Sempre estive à frente, de 03/08/2008 até 28/03/2018.
De saída do Diario de Pernambucano, onde passei 14 anos da minha carreira, entrando como estagiário, quero agradecer a todos os leitores que fomentaram esse blog por tanto tempo. Período marcado por esforço, análises, discussões, levantamentos, rankings e, sobretudo, informação.
Os que chegaram há tempos e mesmo aqueles que viraram leitores por esses dias devem ter percebido que gosto de alguns dados para compor as postagens. Portanto, seguem números finais deste blog…
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Sobre um blog futuro, ainda irei pensar nisso. Até lá, podem seguir o meu trabalho no twitter (@cassito_z), no facebook (blogdecassiozirpoli) e também no projeto do podcast 45 Minutos (podcast45minutos.com.br).
Magrão chegou ao Sport com 28 anos. Prestes a completar 41, segue defendendo o gol do leão e alcançando marcas impressionantes, não só no clube que ajudou a mudar de patamar. Ao completar 700 jogos pelo time principal, significa que o goleiro esteve presente em 13,7% de todas as partidas da história do Sport desde 1905. E foram 5.090. Entre os clubes nordestinos, já abriu mais de 100 sobre o segundo jogador que mais defendeu um clube – ninguém menos que Givanildo Oliveira, pelo rival tricolor.
No leão, sempre soube conviver com a concorrência, cruel em sua posição. O carisma manteve intacta a idolatria, mesmo em momentos adversos, naturais em uma passagem tão longa. Obviamente, para passar tanto tempo embaixo da trave com dez leoninos à frente, Magrão fez por onde, com bastante reflexo, elasticidade, saídas apuradas, 31 pênaltis defendidos e muitas taças. Em 14 temporadas, com 687 jogos em competições oficiais e 13 amistosos, o goleiro conquistou nove títulos (7 estaduais, 1 regional e 1 Copa do Brasil).
Vale lembrar que o goleiro tem contrato com o rubro-negro até o fim de 2018, onde enfim deve se aposentar, mais recordista do que nunca…
As marcas históricas de Magrão no Sport 1º jogo (25/05/2005) – Sport 1 x 0 Guarani, Série B (Ilha do Retiro) 100º jogo (12/01/2008) – Sport 4 x 0 Salgueiro, Estadual (Ilha do Retiro) 200º jogo (07/06/2009) – Sport 4 x 2 Flamengo, Série A (Ilha do Retiro) 300º jogo (20/01/2011) – Sport 1 x 0 Ypiranga, Estadual (Ilha do Retiro) 400º jogo (30/08/2012) – Flamengo 1 x 1 Sport, Série A (Raulino de Oliveira) 500º jogo (21/05/2014) – Cruzeiro 2 x 0 Sport, Série A (Mineirão) 600º jogo (24/09/2016) – Sport 1 x 0 Santos, Série A (Ilha do Retiro) 700º jogo (21/03/2018) – Central 1 x 0 Sport, Estadual (Lacerdão)
Os jogadores com mais partidas nos maiores clubes do Nordeste* 700 jogos – Sport (Magrão, goleiro 2005-2018) 599 jogos – Santa Cruz (Givanildo Oliveira, volante 1969-1979) 589 jogos – Ceará (Edmar, volante 1971-1980) 492 jogos – ABC (Jorginho, atacante 1946-1965) 476 jogos – América-RN (Ivan Silva, lateral-direito 1973-1983) 448 jogos – Bahia (Baiaco, volante 1967-1980) 402 jogos – Fortaleza (Dude, volante 1998-2008) 398 jogos – Sampaio Corrêa (Rodrigo Ramos, goleiro 2009-2016) 386 jogos – Náutico (Kuki, atacante 2001-2010) 323 jogos – Vitória (Flávio Tanajura, zagueiro 1994-2000) * Lista atualizada até 21 de março de 2018 ** O zagueiro Miguel Rosas atuou no CRB de 1943 a 1963, sem dados oficiais
O ABC foi o primeiro clube a ganhar o título estadual em 2018. Manteve o domínio no Rio Grande do Norte, com o tri – desta vez, de forma antecipada, com a conquista dos dois turnos. Mas o alvinegro de Natal foi além. À parte da relevância de cada competição, o clube se autoproclamou o “Maior Campeão do Mundo”. Um exagero sem tamanho, mas que, acredite, tem justificativa.
