Em 5 de março de 1961, por volta dos 40 minutos do primeiro tempo, Pelé recebeu um passe na intermediária. Naquela tarde, o Santos visitava o Fluminense, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo. E Pelé já era ‘Pelé’. Com a bola dominada, o rei arrancou com objetividade e passou por Pinheiro, Clóvis e Altair. Chegando à meta adversária, tocou com categoria no canto direito do goleiro Castilho. Nascia ali a expressão “gol de placa”, sinônimo de golaço. Neste caso, por realmente ter virado uma placa no estádio Mário Filho, em homenagem ao lance, que ajudou na vitória do peixe por 3 x 1. A partir dali, a ideia se expandiu a todos os estádios do país.
Torcedor, qual gol merecia uma placa no Arruda, na Ilha do Retiro e nos Aflitos? Pode ser do dono do estádio ou mesmo do visitante…
No Arruda, o tricolor Betinho ganhou uma placa em 25/10/1978.
Obs. Infelizmente, não há vídeos sobre o primeiro gol de placa. Abaixo, os registros fotográficos relembrando o lance. Quando ao gol, Pelé disse o seguinte: “o único vídeo que existe está na minha memória!”
A Netshoes consolidou o seu ranking de vendas de uniformes de clubes e seleções, considerando o período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017. A empresa apresentou uma lista com vinte nomes, sendo 17 times (12 do Brasil) e 3 seleções nacionais. Do Nordeste, o Sport. Levando em conta o status da empresa, a ‘maior e-commerce da América Latina’, e com uma década de operação no país, este balanço é um indicativo interessante sobre a força das marcas dos clubes de futebol. Em setembro, a Netshoes havia divulgado uma lista parcial, revelada pelo O Estado de S. Paulo. Os três meses seguintes trouxeram algumas mudanças, com a lista via ESPN.
Apesar da expansão de padrões oficiais de times europeus, a partir das transmissões das ligas da Espanha e da Inglaterra, o Real Madrid foi o único gringo a figurar no top ten, fechando a lista – desbancou justamente o Barça, presente até setembro. Já o pódio foi formado pelo trio de ferro de São Paulo, com o campeão brasileiro, o Corinthians, à frente. O Flamengo, o clube de maior torcida do país, perdeu uma posição na reta final, aparecendo em 4º lugar, seguido da maior surpresa do levantamento. Apesar da má campanha na Série A – entre os times presentes na lista, foi o de pior desempenho, terminado na 15ª posição -, o rubro-negro pernambucano ficou em 5º lugar entre as camisas mais vendidas da loja. Curiosamente, os dados não foram refletidos numa renovação com a Adidas, com o clube trocando de fornecedor em 2018 – o Sport passa a vestir a Under Armour a partir de junho.
O ranking traz apenas as colocações, sem dados absolutos de camisas.
Ranking da Netshoes em 2017 1) Corinthians (Nike) 2) São Paulo (Under Armour) 3) Palmeiras (Adidas) 4) Flamengo (Adidas) 5) Sport (Adidas) 6) Santos (Kappa) 7) Cruzeiro (Umbro) 8) Vasco (Umbro) 9) Internacional (Nike) 10) Real Madrid (Adidas) 11) Grêmio (Umbro) 12) Barcelona (Nike) 13) PSG (Nike) 14) Chapecoense (Umbro) 15) Bayern de Munique (Adidas) 16) Seleção da Itália (Puma) 17) Manchester United (Adidas) 18) Seleção do Brasil (Nike) 19) Seleção da Alemanha (Adidas) 20) Botafogo (Topper)
Após duas edições seguidas emplacando cinco clubes, o futebol pernambucano vai bem desfalcado para a 49ª edição da Copa São Paulo de Juniores. Serão apenas três times, o menor número desde 2013, sendo o Santa a principal ausência. Imerso numa crise financeira, o tricolor não teve condições de bancar o time, o que não acontecia desde 2012. Presente em dose dupla no torneio anterior, Caruaru também sai de cena pelos mesmos motivos. Por outro lado, quem reaparece é o América, vice no Estadual Sub 20. Já Sport e Náutico se mantêm na disputa, fazendo valer os respectivos centros de treinamento e os nomes revelados na copinha, como o rubro-negro Joelinton (R$ 5,4 mi) e o alvirrubro Erick (R$ 2,8 mi), negociados à Europa.
