Classificação da Série B 2017 – 22ª rodada

A classificação da 12ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesporte2

A rodada foi péssima para os times pernambucanos em termos de fuga da zona de rebaixamento. Embora tenha começado bem para o contexto local, com a derrota do Goiás, depois saiu do controle nos clássicos regionais. Na noite de sexta, o Náutico perdeu no PV e brecou a sua recuperação. Na tarde de sábado, o Santa Cruz perdeu de virada, outra vez no Arruda, e seguiu no Z4, mas uma colocação abaixo, agora em 18º. À noite, no complemento da 22ª rodada do Brasileiro, o sabor ficou ainda mais amargo, com as vitórias de Luverdense e Figueira, concorrentes diretos. Assim, a distância do timbu em relação ao 16º lugar, o primeiro clube fora da degola, subiu de 7 para 8 pontos. No caso tricolor, neste mesmo contexto, subiu de 1 para 2 pontos.

Na briga pela ponta, o Inter venceu a 6ª seguida e finalmente reassumiu a liderança da Segundona, posição que só havia alcançado na primeira rodada.

Resultados da 22ª rodada
Brasil 2 x 1 Goiás
América 0 x 0 Criciúma
Ceará 1 x 0 Náutico
Paraná 2 x 0 Juventude
Internacional 3 x 2 Paysandu
Oeste 4 x 1 Boa
Vila Nova 2 x 0 ABC
Santa Cruz 1 x 2 CRB
Luverdense 1 x 0 Londrina
Figueirense 2 x 1 Guarani 

Balanço ad 22ª rodada
8V dos mandantes (18 GP), 1E e 1V dos visitantes (7 GP)

Agenda da 23ª rodada
04/09 (20h00) – Guarani x Vila Nova (Brinco de Ouro)
06/09 (19h30) – Goiás x Paraná (Olímpico)
06/09 (21h45) – Náutico x Brasil (Arena Pernambuco)
08/09 (19h15) – Boa x Figueirense (Dilzon Melo)
08/09 (21h30) – Paysandu x América (Mangueirão)
09/09 (16h30) – Criciúma x Luverdense (Heriberto Hulse)
09/09 (16h30) – Londrina x Ceará (Estádio do Café)
09/09 (16h30) – Juventude x Internacional (Alfredo Jaconi)
09/09 (19h00) – ABC x Santa Cruz (Arena das Dunas)
09/09 (19h00) – CRB x Oeste (Rei Pelé)

Santa perde de virada do CRB, chega a seis derrotas seguidas e segue no Z4

Série B 2017, 22ª rodada: Santa Cruz 1 x 2 CRB. Crédito: Premiere/reprodução

O Santa voltou a decepcionar, numa curva descendente cada vez mais perigosa. O time somou a sexta derrota seguida, igualando a pior série do Náutico, quando no Z4. É o q que parece ocorrer com o tricolor, cujo rendimento em campo é bastante irregular. No Arruda, perdeu a terceira seguida com o mesmo script. Diante de Paysandu, Criciúma e CRB fez 1 x 0 e sofreu o 1 x 2. Desta vez, o entrou em campo beneficiado pela derrota do Goiás, fazendo com que uma simples vitória sobre o rival alagoano o tirasse do Z4. O fato de também ter sido o primeiro jogo de Grafite no Mundão, em sua quarta passagem, também contribuiu para o público. Acima da média coral na competição, mas ainda longe do ideal: 8.110 espectadores.

O técnico Givanildo Oliveira apostou no meia João Paulo, centralizando o Grafa, com Bruno Paulo e André Luís nas pontas. Manteve Ricardo Bueno no banco, cuja utilização foi posta em dúvida desde o retorno do camisa 23. E, de fato, a estrutura tática já era a mesma com Bueno. Contudo, o coletivo segue ruim, mesmo com os testes. É um time deserto no meio-campo, cujo setor foi travado pela boa participação do volante Rodrigo Souza, ex-Náutico. Mais organizado, o CRB só não aproveitou as chances na primeira etapa pelas duas furadas do atacante Edson Ratinho, uma pra finalizar e outra pra cruzar.

