Se existe uma unanimidade em relação à falta de estrutura dos estádios recifenses, sem dúvida é a questão dos banheiros. Sujos, com vazamentos, portas sem trava nas cabines, vasos sem tampa e até falta de papel higiênico…
É assim no Arruda, na Ilha do Retiro e também nos Aflitos.
A morte ocorrida no José do Rego Maciel, com uma privada arremessada do anel superior, trouxe um velho alerta. Não foi a primeira vez que um vaso foi atirado. Em outras partidas, nos clássicos, marginais já quebraram inúmeros vasos, usados os pedaços como armas em potencial. Depredação sistemática.
Numa atuação preventiva, o Sport deve trocar em um mês 38 vasos tradicionais por modelos “turcos”, acoplados ao piso, exigindo um certo malabarismo…
As primeiras imagens, comparadas às privadas antigas, só escancaram o péssimo nível oferecido. Repito, é algo generalizado. Se em setores mais caros, como cadeiras e camarotes, os banheiros ainda são transitáveis, nas demais áreas, com a imensa maioria do público, a situação é precária.
Exceção feita à Arena Pernambuco, naturalmente, os grandes palcos do futebol local precisam mesmo de uma reforma. Não só por prevenção, mas principalmente por respeito ao torcedor…