Todas as 304 campanhas nacionais do futebol pernambucano de 1959 a 2016

Pernambuco

Devido a um ajuste no calendário da CBF, todos os campeonatos estaduais de 2016 classificaram os clubes duas edições seguidas da Série D, 2016 e 2017. A partir do próximo ano, a classificação valerá somente para o ano seguinte, a partir de 2018, claro. Assim, melhor para Central e América, que garantiram duas tentativas de ascender à Terceirona. Enquanto a Patativa chegou a 33 participações nacionais, sendo a sexta na quarta divisão, o Mequinha chegou a 6, sendo a primeira em 25 anos! Não disputava o Brasileiro desde a Série B de 1991, quando foi 59º lugar num torneio com 64 equipes.

Classificados ao hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2016, os dois times completaram o ciclo de participações nacionais do estado na temporada. Confira, então, a quantidade de campanhas de cada um nos torneios oficiais organizados pela CBD e pela CBF e as melhores colocações, respectivamente. Ao todo, os 20 times que já representaram o estado disputaram 304 edições de oito competições diferentes desde 1959, na criação da Taça Brasil.

Representantes em 2016
Série A – Sport e Santa
Série B – Náutico
Série C – Salgueiro
Série D – Central e América

Copa do Brasil – Santa, Salgueiro, Sport e Náutico

Náutico – 76 participações de 1961 a 2016
Brasileirão (34)
6 – Taça Brasil (vice em 1967)
1 – Robertão (17º em 1968)
27 – Série A (6º em 1984)

21 – Copa do Brasil (3º em 1990)
1 – Copa dos Campeões (12º em 2002)
19 – Série B (vice em 1988 e 2011)
1 – Série C (4º em 1999)

Sport – 73 participações de 1959 a 2016
Brasileirão (38)
3 – Taça Brasil (4º em 1962)
35 – Série A (campeão em 1987)

22 – Copa do Brasil (campeão em 2008)
2 – Copa dos Campeões (vice em 2000)
11 – Série B (campeão em 1990)

Santa Cruz – 71 participações de 1960 a 2016
Brasileirão (24)
1 – Taça Brasil (4º em 1960)
2 – Robertão (12º em 1970)
21 – Série A (4º em 1975)

22 – Copa do Brasil (11º em 1997)
19 – Série B (vice em 1999, 2005 e 2015)
3 – Série C (campeão em 2013)
3 – Série D (vice em 2011)

Central – 33 participações de 1972 a 2016
2 – Série A (36º em 1986)
2 – Copa do Brasil (26º em 2008)
17 – Série B (1º em 1986, não oficializado como título)
6 – Série C (8º em 2000)
6 – Série D (12º em 2009)

Salgueiro – 12 participações de 2008 a 2016
3 – Copa do Brasil (13º em 2013)
1 – Série B (19º em 2011)
7 – Série C (4º em 2010)
1 – Série D (4º em 2013)

Porto – 11 participações de 1994 a 2014
1 – Copa do Brasil (57º em 1999)
8 – Série C (4º em 1996)
2 – Série D (18º em 2014)

América – 6 participações de 1972 a 2016
4 – Série B (8º em 1972)
1 – Série C (26º em 1990)
1 – Série D (2016, a disputar)

Vitória – 5 participações de 1992 a 2005
5 – Série C (11º em 1992)

Ypiranga – 4 participações de 1995 a 2013
2 – Série C (64º m 2006)
2 – Série D (28º em 2012)

Estudantes – 2 participações de 1990 a 1991
1 – Série B (37º em 1991)
1 – Série C (11º em 1990)

Petrolina – 2 participações de 2008 a 2012
1 – Série C (58º em 2008)
1 – Série D (39º em 2012)

Santo Amaro – 1 participação em 1981
1 Série C (vice em 1981)

Paulistano – 1 participação em 1988
1 – Série C (19º em 1988)

Itacuruba – 1 participação em 2004
1 – Série C (23º em 2004)

Unibol – 1 participação em 1999
1 – Série C (28º em 1999)

Serrano – 1 participação em 2005
1 – Série C (43º em 2005)

Centro Limoeirense – 1 participação em 1997
1 – Série C (47º em 1997)

Flamengo de Arcoverde – 1 participação em 1997
1 – Série C (54º em 1997)

Vera Cruz – 1 participação em 2007
1 – Série C (58º em 2007)

Serra Talhada – 1 participação em 2015
1 – Série D (25º em 2015)

A tabela do hexagonal do Estadual 2016, já com a grade de transmissão na TV

Campeonato Pernambucano no Premiere. Crédito: divulgação

Liderando os grupos A e B, Central e América se classificaram na primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2016, obtendo também as vagas na Série D de 2016 e 2017. Com os dois clubes, respectivamente 4º e 5º colocados no ranking histórico do Estadual, o hexagonal do título está formado, a ser disputado entre 31 de janeiro e 10 de abril. Pela estrutura do futebol local, Sport, Santa, Náutico e Salgueiro já estavam garantidos devido à participação nas Séries A, B e C, a condição básica segundo a FPF, pois essas divisões demandam um calendário completa, evitando jogos durante a pré-temporada.