Em 2018, o América começa na cidade de José Bonifácio, no grupo 3, encarando o homônimo time da casa, o Figueirense e o Mirassol. Em Penápolis, no 7, o Náutico pega Penapolense, Linense e Desportiva Paraense. Já no 18, em São Carlos, o Sport enfrenta o dono da casa, o Confiança e o São Raimundo de Roraima. Nesta edição, classificam-se ao mata-mata os dois primeiros colocados de cada chave. Isso se deve à nova ampliação na Copa SP, agora com 128 times. Agendado de 2 a 25 de janeiro, o torneio tem 32 grupos espalhados em 31 cidades. Depois, são seis fases eliminatórias seguidas, encerrando na capital no estádio do Pacaembu.
Desde 2001 foram 46 participações locais e em apenas 11 os representantes avançaram à fase eliminatória, chegando no máximo às quartas, uma vez. Por sinal, este é o melhor resultado geral, em 1992 (Santa), 1997 (Sport) e 2016 (Sport). No Nordeste, o ponto mais alto foi o vice do Bahia, em 2011.
Campanhas pernambucanas no século XXI 2001 – Santa Cruz (oitavas de final); Sport e Náutico (1ª fase) 2002 – Santa Cruz (1ª fase) 2003 – Santa Cruz (oitavas); Náutico (1ª fase) 2004 – Náutico e Santa Cruz (1ª fase) 2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (1ª fase) 2006 – Porto e Santa Cruz (1ª fase) 2007 – Porto (oitavas) 2008 – Porto e Ypiranga (1ª fase) 2009 – Porto e Ypiranga (1ª fase) 2010 – Porto e Atlético Pernambucano (1ª fase) 2011 – Porto e Vitória (1ª fase) 2012 – Sport, Porto e Vitória (1ª fase) 2013 – Náutico e Santa Cruz (16 avos de final), Sport (1ª fase) 2014 – Sport (16 avos); Náutico, Porto e Santa (1ª fase) 2015 – Sport (16 avos); Náutico, Porto e Santa (1ª fase) 2016 – Sport (quartas de final); América, Náutico, Porto e Santa (1ª fase) 2017 – Náutico e Sport (16 avos); Santa (32 avos); Central e Porto (1ª fase)
Participações locais (1969-2018) 22 – Santa Cruz (primeira em 1981) 16 – Sport (1974) 12 – Porto (2005) 12 – Náutico (1990) 2 – Ypiranga (2008) 2 – Vitória (2011) 2 – América (2016) 1 – Atlético (2010) 1 – Central (2017)
Principais revelações pernambucanas na Copinha (na visão do blog) 2011 – Diogo (atacante), 2 gols pelo Porto 2012 – Érico Júnior (atacante), 4 gols pelo Vitória 2013 – Ruan (atacante), 5 gols pelo Sport 2014 – Joelinton (atacante), 3 gols pelo Sport 2015 – Raniel (meia), 1 gol pelo Santa Cruz 2016 – Adryelson (zagueiro), capitão do Sport 2017 – Erick (atacante), 4 gols pelo Náutico
Confira a lista de atletas da Copinha 2017 aproveitados nos times locais aqui.
A história da Chapecoense é das mais impressionantes do futebol. Vítima de uma tragédia, com a morte de 71 passageiros no voo que levava o time para a final da Sul-Americana de 2016, o alviverde catarinense precisou recomeçar do zero nesta temporada. De cara, rechaçou a proposta de imunidade no Brasileirão. Brigou de igual para a igual e foi além, terminando a competição em 8º lugar. Assim, obteve uma vaga na Libertadores de 2018, graças ao excelente segundo turno, quando registrou a melhor campanha! Status confirmado aos 50 do segundo tempo do último jogo, no gol de Túlio de Melo.
