O Sport foi um time com intensidade no primeiro tempo contra o Atlético-PR. Teve volume de jogo sobretudo quando a bola passou nos pés do seu meio-campista, o estreante Régis, há algum tempo aguardado.
Um jogador rápido e que não parece buscar a obviedade sempre, como os dois pontas escalados, Felipe Azevedo e Érico Júnior. Ambos muito abertos, num esforço gigante para ir até a linha de fundo, mas sem qualidade na hora do último passe para Neto Baiano. Assim, o centroavante pouco fez, só o combate.
O gol paranaense anotado por Cléberson aos 25 minutos, subindo sozinho, não diminuiu o ímpeto da equipe, que empatou aos 40, num rebote de Régis.
Por que o texto se refere apenas ao primeiro tempo até aqui? Foi o único período em que o Leão realmente jogou futebol. Um lampejo de bom futebol.
Na segunda etapa, a partida caiu bastante, sem chances claras, com leoninos acertando os próprios leoninos nas finalizações e com a entrada do improdutivo Zé Mário no lugar do estreante, poupado de um maior desgaste.
Sem a mesma velocidade e criatividade, o jogou travou. Reconheço que o atleta se esforçou nesta noite, mas não foi suficiente. Era a volta da obviedade. O empate em 1 x 1 mantém o time entre os dez primeiros colocados, mas com a gordura sumindo numa dieta veloz. Já são três jogos sem vitória.
Os 14 mil torcedores presentes na Ilha neste domingo saíram pensando a mesma coisa. Quando Diego Souza vai estrear? E que é preciso render…