Três ex-campeões na semifinal da Libertadores de 2016, com o Independiente del Valle se mantendo como a maior surpresa. O clube jamais havia chegado tão longe, ficando a um passo de colocar o Equador pela quarta vez na decisão (LDU em 2008 e Barcelona em 1990 e 1998). Terá pela frente um mamute, o hexacampeão Boca Juniors. O time xeneize pode chegar à 11ª final, tornando-se recordista isolado – hoje, divide o status com o Peñarol. Em caso de título, enfim alcançaria o conterrâneo Independiente de Avellaneda, hepta desde 1984! Com Carlitos Tévez e pelo copeirismo histórico, o time argentino é o favorito absoluto.
No outro lado, o time com o melhor futebol do torneio. São Paulo? Não. O time, que pode se tornar no primeiro brasileiro tetracampeão, é um retrato das equipes comandadas por Bauza. Faz o resultado em casa, jogando fechadinho como visitante, no limite. Plasticamente não agrada, mas não dá pra negar a eficiência. Já o adversário, o Atlético Nacional, empolga. Toque de bola, sempre vertical. Venceu 7 dos 10 jogos disputados. No mata-mata, aniquilou os argentinos Huracán e Rosario por 4 x 2 e 3 x 1. Nas quartas, passou no último lance. Estaria no limite? Camisa, tem. Ostenta o título de 1989, com Higuita.
Qual será a final da Libertadores 2016?
São Paulo x Boca Juniors (60%, 488 Votes)
Atlético Nacional x Boca Juniors (26%, 212 Votes)
São Paulo x Independiente del Valle (9%, 70 Votes)
Atlético Nacional x Independiente del Valle (5%, 43 Votes)
O totó comprado por Carlitos Tévez, uma réplica incrível da La Bombonera, repercutiu bastante entre os torcedores de futebol nas redes sociais. Chamada de pebolim no Rio de Janeiro e metegol em Buenos Aires, a mesa tem até sistema de iluminação e caixas de som para reproduzir os cantos da La 12, a insana hinchada xeneize, que “lota” as três tribunas do estádio, com uma pintura bem detalhada. O atacante fez um investimento de aproximadamente 30 mil pesos, o equivalente a R$ 8,3 mil. Após o amplo compartilhamento da imagem surgiu a óbvia dúvida sobre o autor da peça.
Trata-se de Martín Setula, torcedor do Boca e morador da pequena cidade de Pergamino. Ele criou o primeiro totó estilizado em 2010. Desde então, vendeu uma centena de miniestádios, cada vez mais luxuosos, atendendo às exigências dos clientes. Em sua casa (imagens abaixo), Martín conta com réplicas da Bombonera, do El Palacio (do Huracán, palco onde o Sport jogou na Sula de 2015), Libertadores de América (do Independiente), o Viejo Gasómetro (o primeiro estádio do San Lorenzo, que hoje joga no Nuevo Gasómetro) e até um modelo do acanhado Miguel Moraes, a cancha do Club Atlético Douglas Haig, o pequeno time de sua cidade, que jamais atuou na primeira divisão.
Ele também já fez mesas do Monumental de Nuñez (River Plate) e do Cilindro (Racing), mas acha mais difícil, uma vez que são circulares, mudando a modelagem de construção. Já imaginou algo do tipo com Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro? Até hoje, as encomendas foram feitas apenas na Argentina.
Ao golear o River Plate por 3 x 0, com show de Messi, Suárez e Neymar, o Barcelona tornou-se o primeiro clube a ganhar três vezes o Mundial de Clubes da Fifa. Por mais que a Copa Intercontinental, disputada entre 1960 e 2004, tenha um peso histórico idêntico, na visão do blog, o tri do Barça tem um contexto inegável. Não por acaso, o museu no Campo Nou já ostenta com destaque as conquistas nos Emirados Árabes (2009) e no Japão (2011 e 2015).
Daí, a curiosidade sobre os museus mais badalados do esporte, a partir da ainda icônica Seleção Brasileira, naturalmente. Somando as Taças Jules Rimet e Fifa, o recorde. Além das salas de troféus do Real Madrid (La Décima) e do Independiente (recordista há três décadas), os maiores campeões da Europa e da América, respectivamente, uma passagem por outras duas competições com audiência no país, a NFL e a NBA.
