiranga (303), Araripina (138), Chã Grande (119), Serra Talhada (106) e Porto (102).

A liderança atual é do Bahia, com 14% dos votos. Você já participou… ?

Para votar no seu clube, clique aqui.

O peso relegado de um importante torneio sul-americano

Copa Sul-americana 2013, oitavas de final. Crédito: www.facebook.com/CopaSudamericanaConmebol

Por Fred Figueiroa*

Em toda a sua a história, o Sport Club do Recife disputou apenas três competições internacionais. Duas Libertadores: Em 1988 e, 21 anos depois, em 2009. Momentos especiais, guardados na memória afetiva dos torcedores e tratados com orgulho pelo próprio clube. Agora em 2013, o Leão disputa a sua primeira Sul-Americana e, nesta quarta – em sua estreia como mandante na Arena Pernambuco – terá a chance de se classificar às quartas de final do torneio. Se conseguir, será a melhor campanha internacional da história do clube. A classificação é difícil, claro.

A derrota por 2 a 0 para o Libertad em Assunção deixa o oscilante time rubro-negro com a missão de repetir o placar para ir aos pênaltis ou vencer por três gols de diferença. Porém, uma das certezas do primeiro jogo foi a limitação técnica do adversário. O placar foi construído em dois escanteios e ambos gerados por erros individuais dos laterais. Em uma noite inspirada – e o Sport já viveu algumas este ano – a reversão do quadro seria plenamente possível.

Porém, a decisão da comissão técnica foi poupar quase todo o time titular para a partida, esvaziando a motivação para a Sul-Americana, contrariando a linha da comunicação do clube, golpeando moralmente a torcida e – consequentemente – aumentando a pressão em cima do elenco para a reta final da Série B. O acesso é tratado internamente como prioridade e existe um diagnóstico do alto desgaste físico de grande parte dos jogadores. Natural. E, a partir desta visão – que não é unânime – até seria aceitável que Geninho poupasse alguns atletas em uma condição de maior risco. Mas oito (talvez nove!)? E até o goleiro?

Fica claro que uma escolha está sendo feita. E o que talvez seja ainda mais frustrante é que sequer há um discurso prometendo dedicação total dos que forem a campo. Pelo contrário. O tom é sempre de esvaziar qualquer expectativa. Contraditório às ações de comunicação e marketing.  As redes sociais do clube há dias vêm promovendo e instigando os torcedores para a partida na Arena, enquanto o marketing usou a partida de ida para o lançamento da revista oficial do clube, com 50% do conteúdo em espanhol. E, de repente, a Sul-Americana não vale o sacrifício dos jogadores ou sequer um discurso motivacional para manter ao menos a chama acesa entre os torcedores?

Ao adotar esta postura, Geninho e a diretoria de futebol devem ter a consciência que a escolha traz com ela um altíssimo risco moral. Qualquer resultado que não seja uma vitória sobre o fraquíssimo ASA no sábado resultará em uma crise impossível de contornar. Os próprios jogadores poupados terão sobre eles uma pressão imensa.

É importante ressaltar que esta decisão de ir com 90% do time reserva contra o Libertad é uma consequência do fracasso no planejamento e no desempenho desta Série B. Com o investimento que fez, o Sport tinha a obrigação de estar, no mínimo, com a pontuação da Chapecoense. Se a condição fosse essa certamente veríamos uma equipe jogando 100% na Sul-Americana.

* Fred é o colunista de esportes do Diario de Pernambuco

Prejuízo bilionário dos clubes brasileiros, mesmo com os supercontratos

Ranking da Pluri Consultoria sobre as finanças dos clubes brasileiros de 2007 a 2012. Crédito: Pluri Consultoria

Apesar dos enormes contratos com a televisão e dos novos formatos de patrocínio, os principais clubes do país seguem acumulando prejuízo. O défict entre 2007 e 2012 foi de R$ 1,77 bilhão, segundo o estudo da Pluri Consultoria. A análise traz dados dos 23 clubes de maior faturamento no Brasil.

