O primeiro confronto oficial do Sport contra um clube argentino terminou em empate, 1 x 1, complicando a situação leonina na Sul-Americana. É possível reverter fora de casa, contra o Huracán? Comentamos no novo 45 minutos, que seguiu para a forte especulação da Puma como nova fornecedora do Santa Cruz. No fim, uma passagem nos jogos dos pernambucanos no próximo fim de semana, pelo Campeonato Brasileiro. Ah, teve espaço até para o Rock in Rio.
Confira um infográfico com as principais pautas do programa aqui.
Nesta 174ª edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Em 2015, os principais campeonatos de futebol ao alcance dos brasileiros contaram com placas estáticas com os nomes dos torneios bem no centro do campo. Ladeadas pelos prismas publicitários, naturalmente. Em Pernambuco, sem contrato de naming rights nesta temporada, os painéis de LED na lateral do gramado, de frente para as cabines de televisão, focaram marcas exclusivas com revezamento de 30 segundos.
Apenas dois torneios não têm uma empresa atrelada à denominação oficial: Série D e Sul-Americana. No caso da Sula, não houve a renovação com a Total, companhia francesa de petróleo. As parcerias atuais, através de agências de marketing esportivo, são as seguintes: Libertadores/Bridgestone, Série A/Chevrolet, Copa do Brasil/Sadia, Série B/Chevrolet e Série C/Caixa.
As reproduções abaixo contemplam emissoras em sinal aberto, sinal fechado e digital, com Globo, Band, Rede TV, Sportv, Esporte Interativo e TV Criativa. Com a transmissão e a reprodução dos jogos, com compartilhamento voluntário do público, a marca de um campeonato demanda a autopromoção…
Taça Libertadores da América (Cruzeiro 0 x 3 River Plate, Sportv)
Copa Sul-Americana (Sport 4 x 1 Bahia, Fox Sports)
Série A (Sport 2 x 0 São Paulo, Band)
Copa do Brasil (Flamengo 0 x 1 Vasco, Globo)
Série B (Náutico 2 x 1 Santa Cruz, Rede TV)
Série C (Botafogo-PB 2 x 2 Fortaleza, Esporte Interativo)
O 45 minutos abordou o movimentado futebol pernambucano no fim de semana. Começou com o processo de saída de Eduardo Batista e a chegada de Falcão, com uma derrota do Sport para o Vasco no meio. Na sequência, a evolução do Santa, com três vitórias seguidas e 39% de chance de acesso, segundo o Chance de Gol. Uma vitória sobre o Sampaio, no Maranhão, colocará o time no G4. Por fim, a vitória do Náutico no Mangueirão, fazendo a torcida voltar a sonhar, ainda mais com a boa sequência de jogos agora.
Nesta 173ª edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Tricolores e alvirrubros não ganhavam no mesmo dia, na Série B, desde a 10ª rodada, em 4 de julho, quando bateram Bragantino (2 x 1 ) e Oeste (2 x 1), respectivamente. Neste sábado, 17 rodadas depois, o Santa Cruz ganhou do Ceará no finzinho, na Arena Pernambuco. Com isso, o campeão pernambucano subiu do 7º para o 5º lugar, a apenas dois pontos do G4 – nunca esteve tão perto. Em Belém, o Náutico venceu o Paysandu, conquistando a sua segunda vitória como visitante. O surpreendente resultado recolocou o Timbu na briga, agora a seis pontos (passando de 9º para 8º), com o astral revigorado. E é preciso, pois o pelotão de cima vem se mantendo firme. O G4 é o mesmo há quatro rodadas, apesar de só o líder Botafogo ter vencido neste 27º giro.
Com o Serra Dourada reservado para um evento em 4 de setembro, Atlético-GO x Criciúma foi reagendado para 22/09. O resultado não interfere na campanha dos pernambucanos
No G4, um carioca (líder), um paraense e dois baianos.
A 28ª rodada dos representantes pernambucanos
26/09 (16h30) – Náutico x ABC (Arena Pernambuco)
26/09 (16h30) – Sampaio Corrêa x Santa Cruz (Castelão, São Luís)
Um levantamento do Ibope aponta que o Flamengo teve 46 partidas exibidas na televisão aberta em 2014, considerando Globo e Band. Isso atraiu a atenção, nem que por um minuto, de 134 milhões de telespectadores. Outro dado interessante é o número de jogos do Fla transmitidos nas 15 principais praças. Como alguns jogos no Maracanã, por força de contrato, não passaram para o Rio, a cidade com mais apresentações foi Manaus (38 x 37).