Série B 2017, 22ª rodada: Santa Cruz x CRB. Foto: Roberto Ramos/DP

Mesmo mal, o Santa abriu o placar, a partir de um erro do CRB, com Nininho esperto. Dominou a bola e cruzou para Grafite que, em posição adiantada, balançou as redes. O ídolo coral chegou a 48 gols em 110 partidas, somando todas as passagens. Ainda faria outro, também adiantado, mas desta vez anulado pela arbitragem. No segundo tempo, a chuva apertou demais. A condição do gramado estava melhor, mas ficou bem pesado e com algumas poças. Curiosamente, quem se adaptou logo foi o visitante. Ou seja, passes mais altos e arremates de longe, como no golaço de Tony, aos 14.

O tricolor acusou o golpe, exalando nervosismo. Giva mudou nove minutos depois, de forma dupla. Saíram os dois pontas e entraram Bueno e Léo Lima. Ou seja, mais um meia para dar qualidade ao último passes e dois atacantes de área. Embora o zagueiro alagoano Adalberto tenha falhado bisonhamente duas vezes na entrada da área, os corais não aproveitaram. No finzinho, todas as boas chances passaram a ser do CRB, como uma falta no travessão de Neto Baiano. Aos 43, o ex-atacante do Sport iniciaria a jogada decisiva, cruzando para Marion, que, na linha de fundo, devolveu de cabeça para Chico, que completou para o gol vazio, 1 x 2. Assim, aumentou para sete o jejum de vitórias do Santa e aumentou a incerteza sobre a capacidade de reação…

O jejum de vitórias do tricolor na Série B
21/07 – Santa Cruz 1 x 1 Boa
29/07 – Paraná 4 x 0 Santa Cruz

01/08 – Santa Cruz 1 x 2 Paysandu
05/08 – Juventude 2 x 1 Santa Cruz
08/08 – Santa Cruz 1 x 2 Criciúma
19/08 – Guarani 2 x 0 Santa Cruz
26/08 – Santa Cruz 1 x 2 CRB

Série B 2017, 22ª rodada: Santa Cruz x CRB. Foto: Roberto Ramos/DP

Náutico toma gol bizarro, desperdiça penalidade e perde do Ceará no PV

Série B 2017, 22ª rodada: Ceará 1 x 0 Náutico. Crédito: Premiere/reprodução

Diante do América Mineiro, em BH, o Náutico perdeu pelo score mínimo, mas ofensivamente foi quase nulo. Era um duelo entre o líder e o lanterna. Duas semanas depois, no Presidente Vargas, o time pernambucano encarou outro jogo de disparidade técnica, também Z4 x G4. Perdeu novamente, de novo por 1 x 0. No entanto, a lamentação foi maior, pois havia a expectativa de um bom desempenho em Fortaleza, onde o time, no segundo tempo, criou mais.

O Ceará se manteve na zona de acesso com uma atuação fria. A mudança de estádio, para o acanhado palco, não surtiu efeito de pressão, com poucos torcedores presentes. Em campo, pouco fez, tanto no ataque quanto na defesa. Na verdade, o resultado passa diretamente pelo rendimento do Náutico. Começou no gol sofrido, numa sucessão de erros, desde a liberdade para o cruzamento à indefinição entre o goleiro Jefferson e o lateral Ávila, com a bola sobrando livrinha para Lima marcar logo aos 14 minutos de jogo.

Série B 2017, 22ª rodada: Ceará 1 x 0 Náutico. Crédito: Premiere/reprodução

No vozão, a vantagem bastou, mantendo uma postura precavida. Jogando sem Erick, com a negociação quase consumada, o visitante não se arriscou tanto, num duelo insosso. Na segunda etapa, o futebol do Náutico melhorou, com posse de bola e jogando no campo ofensivo. Mas desperdiçou todas as chances, como os chutes de Gilmar (sobra na área) e Iago (cruzado).