Considerando todas as competições oficiais, o ABC se tornou o clube com mais títulos dentro de um mesmo torneio. Chegou ao 55º título potiguar em 97 edições (56,7%) – no país, detém esse recorde há tempos. Com isso, desempatou a ‘disputa’ com o Rangers, que não ergue a taça do campeonato escocês desde 2011 – com o arquirrival Celtic trilhando o hexa. Neste contexto, entre títulos internacionais, nacionais e estaduais, apenas quatro clubes ultrapassaram a barreira de 50 títulos – sem somar torneios distintos, claro, pois o Real Madrid, por exemplo, tem 88 troféus em sua galeria.
Os 10 maiores campeões de uma competição oficial de futebol 55 – ABC (Brasil – Rio Grande do Norte) 54 – Rangers (Escócia) 52 – Linfield (Irlanda do Norte) 50 – Peñarol (Uruguai) 48 – Celtic (Escócia) 47 – Paysandu (Brasil – Pará) 46 – Nacional (Uruguai) 46 – Bahia (Brasil – Bahia) 45 – Rio Branco (Brasil – Acre) 45 – Internacional (Brasil – Rio Grande do Sul)
A CBF divulgou a tabela detalhada sobre as 12 primeiras rodadas da Série A, com datas, horários, locais e transmissões na tevê. Os jogos vão até 13 de junho, parando por um mês a partir do dia seguinte – data da abertura da Copa do Mundo na Rússia. Único representante do estado em 2018, o Sport estreia em Belo Horizonte às 11h de um domingo. Em relação às transmissões, neste primeiro recorte, o clube terá um jogo exibido na Globo Nordeste, na terceira rodada, diante do Paraná. Por outro lado, das cinco partidas do leão programadas para o SporTV, três terão sinal para o Recife.
Tabela do Leão (com os jogos com transmissão para o Recife*)
1ª) América-MG x Sport (15/04, 11h)
2ª) Sport x Botafogo (23/04, 20h) – SporTV (exceto PE)
3ª) Paraná x Sport (29/04, 16h) – Globo
4ª) Sport x Bahia (05/05, 21h)
5ª) Cruzeiro x Sport (13/05, 19h) – SporTV
6ª) Sport x Corinthians (20/05, 16h) – Globo (para SP)
7ª) Palmeiras x Sport (26/05, 19h) – SporTV
8ª) Sport x Atlético-MG (30/05, 19h30) – SporTV (exceto PE)
9ª) Internacional x Sport (02/06, 16h)
10ª) Sport x Atlético-PR (06/06, 21h)
11ª) Vasco x Sport (09/06, 19h) – SporTV
12ª) Sport x Grêmio (13/06, 19h30)
* À parte do pay-per-view, presente em todos os jogos
Confira a tabela básica da competição, com as 38 rodadas, clicando aqui.
Abaixo, as 120 partidas já programadas pela confederação.
O campeonato de aspirantes foi, durante muito tempo, a preliminar dos jogos do Campeonato Pernambucano. Não era necessariamente uma ‘categoria de base’, mas um time formado por novos profissionais costumeiramente reservas, reforçado por alguns atletas do time principal – ou por suspensão na competição principal ou pelo reinício das atividades. No estado, o aspirante, hoje conhecido como Sub 23, acabou em 1995. Em 2017, a CBF resolveu criar um campeonato nacional para jogadores desta idade. Após uma edição enxuta, vencida pelo Inter, o torneio foi ampliado de 10 para 16 equipes, incorporando o Nordeste. De saída, quatro: Bahia, Santa, Sport e Vitória.