Com a presença do Mequinha no hexagonal, três rodadas ficaram com jogos paralelos no Grande Recife, envolvendo duas ou até três torcidas rivais. Por este motivo, a diretoria de competições da federação mudou a tabela básica nas rodadas 4, 8. e 9. Por sinal, os clássicos estão agendados nas seguintes rodadas: 1ª, 4ª, 5ª, 6ª, 8ª e 10ª. O regulamento é o mesmo dos últimos anos, com os quatro melhores colocados avançando ao mata-mata, com semifinal (dias 20 e 24 de abril) e final (4 e 8 de maio)

Na tabela já é possível conferir a grade da televisão, com dez jogos agendados em sinal aberto (Globo Nordeste) e doze no pay-per-view (Premiere), segundo a composição no site da FPF. Três desses jogos estão marcados para a noite de segunda-feira, (Náutico x Santa e América x Náutico e Náutico x América), tendo, além do canal fechado para todo o Brasil, a exibição da Globo Internacional para 17 países, incluindo Estados Unidos e JapãoEm relação às cotas de transmissão (tevê aberta e ppv), os três grandes clubes da capital ganham R$ 950 mil, cada um, enquanto os outros nove recebem R$ 110 mil.

Post atualizado em 08/04/2016

1ª rodada
31/01 (16h00) – Salgueiro x Sport (Globo NE)
01/02 (20h30) – Náutico x Santa Cruz (Premiere e Globo Internacional)
14/02 (16h00) – América x Central*
*Adiado do dia 31/01 por causa das prévias. Ocorrerá na data do Nordestão

2ª rodada
03/02 (21h30) – Sport x América (Globo NE)
04/02 (20h30) – Santa Cruz x Salgueiro (Premiere)
04/02 (20h30) – Central x Náutico

3ª rodada
10/02 (20h30) – Central x Sport
10/02 (21h30) – Náutico x Salgueiro (Globo NE)
11/02 (20h30) – Santa Cruz x América (Premiere)

4ª rodada
21/02 (16h00) – Salgueiro x Central
21/02 (17h00) – Sport x Santa Cruz (Globo NE)
22/02 (20h30) – América x Náutico (Premiere e Globo Internacional)*
* Adiado do dia 21/02 por questão de segurança e para atender à tevê

5ª rodada
28/02 (16h00) – América x Salgueiro
28/02 (16h00) – Sport x Náutico (Premiere)
28/02 (17h00) – Central x Santa Cruz (Globo NE)

6ª rodada
05/03 (17h00) – Santa Cruz x Central (Premiere)
06/03 (16h00) – Salgueiro x América
06/03 (16h00) – Náutico x Sport (Globo NE)

7ª rodada
12/03 (17h00) – Sport x Central (Premiere)
13/03 (16h00) – Salgueiro x Santa Cruz (Globo NE)
14/03 (20h30) – Náutico x América (Premiere e Globo Internacional)

8ª rodada
19/03 (20h30) – América x Sport (Premiere)*
20/03 (16h00) – Central x Salgueiro
20/03 (16h00) – Santa Cruz x Náutico (Globo NE)
* Antecipado do dia 20/03 por questão de segurança e para atender à tevê

9ª rodada
26/03 (18h30) – América x Santa Cruz (Premiere)
27/03 (16h00) – Sport x Salgueiro (Globo NE)
03/04 (16h00) – Náutico x Central (Premiere)

10ª rodada
10/04 (16h00) – Salgueiro x Náutico (Globo NE)
10/04 (16h00) – Central x América
10/04 (16h00) – Santa Cruz x Sport (Premiere)

Ranking de transmissões:

Globo (10 jogos)
5 – Sport e Salgueiro
4 – Santa Cruz e Náutico
1 – América e Central

Premiere (12 jogos)
6 – Santa Cruz
5 – Náutico e América
4 – Sport
3 – Central
1 – Salgueiro

Cazá do Sport é inaugurada e encerra longo hiato sem loja oficial na Ilha

Loja "Cazá do Sport". Foto: Williams Aguiar/Sport

A loja oficial do Sport, na Ilha do Retiro, foi reaberta com novo nome, Cazá do Sport. Administrada pelo clube, o estabelecimento de 500 metros quadrados abriu com a linha leonina 2015/2016, produzida pela Adidas, tanto de futebol quanto de basquete, e com os produtos licenciados do rubro-negro. No novo ambiente, completamente vermelho e preto, há um espaço reservado para eventos (como lançamento de uniformes), com telão. Na inauguração, liberada apenas para sócios, filas de 20 minutos para entrar na loja.