O quadro divulgado por José Colagrossi, o diretor-executivo do Ibope/Repucom, especializado em pesquisas de impacto e eficiência do patrocínio no esporte, segue com o Distrito Federal, fechando a elite do mercado rubro-negro. Na Série A de 2015, Brasília abrigou um público de 67 mil pessoas para Fla x Coxa, justificando a audiência. Em 4º lugar, o Recife. À frente de centros com mais torcida flamenguista (reconhecidamente), como Salvador, Fortaleza e Vitória.
Apesar da presença regular de Sport, Santa Cruz, Náutico nas Séries A e B, a influência midiática do Mengo (por opção de quem transmite, claro) toma parte da programação. Na capital do estado foram 28 jogos, ou 60% do conteúdo aberto do time carioca! Como Globo e Band contam, um mesmo jogo exibido pelas duas aparece duas vezes. Em Pernambuco, o maior índice de torcida já alcançado pelo Fla foi de 8%, segundo o Plural Pesquisa, em 2011, o que corresponderia a 703 mil pessoas na época. Contrasta bastante com a grade.
Não dava para ver de outra forma. No Mangueirão, um jogo entre o segundo melhor mandante (10v, 2e, 1d, 82%) contra o pior visitante (1v, 3e, 9d, 15%). Em qualquer casa de apostas, seria difícil bancar uma vitória do Náutico diante do Paysandu. Aposta de alto risco, mas, ainda assim, uma aposta. Era preciso que o time de Gilmar Dal Pozzo se reinventasse em campo, o que não aconteceu a princípio. A apatia natural seguiu. Ao menos o bicolor paraense se mostrou afobado durante a partida, dando chance ao visitante nada indigesto, até então.
Após o primeiro tempo em branco, com Betinho levando perigo à meta de Júlio César, o Náutico até voltou com mais vontade, mas os erros continuaram. Bruno Alves abusou da paciência da torcida – que diante da tevê só tinha a lamentar. Aos poucos, pela inércia do Papão, a cotação da aposta foi evoluindo. Se com a bola rolando estava complicado, cabia ao Náutico forçar a bola parada – direta ou cruzando. Aos 22, após cobrança de escanteio pela esquerda, a chance. No rebote na pequena área, o zagueiro Rafael Pereira deixou em vantagem, 1 x 0, o que há muito não acontecia longe da Arena Pernambuco.
A partir dali, um sufoco danado do time de Pikachu. Aos 40, Bergson quase tranquilizou, mas a bola bateu na trave (gerando o oposto, nervosismo). Aos 49, o empate, com a bola passando entre as pernas de Júlio César. Só o susto. O lance foi corretamente anulado por impedimento, com o Timbu reduzindo a distância do G4 de 8 para 6 pontos. O sábado era o dia de quebrar a banca.
A CBF já articula uniformizar as dimensões dos gramados das duas principais séries do Campeonato Brasileiro. A partir do pedido do técnico Levir Culpi, que contou com a aprovação da categoria, seria estabelecido o mesmo padrão das arenas da Copa do Mundo, 105m x 68m. Além do tamanho, há outro fator importante neste tema: a qualidade do piso. Daí, participação maciça dos pernambucanos no Seminário de Preparação de Gramados, no Maracanã, ministrado pela engenheira agrônoma Maristela Kuhn, que trabalhou durante toda a preparação do Mundial 2014, nos estádios e centros de treinamento.
No embalo do curso, a CBF lançou o “ranking nacional de gramados”, com uma qualificação oficial – futuramente, pode se tornar até uma exigência para algum jogo de maior peso. Ideia já repassada aos administradores dos estádios de Sport, Santa, Náutico e Vitória, convidados entre os clubes das Séries A e B e os dez primeiros do ranking feminino – hexa estadual, o Vitória é o vice-líder.
Há muito a se fazer nessas bandas. São várias nuances, como tipo de grama (bermuda celebration), corte (de 18 a 25 milímetros), irrigação (automatizada) e drenagem (a vácuo). Somado a tudo isso, claro, o tamanho do campo de jogo. Entre os palcos presentes, somente a Arena Pernambuco está de acordo.