A competição de 2018 deve ser de tiro curto, como foi a primeira, que variou de 4 (eliminados na 1ª fase) a 8 jogos (finalistas). Programado para o segundo semestre, com transmissão pelo Esporte Interativo, o torneio repete a regra de inscrição, desta vez para nascidos a partir de 1995. Também deve ser mantido o seguinte artigo do regulamento sobre exceções (para cima):
“Será permitida a utilização de até um (1) goleiro e três (3) atletas de linha com idade superior a 23 anos”
Em tese, um medalhão da equipes principal pode ser acionado – norma semelhante aos torneios mais antigos. Quais jogadores acima do limite de idade do rubro-negro e do tricolor poderiam ser testados neste formado?
Os 10 participantes em 2017 Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Figueirense, Grêmio, Internacional, Santos e São Paulo
Os 16 participantes em 2018 América-MG, Atlético-GO, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Chapecoense, Coritiba, Figueirense, Goiás, Grêmio, Internacional, Santa Cruz, Santos, São Paulo, Sport e Vitória
Em Pernambuco, o campeonato de aspirantes começou de forma paralela ao Estadual já em sua primeira edição, em 1915. Porém, o blog não encontrou registros sobre o vencedor. Por sinal, existem outras lacunas ao longo dos anos, com a dificuldade tanto no acervo dos jornais quanto no arquivo da FPF.
Portanto, considerando a ressalva, 60 edições locais tiveram campeões conhecidos. Embora o Santa tenha sido campeão estadual pela primeira vez somente em 1931, já havia sido tetra nos ‘segundos quadros’ entre 1918 e 1921. Já o Sport, o maior campeão do futebol local, está bem atrás dos rivais nesta categoria. Ainda é importante destacar a mudança nas nomenclaturas, indo de 2ª classe, 2º team ou 2º quadro de 1915 a 1938, seguindo de campeonato amador de 1939 a 1952 e, a partir de 1953, campeonato de aspirantes, que passou a ser intermitente no fim da década de 70. Nos anos 90, o campeonato de juniores, atual Sub 20, passou a ter mais importância, resultando na extinção do torneio de aspirantes. Até esta volta do Brasileiro…
Campeões pernambucanos de aspirantes* 24 – Santa Cruz 17 – Náutico 8 – Sport 3 – América 2 – Torre e Tramways 1 – Ferroviário do Recife, Auto Esporte, Paulistano e Moinho Recife * As edições com campeões conhecidos
Tecnicamente, o Náutico precisava se superar bastante para seguir vivo na Copa do Nordeste. O time estava pressionado pelo calendário, com visível desgaste físico, e pela tabela, com risco de eliminação precoce em caso de revés diante do Bahia. Pois o alvirrubro conseguiu administrar o tamanho do jogo, numa atuação inteligente, com um sistema já conhecido do torcedor (e entenda isso como algo positivo). Claro, muita entrega também. Contando com a participação determinante do goleiro Bruno, a torcida timbu deixou a Arena Pernambuco comemorando a vitória no clássico regional, 1 x 0.
Nos vinte primeiros minutos de bola rolando, o Náutico conseguiu articular três boas chances. Já na primeira, Ortigoza brigou pela bola e Robinho abriu o placar. Vantagem com 9 minutos? Era a senha para um sistema defensivo ainda mais presente. Com o Baêa acusando o golpe, o timbu assustou com Breno Calixto (cabeçada) e Wendel (estreante, batendo por cima), após furada de Wallace Pernambucano. Depois, o ritmo caiu como se imaginava, com o visitante tendo mais posse de bola (58%), mesmo sem grandes chances.
No 2T, o Bahia – que vinha de seis triunfos seguidos – jogou com o time mais adiantado e criou boas oportunidades, mas deve ter lamentado mesmo logo o primeiro minuto, com Bruno fazendo duas grandes defesas. O técnico Roberto Fernandes só mexeu na equipe aos 19 minutos, tirando Wendel e Jobson e acionando Josa e Medina. Era necessário valorizar o placar, que seria definitivo – graças a Bruno. Com a vitória, a 20ª do clube na história do confronto, em vigor desde 1932, o Náutico respira no grupo C do Nordestão. Terá que secar bastante, mas é possível. A começar pelo Botafogo diante do Altos na segunda-feira… Será assim até o fim da chave.
