Após quase dez anos, Nelsinho Baptista voltou a comandar o Sport. O retorno foi com o pé direito, vencendo o Atlético Tucumán pela Taça Ariano Suassuna. Apesar da festa pelo tetra na disputa amistosa promovida pelo clube, esta 4ª versão registrou o menor público, cerca de 5 mil torcedores – no geral, média de 11.038. Na visão do blog, reflexo do agendamento tardio, além do cartaz modesto do adversário argentino, que ao menos na bola aparentava ser o mais difícil – mesmo classificado à Libertadores, o ‘decano’ pouco fez na Ilha.
À parte evento, apresentando o elenco do Sport, sem tantas caras novas, o rubro-negro teve uma atuação segura. Naturalmente com o freio de mão puxado, devido à questão física. Tecnicamente, tentou assimilar a saída de Diego Souza, com o meio formado por Anselmo (muito bem), Pedro Castro (discreto) e Marlone (voluntarioso) sendo superior ao dos hermanos. Na vitória por 2 x 0, gols de Sander e Thomás, o leão teve um perfil distinto em relação à Ariano 2017, quando mudou o time inteiro no segundo tempo. Desta vez, a equipe foi mantida por 60 minutos, com apenas quatro mudanças. Sinal claro do estilo do treinador, que prioriza o conjunto. Neste caso, o amistoso serviu de teste visando a estreia no Estadual, contra o Flamengo de Arcoverde. E começou com a primeira vitória na temporada, mantendo a taça no Recife.
Sobre o Tucumán, vale uma ressalva. Na noite de sexta, o time estava em Salta, a 3.739 km da capital pernambucana. Lá, pelo ‘torneo de verano’ da Argentina, venceu o Talleres nos pênaltis. Depois, encarou uma viagem com duas escalas em aeroportos, mirando o leão na tarde de domingo. O desgaste seria natural, assim como as mudanças durante a partida – só no intervalo foram cinco. Com a bola rolando, o time encontrou dificuldades no passe, como já havia ocorrido na apresentação anterior. Teve apenas duas chances.
As edições da Taça Ariano Suassuna 1ª) 24/01/2015 – Sport 2 x 1 Nacional (URU), 22.356 pessoas 2ª) 24/01/2016 – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (ARG), 8.909 pessoas 3ª) 22/01/2017 – Sport (4) 1 x 1 (2) The Strongest (BOL), 7.956 pessoas 4ª) 14/01/2018 – Sport 2 x 0 Atlético Tucumán (ARG), 4.933 pessoas
Sport vs clubes argentinos (9 jogos; 3V, 1E e 5D; 12 GP e 17 GC) 31/01/1937 – Sport 2 x 7 Atlanta (amistoso) 25/12/1951 – Sport 2 x 3 Vélez Sarsfield (amistoso) 06/01/1953 – Sport 0 x 1 Chacarita Juniors (amistoso) 23/09/2015 – Sport 1 x 1 Huracán (Sul-Americana) 30/09/2015 – Huracán 3 x 0 Sport (Sul-Americana, Buenos Aires) 24/01/2016 – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (Taça Ariano Suassuna, amistoso) 06/07/2017 – Sport 2 x 0 Arsenal de Sarandí (Sul-Americana) 27/07/2017 – Arsenal de Sarandí 2 x 1 Sport (Sul-Americana, Buenos Aires) 14/01/2018 – Sport 2 x 0 Atlético Tucumán (Taça Ariano Suassuna, amistoso)
A fase preliminar da Copa do Nordeste de 2018 começou ainda no ano passado, em 15 de agosto, acabando apenas em 13 de janeiro, a três dias do início da fase principal do torneio, que distribui R$ 22,4 milhões em cotas. Esta edição marca a reforma promovida pela Liga do Nordeste junto à CBF, após três temporadas com o mesmo formato. Logo, a fase de grupos foi reduzida de 20 para 16 times, com o número de jogos caindo de 60 para 48, visando uma maior competitividade – daí a necessidade de criar uma seletiva.