8.250 m² (110m x 75m) – Ilha do Retiro
8.190 m² (105m x 78m) – Arruda
7.665 m² (105m x 73m) – Aflitos
7.350 m² (105m x 70m) – Carneirão
7.140 m² (105m x 68m) – Arena Pernambuco
Qual clube tem mais chance de obter o “selo de qualidade” em 2016?
A Liga Sul-Minas-Rio foi criada com a assinatura de treze clubes, em 10 de setembro de 2015. Na ocasião, o secretário da organização, Maurício Andrade, diretor-executivo do Coritiba, expôs ao jornal Zero Hora as seguintes condições a para a reedição do torneio. “Antes, precisamos definir questões como patrocinador e direitos de tevê. Outro aspecto fundamental: a participação das federações e o apoio da CBF. Isso é indispensável. Do contrário, não vinga.”
Sete dias depois, sob o silêncio da confederação, o repórter Wellington Campos, que há anos cobre a CBF, foi sucinto na apuração: “CBF descarta Copa Sul-Minas-Rio. Federações reprovam torneio e televisão não tem interesse.” Ou seja, todas as exigências necessárias. Boicote? A volta do regional, realizado de 2000 a 2002, teria o apoio da dupla Fla-Flu, rompida com a federação carioca. O esboço de 2016 tinha só oito datas, mas nem isso parece ter adiantado.
Agora, o viés local, com a Copa do Nordeste, que cresceu em nível técnico e faturamento em 2001, na criação da Liga do Nordeste, negociando diretamente os direitos de transmissão e marketing. Durou dois anos, até a CBF, pressionada pelas federações (surpreende agora?) retirar a copa do calendário, sem pena. Em 2003, na base da liminar, o torneio ocorreu sem Bahia, Sport, Santa e Náutico, paralelamente à ação na justiça. Após a longa batalha entre a liga e a CBF, com a indenização em R$ 25 milhões, foi selado um acordo.
Inicialmente, a liga e o detentor dos direitos na tevê por assinatura, o Esporte Interativo, garantiram a realização do Nordestão por dez edições, de 2013 a 2022. Volta com sucesso imediato e até um derivado, a Copa Verde, contemplando o Norte e o Centro-Oeste, com muitos times sem divisão nacional – o que não inviabiliza o “calendário”. No Nordestão, os organizadores projetam o auge em 2018, com faturamento de R$ 50 milhões. Portanto, é bom ficar de olho na atitude da CBF em relação aos movimentos por novas ligas (regionais e nacionais) em centros econômicos de peso. Mesmo em evidência, a Copa do Nordeste não teria, em tese, a garantia após o fim do lastro jurídico. Vide 2003.
A nova edição do 45 minutos começou com o balanço da Série B, analisando a vitória do Santa Cruz em Varginha, com a matemática para reaproximar o time do G4 e as opções que Martelotte ganhou (sobretudo Bruno Moraes). Antes virar o assunto, um debate sobre a situação de Raniel, que entrou na justiça para deixar o clube. Sobre o Náutico, que empatou em casa com o Atlético-GO, comentamos o distanciamento do time, quase fora da briga – não por acaso, o tema “eleições’ já se tornou realidade. Por fim, o Sport, virando a chave do Brasileiro, na zona da marola após o empate com o Joinville, tendo a Copa Sul-Americana como meta possível até o fim do ano.
Confira um infográfico com as principais atrações da gravação aqui.
Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
O G4 da Série B se manteve pela terceira rodada seguida, com o Botafogo na ponta, o Papão na vice-liderança a e os baianos se revezando entre 3º e 4º. Neste momento, a melhor situação local para alcançar o quarteto é do Tricolor. O Santa Cruz venceu o Boa, em Varginha, e se manteve a quatro pontos. Porém, buscou o resultado fora de casa, deixando a chance de uma aproximação maior no jogo em casa – o que não vinha acontecendo, sempre pressionado a se aproximar somente nos jogos como visitante. Na Arena Pernambuco, o Náutico empatou com o Atlético-GO e se complicou. A distância para a zona de classificação subiu para oito pontos, com o time saindo momentaneamente da briga real pela vaga na elite.
Com o Serra Dourada reservado para um evento em 4 de setembro, Atlético-GO x Criciúma foi reagendado para 22/09. O resultado não interfere na campanha dos pernambucanos
No G4, um carioca (líder), um paraense e dois baianos.
A 27ª rodada dos representantes pernambucanos
19/09 (16h30) – Santa Cruz x Ceará (Arena Pernambuco)
19/09 (16h30) – Paysandu x Náutico (Mangueirão, Belém)