Com 32 pontos, a Chape ficou empatada com o Vasco, mas levou vantagem no número de vitórias (9 x 8). Com isso, recebeu o Troféu João Saldanha, instituído pelo jornal Lance! há 15 anos. É a primeira vez que um clube fora do eixo SP-RJ-MG-RS leva a taça simbólica. Considerando o torneio com 38 rodadas, desde 2006, esta foi a pontuação mais baixa, mostrando o equilíbrio – tanto que o Cruzeiro, em 6º no returno, ficou a apenas dois pontos.
Em sete anos o campeão do 2º turno não ganhou a Série A: Inter 2005 (Corinthians), Cruzeiro 2009 (Fla), Grêmio 2010 (Flu), Fluminense 2011 (Corinthians), São Paulo 2012 (Flu), Corinthians 2014 (Cruzeiro). e Chape 2017 (Corinthians). Quanto ao Sport, a derrocada quase resultou no rebaixamento. Escapou graças às três vitórias nas últimas três rodadas. Ainda assim, o leão ficou em penúltimo no recorte, a 15 pontos da Chapecoense…
Troféu João Saldanha (2º turno da Série A) 2003 – Cruzeiro, 53 pontos 2004 – Santos, 48 pts 2005 – Internacional, 44 pontos 2006 – São Paulo, 40 pts (Santa Cruz 20º lugar, 10 pontos) 2007 – São Paulo, 38 pts (Náutico 8º, 29 pts; Sport 14º, 24 pts) 2008 – São Paulo, 42 pts (Sport 11º, 25 pts; Náutico 13º, 23 pts) 2009 – Cruzeiro, 40 pts (Náutico 18º, 20 pts; Sport 20º, 18 pts) 2010 – Grêmio, 43 pts 2011 – Fluminense, 38 pts 2012 – São Paulo, 35 pts (Sport 10º, 26 pts; Náutico 11º, 25 pts) 2013 – Cruzeiro, 36 pts (Náutico 20º, 10 pts) 2014 – Corinthians, 37 pts (Sport 12º, 24 pts) 2015 – Corinthians, 41 pts (Sport 8º, 28 pts) 2016 – Palmeiras, 44 pts (Sport 12º, 24 pts; Santa Cruz 20º, 13 pts) 2017 – Chapecoense, 32 pts (Sport 19º, 17 pts)
Títulos do 2º turno: São Paulo (4), Cruzeiro (3), Corinthians (2), Santos (1), Inter (1), Grêmio (1), Fluminense (1), Palmeiras (1) e Chapecoense.
O leão voltou a perder na Ilha do Retiro e ampliou o drama no Brasileirão. O clube até manteve a 15ª colocação, mas agora divide a pontuação com outros três concorrentes. Logo, está por um triz em relação à zona de rebaixamento – por sinal, tem apenas um ponto a mais que o vice-lanterna. Sem qualquer gordura na competição, o Sport precisará vencer para tentar se manter. E aí está o grande o problema: o rubro-negro venceu apenas 1 vez nas últimas 14 rodadas. Com mais sete jogos pela frente, precisa de, pelo menos, dez pontos – para chegar à margem clássica de 45 pontos.
Na briga pelo título, o Corinthians voltou a dar chance. Somou apenas um ponto nos últimos doze disputados. Na “Segunda Campeã”, no encerramento da rodada, o rival Palmeiras poderia ter ficado a três pontos, com o dérbi no próximo domingo, mas acabou num empate. De toda forma, reduziu para a diferença para cinco pontos. Habemus disputa pela taça?