Náutico x Bahia (todos os mandos) 69 jogos 20 vitórias alvirrubras (28,9%) 19 empates (27,5%) 30 vitórias baianas (43,4%)
Quantos campeões existem no Nordeste? 13, 8 ou 7? O blog já tocou no assunto algumas vezes, com a discussão seguindo devido ao impasse sobre a oficialização das competições – 38 ao longo de 72 anos. Volta e meia o debate reaparece pelo fato de o Vitória se considerar pentacampeão da Copa do Nordeste, somando a este contexto um título de outra competição, o Torneio José Américo de 1976, disputado 18 anos antes da primeira edição oficial do Nordestão. Entretanto, não deixa de ser um título de caráter regional. Por isso, o foco nesta publicação é voltado justamente para a visão dos próprios clubes acerca das conquistas – à parte do que eu acho, do que você acha ou do que a CBF acha. Como era de se esperar, não há padronização alguma.
Confira os detalhes de cada torneio de caráter regional realizado no NE aqui.
Uma polêmica clássica se refere à fase Norte-Nordeste da Taça Brasil, que correspondia a uma etapa regionalizada dentro do campeonato nacional. No entanto, na época os vencedores dessas chaves – que em alguns anos se classificavam às quartas e em outros à semi – se proclamavam “Campeões do Norte”, alcunha repercutida na imprensa e comemorada pela torcida. Embora oficialmente fosse uma fase. Para completar, alguns vencedores receberam troféus comemorativos, como o Bahia, e outros não, como o Náutico.
Pelos sites oficiais, entre os vencedores daquele zonal, e foram dez edições, Bahia (3), Náutico (3) e Ceará (1) consideram as conquistas como títulos regionais. Fortaleza (2) e Sport (1), não. A CBF nunca tocou no assunto.
Outra dúvida está pontuada no Torneio Norte-Nordeste, uma competição de fato, organizada pela CBD, a precursora da CBF. Ocorreu de 1968 a 1970. Em 1971, a entidade manteve a disputa sem os principais clubes da região, mas valendo pela primeira fase da Série B do Campeonato Brasileiro. No caso, na primeira edição da história da segundona, com a final Norte-Nordeste x Centro-Sul. Deu Remo, até então quatro vezes vice-campeão em torneios do Nordeste, mesmo sendo do Pará. Em 1972 foi ainda mais curioso, pois foi a única vez em que todos os times presentes na Série B eram do Nordeste. Neste caso, o Sampaio Corrêa se contenta apenas como “campeão da Série B”, excluindo o caráter regional, como fica claro em sua lista de títulos.
Sobre os outros campeões, Santa Cruz, Ypiranga, CRB e Campinense citam as suas conquistas com as denominações originais. Já o América de Natal esqueceu da Taça Almir na atualização de seu site, listando só a Lampions.
Quais títulos deveriam contar? Por que? Quais títulos faltaram na lista?
Os campeões do Nordeste/Norte-Nordeste de 1946 a 2017 (geral, 38 títulos) 7 – Bahia (1948, 1959, 1961, 1963, 2001, 2002 e 2017) 5 – Náutico (1952, 1965, 1966, 1966 e 1967) 5 – Vitória (1976, 1997, 1999, 2003 e 2010) 5 – Sport (1962, 1968, 1994, 2000, 2014) 4 – Fortaleza (1946, 1960, 1968 e 1970) 3 – Ceará (1964, 1969 e 2015) 2 – América-RN (1973 e 1998) 2 – Santa Cruz (1967 e 2016) 1 – Ypiranga (1951) 1 – Remo (1971) 1 – Sampaio Corrêa (1972) 1 – CRB (1975) 1 – Campinense (2016)
Por estado (geral, 38 títulos) 13 – Bahia 12 – Pernambuco 7 – Ceará 2 – Rio Grande do Norte 1 – Alagoas, Maranhão, Pará e Paraíba
Os campeões do Nordeste/Norte-Nordeste de 1968 a 2017 (oficiais, 17 títulos) 4 – Vitória (1997, 1999, 2003 e 2010) 4 – Sport (1968, 1994, 2000 2014) 3 – Bahia (2001, 2002 e 2017) 2 – Ceará (1969 e 2015) 1 – Fortaleza (1970) 1 – América-RN (1998) 1 – Campinense (2013) 1 – Santa Cruz (2016)
Por estado (oficiais, 17 títulos) 7 – Bahia 5 – Pernambuco 3 – Ceará 1 – Rio Grande do Norte e Paraíba
Observação 1: são 13 campeões considerando todos os torneios. Entre os oficiais, 8. Porém, se a lista considerar apenas a da ‘Copa do Nordeste’, o número cai para 7, excluindo o Fortaleza, campeão do Torneio N-NE de 70.