Com a definição de todos os participantes, confira a tabela definitiva da etapa, que classificará os dois melhores colocados de cada chave às quartas de final, além das observações iniciais do blog sobre a 15ª edição da Lampions.
Grupo A Santa Cruz (3º lugar no Pernambucano 2017) – R$ 1 milhão de cota CRB (1º em AL) – R$ 850 mil Confiança (1º em SE) – R$ 775 mil Treze (2º na PB) – R$ 750 mil (somando a seletiva)
Sem dúvida, este é o grupo mais equilibrado desta edição, embora aparente ser tecnicamente nivelado por baixo, sendo o CRB o time de divisão nacional mais elevada – está na Série B. Mesmo na condição de cabeça de chave, o tricolor pernambucano, campeão em 2016, entra com um elenco reformulado e uma folha na casa de R$ 250 mil, patamar semelhante ao dos adversários. A chave também conta com as menores distâncias entre as sedes.
Pitaco do blog sobre os classificados: CRB (1º) e Santa Cruz (2º)
Tabela do grupo A
16/01 (19h00) – Treze x CRB (Amigão) 16/01 (21h45) – Confiança x Santa Cruz (Batistão) 01/02 (19h00) – CRB x Confiança (Rei Pelé) 06/02 (21h45) – Santa Cruz x Treze (a definir) 15/02 (19h00) – Confiança x Treze (Batistão) 20/02 (20h45) – Santa Cruz x CRB (Arruda) 10/03 (16h00) – CRB x Santa Cruz (Rei Pelé) 12/03 (19h15) – Treze x Confiança (PV) 20/03 (19h00) – Confiança x CRB (Batistão) 22/03 (19h00) – Treze x Santa Cruz (PV) 29/03 (21h15) – CRB x Treze (Rei Pelé) 29/03 (21h15) – Santa Cruz x Confiança (Arruda)
Grupo B Vitória (1º lugar no Baiano 2017) – R$ 1 milhão de cota ABC (1º no RN) – R$ 850 mil Ferroviário-CE (2º no CE) – R$ 775 mil Globo-RN (2º no RN) – R$ 750 mil (somando a seletiva)
Tentando aumentar o seu recorde, de quatro conquistas, o Vitória entra com mudanças em relação ao que disputou o Brasileiro, dispensando alguns medalhões e vendendo David (R$ 8 milhões). Como terminou em 16º na Série A nos últimos dois anos, a medida é compreensível. Na briga pela segunda vaga, o ABC tem mais lastro (técnico e financeiro), apesar do descenso à terceirona – Ferrim (de volta após 19 anos) e Globo correm bem por fora.
Pitaco do blog sobre os classificados: Vitória (1º) e ABC (2º)
Tabela do grupo B
16/01 (21h45) – Globo x Vitória (Manoel Barretto) 17/01 (19h00) – Ferroviário x ABC (Presidente Vargas) 31/01 (19h00) – ABC x Globo (Frasqueirão) 01/02 (21h15) – Vitória x Ferroviário (Barradão) 10/02 (16h00) – ABC x Vitória (Frasqueirao) 21/02 (18h00) – Ferroviário x Globo (Presidente Vargas) 10/03 (18h15) – Globo x Ferroviário (Manoel Barretto) 11/03 (19h00) – Vitória x ABC (Barradão) 20/03 (22h00) – Globo x ABC (Manoel Barretto) 21/03 (19h00) – Ferroviário x Vitória (Presidente Vargas) 27/03 (22h00) – Vitória x Globo (Barradão) 27/03 (22h00) – ABC x Ferroviário (Frasqueirão)
Grupo C Bahia (2º lugar no Baiano 2017) – R$ 1 milhão de cota Botafogo (1º na PB) – R$ 850 mil Altos (1º no PI) – R$ 775 mil Náutico-PE (4º em PE) – R$ 750 mil (somando a seletiva)
Com o maior orçamento da região em 2018, R$ 119 milhões, o Bahia entra como franco favorito ao título regional – com o tetra, se igualaria ao rival. O tricolor vendeu algumas de suas principais peças (Jean e Juninho Capixaba) e juntou a mais dinheiro, com a formação em andamento. Na briga pela segunda vaga, uma possível disputa polarizada entre Botafogo e Náutico, futuros adversários na Série C. O time paraibano trouxe algumas peças de maior experiência e técnica, como o meia Marcos Aurélio.