Além da grande oportunidade da noite, numa penalidade assinalada (corretamente) aos 11 minutos. O meia Giovanni telegrafou e bateu rasteiro, com o goleiro Éverson salvando o time alencarino. Foi o terceiro pênalti desperdiçado pelo Náutico neste Brasileiro. Curiosamente, o timbu também havia perdido uma cobrança contra o rival cearense no primeiro turno, através de Anselmo, já dispensado. Também acabou derrotado na ocasião. Com o resultado, mantendo a série 8 ou 80, o time se vê obrigado a vencer o próximo jogo, dentro de doze dias, na arena, contra o Brasil. Pressão onipresente.

Penalidades desperdiçadas pelo Náutico na Série B
27/05 – Náutico 0 x 2 Ceará (Anselmo)
20/06 – Náutico 2 x 3 Goiás (Gilmar)
25/08 – Ceará 1 x 0 Náutico (Giovanni)

Série B 2017, 22ª rodada: Ceará 1 x 0 Náutico. Crédito: Premiere/reprodução

O projeto de reforma para a reabertura dos Aflitos em 2018, com rampas e bares

Projeto de reforma dos Aflitos em 2017. Crédito: Náutico/divulgação

A 4ª edição da Revista Oficial do Náutico traz imagens com a versão final do projeto de requalificação dos Aflitos, em vigor. Responsável pela obra, desde a arrecadação à execução das receitas, a Comissão Paritária do alvirrubro apresentou os parâmetros do projeto à Prefeitura do Recife em 1º de agosto.

Entre as imagens publicadas é possível observar algumas (boas) novidades no Estádio Eládio de Barros Carvalho. O plano visa a expansão de espaços de convivência, com bares (“Timbu Bar”) e restaurantes, tanto na área oeste, com as cadeiras cativas e as sociais, quanto na leste, na arquibancada frontal, com duas novas rampas de acesso, facilitando a circulação do público, inclusive até a praça de alimentação que deve ser construída na área externa. Também há uma simulação do novo alambrado com vidro laminado, estilo Bombonera.

Os valores sobre a reforma costumam variar, mas estima-se um investimento de R$ 4 milhões para reabrir o estádio e R$ 7 milhões para cumprir todos os pontos elaborados no projeto, encomendado ao escritório de Múcio Jucá. Além da requalificação para a campanha “Voltando pra casa”, o arquiteto já havia sido contratado pelo clube para a elaboração de uma arena (já descartada) no local, com o “Projeto Casa”. Com o palco centenário mantido, fica a curiosidade sobre a nova capacidade. O limite anterior de 22.856 espectadores, até 2013, deve cair, ficando entre 16 e 19 mil lugares.

O estádio deve ser reaberto no segundo semestre de 2018, no Brasileiro…

Projeto de reforma dos Aflitos em 2017. Crédito: Náutico/divulgação

Projeto de reforma dos Aflitos em 2017. Crédito: Náutico/divulgação

Projeto de reforma dos Aflitos em 2017. Crédito: Náutico/divulgação

Projeto de reforma dos Aflitos em 2017. Crédito: Náutico/divulgação

Limite de trocas de técnicos de futebol? Equiparação de licença aos estrangeiros? Cresce na CBF o debate sobre os artigos

1º Encontro Nacional dos Treinadores de Futebol, na CBF. Foto: Lucas Figueirêdo/CBF