A área comercial passou 21 meses fechada, desde o encerramento do contrato com a Filon, parceira da Lotto, a antiga fornecedora de material esportivo do Sport. A empresa já havia assumido o lugar da Roxos e Doentes, a operadora na época da inauguração, em 29 de fevereiro de 2008, ainda como Espaço SportDesde o fechamento, em abril de 2014, já com os uniformes da marca alemã, o hiato comercial foi enorme, com o Rubro-negro contando apenas com a Embaixada da Ilha, uma série de quiosques espalhados nos shoppings

Agora, os três grandes clubes do estado voltam a ter lojas oficiais no Recife.

Loja "Cazá do Sport". Foto: Sport/facebook

Loja "Cazá do Sport". Foto: Sport/facebook

Loja "Cazá do Sport". Foto: Sport/facebook

Loja "Cazá do Sport". Foto: Williams Aguiar/Sport

Os maiores públicos do futebol pernambucano, acima de 50 mil

Arruda em 1993, com 96.990 torcedores para Brasil 6 x 0 Bolívia. Foto: DP/arquivo

A construção do anel superior do Arruda durou quase dois anos. A reabertura aconteceu em 1º de agosto de 1982, num quadrangular amistoso, de portões abertos, com o Mundão tomado por 86.738 torcedores dos principais times pernambucanos. Num formato curto, com jogos de 40 minutos, o Náutico e Central eliminaram Sport e Santa e decidiram o Torneio Reabertura do Arruda na mesma tarde. Deu Timbu. Aquele dia marcou uma mudança no patamar no futebol do estado, com borderôs acima de 50 mil espectadores.

Na versão anterior do José do Rego Maciel, com o anel inferior, apenas três partidas haviam alcançado a marca. Depois do Colosso foram mais 34 partidas. Entupida de gente, a Ilha do Retiro também passou de 50 mil pessoas, com três jogos em 1998, na entrada de torcida sem controle algum de segurança, na época do Vale Lazer. A partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro e do acervo do Diario de Pernambuco, o blog levantou todos os jogos com mais de 50 mil torcedores no Recife, incluindo a Seleção Brasileira.

Ao todo, com o público total, 40 jogos ultrapassaram a marca, sendo 22 clássicos. Sem surpresa, o Clássico das Multidões domina a lista, com 13 partidas. Já o recorde de público é imbatível. Na arrancada do tetracampeonato mundial, quase 97 mil pessoas assistiram in loco à goleada do Brasil sobre a Bolívia, em 1993. Pelas normas de segurança, o Arruda jamais chegará a algo próximo, pois a limitação atual é de 60.044 pessoas.

Você esteve em algum desses jogos inesquecíveis? Comente.

+ de 90.000
1º) 96.990 – Brasil 6 x 0 Bolívia (29/08/1993, Eliminatórias)
2º) 90.400 – Brasil 2 x 0 Argentina (23/03/1994, amistoso)

De 80 mil a 90 mil
3º) 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport (15/03/1998, Estadual)

De 70 mil a 80 mil
4º) 78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (21/02/1999, Estadual)
5º) 76.800 – Brasil 2 x 0 Paraguai (09/07/1989, Copa América)
6º) 76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (18/12/1983, Estadual)
7º) 75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport (03/05/1998, Estadual)
8º) 74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport (18/07/1993, Estadual)
9º) 71.243 – Santa Cruz 2 x 1 Náutico (28/07/1993, Estadual)
10º) 70.003 – Santa Cruz 0 x 2 Náutico (11/07/2001, Estadual)