Para se ter uma ideia, dos 138 balanços analisados, 98 apresentaram perdas. Dos 23 clubes, apenas cinco lucraram nos seis anos. Entre eles o Sport, na 5ª posição, com 7,3 milhões de reais, resultado direto do saldo positivo de 23 milhões no balanço de 2012, o maior da história do clube, apesar do descenso.

Já o Náutico, o outro pernambucano listado, aparece em 8º lugar. No entanto, com um resultado negativo de R$ 13,2 milhões. O Alvirrubro, aliás, não terminou o ano com fôlego financeiro nenhuma vez. No “melhor resultado”, em 2009, teve um prejuízo de R$ 200 mil. O Santa, apesar das multidões acumuladas nas Séries C e D, não apareceu. O retorno à Série B certamente deve mudar o patamar econômico do tricolor para os próximos estudos.

A avaliação geral da consultoria: “Os resultados mostram o total descaso com a boa gestão financeira e evidenciam que qualquer tentativa séria de Fair Play financeiro deve não apenas garantir o pagamento de salários e impostos, mas também limitar os prejuízos crônicos dos clubes, causa principal do enorme endividamento. Caso contrário teremos um Fair Play financeiro à Brasileira”.

Ranking da Pluri Consultoria sobre as finanças dos clubes brasileiros de 2007 a 2012. Crédito: Pluri Consultoria

Mais uma prova de força da Justiça Comum, agora respingando no Santa

Série C, quartas de final (cancelado): Mogim Mirim x Santa Cruz. Crédito: Jamil Gomes/Assessoria/Santa Cruz

Inicialmente, o Santa Cruz jogaria a primeira partida das quartas de final da Série C na tarde do último sábado, em Minas Gerais.

Na Arena do Jacaré, enfrentaria o Betim, no duelo 1º do A x 4º do B.

No entanto, voltou à tona a confusão sobre a punição ao Betim, com a perda de seis pontos por causa da falta de pagamento numa transferência internacional, dando início a uma batalha judicial.

Não na esfera desportiva, mas na Justiça Comum, fato que costuma travar os campeonatos no país, ao se sobrepor sempre ao STJD, como o Gama em 2000 e o Treze em 2012 (relembre aqui).

Nesse buruçu, a CBF acabou remarcando o jogo de ida para o interior de São Paulo, contra o Mogi Mirim, que de 5º colocado foi alçado ao G4 do grupo B.

O Santa Cruz, então, resolveu seguir a agenda da CBF, claro.

Viajou no sábado para São Paulo, treinou no domingo em Mogi Guaçu, a oito quilômetros do palco da partida, e nesta segunda-feira se dirigiu ao estádio.

Com tanta indefinição, era de se esperar as arquibancadas vazias em Mogi.

Todo o planejamento havia sido seguido à risca, com os times presentes, além de arbitragem e policiamento. Até mesmo uma equipe de tevê para a transmissão ao vivo para todo o país.

O contragolpe jurídico do Betim, exigindo o cancelamento da partida, saiu à tarde, com uma multia diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.

Ciente de que essa confusão vai longe, a direção de competições da CBF se reuniu no Rio. Bancaria a multa para viabilizar a realização do jogo?

A resposta saiu às 17h10… Faltando apenas 50 minutos para o apito inicial!

Partida cancelada, confirmada num ofício da CBF.

Apesar da melhor campanha, o Santa Cruz segue comendo o pão que o diabo amassou no porão do futebol nacional, cuja organização há tempos é precária.

Independentemente de quem esteja com a razão neste imbróglio, Betim ou Mogi, o Tricolor precisa urgentemente deixar essa divisão e se integrar ao futebol com a estrutura mais organizada e menos suscetível à bagunça nos tribunais, a partir da Série B. Sem jogos fantasmas…

Todas as (duras) lições já foram compreendidas.

