Falta ao Sport sair da obviedade ofensiva para enfim se recuperar na elite

Série A 2014, 15ª rodada: Sport 1x1 Atlético-PR. Foto: Edvaldro Rodrigues/DP/D.A Press

O Sport foi um time com intensidade no primeiro tempo contra o Atlético-PR. Teve volume de jogo sobretudo quando a bola passou nos pés do seu meio-campista, o estreante Régis, há algum tempo aguardado.

Um jogador rápido e que não parece buscar a obviedade sempre, como os dois pontas escalados, Felipe Azevedo e Érico Júnior. Ambos muito abertos, num esforço gigante para ir até a linha de fundo, mas sem qualidade na hora do último passe para Neto Baiano. Assim, o centroavante pouco fez, só o combate.

O gol paranaense anotado por Cléberson aos 25 minutos, subindo sozinho, não diminuiu o ímpeto da equipe, que empatou aos 40, num rebote de Régis.

Por que o texto se refere apenas ao primeiro tempo até aqui? Foi o único período em que o Leão realmente jogou futebol. Um lampejo de bom futebol.

Na segunda etapa, a partida caiu bastante, sem chances claras, com leoninos acertando os próprios leoninos nas finalizações e com a entrada do improdutivo Zé Mário no lugar do estreante, poupado de um maior desgaste.

Sem a mesma velocidade e criatividade, o jogou travou. Reconheço que o atleta se esforçou nesta noite, mas não foi suficiente. Era a volta da obviedade. O empate em 1 x 1 mantém o time entre os dez primeiros colocados, mas com a gordura sumindo numa dieta veloz. Já são três jogos sem vitória.

Os 14 mil torcedores presentes na Ilha neste domingo saíram pensando a mesma coisa. Quando Diego Souza vai estrear? E que é preciso render…

Série A 2014, 15ª rodada: Sport 1x1 Atlético-PR. Foto: Edvaldro Rodrigues/DP/D.A Press

Milhões de dívidas e dúvidas sobre a lei de responsabilidade fiscal do esporte

Reunião no Palácio do Planalto com 12 clubes das Séries A e B, em 28 de julho de 2014, para discutir um refinanciamento para as dívidas fiscais dos clubes. Foto: Stuckert Filho/PR/governo federal

A lei de responsabilidade fiscal do esporte, a LRFE, vem sendo tratada como “solução” para a saúde financeira dos clubes, num acordo de refinanciamento de dívidas tributárias em até vinte anos. Ainda não há um cronograma definido, mas a pauta deve ser votada em outubro na Câmara dos Deputados.

A dívida fiscal dos 25 maiores times do país passa de R$ 2,7 bilhões. Para tentar reduzir esse rombo, foram realizados dois encontros em julho. No dia 25, no Palácio do Planalto, em Brasília, 12 presidentes de clubes (entre eles Antônio Luiz Neto) se reuniram com a presidente da república, Dilma Roussef. No dia 28, na sede da CBF, no Rio, os mandatários dos 40 times das Séries A e B debateram sobre o mesmo tema com o presidente da entidade, José Maria Marin.

O sistema teria como contrapartida para aqueles que não cumprirem com a suas obrigações até a perda de pontos nos principais campeonatos de futebol e punição aos dirigentes. E a CBF poderia fiscalizar a lei.

As dívidas tributária dos grandes do Recife somam R$ 105,1 milhões.

Náutico – R$ 54,2 milhões
Santa Cruz – R$ 34,4 milhões
Sport – R$ 16,5 milhões

O blog realizou uma enquete para saber a opinião dos torcedores sobre o tema, de forma separada. Ao todo, foram 1.012 participações, com 610 votos a favor (60,27%) e 402 contrários à proposta (39,72%).

Você é a favor da criação da lei para renegociar as dívidas tributárias dos clubes brasileiros?

SportRubro-negro – 535 votos
Sim – 43,36%, 232 votos
Não – 56,63%, 303 votos

Santa CruzTricolor – 262 votos
Sim – 82,06%, 215 votos
Não – 17,93%, 47 votos

NáuticoAlvirrubro – 215 votos
Sim – 75,81%, 163 votos
Não – 24,18%, 52 votos

Diego Souza e a engenharia financeira para ter um jogador acima da média

Camisa de Diego Souza no Sport em 2014. Crédito: divulgação

O salário de Diego Souza é o maior já pago no futebol pernambucano.