Observação 2: não entraram as edições da Taça Asa Branca, de 2016 (Ceará) e 2017 (Santa), devido ao caráter amistoso, numa disputa entre o campeão da Copa do Nordeste e um convidado de outra região. Naturalmente, o debate segue aberto – inclusive sobre a inclusão dessas competições.
Observação 3: caso você tenha chegado até aqui, a visão do blog sobre o imbróglio é a de que os clubes não precisam ‘converter’ as conquistas. Um título regional mantém o caráter, sem a necessidade de outro nome para tal.
A seguir, a lista de campeões e vices, torneio por torneio…
Na véspera do jogo contra o Náutico, pelo Nordestão, o técnico do Bahia, Guto Ferreira, e o presidente do clube, Guilherme Bellintani, conversaram com o 45 Minutos no hotel onde a delegação se hospedou, em Boa Viagem. Somando as duas entrevistas, foram quase três horas de um papo franco.
Na pauta, além do tricolor de aço, situações que envolvem os clubes de Pernambuco, como a saída do Sport no regional – atitude tida como ‘racional e corajosa’ pelo mandatário tricolor – e o trabalho necessário para alavancar a competição. No caso de Guto, o detalhamento da preparação de uma equipe do Estadual/Nordestão para a Série A, situação semelhante a de outros times da região – são quatro representantes na elite em 2018. Participei das gravações com Fred Figueiroa, Lucas Fitipaldi e Rafael Brasileiro. Ouça!
Guto Ferreira (técnico) – 76 min
Guilherme Bellintani (presidente executivo) – 96 min
O Ibope-Repucom publicou a atualização das bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. O levantamento de março traz os 20 clubes presentes no Campeonato Brasileiro de 2018, com o Flamengo já abrindo vantagem na liderança, e mais 19 times com os maiores quadros nas divisões inferiores, sendo 12 na B, 5 na C e 2 na D, tendo a Portuguesa, sem divisão, como exceção – devido ao mercado paulista. Ao todo, a pesquisa traz dez representantes times nordestinos, com o Sport sendo o mais numeroso – embora a vantagem na lista combinada tenha caído de 278 para 265 mil em relação ao Baêa.
O leão só não lidera no face, com o rival baiano há frente há tempos. Por sinal, a rede de Mark Zuckerberg aponta um congelamento nos números, tanto que o maior crescimento regional (do Fortaleza, no embalo de Rogério Ceni) foi de 4 mil, dado abaixo do instagram e do twitter. Em outros casos, evoluções irrisórias, como no Ceará, ou mesmo decréscimo, registrado em clubes populares (Bahia, Sport e Santa). Já é o segundo mês consecutivo com um cenário do tipo. Será que os clubes chegaram ao teto ou trata-se de um indício de desgaste do facebook, como ocorreu no Orkut? A conferir. Se no quadro nacional o Trio de Ferro aparece com o Sport em 13º, Santa em 23º e Náutico em 31º, no regional as colocações são 1º, 6º e 9º, respectivamente.
A seguir, o comparativo em cada rede quantificada, entre 03/2018 e 02/2018.