No futebol brasileiro, a função mais instável é, de longe, a do treinador, cujo emprego é colocado em xeque a cada má sequência de resultados. Ocorre antes de uma análise criteriosa sobre o desempenho dos atletas, tanto em nível técnico quanto físico, ou mesmo sobre a própria direção, considerando atrasos salariais e problemas estruturais. Por outro lado, também parece ser uma categoria desunida, com treinadores acertados antes da demissão do antecessor, nomes à espera de uma queda rápida etc. Costurando tudo isso, os profissionais organizaram o 1º Encontro Nacional de Treinadores de Futebol. O evento reuniu 73 técnicos, incluindo nomes recorrentes no futebol pernambucano, como Luxemburgo, atual técnico do Sport, Gallo e Martelotte. Realizado na sede da CBF, também contou diretores dos departamentos de competições, registro e transferência, patrimônio e financeiro da entidade, além do técnico da Seleção Brasileira, Tite.

Na pauta dos treinadores, dois pontos chamaram a atenção do blog:

1) Limitação de troca de treinadores durante as competições nacionais (no máximo 2 mudanças, tanto para clubes quanto para técnicos) 

O pedido já foi vetado pelos clubes. Por isso, o pedido direto à confederação. Considerando Brasileiro (Séries A, B, C e D) e Copa do Brasil, o clube só poderia ter dois treinadores efetivos numa temporada. De fato, há limitação semelhante para atletas – número máximo de jogos num torneio para uma transferência no mesmo torneio ou o número de clubes no mesmo ano. Porém, na visão do blog, a aplicação da mesma regra aos treinadores – ao menos a curto prazo – teria um efeito apenas protecionista, forçando uma estabilidade de comando independentemente da relação clube/profissional. No caso de um atleta, o clube pode substituir por um reserva ou alguém da base. Já no caso do treinador, o trabalho seguiria sem norte devido a um artigo no regulamento geral? Soa uma influência além da conta na gestão do clube.

2) Exigência de certificado para técnicos estrangeiros e/ou equiparação da licença para trabalhar no exterior

Esse pedido faz mais sentido, até porque a Licença de Clubes da CBF entrará em vigor em 2018, com uma série de exigências administrativas para chancelar as participações dos times em torneios nacionais. A exigência escalonada começará na Série A, demandando a Licença Pro, o mais alto dos cinco níveis de cursos para técnicos em vigor no país. No caso de um estrangeiro, ele precisaria ter um certificado semelhante em seu país, desde que o documento brasileiro tivesse o mesmo reconhecimento lá.

Qual é a sua opinião sobre os dois pedidos dos técnicos à direção da CBF?

1º Encontro Nacional dos Treinadores de Futebol, na CBF. Crédito: CBF/youtube (reprodução)

Podcast – A análise da vitória do Náutico e das derrotas de Santa Cruz e Sport

Fotos: Luciano Claudino/Código 19/Estadão conteúdo (Brinco de Ouro), Paulo Paiva/DP (Arena) e Edésio Ferreira/EM/D. Press (Mineirão)

O placar da semana foi tabelado nos jogos envolvendo o Trio de Ferro na 21ª rodada do Brasileiro, 2 x 0. Como apenas um atuou em casa, melhor para o alvirrubro, que venceu pela terceira vez nas últimas quatro rodadas. Já tricolores e rubro-negros caíram no sábado e no domingo, respectivamente. Um entrou no Z4 da Série B e o outro saiu do G6 da Série A. O 45 minutos comentou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 102 minutos de podcast. Ouça!

15/08 – Náutico 2 x 0 Figueirense (34 min)

19/08 – Guarani 2 x 0 Santa Cruz (32 min)

20/08 – Cruzeiro 2 x 0 Sport (36 min)

Classificação da Série B 2017 – 21ª rodada

A classificação da 21ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesporte2

Esta rodada da Série B aponta o pior cenário para os pernambucanos até o momento, com ambos na zona de rebaixamento. Embora a semana até tenha começado com o alvirrubro ensaiando uma reação, fato. O Náutico venceu o Figueirense, chegando a três vitórias em quatro partidas, saindo da lanterna após 15 rodadas. Ainda assim, está em 19º lugar, a sete pontos de distância do 16º colocado. É muita coisa. Em Campinas, o Santa perdeu do Guarani e agora faz companhia ao timbu. Foi a 5ª derrota consecutiva do tricolor, que acabou entrando no Z4 após o empate do Luverdense, que perdia por dois gols de diferença no Rei Pelé. Com isso, os corais, que chegaram a frequentar o G4 em cinco oportunidades, agora brigam à vera contra o descenso.