Barcelona, tricampeão do Mundial da Fifa: 2009, 2011 e 2015
Brasil, pentacampeão da Copa do Mundo: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002
Real Madrid, decacampeão da Liga dos Campeões da Uefa: 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000, 2002 e 2014
Independiente, heptacampeão da Taça Libertadores da América: 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984
Pittsburgh Steelers, hexacampeão do Super Bowl (Vince Lombardi Trophy): 1974, 1975, 1978, 1979, 2005 e 2008
Los Angeles Lakers, eneacampeão da NBA (Larry O’Brien Trophy*): 1982, 1985, 1987, 1988, 2000, 2001, 2002, 2009 e 2010
* O troféu foi implantado na década de 1980, substituindo o modelo anterior, o Walter Brown Trophy, que tem como maior vencedor o Boston Celtics.
Pela terceira vez em cinco anos, a Conmebol apresenta um ranking de clubes. Desta vez, num trabalho em conjunto com a Data Factory, que já realizava scouts dos jogos para o site oficial, a entidade lançou um formato contabilizando somente as participações na Taça Libertadores da América, com o objetivo de definir os cabeças de chave do próprio torneio.
O novo ranking obedece três fatores em ordem de importância: 1) Performance nos últimos dez anos da Liberta (1ª edição, de 2006 a 2015) 2) Coeficiente histórico (com a pontuação de 1960 a 2005) 3) Títulos do campeonato nacional (1ª edição, de 2006 a 2015)* * Apenas um por país, sem contar as copas nacionais. Em caso dois campeonatos nacionais por ano, vale metade da pontuação.
A faixa da última década na Libertadores é a base da lista, que vai conferindo 100% da pontuação ao primeiro ano até 10% ao ano mais antigo. Caso a ultrapasse os dez anos, a campanha passa ser mensurada no segundo quesito, “coeficiente histórico”, sem mais depreciações. É um pouco complicado, mas impõe uma certa justiça entre feitos recentes e a história escrita.
Na estreia da tabela, o líder é o argentino Boca Juniors, hexacampeão, seguido justamente pelo arquirrival River Plate, o atual campeão. O melhor brasileiro é o Cruzeiro, em 4º. Melhor rankeado entre os nordestinos, o Sport aparece em 80º lugar, uma posição fundamentada na campanha na Libertadores 2009, com 256 pontos, somando outros 20 através do histórico obtido em 1988. Ainda há outro pernambucano na lista. Com uma participação no currículo, em 1968, o Náutico soma 16 pontos. Contudo, na divulgação do novo formato, a Conmebol apresentou apenas os 100 primeiros times.
Os 16 clubes brasileiros no top 100 4º) Cruzeiro – 4.425 6º) Internacional – 3.944 8º) Santos – 3.662 9º) Corinthians – 3.651 11º) São Paulo – 3.598 13º) Atlético-MG – 3.190 16º) Grêmio – 3.096 23º) Fluminense – 2.360 30º) Flamengo – 1.790 31º) Palmeiras – 772 46º) Vasco – 990 61º) Atlético-PR – 522 69º) Botafogo – 446 80º) Sport – 276 83º) São Caetano – 228 98º) Guarani – 138
Natal – Um time do Nordeste pode disputar a Taça Libertadores e o Nordestão ao mesmo tempo? A dúvida existe desde o retorno do regional, em 2013, pois não consta no regulamento. Claro, trata-se de um cenário difícil, tanto que até hoje os nordestinos só disputaram a maior competição do continente seis vezes, sendo uma nos últimos 25 anos. No lançamento da Lampions League de 2016, em Natal, o blog questionou o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, sobre o assunto. O dirigente, que assumiu o lugar de Virgílio Elísio, afastado após duas décadas por problemas de saúde, foi direto na resposta.
“Não, um clube não pode disputar as duas simultaneamente, por causa do choque de datas (ambas nas quartas e quintas do primeiro semestre). A preferência, claro, é a Libertadores, com outro time do estado ocupando o lugar na Copa do Nordeste.”
Também presente no evento, o diretor de competições da FPF, Murilo Falcão, comentou que no caso de Pernambuco, considerando alguma classificação à Liberta, a vaga no regional seria repassada automaticamente ao 4º colocado do Estadual. Esse tipo de dúvida acerca das brechas nacionais gerou o impasse entre Ceará e CBF, em 2015, com o time alencarino brigando na justiça para disputar no segundo semestre a Sul-Americana, na condição de campeão regional, e a Copa do Brasil, na qual obteve no campo a vaga às oitavas. Tudo porque, ao contrário do regulamento do Campeonato Brasileiro, não havia a restrição no Nordestão. Posteriormente, o Vozão recuou e abriu mão da Sula.
Nordestinos na Libertadores:
Bahia (1960, 1964 e 1989), Sport (1988 e 2009) e Náutico (1968).