Resultados da 31ª rodada São Paulo 2 x 1 Santos Flamengo 0 x 0 Vasco Atlético-PR 0 x 0 Chapecoense Fluminense 1 x 1 Bahia Atlético-MG 0 x 0 Botafogo Ponte Preta 1 x 0 Corinthians Vitória 1 x 1 Atlético-GO Sport 3 x 4 Coritiba Avaí 2 x 2 Grêmio Palmeiras 2 x 2 Cruzeiro
Balanço da 31ª rodada 2V dos mandantes (12 GP), 7 empates e 1V dos visitantes (11 GP)
Agenda da 32ª rodada (horários do Recife) 04/11 (16h00) – Santos x Atlético-MG (Vila Belmiro) 04/11 (18h00) – Botafogo x Fluminense (Nilton Santos) 04/11 (18h00) – Atlético-GO x São Paulo (Serra Dourada), SporTV* 04/11 (20h00) – Coritiba x Avaí (Couto Pereira) 05/11 (16h00) – Corinthians x Palmeiras (Arena Corinthians), Globo* 05/11 (16h00) – Grêmio x Flamengo (Arena do Grêmio) 05/11 (16h00) – Chapecoense x Sport (Arena Condá) 05/11 (16h00) – Cruzeiro x Atlético-PR (Mineirão) 05/11 (17h00) – Bahia x Ponte Preta (Fonte Nova) 05/11 (18h00) – Vasco x Vitória (Maracanã), SporTV* * Considerando as transmissões para o Recife, fora o Premiere (PPV)
Histórico de Chape x Sport em Santa Catarina, pelo Brasileirão (3 jogos) Nenhuma vitória leonina, 1 empate e 2 derrotas
A Copa Intercontinental foi criada num acordo entre a Confederação Sul-Americana, atual Conmebol, e a Uefa, em 1960. O objetivo era medir forças entre os clubes dos continentes mais desenvolvidos do futebol na época. Na Europa, havia a Copa dos Campeões, atual “Liga”, já com quatro edições. Portanto, surgiu aqui a Taça Libertadores. O regulamento era bem simples, com o duelo entre os campeões em jogos de ida e volta. Pelo título mundial.
E o vencedor sempre foi tratado como campeão mundial interclubes, inclusive no velho mundo, onde há uma meia verdade sobre o desdém. Foi assim até 1979, com duas edições canceladas por falta de acordo entre as datas (1975 e 1978). Em 1980, solucionando o impasse, as entidades firmaram um acordo com a federação japonesa, com o patrocínio da montadora Toyota, com a disputa de jogo único, em dezembro. Dali até 2004, o campeão recebeu duas taças, a Copa Intercontinental e a Copa Toyota, ambas valorizadas.
Em 2000, como se sabe, a Fifa organizou pela primeira vez o “Mundial de Clubes”, ignorando o passado. E olhe que, por diversas vezes, a própria entidade avalizou a disputa anterior como mundial – no youtube é possível conferir as placas da Fifa nos jogos disputados no estádio em Tóquio. Desde 2005, com a descontinuação da Copa Intercontinental, o Mundial de Clubes passou a ocupar o calendário, já com os demais continentes, cuja presença é, sim, justa. Porém, não apagou quatro décadas de glórias…
Os campeões chancelados pela Fifa (Intercontinental + Mundial de Clubes)
5 – Real Madrid (1960, 1998, 2002, 2014 e 2016)
4 – Milan (1969, 1989/1990 e 2007)
3 – Peñarol (1961, 1966 e 1982) , Nacional (1971, 1980 e 1988), Boca Juniors (1977, 2000 e 2003), São Paulo (1992/1993 e 2005), Internazionale (1964/1965 e 2010), Bayern de Munique (1976, 2001 e 2013) e Barcelona (2009, 2011 e 2015)
2 – Santos (1962/1963), Independiente (1973 e 1984), Ajax (1972 e 1995), Juventus (1985 e 1996), Porto (1987 e 2004), Manchester United (1999 e 2008) e Corinthians (2000 e 2012)
1 – Racing (1967), Estudiantes (1968), Feyenoord (1970), Atlético de Madrid (1974), Olimpia (1979), Flamengo (1981), Grêmio (1983), River Plate (1986), Estrela Vermelha (1991), Vélez Sarsfield (1994), Borussia Dortmund (1997) e Internacional (2006)
O Sport empatou o terceiro jogo seguido como mandante, todos com o mesmo placar. Desta vez, ficou em desvantagem com três minutos, melhorando no segundo tempo, sobretudo após a saída de Wesley – na coletiva, Luxemburgo admitiu que a vaia excessiva ao meia foi um dos motivos, embora não tenha concordado com a crítica. Numa gravação exclusiva, o 45 minutos comentou o jogo nas questões técnica e tática, se estendendo às análises individuais (DS jogou bem? E a falha de Magrão?), além da situação na classificação. Estou neste debate com os jornalistas Lucas Fitipaldi e Rafael Brasileiro. Ouça!