De 60 mil a 70 mil
11º) 67.421 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (20/05/1990, Estadual)
12º) 65.901 – Santa Cruz 1 x 2 Náutico (08/02/1998, Estadual)
13º) 65.023 – Santa Cruz 2 x 1 Portuguesa (26/11/2005, Série B)
14º) 62.711 – Santa Cruz 2 x 0 Náutico (01/08/1976, Estadual)
15º) 62.243 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (15/05/2011, Estadual)
16º) 62.185 – Santa Cruz 0 x 0 Flamengo (04/06/1972, amistoso)
17º) 61.449 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (11/07/1993, Estadual)
18º) 60.040 – Santa Cruz 2 x 1 Betim (03/11/2013, Série C)

De 50 mil a 60 mil
19º) 59.966 – Santa Cruz 0 x 0 Treze (16/10/2011, Série D)
20º) 59.946 – Brasil 2 x 0 Uruguai (02/05/1985, amistoso)
21º) 59.732 – Brasil 1 x 1 Suíça (19/05/1982, amistoso)
22º) 58.860 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (27/05/1990, Estadual)
23º) 58.190 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (11/12/1983, Estadual)
24º) 56.875 – Sport 2 x 0 Porto (07/06/1998, Estadual)*
25º) 55.252 – Brasil 2 x 1 Paraguai (10/06/2009, Eliminatórias)
26º) 55.028 – Santa Cruz 3 x 2 Volta Redonda (06/10/1998, Série B)
27º) 55.009 – Santa Cruz 2 x 1 Goiás (20/11/1999, Série B)
28º) 54.815 – Santa Cruz 0 x 2 Tupi (20/11/2011, Série D)
29º) 54.742 – Santa Cruz 1 x 0 Sport (16/05/1999, Estadual)
30º) 54.510 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (19/05/1999, Estadual)
31º) 54.249 – Brasil 4 x 2 Iugoslávia (30/04/1986, amistoso)
32º) 53.416 – Santa Cruz 2 x 0 Náutico (01/12/1985, Estadual)
33º) 53.033 – Sport 0 x 2 Corinthians (12/09/1998, Série A)*
34º) 52.824 – Santa Cruz 2 x 2 Palmeiras (04/05/1980, Série A)
35º) 51.192 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (03/12/1983, Estadual)
36º) 50.879 – Santa Cruz 4 x 3 Guarany (05/09/2010, Série D)
37º) 50.778 – Náutico 0 x 0 Sport (07/12/1983, Estadual)
38º) 50.664 – Santa Cruz 2 x 2 Sport (06/05/1979, Estadual)
39º) 50.136 – Santa Cruz 3 x 2 Sport (14/05/2000, Estadual)
40º) 50.106 – Sport 4 x 1 Santa Cruz (29/03/1998, Estadual)*

*Jogos na Ilha do Retiro. Os demais ocorreram no Arruda

Total de jogos
29 – Santa Cruz
17 – Sport
9 – Náutico
7 – Brasil

Estádios
37 – Arruda
3 – Ilha do Retiro

Clássicos
13 – Clássico das Multidões
7 – Clássico das Emoções
2 – Clássico dos Clássicos

Jogos com torcida única
9 – Santa Cruz
2 – Sport

De 80 mil a 90 mil
1 – Náutico e Sport

De 70 mil a 80 mil
6 – Santa Cruz
3 – Náutico e Sport

De 60 mil a 70 mil
8 – Santa Cruz
3 – Sport
2 – Náutico

De 50 mil a 60 mil
15 – Santa Cruz
10 – Sport
3 – Náutico 

Portões abertos
86.738 – Torneio Reabertura do Arruda
70.000 – Santa Cruz 0 x 2 Sport (20/02/1994, Estadual)**
50.000 – Santa Cruz 2 x 1 América (05/07/1981, Estadual)
50.000 – Sport 3 x 1 Central (01/05/1989, Estadual)*

**Rodada dupla (na preliminar, Casa Caiada 10 x 1 Ferroviário)  

Obs. Santa Cruz 0 x 0 Paysandu, em 31 de outubro de 1998, pela Série B, teve uma estimativa acima de 60 mil pessoas, porém, o borderô não foi divulgado.

Miguel Arraes, o nome do troféu do Campeonato Pernambucano de 2016

Miguel Arraes, governador de Pernambuco

Miguel Arraes completaria 100 anos em 2016. Ex-governador de Pernambuco em três oportunidades, 1963-1964, 1987-1990 e 1995-1998, o político deverá ser homenageado mais uma vez no futebol pernambucano. Em 2014, Miguel Arraes havia sido designado como o nome do primeiro turno, vencido pelo Salgueiro. A ideia era uma nomenclatura permanente, mas acabou sendo deixada de lado já no ano seguinte. Agora, devido ao centenário, a FPF pretende dar o seu nome ao troféu do Campeonato Pernambucano de 2016.