É difícil ir à Liberta, mas não custa nada esclarecer as possibilidades…
O Sport criou uma agência de viagens para a sua torcida, nos jogos do time país afora. O projeto Vou com o Leão, em parceria com a Pontual Turismo, visa organizar pacotes com passagens, hospedagem, transporte e ingresso. Desenvolvido pelo departamento de marketing, a agência oficial do clube enxerga o potencial da torcida em jogos fora de Pernambuco. No Brasileirão de 2015, por exemplo, foram mais de mil torcedores do Sport no Maracanã, no empate com o Flamengo, muitos deles por conta própria a partir do Recife.
Vale lembrar que essa á segunda vez que o clube tentar implantar um projeto do tipo. Em 2009, foi criada de forma especial a Sportur, para as viagens internacionais da torcida durante a Libertadores. Na estreia, no Chile, foram 1.800 torcedores. Apesar do sucesso da estreia, com recorde em Santiago, o projeto não passou daquele ano. Em 2013, durante a Copa Sul-Americana, sem qualquer intermediário, 300 torcedores foram ao Paraguai. Pouco? O suficiente para encher dois boeings 737. Ou seja, o público-alvo sempre existiu.
A estreia da nova versão será em 20 de setembro, no Rio de Janeiro, mas desta vez em São Januário, contra o Vasco (saiba mais aqui).
E a Argentina também está na rota desta temporada…
A cada nova gestão no futebol, um plano é traçado. Organização das finanças, ampliação do quadro social, estruturação física e, sobretudo, resultados positivos no carro-chefe, o próprio futebol. À parte do organograma profissional dos clubes, vamos aos maiores objetivos nos gramados, segundo os planejamentos estratégicos de cada grande clube do Recife.
Náutico(estabilidade na Série A) Presidente no biênio 2014/2015, Glauber Vasconcelos só estipulou metas a curto prazo. Mais que um título, mesmo estadual, que encerraria o jejum desde 2004, o objetivo é o acesso à Série A. Através de sua assessora, o dirigente informou que é preciso um período estável na elite (paralelamente à reorganização administrativa, com a cota de tevê subindo de R$ 3 milhões para R$ 24 mi) para poder “disputar títulos nacionais a longo prazo”.
Santa Cruz (título da Copa do Brasil e/ou primeira participação internacional)
O planejamento coral, de 2015 a 2017, foi apresentado em março pelo presidente Alírio Moraes. No futebol, o ponto alto seria no último ano, com o inédito título da Copa do Brasil. Condição atrelada ao acesso já no início do mandato. Entretanto, há o plano B, pois o Tricolor vislumbra a sua primeira participação internacional em 2018, tanto na Libertadores (via copa) quanto na Sul-Americana, cuja classificação ocorre a partir do Brasileirão.
Sport (grande campanha na Libertadores)
O mandatário do Leão, João Humberto Martorelli, foi o único a estipular uma meta fora de sua gestão. Eleito para o biênio 2015/2016, ele enxerga 2020 como o ápice neste processo de evolução (receita acima de R$ 100 milhões, estrutura completa no CT e 50 mil sócios), com o clube firme entre os oito primeiros da Série A e credenciado à disputa da Taça Libertadores da América, “com muita força”, segundo suas próprias palavras no programa Camarote PFC.
O Náutico foi econômico ou realista? Santa e Sport acertam em mirar a Libertadores a curto prazo? O título nacional é um sonho possível? Comente.
Em 26 de junho de 2011 o River Plate viveu o pior dia de sua centenária história.
O empate em 1 x 1 com o Belgrano, no Monumental de Nuñez, rebaixou o Millonario no campeonato argentino. Incredulidade nos 60 mil hinchas, testemunhas do desastre. Quatro anos depois, com alegria, o gigante de concreto recebeu 62 mil pessoas. Certamente, muitos estiveram nos dois jogos.
Numa campanha improvável, na qual chegou a ter apenas três pontos a uma rodada do fim da fase de grupos, o River conquistou a Taça Libertadores pela terceira vez. O feito alcançado com o 3 x 0 sobre o Tigres, num campo pesado, foi além do renascimento futebolístico de um gigante das Américas.
O River Plate unificou os títulos da Conmebol. Neste 5 de agosto, tornou-se detentor da Libertadores (2015), Recopa (2015) e Sul-Americana (2014).
Aquele mesmo clube rebaixado à segunda divisão 1.501 dias atrás…
E que mais alguns dias à frente irá ao Japão, rumo ao Mundial.
Curiosidade: O São Paulo é o recordista de títulos internacionais num ano. Em 1993, ganhou Libertadores, Recopa e as extintas Supercopa e Intercontinental.
Adversários na fase de grupos, River Plate e Tigres se enfrentam na grande decisão da Taça Libertadores da América de 2015, em sua 56ª edição. Até agora, no torneio, foram três empates. Enquanto o Millonario busca o seu terceiro título, acabando com um jejum desde 1996, o time mexicano busca a primeiro conquista para o país, convidado pela Conmebol a partir de 1998.