O leão pernambucano empatou na Ilha, diante do peixe, e ampliou a escassez de vitórias no Brasileirão. Nas últimas doze rodadas, venceu em apenas uma! Num outro prisma sobre a campanha, porém, o Sport estancou a série de derrotas, só uma nas últimas cinco apresentações. Sinais para desacreditar e para voltar a acreditar, num cenário que deixa o Sport no limbo da competição após 29 rodadas. Nem cairia e nem conseguiria vaga internacional. Em relação à rodada passada, o clube se manteve em 14º lugar, mas ao menos ampliou a distância sobre a zona de rebaixamento, de dois para três pontos.
Já na briga pelo título brasileiro, embora o Corinthians siga mantendo a confortável distância de nove pontos sobre o vice-líder, neste momento são três times nesta condição (59 x 50). Grêmio, Palmeiras e Santos. Qual deles tem mais chance de tentar mudar o provável desfecho do campeonato?
Resultados da 29ª rodada Coritiba 1 x 0 Cruzeiro Atlético-GO 0 x 1 Vasco Atlético-MG 2 x 3 Chapecoense Corinthians 0 x 0 Grêmio Fluminense 3 x 1 São Paulo Avaí 1 x 1 Botafogo Vitória 2 x 3 Atlético-PR Palmeiras 2 x 0 Ponte Preta Sport 1 x 1 Santos Flamengo 4 x 1 Bahia
Balanço da 29ª rodada 4V dos mandantes (16 GP), 3E e 3V dos visitantes (11 GP)
Agenda da 30ª rodada (horários do Recife) 21/10 (16h00) – Vasco x Coritiba (Maracanã) 22/10 (16h00) – Cruzeiro x Atlético-MG (Mineirão) 22/10 (16h00) – Atlético-PR x Sport (Arena da Baixada) 22/10 (16h00) – Bahia x Vitória (Fonte Nova) 22/10 (16h00) – Santos x Atlético-GO (Vila Belmiro) 22/10 (16h00) – São Paulo x Flamengo (Pacaembu), Globo* 22/10 (16h00) – Grêmio x Palmeias (Arena do Grêmio) 22/10 (18h00) – Chapecoense x Fluminense (Arena Condá), SporTV* 22/10 (18h00) – Ponte Preta x Avaí (Moisés Lucarelli) 23/10 (19h00) – Botafogo x Corinthians (Nilton Santos), SporTV* * Considerando as transmissões para o Recife, fora o Premiere (PPV)
Histórico de Atlético-PR x Sport em Curitiba, pelo Brasileiro (13 jogos) 1 vitória leonina (2014), 5 empates e 7 derrotas
Ao empatar com o Santos, em 1 x 1, o Sport alimentou uma estatística incômoda neste Campeonato Brasileiro. Já são sete partidas seguidas sem vencer como mandante, justamente num cenário historicamente favorável ao leão. Nesta sequência atual de participações, iniciada em 2014, o time venceu ao menos dez jogos em casa, Ilha ou Arena. Em 2017, soma apenas cinco resultados positivos, restando quatro jogos. Ou seja, ainda que vença tudo a partir de agora, terminará com o pior desempenho no recorte.
Tentar, o time vem tentando. Embora tenha repetido o placar contra Vasco, Atlético-MG e Santos, foram três jogos em que, na maior parte do tempo, o Sport foi melhor. Contra o peixe, diria até que foi bem incisivo. Tanto que passou da conta, pois tomar dois contragolpes no mano a mano em apenas três minutos é inacreditável. Foram duas finalizações de Ricardo Oliveira, com Magrão salvando na primeira e falhando na segunda. Já seria um compromisso difícil, imagine “largando dos boxes”. E o Sport buscou a bola aérea como solução. Nada menos que 65 cruzamentos. Dado elevadíssimo e pouco eficiente, com apenas 12 acertos (18%), segundo o Footstats.