Sem uma confirmação oficial do clube, os valores mensais variam de R$ 300 mil a R$ 400 mil mensais. A enorme diferença é baseada na interpretação do bônus protocolado no contrato de empréstimo com o jogador, seu empresário, Eduardo Uram, e o Metalist, clube da Ucrânia.

Considerando o período de acordo, de apenas quatro meses, o investimento pelo futebol do meia-atacante oscila entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,6 milhão. O recorde anterior havia sido em 2012, também na Série A e também em um articulador. No caso, Hugo, com R$ 200 mil por mês.

Nota-se uma clara diferença na postura econômica do clube nesses dois anos.

Na segurança no investimento, com garantias financeiras – o que levou Diego Souza a preterir Flamengo e Palmeiras na negociação -, e no já supracitado bônus. Tudo a partir de um plano de marketing e parceiros, claro.

O primeiro passo é o lançamento de uma camisa personalizada. No caso, com o “87” nas costas , o número de maior apelo no clube. Preço? R$ 200.

O uso da imagem do atleta segue – deverá ser assim até dezembro – para tentar impulsionar a campanha de sócios, uma receita flutuante.

A mídia em relação a Diego Souza é bem inferior a de Riquelme, não dá pra negar. Ainda assim, é viável a captação com o novo reforço, que chega ao clube com 29 anos, idade mais do que suficiente para atuar em alto nível.

Por sinal, espera-se que o desempenho em campo seja equiparado ao investimento, pois isso é essencial na venda de produtos oficiais e no fortalecimento do marketing, cumprindo a demanda extra do negócio.

Não há como dissociar. Esta é a engenharia financeira de uma contratação acima da média. E o sucesso da primeira empreitada é vital…

Podcast 45 minutos (49º) – Vexame coral, Dado no Náutico e Diego Souza no Sport

A nova edição do 45 minutos traz uma análise sobre a eliminação do Santa Cruz na Copa do Brasil diante do inexpressivo Santa Rita, além de comentários sobre as contratações dos meias Diego Souza e Ibson pelo Sport e do técnico Dado Cavalcanti no Náutico. Para completar, o cenário na Copa Sul-Americana, com a presença do Leão…

O 49º podcast teve 1h20min de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.

Ouça agora ou quando quiser…

Os dois caminhos do Sport na Copa Sul-Americana. Ambos a partir do Vitória

Mensagem da Conmebol ao Sport pela classificação à Sul-Americana de 2014

Definidos os confrontos brasileiros na Copa Sul-Americana de 2014.

Os oito representantes do país, entre eles o Leão da Ilha do Retiro, irão estrear já na segunda fase do torneio internacional, que terá 47 times ao todo.

Sport x Vitória
Goiás x Fluminense
São Paulo x Criciúma
Bahia x Internacional

O Rubro-negro entrou como campeão nordestino, ficando com a vaga “Brasil 8”. Ao Superesportes, o diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio, afirmou que o título do Nordestão não traria vantagem ao clube na ordem dos representantes do país. Assim, o adversário é o “Brasil 1”, ou o melhor classificado na última Série A entre aqueles que não alcançaram as oitavas de final da Copa do Brasil. No caso, outro rubro-negro, o Vitória, 5º lugar.

Ao vencedor do confronto, porém, há um caminho ainda nebuloso. Tudo porque a Conmebol mudou na surdina a tabela original da Sula, sorteada em 20 de maio, em Buenos Aires, num evento transmitido ao vivo pelo canal Fox Sports.

Em seu site, a entidade divulgou um chaveamento bem distinto, cuja diferença foi percebida por Emerson Santiago, torcedor do Sport (saiba mais aqui).

Abaixo, portanto, os dois caminhos e os respectivos prints screens das tabelas.

Torcedor rubro-negro, qual tabela você prefere?

Em todo caso, antes precisará obter a vaga em Salvador…

TABELA ORIGINAL

2ª fase (fora) – 3 a 11 de setembro
Vitória

Oitavas (casa) – 1 a 22 de outubro
General Diaz (PAR, Cobresal (CHI), La Guaira (VEN) ou Atlético Nacional (COL)

Quartas (casa) – 29 de outubro a 12 de novembro
Universitario (BOL), Deportes Iquique (CHI), Millonarios (COL), César Vallejo (PER), Bahia ou Inter

Semifinal (casa) – 19 a 26 de novembro
Huachipato (CHI), San José (BOL), Universidad Católica (EQU), Anzoátegui (VEN), São Paulo, Criciúma, Goiás, Fluminense, Universidad Católica (CHI), River Plate (URU), Águilas Doradas (COL) e Emelec (EQU)

Decisão – 3 a 10 de dezembro
Entre duas dezenas de equipes, destaque para Boca Juniors, River Plate, Estudiantes e Peñarol.