No topo, o Inter emendou a 5ª vitória seguida e já está a um ponto do América Mineiro, ainda líder do Campeonato Brasileiro. Até quando?

Resultados da 21ª rodada
Londrina 4 x 1 Brasil
Náutico 2 x 0 Figueirense
Juventude 1 x 0 Vila Nova
Criciúma 1 x 1 Oeste
Goiás 1 x 1 América
ABC 0 x 3 Internacional
Guarani 2 x 0 Santa Cruz
Boa 3 x 1 Ceará
CRB 2 x 2 Luverdense
Paysandu 0 x 0 Paraná 

Balanço da 21ª rodada
5V dos mandantes (16 GP), 4E e 1V dos visitantes (9 GP)

Agenda da 22ª rodada
22/08 (19h15) – Brasil x Goiás (Bento Freitas)
22/08 (21h30) – América x Criciúma (Independência)
25/08 (19h15) – Ceará x Náutico (Castelão)
25/08 (20h30) – Paraná x Juventude (Durival Britto)
25/08 (21h30) – Internacional x Paysandu (Beira-Rio)
26/08 (16h30) – Vila Nova x ABC (Serra Dourada)
26/08 (16h30) – Oeste x Boa (Arena Barueri)
26/08 (16h30) – Santa Cruz x CRB (Arruda)
26/08 (19h00) – Figueirense x Guarani (Orlando Scarpelli)
26/08 (19h00) – Luverdense x Londrina (Passo das Emas)

Santa perde do Guarani em Campinas, chega a 5 derrotas seguidas e entra no Z4

Série B 2017, 21ª rodada: Guarani 2 x 0 Santa Cruz. Crédito: Premiere/reprodução

Na reestreia de Grafite, em sua quarta passagem no clube, o Santa Cruz jogou de forma extremamente burocrática, sem o volume de jogo esperado para um time em busca de recuperação. Mesmo com a bola nos pés, tendo 56% de posse, o tricolor aceitou a marcação adversária. Bem antes disso, já havia sido abatido, tomando dois gols em oito minutos.

Em dois cruzamentos, Willian Rocha (6) e Ewerton Páscoa (8) marcaram de cabeça os gols da vitória do Guarani, por 2 x 0, numa baita colaboração da zaga coral, com os zagueiros (e artilheiros) bugrinos subindo com a marcação frouxa. Grafite era peça fundamental nos dois lances. E se o camisa 23 não foi muito eficiente (atacando ou defendendo), é apenas um detalhe em uma equipe em desconstrução. Pressionado pelos resultados, o técnico Givanildo Oliveira promoveu seis mudanças em relação à rodada passada, no revés diante do Criciúma. Até porque teve onze dias de intervalo.

Série B 2017, 21ª rodada: Guarani 2 x 0 Santa Cruz. Crédito: Premiere/reprodução

Do outro lado, o time paulista vivia situação parecida, com quatro derrotas seguidas e oito trocas – a diferença era a posição mais confortável na tabela. Nessa salada de mudanças, o time do Santa demorou a responder. Só conseguiu jogar bola no segundo tempo, até os 30 minutos, enquanto Léo Lima esteve em campo. O meia acabou substituído por Julio Sheik, numa tentativa de forçar a bola aérea, agora a favor. Mais esquematizado, o Guarani conseguiu travar a partida, impondo ao Santa Cruz a 5ª derrota seguida. No fim da tarde ainda veio outra notícia ruim, a reação do Luverdense em Maceió, buscando o empate. Com isso, mandou o tricolor para a zona de rebaixamento pela primeira vez em 21 rodadas…