Aplicativo relata "jogo" entre Mogi Mirim e Santa Cruz, pelas quartas de final da Série C 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

2,5 milhões de hinchas na torcida por um lugar no Brasil

Média de público da Eliminatória sul-americana para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: facebook.com/CopaSudamericanaConmebol

A eliminatória sul-americana para o Mundial no Brasil, que contou com nove países, atraiu um número enorme de torcedores nos dois anos de disputa.

Entre 2011 e 2013, nada menos de 2.529.569 torcedores, ou “hinchas”, como se fala nos países vizinhos, foram aos 72 jogos. A média de público foi na casa dos 35 mil, com quatro países acima de 40 mil pessoas por apresentação.

Por isso e pela proximidade, argentinos, colombianos, chilenos, equatorianos e, provavelmente, uruguaios deverão marcar forte presença por aqui em 2014…

A trigésima classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 30ª rodada. Crédito: Superesportes

O Náutico chegou a 21 derrotas em 30 jogos na Série A desta temporada. Com apenas 17 pontos, o Timbu vai ficando cada vez mais distante até mesmo do vice-lanterna. Os 13 pontos em relação à Ponte Preta só denotam a campanha sofrível do time de Rosa e Silva.

Com três derrotas nos últimos quatro jogos, o líder Cruzeiro acendeu a luz de alerta, apesar da claríssima vantagem ainda em vigor, agora com nove pontos.

A 31ª rodada do representante pernambucano
27/10 – Náutico x Goiás (18h30)

Jogos no estado pela elite: 3 vitórias alvirrubras, 2 empates e 1 derrota.

A tradição pernambucana no hóquei sobre patins

Equipes de hóquei de Pernambuco: Sport, Portugues e Náutico. Fotos: Diario de Pernambuco e Sport/Twitter

Há uma modalidade esportiva que não cansa de orgulhar os pernambucanos. Na base da rivalidade, o hóquei sobre patins é uma tradição com mais de 50 anos no Recife. O campeonato pernambucano é disputado desde 1959. Até hoje foram três campeões, sendo 28 títulos do Sport, 25 do Clube Português e 2 do Náutico. Confira a lista completa de vencedores aqui.

A maior luta desse esporte é, curiosamente, motivar a renovação de praticantes nos quadros dos clubes locais. O investimento, como na imensa maioria dos esportes amadores, é escasso. A paixão clubística pesa bastante no rendimento dos atletas, quase sempre torcedores dos clubes.

Sport, tetracampeão brasileiro de hóquei adulto masculino em 2013. Crédito: twitter.com/sportrecifeCom essa dedicação, o centro pernambucano foi buscando o seu espaço no cenário nacional, com várias conquistas infantis e juvenis, tanto no masculino quanto no feminino. Na principal categoria, o adulto masculino, o domínio histórico é do Sertãozinho, com 19 conquistas desde a primeira edição, em 1972. Porém, o eixo parece estar mudando.

O formato do Campeonato Brasileiro, com a disputa em uma ou no máximo duas semanas numa sede fixa, se mantém há anos. O Recife, claro, tornou-se uma das cidades mais procuradas para a organização da competição nacional. Foi além. A capital chegou a ser sede dos Mundiais de seleções em 1995, masculino, e 2012, feminino.

Nos últimas três décadas os troféus foram surgindo, sobretudo nas quadras da Ilha do Retiro e do Português. Já são oito títulos, incluindo a conquista avassaladora do Leão neste ano, com sete vitórias em sete jogos.

Sport – 1993, 1997, 2010 e 2013
Clube Português – 1980, 1981, 1998 e 2000

O Náutico, presente de forma regular na modalidade há dez anos, também já saiu da fronteira estadual, com a vitória na Copa do Nordeste de 2013

Para completar esse azeitado cenário, o maior triunfo do hóquei pernambucano, com o título sul-americano do Sport em 2012. Em plena Buenos Aires, na quadra do Huracán, então campeão continental, o Leão venceu o San Lorenzo por 5 x 4, destronando os hermanos, eternos favoritos na América.