Os nordestinos com mais usuários nas redes e a evolução mensal 1º) Sport (2.994.380 seguidores) +12.070 2º) Bahia (2.728.727) +25.219 (maior evolução no mês 3º) Vitória (1.719.762) +17.358 4º) Ceará (1.143.888) +8.736 5º) Fortaleza (1.004.178) +13.493 6º) Santa Cruz (933.722) +3.910 7º) América-RN (402.037) +1.094 8º) ABC (397.506) +3.197 9º) Náutico (384.681) +2.705 10º) CRB (275.934) +4.794
Ranking do NE no facebook 1º) Bahia (1.113.909 curtidores) -542 2º) Sport (1.083.888) -1.517 3º) Ceará (668.160) +30 4º) Fortaleza (634.076) +4.488 (maior evolução no mês) 5º) Santa Cruz (568.894) -688 6º) Vitória (439.363) +3.106 7º) América-RN (243.779) -292 8º) ABC (224.068) +177 9º) Náutico (212.038) +174 10º) CRB (139.768) +488
Ranking do NE no twitter 1º) Sport (1.531.260 seguidores) +10.177 2º) Bahia (1.345.157) +16.848 (maior evolução no mês) 3º) Vitória (1.100.694) +8.234 4º) Ceará (247.505) +2.379 5º) Santa Cruz (211.598) +2.544 6º) Fortaleza (185.131) +3.931 7º) Náutico (119.043) +843 8º) ABC (113.290) +1.143 9º) América-RN (91.782) +586 10º) CRB (64.090) +1.292
Ranking do NE no instagram 1º) Sport (320.289 seguidores) +2.631 2º) Bahia (222.752) +7.959 (maior evolução no mês) 3º) Ceará (198.473) +4.576 4º) Vitória (169.271) +5.642 5º) Fortaleza (161.544) +4.230 6º) Santa Cruz (125,290) +1.291 7º) CRB (64.625) +2.232 8º) América-RN (59.154) +572 9º) ABC (56.670) +1.711 10º) Náutico (53.600) +1.688
Ranking do NE no youtube* 1º) Sport (58.943 inscritos) +779 2º) Bahia (46.909) +954 3º) Ceará (29.750) +1.751 (maior evolução no mês) 4º) Santa Cruz (27.940) +763 5º) Fortaleza (23.427) +844 6º) Vitória (10.434) +376 7º) CRB (7.451) +782 8º) América-RN (7.322) +228 9º) ABC (3.478) +163 * O Náutico não possui perfil oficial
Obs. Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. E pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
A Liga do Nordeste se apresenta como a primeira no continente a lançar produtos licenciados sobre uma competição de futebol. No caso, a Copa do Nordeste. Através de uma parceria com a empresa byFrog Lab – que também tem Sport e Palmeiras como clientes no país -, já foram apresentados alguns produtos, como capas de celulares e times de botão (abaixo, a amostra de Bahia e Náutico). Ainda neste ano chegam dois objetos marcantes para a imagem do torneio regional, o mascote Zeca Brito, de pelúcia, e uma miniatura da taça dourada. A tal tacinha tem um 9,5 centímetros e protótipo metálico já está pronto – o blog havia detalhado o modelo do troféu em 2017.
A plataforma digital de vendas ainda será lançada – lembrando que a liga até hoje não conta com um site oficial, apesar da vertente para o marketing. A expectativa é que a primeira linha esteja à venda ainda com a edição de 2018 em andamento, uma vez que a final será em 10 de julho. Sobre os primeiros produtos no mercado, as capinhas de celulares, com vinte modelos, chegam para 150 aparelhos diferentes. Outros eletrônicos estão na lista, com caixa de som com bluetooth. Seguindo para o vestuário, camisas retrô e modelos casuais também devem surgir. Há projeto até para perfume (!).
Quais produtos poderiam ser atrelados ao Nordestão nesta lista oficial?
Obs. O Nordestão está confirmado no calendário nacional até 2022, com a liga articulando junto à CBF a extensão do prazo contratual por mais dez anos