Tabela original da Copa Sul-Americana 2014

 TABELA MODIFICADA

2ª fase (fora) – 3 a 11 de setembro
Vitória

Oitavas (fora) – 1 a 22 de outubro
Universidad Católica (CHI), River Plate (URU), Águilas Doradas (COL) e Emelec (EQU)

Quartas – 29 de outubro a 12 de novembro
Em casa: Lanús (ARG)
Fora: Peñarol (URU), Jorge Wilstermann (BOL), Deportivo Cali (COL) e Universidad Cajamarca (PER)

Semifinal – 19 a 26 de novembro
Em casa: Godoy Cruz (ARG), River Plate (ARG), Bahia ou Inter
Fora: General Diaz (PAR), Cobresal (CHI), La Guaira (VEN), Atlético Nacional (COL), Huachipato (CHI), San José (BOL), Deportivo Anzoátegui (VEN) e Universidad Católica (EQU)

Decisão – 3 a 10 de dezembro
Entre duas dezenas de equipes, destaque para River Plate, Boca Juniors e Estudiantes. O River disputaria a outra chave da semi caso outro time brasileiro alcance a semifinal, à parte de Bahia e Inter.

A nova tabela da Copa Sul-Americana 2014, disponível em 25 de julho de 2014

Três dias de silêncio no futebol de Pernambuco

Os três grandes clubes do Recife decretaram três dias de luto ofical por causa da trágica morte de Eduardo Campos, ex-governador do estado de 2007 a 2014. Através dos sites oficiais, as agremiações prestaram homenagem. Abaixo, a íntegra dos textos.

Confira também as notas da FPF e da CBF.

Clube Náutico Capibaribe
Nota oficial do Náutico sobre a morte de Eduardo Campos

Ex-governador era um alvirrubro exemplar

O Clube Náutico Capibaribe com grande pesar lamenta pela morte do ex-governador e grande alvirrubro Eduardo Henrique Accyoli Campos. A Família Alvirrubra solidariza-se com os familiares daquele que sempre esteve ao lado da nossa Instituição, ao longo da nossa história. O Clube está de luto por três dias.

Vá em paz, Eduardo Campos!

Santa Cruz Futebol Clube
Nota oficial do Santa Cruz sobre a morte de Eduardo Campos

Nota oficial

O Santa Cruz Futebol Clube lamenta profundamente a morte do Ex-Governador de Pernambuco e Candidato à Presidência da República do Brasil, Eduardo Campos. Ao longo da sua intensa e bem sucedida vida pública colocada à serviço de Pernambuco e do Brasil, o Ex-Governador Eduardo Campos sempre manteve a sua atenção voltada para o mundo dos esportes.

Destarte, estabeleceu importantes vínculos com o Santa Cruz Futebol Clube, ajudando a Instituição Coral em momentos de extraordinárias dificuldades – sem alaridos ou exibicionismos de quaisquer espécie. Em assim sendo, neste momento de profunda consternação e dor, o Santa Cruz Futebol Clube se solidariza com a família enlutada, ao mesmo tempo em que decreta Luto Oficial de três dias nas Repúblicas Independentes do Arruda.

Atenciosamente,

Antonio Luiz Neto
Presidente Executivo do Santa Cruz Futebol Clube

Sport Club do Recife

Nota oficial do Sport sobre a morte de Eduardo Campos

Sport Club do Recife lamenta falecimento de Eduardo Campos

O Sport Club do Recife manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos, ocorrido nesta quarta-feira (13), em voo com destino ao Estado de São Paulo.

O clube presta sua solidariedade aos familiares do político e demais envolvidos no acidente. Foram eles: Alexandre da Silva (fotógrafo), Carlos Augusto Leal Filho “Percol” (assessor e filho de Carlos Ramos Leal, ex-jogador leonino), Geraldo da Cunha (piloto), Marcos Martins (piloto), Marcelo Lira (cinegrafista) e Pedro Valadares Neto (assessor).

Diante do triste acontecimento, o presidente executivo rubro-negro, João Humberto Martorelli, determina luto de três dias na Ilha do Retiro.