Organização mesmo, só teve alguma após o intervalo, com a entrada de Juninho no lugar de Wesley (mal outra vez) e Samuel Xavier no de Prata. De cara, Luxa recuou Diego Souza para o meio, onde sempre rende mais – e foi o seu terceiro jogo seguido mostrando bom futebol -, e também puxou Patrick para o setor, embora tivesse continuado com liberdade para atacar.
Esse Sport, mesmo com a posse de bola equilibrada, jogou bastante no campo ofensivo, com o scout de finalizações, entre certas e erradas, apontando 26 x 8. Além da ótima performance de Vanderlei, foram vários desperdícios, alguns com Juninho. Ele foi bem na função de quebrar a linha de defesa adversária, mas concluiu mal, como ocorrera no domingo. Como se tratava de um adversário qualificado, a imposição leonina, recompensada com um gol de Rogério aos 38/2T, quase ruiu nos contragolpes cedidos, com direito a uma chance incrível de Kayke. Ficou o pontinho, grão em grão…
O jejum de vitórias do rubro-negro como mandante na Série A 23/07 (16ª) – Sport 0 x 2 Palmeiras (Arena Pernambuco) 02/08 (18ª) – Sport 2 x 2 Fluminense (Ilha do Retiro) 13/08 (20ª) – Sport 0 x 0 Ponte Preta (Ilha do Retiro) 10/09 (23ª) – Sport 0 x 1 Avaí (Ilha do Retiro) 25/09 (25ª) – Sport 1 x 1 Vasco (Ilha do Retiro) 15/10 (28ª) – Sport 1 x 1 Atlético-MG (Ilha do Retiro) 19/10 (29ª) – Sport 1 x 1 Santos (Ilha do Retiro)
7 jogos; 5 empates e 2 derrotas, 5 GP e 8 GC; -3 SG
Faltando apenas dez rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro do 2017, chegou a hora de reapresentar as probabilidades sobre título, vagas nas copas internacionais e rebaixamento sobre cada um dos vinte participantes. Embora o título esteja nas mãos do Corinthians, a briga é grande nos outros quesitos. Considerando os 280 jogos disputados na principal competição nacional, vamos às estatísticas de três sites especializados no assunto, compiladas no quadro abaixo: Chance de Gol, Infobola e UFMG, através do departamento de matemática da universidade mineira.
A partir de cálculos sobre o desempenho em casa, histórico em confrontos e campanha atual, o Chance de Gol e a UFMG também projetam as pontuações finais necessárias, com os percentuais que dão mais “garantia” a cada opção. Na elite, a média histórica de pontuação para a 6ª colocação, que hoje assegura vaga na Taça Libertadores – desconsiderando a possibilidade de G7, G8 ou até G9 -, é de “58,09″ pontos, considerando as onze edições nos pontos corridos. Arredondando para 58, uma campanha deste porte nesta temporada teria entre 50% e 96% de confiança. Em relação ao rebaixamento, o índice histórico para escapar, na 16ª posição, é de “43,81″. Arredondando para 44, significaria 80% de chance de sucesso.
Veja as classificações da Série A após a 28ª rodada clicando aqui.
Bahia (35 pontos) Título: 0% a quase 0%% Libertadores: 2,3% a 5,6% Sul-Americana: 38,3% a 62,8% Rebaixamento: 5,0% a 13,0%
Sport (34 pontos) Título: 0% a quase 0% Libertadores: 0,4% a 4,0% Sul-Americana: 25,8% a 30,3% Rebaixamento: 19,0% a 21,2%
Vitória (33 pontos) Título: 0% a quase 0% Libertadores: 0,4% a 3,0% Sul-Americana: 21,8% a 35,3% Rebaixamento: 18,8% a 25,4%