Os 10 jogos sob o comando de Givanildo Oliveira*
07/07 – Santa Cruz 3 x 0 Brasil
11/07 – Luverdense 2 x 2 Santa Cruz
15/07 – Náutico 0 x 0 Santa Cruz
18/07 – Santa Cruz 1 x 0 Vila Nova
21/07 – Santa Cruz 1 x 1 Boa
29/0
7 – Paraná 4 x 0 Santa Cruz

01/08 – Santa Cruz 1 x 2 Paysandu
05/08 – Juventude 2 x 1 Santa Cruz
08/08 – Santa Cruz 1 x 2 Criciúma
19/08 – Guarani 2 x 0 Santa Cruz

* 30% de aproveitamento (2V-3E-5D)

Série B 2017, 21ª rodada: Guarani 2 x 0 Santa Cruz. Crédito: Premiere/reprodução

Linha de uniformes do Náutico para a temporada 2017/2018, via Topper

Uniformes do Náutico para a temporada 2017/2018. Crédito: Náutico/twitter (@nauticope)

Após postergar o lançamento, o Náutico apresentou a linha de uniformes para a temporada 2017/2018, o segundo dos quatro anos da parceria do clube junto à Topper. Desta vez, o modelo masculino (R$ 219) traz uma gola com botão, enquanto a camisa feminina segue com uma gola decotada (R$ 209).

O novo padrão principal veio com um vídeo produzido pelo departamento de marketing nos Aflitos, onde o time deverá utilizá-lo no próximo ano.

“Se o futebol é uma paixão, o Náutico é amor incondicional. Um sentimento que vai além da compreensão. Um clube pra gente como você, que quando ama, ama de verdade. Todo dia, e não só de vez em quando. Na alegria ou na dificuldade, porque o Náutico não é só um clube, o Náutico é o seu clube. E essa é a sua camisa.”

Relembre a linha anterior com a Topper clicando aqui.

Alvirrubro, o que você achou do novo padrão?

Náutico vende o atacante Erick por R$ 2,8 milhões, na 10ª venda milionária do clube

Erick em ação no Náutico em 2017. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A passagem profissional de Erick no Náutico durou oito meses, iniciada na transição em janeiro, após a participação na Copa São Paulo de Juniores, quando marcou quatro gols, até a negociação milionária para o futebol português, já com o status de segunda maior venda da história do clube.

O atacante de 19 anos irá disputar a primeira divisão portuguesa pelo Braga, 5º colocado na última temporada. Com 70% dos direitos econômico do jogador, o timbu vendeu 55%, recebendo R$ 2,8 milhões, cifra só abaixo da transação envolvendo Douglas Santos, que chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira. O clube optou por ficar com 15% apostando na valorização numa venda futura na Europa – projetando o valor de mercado para 100%, Erick valeria, hoje, R$ 5 milhões. Apesar do período curto vestindo a camisa vermelha e branca, Erick trabalhou com cinco técnicos, conseguindo se destacar em um período de resultados ruins, do Estadual à Série B.

Erick como profissional no Náutico
39 jogos
9 gols
7 assistências

Considerando as transferências milionárias no futebol da região, Erick foi a 10ª venda do Náutico, a 32ª de Pernambuco e a 81ª do Nordeste. Curiosamente, das dez vendas alvirrubras, cinco ocorreram na Série A e cinco na Série B. Foram cinco para a Europa, quatro para o Brasil e uma para China.

Ranking timbu de vendas em R$

As maiores vendas do Náutico no Plano Real. Crédito: Cassio Zirpoli/DP

Ranking timbu de vendas em US$ (convertendo as maiores vendas em reais)

As maiores vendas do Náutico no Plano Real, convertidas em dólar. Crédito: Cassio Zirpoli/DP