Eduardo Campos e o seu legado com o futebol subsidiado. À frente da trincheira

Eduardo Campos assina o documento com a criação do Todos com a Nota, em 1998. Foto: Ricardo Borba/DP/D.A Press

Eduardo Campos faleceu em 13 de agosto de 2014, aos 49 anos, como candidato a presidente da república.

Como secretário da fazenda, em 1998, Eduardo Campos articulou a criação de um subsídio para o futebol pernambucano. Na gestão de seu avô, Miguel Arraes, implantou o programa Todos com a Nota. No ano anterior, o campeonato estadual havia tido a sua pior média de público desde que a FPF passou a computar o índice. Apenas 2.080 pessoas a cada jogo, número inviável. Porém, com o a troca de R$ 50 em notas fiscais por um vale lazer, dando direito a um ingresso, as arquibancadas encheram como nunca. Literalmente.

A média foi de 10.895 espectadores, a maior da história, a maior do país naquela temporada. Desde então, a fórmula passou a imperar no futebol local. Durante boa parte do tempo, o programa foi o grande catalizador do esporte, mas também tornou-se uma muleta para os dirigentes locais. Controverso em sua execução no interior nos últimos anos – com mais trocas de bilhetes do que torcedores presentes nas partidas -, o TCN ficou em xeque. Mas apenas a sua execução, e não a sua necessidade, com mais de 70 milhões de reais investidos nesse tempo todo. Ajudando não só os clubes do interior, mas sobretudo Náutico, Santa Cruz e Sport.

O subsídio voltou no segundo semestre de 2007, após a mudança no governo estadual, de Jarbas Vasconcelos para o próprio Eduardo Campos, alvirrubro e sem arestas com as cores rivais. O projeto acabou abrangendo mais competições, como as duas divisões estaduais, as quatro séries nacionais, o futebol de base e o feminino. Também entrou na era digital, com quase 400 mil pessoas portando cartões magnéticos, num sistema já observado por outros estados. Cresceu. No último ano a verba distribuída foi de R$ 13 milhões. Um avanço paralelo à criação de uma contrapartida bem controversa, com a obrigação de mandar alguns jogos na Arena Pernambuco para seguir fazendo parte.

Ao novos gestores, que devem dar continuidade ao subsídio no futebol de Pernambuco, a missão é equilibrar a distribuição da receita com a presença da torcida, outrora nosso maior orgulho. Esse estímulo ainda é plenamente possível, numa história iniciada em uma assinatura em 19 de janeiro de 1998.

“A campanha do Todos com a Nota traz o torcedor mais pobre para o estádio. Sabemos que o futebol é um lazer importante. No interior, isso significa a presença de todas as nossas torcidas. Precisamos massificar isso, pois é algo que mexe com a nossa autoestima. Em todo o Nordeste, só Pernambuco continua forte nessa resistência. Estamos em uma trincheira e precisamos ser o exemplo, com o crescimento e valorização das torcidas locais”. (Eduardo Campos, em 13 de janeiro de 2011)

As transformações do futebol pernambucano, segundo Eduardo Campos

Eduardo Campos com as camisas e bandeiras de Náutico, Santa Cruz e Sport

Ex-governador do estado, casado, pai de cinco filhos, candidato a presidente da república…

A biografia de Eduardo Campos também se estende de forma umbilical ao futebol pernambucano.

Desde 1998, quando foi o mentor do Todos com a Nota na gestão de Miguel Arraes, seu avô, à construção de uma arena fora da capital para a Copa do Mundo. Alvirrubro de coração, não se furtou em festejar os melhores momentos de Santa e Sport no cenário nacional.

Nem tudo deu certo. Torcedores fantasmas e uma conta difícil de pagar na Arena Pernambuco, arranhões num legado que passa a ser missão das novas gerações na política.

A trágica morte do ex-governador não termina a sua história…

Eduardo Campos e o seu legado com o futebol subsidiado. À frente da trincheira

A volta da Seleção em uma ligação do Palácio do Campo das Princesa

Três dias de silêncio no futebol de Pernambuco

Do projeto à arena, o longo trabalho de Eduardo. A mobilidade ficou no plano B

Aqui, os meus sentimentos pelas sete vítimas do acidente aéreo em Santos.

CBF acata a votação das federações, confirmando os 20 clubes do Nordestão

Os 20 clubes do Nordestão de 2015

A CBF confirmou os 20 clubes da Copa do Nordeste de 2015.

A lista divulgada pela diretoria de competições da entidade, nesta terça, é a mesma que o blog antecipou em 24 de julho (veja aqui).