A reverência a políticos não é novidade no esporte local. Outras taças já receberam nomes de governadores. A última vez foi em 2009, com o neto de Arraes, Eduardo Campos. Segundo o presidente da federação, Evandro Carvalho, a entidade já encaminhou o pedido formal à família do político, natural de Araripe, no Ceará, falecido em 2005. Em relação ao modelo da taça, que sempre desperta curiosidade devido às ideias pouco ortodoxas, a divulgação só deve acontecer em abril, na reta final da competição.

Você concorda com a homenagem?

Relembre os últimos dez troféus do Estadual clicando aqui.

2006 – Troféu Diario de Pernambuco (Sport)
2007 – Troféu 100 Anos do Frevo (Sport)
2008 – Troféu Radialista Luiz Cavalcante (Sport)
2009 – Troféu Governador Eduardo Campos (Sport)
2010 – Troféu Tribunal de Justiça de Pernambuco (Sport)
2011 – Troféu 185 anos da Polícia Militar de Pernambuco (Santa Cruz)
2012 – Troféu Rede Globo Nordeste (Santa Cruz)
2013 – Troféu FPF (Santa Cruz)
2014 – Troféu 100 anos do Campeonato Pernambucano (Sport)
2015 – Troféu Centenário da FPF (Santa Cruz)
2016 – Troféu Centenário de Miguel Arraes 

Obs. Também serão homenageados Hélio Macedo, que completou 50 anos de radialismo esportivo em 1º de janeiro de 2016, e o pesquisador Carlos Celso Cordeiro, que faleceu em 23 janeiro, aos 72 anos. A FPF ainda estuda a forma.

Os 71 maiores campeões estaduais de 1902 a 2015, entre 2.400 campeonatos

Clubes brasileiros

O primeiro campeonato estadual do Brasil aconteceu em 1902, organizado pela Liga Paulista de Foot-Ball, com apenas 21 partidas. O São Paulo Athletic, de Charles Miller, foi o primeiro campeão. O introdutor do esporte no país sagrou-se, também, o primeiro artilheiro, com 10 gols. Desde então, o mapa futebolístico mudou bastante no âmbito estadual, com a última mudança em 1988, na criação do estado do Tocantins. Portanto, em 114 anos de história de bola rolando, na base da rivalidade nacional, já foram realizados 2.400 campeonatos estaduais, considerando as 27 unidades da federação. 

O levantamento soma até o extinto campeonato fluminense, disputado até 1978, antes da fusão com o Estado da Guanabara, formado pela cidade do Rio de Janeiro. O blog contou os períodos amador e profissional de todos os estados. Na década de 1930, aliás, foram realizados torneios paralelos oficiais no Rio e em São Paulo. Se em Pernambuco a transição ocorreu de forma pacífica em 1937, em Roraima o torneio só foi profissionalizado em 1995, com três participantes, sendo o último segundo a CBF. Entretanto, a competição já era organizado pela federação roraimense desde 1960, com os mesmos filiados.

Entre os grandes campeões, 71 clubes ganharam ao menos dez títulos, incluindo Sport 40, Santa 28 e Náutico 21. O maior vencedor é o ABC de Natal, o único com mais de 50 taças em sua galeria. E olhe que já chegou a ser decacampeão (1932-1941), feito só igualado pelo América Mineiro (1916-1925).

Os 71 maiores campeões estaduais* (último título):
* A partir de 10 conquistas

+50 títulos estaduais
1º) ABC-RN – 52 títulos (2011)

De 40 a 49 títulos estaduais
2º) Bahia-BA – 46 títulos (2015)
3º) Paysandu-PA – 45 títulos (2013)
3º) Rio Branco-AC – 45 títulos (2015)
5º) Internacional-RS – 44 títulos (2015)
5º) Remo-PA – 44 títulos (2015)
7º) Ceará-CE – 43 títulos (2014)
7º) Atlético-MG – 43 títulos (2015)
7º) Nacional-AM – 43 títulos (2015)
10º) Sport-PE – 40 títulos (2014)
10º) Fortaleza-CE – 40 títulos (2015)

De 30 a 39 títulos estaduais
12º) CSA-AL – 37 títulos (2008)
12º) Coritiba-PR – 37 títulos (2013)
12º) Cruzeiro-MG – 37 títulos (2014)
12º) Rio Branco-ES – 37 títulos (2015)
16º) Grêmio-RS – 36 títulos (2010)
17º) América-RN – 35 títulos (2015)
18º) Sergipe-SE – 33 títulos (2013)
18º) Flamengo-RJ – 33 títulos (2014)
20º) Sampaio Corrêa-MA – 32 títulos (2014)
21º) Fluminense-RJ – 31 títulos (2012)