A final no Monumental de Nuñez, com 60 mil pessoas, será no dia 5 de agosto.
Após o placar em branco no jogo de ida, qualquer vitória garante o título em Buenos Aires. Na decisão não há a regra do “gol qualificado”, fora de casa. Ou seja, em caso de igualdade, prorrogação. Novo empate, pênaltis.
Vamos à enquete com a preferência dos pernambucanos sobre o campeão…
Obs. Como o Tigres já convidado, o River Plate, mesmo que seja vice-campeão continental, já está garantido no Mundial de Clubes da Fifa.
Qual clube será o campeão da Libertadores de 2015?
A honra da pioneira participação do país em um torneio da Conmebol coube a um clube nordestino. O Bahia disputou a Libertadores de 1960 na condição de campeão da primeira Taça Brasil. Em mais de 50 anos de competições sul-americanas oficiais, são contabilizadas 30 participações de 9 times da região.
Até hoje, três torneios já contaram com representantes do Nordeste. Além da Libertadores (cuja vaga é a mais difícil) e da extinta Copa Conmebol, a Sul-Americana veio para suprir a demanda por disputas do tipo. Já são nove edições consecutivas com ao menos um nordestino presente, de 2009 a 2017.
Em relação ao desempenho, o máximo alcançado foi a final, uma vez. Em 1999, no último ano da Copa Conmebol, o CSA decidiu o título contra os argentinos do Talleres, perdendo com um gol aos 45 do segundo tempo. O time alagoano se aproveitou da vaga aberta à Copa do Nordeste, uma vez que o Vitória, campeão daquela regional, declinou do convite. O vice, Bahia, e o terceiro colocado, Sport, também. Na quarta posição, o alviazulino de Maceió topou e fez história.
A conquista internacional segue inédita… Até quando?
Taça Libertadores da América 1960 – Bahia (quartas de final, 1ª fase – 2 jogos) 1964 – Bahia (pré-libertadores, 1ª fase – 2 jogos) 1968 – Náutico (fase de grupos, 1ª fase – 6 jogos) 1988 – Sport (fase de grupos, 1ª fase – 6 jogos) 1989 – Bahia (quartas de final, 3ª fase – 10 jogos) 2009 – Sport (oitavas de final, 3ª fase – 8 jogos) Ranking de participações (6): Bahia 3; Sport 2; Náutico 1
Copa Conmebol 1994 – Vitória (oitavas de final, 1ª fase – 2 jogos) 1995 – Ceará (oitavas de final, 1ª fase – 2 jogos) 1997 – Vitória (quartas de final, 3ª fase – 4 jogos) 1998 – América-RN (oitavas de final, 1ª fase – 2 jogos) 1998 – Sampaio Corrêa (semifinal, 3ª fase – 6 jogos) 1999 – CSA (vice-campeão, 4ª fase – 8 jogos) Ranking de participações (6): Vitória 2; Ceará, América-RN, Sampaio Corrêa e CSA 1
Copa Sul-Americana 2009 – Vitória (oitavas de final, 2ª fase – 4 jogos) 2010 – Vitória (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos) 2011 – Ceará (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos) 2012 – Bahia (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos) 2013 – Sport (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos) 2013 – Bahia (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos) 2013 – Vitória (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos) 2013 – Náutico (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos) 2014 – Bahia (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos) 2014 – Vitória (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos) 2014 – Sport (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos) 2015 – Sport (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos) 2015 – Bahia (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos) 2016 – Santa Cruz (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos) 2016 – Sport (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos) 2016 – Vitória (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos) 2017 – Sport (quartas de final, 4ª fase) – 8 jogos 2018 – Bahia (a disputar, 2 jogos) Ranking de participações (18): Vitória, Sport e Bahia 5; Ceará, Náutico e Santa Cruz 1
Ranking de participações internacionais oficiais (até 2017)
8 – Bahia 7 – Vitória e Sport 2 – Náutico e Ceará 1 – Sampaio Corrêa, América-RN, CSA e Santa Cruz
Nº de partidas (até a 1ª fase da Sula 2018) 34 – Sport 28 – Bahia 20 – Vitória 8 – CSA e Náutico 6 – Sampaio Corrêa 4 – Ceará e Santa Cruz 2 – América-RN
Nº de vitórias (até as quartas da Sula 2017) 12 – Sport 11 – Bahia 9 – Vitória 4 – CSA 3 – Sampaio Corrêa 2 – Náutico e Santa Cruz 1 – Ceará 0 – América-RN