Pior para o Santa Cruz, que ficou de fora após a anulação da ata votada em fevereiro na sede da FPF, na Boa Vista. Em junho, antes do Mundial, os nove presidentes das federações da região fizeram uma nova votação, com 8 x 1 contra a proposta – apenas a FPF foi a favor. Com isso, a ampliação de 16 para 20 times foi regulamentada com duas vagas ao Maranhão e duas ao Piauí.

O Tricolor esperava entrar como o 4º representante pernambucano, uma vez que o Sport, campeão nordestino de 2014, abriria uma vaga extra para o estado, pois também ganhou a competição local.

O diretor de futebol do Santa, Constantino Júnior, e o presidente da FPF, Evandro Carvalho, ainda foram juntos ao Rio de Janeiro tentar uma mudança sobre a composição oficial, mas a CBF manteve a lista.

Por sinal, o sorteio dos grupos será realizado em setembro, no Recife…

Em 2013, a premiação geral foi de R$ 5,6 milhões. Em 2014, o regional distribuiu R$ 10 milhões, sendo R$ 350 mil para quem participou da primeira fase e R$ 1,9 milhão para o campeão. Em 2015, o valor de deve subir de novo…

Pernambuco
1º) Sport (9 participações, 3 títulos – 1994/2000/2014)
2º) Náutico (7 participações, 2 semifinais)
3º) Salgueiro (1 participação)

Bahia
1º) Bahia (10 participações, 2 títulos – 2001/2002)
2º) Vitória (11 participações, 4 títulos – 1997/1999/2003/2010)
3º) Serrano (estreante)

Alagoas
1º) Coruripe (estreante)
2º) CRB (10 participações, 1 vice)

Ceará
1º) Ceará (10 participações, 1 vice)
2º) Fortaleza (7 participações, 2 semifinais)

Maranhão
1º) Sampaio Corrêa (estreante)
2º) Moto Club (estreante)

Paraíba
1º) Botafogo (10 participações, 1 semifinal)
2º) Campinense (2 participações, 1 título – 2013)

Piauí
1º) River (estreante)
2º) Piauí (estreante)

Rio Grande do Norte
1º) América (11 participações, 1 título – 1998)
2º) Globo (estreante)

Sergipe
1º) Confiança (7 participações)
2º) Socorrense (estreante)

Bilheteria cada vez menor na receita geral dos clubes brasileiros

Distribuição de renda nos 27 principais clubes brasileiros de 2006 a 2013. Crédito: Pluri Consultoria

Entre os sete principais tópicos na distribuição de receita dos maiores clubes do país, a cota de transmissão na televisão aparece, sem surpresa, como o maior, com exatamente 1/3 dos R$ 3,3 bilhões.

Mas o que realmente chama a atenção é o peso da bilheteria. Considerando o período de 2006 a 2013, o faturamento com a venda de ingressos dos 27 clubes analisados – entre eles os três grandes de Pernambuco – variou de 8% a 13%. No último ano, 11%, sendo o 4º tópico da lista elaborada pela Pluri Consultoria.

É muito pouco, mas condiz com a média de público da Série A – apenas a 15ª  liga da última temporada, com 14.951 espectadores. Com estádios vazios, mesmo com as arenas, o cenário clama por uma transformação (preços, pacotes, conforto, logística etc).

Neste contexto, vale uma observação local. Em 2014, o Santa recebeu cerca de R$ 3 milhões pelo televisionamento da Série B, bem abaixo do Sport (R$ 27 mi). Então, é até compreensível que a arrecadação coral nos jogos seja maior, sendo o ponto fora da curva entre os demais times analisados, mas o dado também segue abaixo do marketing. Aí sim uma falha coral, sobretudo porque o marketing geral vem forte nos balanços desde 2008.

Em relação ao Alvirrubro, a venda dos direitos econômicos dos jogadores (Douglas Santos no caso mais rentável) teve um peso considerável, não sendo possível compará-lo ao Tricolor, dependente dos guichês.

O estudo teve os seguintes balanços: Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Goiás, Grêmio, Guarani, Inter, Joinville, Náutico, Palmeiras, Paraná, Ponte Preta, Santa Cruz, Santos, São Paulo, Sport, Vasco e Vitória.

Confira a análise completa, com 15 páginas, clicando aqui.

Distribuição de renda nos 27 principais clubes brasileiros de 2006 a 2013. Crédito: Pluri Consultoria