Agora, imagine se houvesse um pouco mais de investimento nesta modalidade…

Equipes de hóquei de Pernambuco: Sport, Portugues e Náutico. Fotos: Diario de Pernambuco

Uma atuação alvirrubra sem honra

Série A 2013: Náutico x Santos. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

O Náutico foi goleado pela 10ª vez na Série A. Nesta campanha pífia, o Timbu vem sendo goleado a cada três rodadas, sem deixar tempo para o torcedor parar de sofrer. Na Arena Pernambuco, na noite deste sábado, outra atuação decepcionante, para ser esquecida – ou no mínimo servir para encampar mudanças. Pior. O adversário nem precisou forçar. Só precisou esperar os erros dos alvirrubros para marcar 5 x 1, marcando quatro vezes em 26 minutos.

A meta era jogar pela honra. Mas é preciso ao menos jogar futebol, ter atenção e dedicação tática para tentar driblar o abismo técnico. No momento em que Alison sai jogando de forma bisonha e entrega a bola nos pés de Thiago Ribeiro, com este chutando rápido, para o gol, fica claro que o desejo não é tão simples.

Durou apenas 40 segundos a igualdade. Após o gol, o Alvirrubro até se lançou ao ataque, de maneira pouco concatenada. Não por acaso, não levou perigo real. Dando espaço, foi vazado mais uma vez aos 21 minutos, com Cícero, com enorme espaço, chutando do mesmo local do primeiro tento. Só mudou o endereço, acertando agora o cantinho esquerdo de Ricardo Berna.

Virou goleada quatro minutos depois, numa falha clamorosa de Berna, que mesmo podendo usar os braços, foi incapaz de alcançar Everton Costa. O que já era trágico virou vergonha aos 26, com outro gol santista, de Cicinho. A partir, apenas protestos, daqueles torcedores que permaneceram no estádio já vazio, pois vários tomaram a decisão de voltar para a casa. Nem o gol de Maikon Leite no segundo tempo diminuiu a revolta, até porque aos 44 Cícero ampliou de novo.

Série A 2013: Náutico x Santos. Foto: Bernardo dantas/DP/D.A Press

Empate em Chapecó e a moral leonina para os jogos no Recife

Série B 2013: Chapecoense 0 x 0 Sport. Foto: Aguante Comunicação/Chapecoense

O primeiro empate sem gols do Sport em toda a Série B veio num momento importantíssimo. Em 31 rodadas, esta foi apenas a segunda igualdade do oscilante time rubro-negro. Diante da surpreendente vice-líder Chapecoense, o disputado 0 x 0 na tarde deste sábado ajudou sobretudo a moral da equipe.

A explicação é simples, com a manutenção do clube na zona de classificação à elite. Vale a ressalva de que o Avaí tem um jogo a menos, mas até lá o G4 segue composto. Por isso, a postura precisava ser diferente em Santa Catarina, com a obrigação de somar pontos. Precisava e foi diferente.

O primeiro tempo foi de muita pegada, com o Leão apertando a marcação. Como de costume, infelizmente não contou com a ajuda dos laterais. Mas buscou o jogo. Não ficou preso lá atrás, como em outras jornadas, nas quais passou sufoco. Para evitar a pressão, nada como tentar pressionar.

O Sport só não foi mais eficiente porque Neto Baiano parecia mais interessado em discutir com o seu marcador. Na etapa final, o time, já desgastado com a maratona, foi sendo modificado. Saíram Rafael Pereira e Marcos Aurélio, dando lugar a Camilo e Jonathan Balotelli, uma surpresa de última hora.

O Leão até mandou uma na trave, numa cabeçada de Ailson, mas também se viu pressionado, nas bolas áreas. O zero no placar se manteve do outro lado porque Magrão fez duas boas defesas. Garantiu a volta para o Recife com um alento, desde que aqui seja cumprido o papel contra ASA e São Caetano…

Série B 2013: Chapecoense 0 x 0 Sport. Foto: Aguante Comunicação/Chapecoense