De 20 a 29 títulos estaduais
22º) River-PI – 29 títulos (2015)
23º) CRB-AL – 28 títulos (2015)
23º) Santa Cruz-PE – 28 títulos (2015)
25º) Corinthians-SP – 27 títulos (2013)
25º) Vitória-BA – 27 títulos (2013)
25º) Botafogo-PB – 27 títulos (2014)
28º) Goiás-GO – 25 títulos (2015)
29º) Mixto-MT – 24 títulos (2008)
29º) Moto Club-MA – 24 títulos (2008)
31º) Vasco-RJ – 23 títulos (2015)
32º) Palmeiras-SP – 22 títulos (2008)
32º) Atlético-PR – 22 títulos (2009)
34º) Náutico-PE – 21 títulos (2004)
34º) São Paulo-SP – 21 títulos (2005)
34º) Santos-SP – 21 títulos (2015)
37º) Atlético-RR – 20 títulos (2009)
37º) Botafogo-RJ – 20 títulos (2013)
37º) Campinense-PB – 20 títulos (2015)
37º) Confiança-SE – 20 títulos (2015)

De 10 a 19 títulos estaduais
41º) Baré-RR – 18 títulos (2010)
42º) Ferroviário-RO – 17 títulos (1989)
42º) Macapá-AP – 17 títulos (1991)
42º) Rio Negro-AM – 17 títulos (2001)
42º) Flamengo-PI – 17 títulos (2009)
42º) Desportiva-ES – 17 títulos (2013)
42º) Figueirense-SC – 17 títulos (2015)
48º) Avaí-SC – 16 títulos (2012)
49º) América-MG – 15 títulos (2001)
49º) Vila Nova-GO – 15 títulos (2005)
49º) Treze-PB – 15 títulos (2011)
49º) Maranhão-MA – 15 títulos (2013)
53º) Goiânia-GO – 14 títulos (1974)
53º) Operário-MT – 14 títulos (2006)
53º) Juventus-AC – 14 títulos (2009)
56º) Atlético-GO – 13 títulos (2014)
57º) Joinville-SC – 12 títulos (2001)
57º) Parnahyba-PI – 12 títulos (2013)
59º) Paulistano-SP – 11 títulos (1929)
59º) Botafogo-PI – 11 títulos (1957)
59º) Independência-AC – 11 títulos (1998)
59º) Gama-DF – 11 títulos (2015)
63º) Cabo Branco-PB – 10 títulos (1934)
63º) Ypiranga-BA – 10 títulos (1951)
63º) Moto Clube-RO – 10 títulos (1981)
63º) Flamengo-RO – 10 títulos (1985)
63º) Tuna Luso-PA – 10 títulos (1988)
63º) Amapá-AP – 10 títulos (1990)
63º) Operário-MS – 10 títulos (1997)
63º) Itabaiana-SE – 10 títulos (2012)
63º) Criciúma-SC – 10 títulos (2013)

Ranking de pontos da Série A de 1971 a 2015, com 35 clubes nordestinos

Ranking de pontos do Campeonato Brasileiro (Série A) de 1971 a 2015

Série A, Brasileirão, Nacional… O Campeonato Brasileiro já teve inúmeras alcunhas desde a sua criação em 1971, através da CBD, a precursora da CBF, sucedendo o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, hoje unificados. Na pioneira edição, vencida pelo Atlético Mineiro, o nome oficial foi “Campeonato Nacional de Clubes”, popularmente chamado de “Copão” por torcedores e imprensa na ocasião. Desde então, foram 45 edições, com a participação de 129 clubes na primeira divisão, sendo 35 representantes do Nordeste (lista abaixo). No ranking de pontos, o hexacampeão São Paulo lidera com 1.868 pontos, com 69 à frente do Inter, na seca de 1979, quando chegou ao tri.

Até hoje, quatro times pernambucanos jogaram a elite, com o seguinte número de participações: Sport 34, Náutico 27, Santa 20 e Central 2. O Leão finalmente ultrapassou o Bahia no retrospecto justamente na última rodada de 2015, quando venceu a Ponte em Campinas, com um gol de Diego Souza (952 x 951). Porém, no âmbito regional, segue atrás do Vitória, de volta à elite e com a confortável vantagem de 37 pontos. Também garantido em 2016, o Santa Cruz irá estrear na década, em busca do tempo perdido. Para subir na lista geral, precisa tirar 72 pontos de diferença em relação ao Paraná – na prática, basta ficar dois anos na Série A, com o adversário seguindo na B. Mesmo na Segundona, o Náutico não sofre ameaça sobre o 4º lugar regional. 

O levantamento do site Bola na Área, somando todas as campanhas, considera a pontuação de cada edição, com 2 pontos por vitória até 1994, tendo como exceção 1975 (três pontos com triunfos superiores a dois gols de vantagem) e 1988 (3 pontos por vitória e 2 pontos por empate seguido de vitória nos pênaltis).

Ranking do Nordeste (colocação geral)
1º) Vitória – 989 pontos (16º)
2º) Sport – 952 pontos (17º)
3º) Bahia – 951 pontos (18º)
4º) Náutico – 593 pontos (23º)
5º) Santa Cruz – 461 pontos (26º)
6º) Ceará – 357 pontos (29º)
7º) Fortaleza – 313 pontos (32º)
8º) América-RN – 204 pontos (38º)
9º) CSA – 162 pontos (44º)

10º) CRB – 108 pontos (47º) 
11º) Botafogo-PB – 107 pontos (49º)
12º) ABC – 94 pontos (54º)
13º) Tiradentes-PI – 88 pontos (55º)
14º) Sergipe – 81 pontos (59º)
15º) Sampaio Corrêa – 73 pontos (64º)
16º) Treze – 70 pontos (67º)
17º) Moto Club – 57 pontos (72º)
18º) Flamengo-PI – 47 pontos (77º)
19º) Confiança – 44 pontos (79º)
20º) Campinense – 42 pontos (80º)
21º) Ferroviário – 39 pontos (86º)
22º) River – 35 pontos (88º)
23º) Itabaiana – 33 pontos (91º)
24º) Leônico-BA – 32 pontos (92º)
25º) Central – 25 pontos (98º)
26º) Maranhão – 23 pontos (102º)
27º) Fluminense-BA – 23 pontos (103º)
28º) Itabuna – 19 pontos (107º)
29º) ASA – 15 pontos (110º)
30º) Galícia – 14 pontos (112º)
31º) Piauí – 9 pontos (117º)
32º) Potiguar – 7 pontos (120º)
33º) Auto Esporte-PI – 6 pontos (121º)
34º) Alecrim – 5 pontos (125º)
35º) Catuense – 2 pontos (127º)

Confira o ranking na era dos pontos corridos (2003-2015) clicando aqui.

Atualizando a base da Ariano Suassuna

Base da Taça Ariano Suassuna após 2016. Foto: Marcela Lima/Sport

Exposta na sala de troféus do Sport, a Ariano Suassuna está ao lado da taça da Copa do Brasil de 2008 e da bola da final contra o Corinthians, e da conquista do campeonato estadual de 2010, o segundo pentacampeonato do clube. A peça já foi atualizada após o amistoso contra o Argentinos, na Ilha do Retiro, com o clube divulgando um vídeo com a colocação da insígnia dourada.

Conforme informado, a Taça Ariano Suassuna terá uma base semelhante à Libertadores, com os nomes dos campeões gravados, uma ideia interessante. Nos dois primeiros anos, o próprio nome do Leão foi adicionado à base preta, com as datas dos jogos. Como sugestão, a plaquinha poderia ter também o nome do adversário, sobretudo se o evento de pré-temporada for duradouro.

Veja como ficou a Taça Ariano Suassuna clicando aqui.

Relembre as partidas:
2016 – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (Argentina)
2015 – Sport 2 x 1 Nacional (Uruguai)

Acervo de Carlos Celso: a história do Santa Cruz em números desde 1914

Números do Santa Cruz. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP

Do pátio da Igreja de Santa Cruz, a diversão de alguns meninos tornou-se o amor de muita gente. Nesses cem anos de futebol, já defenderam a camisa de três cores vários dos melhores jogadores do estado, como Tará, Givanildo, Nunes, Fumanchu, Ricardo Rocha, Zé do Carmo e Tiago Cardoso. Boa parte deles brilhando no Mundão, criado para abrigar o povo. Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro, vamos a um apanhado de números que dão consistência à história do Santa, com o retrospecto geral do clube no Campeonato Pernambucano, no Brasileirão e na Copa do Brasil, o rendimento coral atuando no Arruda, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa tricolor e os maiores públicos.

Primeiro jogo: Santa Cruz 7 x 0 Rio Negro, em 08/03/1914, no Derby.

Confira também as estatísticas de Náutico e Sport.

Dados atualizados até 25 de janeiro de 2016

Estadual 1915-2015 (ranking: 2º)
2.223 jogos (4.856 GP, 2.239 GC, +2.617)
1.318 vitórias (59,28%)
429 empates (19,29%)
476 derrotas (21,41%)
101 participações
28 títulos (entre 1931 e 2015)

Série A 1971-2015 (ranking: 26º)
447 jogos (536 GP, 619 GC, -83)
137 vitórias (30,64%)
144 empates (32,21%)
166 derrotas (37,13%)
20 participações
4º lugar em 1975

Copa do Brasil 1989-2015
78 jogos (105 GP e 101 GC, +4)
32 vitórias (41,02%)
16 empates (20,51%)
30 derrotas (38,46%)
21 participações
Oitavas em 7 oportunidades

Histórico em decisões no Estadual
Santa Cruz 11 x 12 Sport*
Santa Cruz 7 x 9 Náutico
*O Tricolor leva vantagem em finais na Ilha (8 x 6)

Santa Cruz no Arruda (1967/2016)
1.431 jogos
864 vitórias (60,37%)
336 empates (23,48%)
231 derrotas (16,14%)

Maiores artilheiros
207 gols – Tará
174 gols – Luciano Veloso
148 gols – Ramon
143 gols – Betinho
123 gols – Fernando Santana

Quem mais atuou
Givanildo Oliveira – 599 jogos

Clássico das Multidões
544 jogos
164 vitórias do Santa
153 empates
227 vitórias do Sport

Clássico das Emoções*
507 jogos
197 vitórias do Santa
146 empates
163 vitórias do Náutico
*O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Maiores públicos
Clássico
78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, no Arruda (Estadual 21/02/1999) 

Outros adversários (torcida única)
65.023 – Santa Cruz 2 x 1 Portuguesa, no Arruda (Série B, 26/11/2005)

Acervo de Carlos Celso: a história do Sport em números desde 1905

Números do Sport. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP

De Guilherme de Aquino, na introdução do futebol no Recife, passando por nomes como Ademir Menezes, Raúl Betancor, Dadá, Roberto Coração de Leão, Leonardo, Durval e Magrão, o Sport escreveu mais de um século de história no futebol. Sobretudo, em sua casa, a Ilha do Retiro, quase octogenária, de uma tradição incomparável para a sua torcida. Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro, vamos a um apanhado de números dão consistência à história do Leão, com o retrospecto geral do clube no Campeonato Pernambucano, no Brasileirão e na Copa do Brasil, além do rendimento leonino atuando na Ilha do Retiro, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa rubro-negra e os maiores públicos.

Primeiro jogo: Sport 2 x 2 Englis Eleven, em 22/06/1905, no Derby.

Confira também as estatísticas de Náutico e Santa Cruz.

Dados atualizados até 25 de janeiro de 2016

Estadual 1915-2015 (ranking: 1º)
2.183 jogos (4.904 GP, 2.029 GC, +2.875)
1.384 vitórias (63,39%)
425 empates (19,46%)
374 derrotas (17,13%)
99 participações
40 títulos (entre 1916 e 2014)

Série A 1971-2015 (ranking: 17º)
819 jogos (941 GP, 987 GC, -46)
280 vitórias (34,18%)
232 empates (28,32%)
307 derrotas (37,48%)
34 participações
1 título em 1987

Copa do Brasil 1989-2015
102 jogos (163 GPC e 106 GC, +57)
48 vitórias (47,05%)
24 empates (23,52%)
30 derrotas (29,41%)
21 participações
1 título em 2008

Histórico em decisões no Estadual
Sport 12 x 11 Santa Cruz
Sport 11 x 6 Náutico

Sport na Ilha do Retiro (1937/2016)
2.081 jogos
1.284 vitórias (61,70%)
453 empates (21,76%)
344 derrotas (16,53%)

Maiores artilheiros
202 gols – Traçaia
161 gols – Djalma Freitas
136 gols – Leonardo
108 gols – Luís Carlos
105 gols – Naninho

Quem mais atuou
Magrão – 572 jogos

Clássico das Multidões (1916-2015)
544 jogos
227 vitórias do Sport
153 empates
164 vitórias do Santa

Clássico dos Clássicos (1909-2015)*
542 jogos
208 vitórias do Sport
154 empates
179 vitórias do Náutico
*Um jogo disputado em 29 de março de 1931, no Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Maiores públicos
Clássico
80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)

Outros adversários (torcida única)
56.875 – Sport 2 x 0 Porto, na Ilha (Estadual, 07/06/1998)