Pitaco do blog sobre os classificados: Bahia (1º) e Botafogo (2º)
Tabela do grupo C
17/01 (19h00) – Náutico x Altos (Arena PE) 18/01 (21h15) – Bahia x Botafogo (Fonte Nova) 30/01 (21h45) – Altos x Bahia (a definir) 08/02 (19h00) – Botafogo x Náutico (Almeidão) 22/02 (18h00) – Botafogo x Altos (Almeidão) 22/02 (20h15) – Bahia x Náutico (Fonte Nova) 10/03 (16h00) – Náutico x Bahia (Arena PE) 12/03 (21h30) – Altos x Botafogo (a definir) 20/03 (22h00) – Bahia x Altos (Fonte Nova) 22/03 (21h15) – Náutico x Botafogo (Arena PE) 27/03 (22h00) – Altos x Náutico (a definir) 27/03 (22h00) – Botafogo x Bahia (Almeidão)
Grupo D Ceará (1º lugar no Cearense 2017) – R$ 1 milhão de cota Sampaio Corrêa (1º no MA) – R$ 850 mil Salgueiro (2º em PE) – R$ 775 mil CSA-AL (2º em AL) – R$ 750 mil (somando a seletiva)
De volta ao Brasileirão, o Vozão só deve investir pesado neste ano a partir de abril, no início do nacional. Ainda assim deve ter, no mínimo, a terceira maior folha desta Lampions, com o reforço de nomes como Felipe Azevedo (atacante) e Juninho (volante). Ao carcará, com boa sequência de participações, a missão é difícil após a drástica mudança do elenco – manteve a base por anos. Com dois acessos seguidos, o CSA aparece bem cotado.
Pitaco do blog sobre os classificados: Ceará (1º) e CSA (2º)
Tabela do grupo D
16/01 (21h45) – Salgueiro x Ceará (Cornélio de Barros) 18/01 (21h15) – CSA x Sampaio Corrêa (Rei Pelé) 30/01 (21h45) – Ceará x CSA (Castelão-CE) 07/02 (19h00) – Sampaio Corrêa x Salgueiro (Castelão-MA) 15/02 (21h15) – CSA x Salgueiro (Rei Pelé) 20/02 (21h00) – Sampaio Corrêa x Ceará (Castelão-MA) 10/03 (16h00) – Ceará x Sampaio Corrêa (Castelão-CE) 10/03 (20h30) – Salgueiro x CSA (Cornélio de Barros) 20/03 (22h00) – CSA x Ceará (Rei Pelé) 22/03 (19h00) – Salgueiro x Sampaio Corrêa (Cornélio de Barros) 29/03 (19h00) – Ceará x Salgueiro (Castelão-CE) 29/03 (19h00) – Sampaio Corrêa x CSA (Castelão-MA)
A CBF divulgou a 6ª versão do ranking de clubes do futebol feminino, cuja lógica é a mesma do masculino, pontuando as últimas cinco temporadas, com pesos distintos, com vantagem para os anos mais recentes. A lista conta com 82 clubes – ou 138 a menos que a lista masculina. É interessante ressaltar a diferença uma vez que a confederação brasileira criou a Licença de Clubes, um documento que chancela as participações dos clubes em competições oficiais – com prazos escalonados, sendo o primeiro na Série A, em 2018. No Trio de Ferro, apenas o Santa Cruz ainda não atende à exigência, com o Sport presente na 1ª divisão feminina de 2018 e o Náutico na 2ª divisão. No entanto, voltando ao ranking feminino, a melhor posição é a da Acadêmica Vitória, vice-líder há quatro temporadas, sempre atrás do São José, de São Paulo.
Confira os critérios de pontuação do ranking feminino clicando aqui.
Líderes do ranking 2012 – 6.100 pontos (São Francisco-BA) 2013 – 9.800 pontos (São José-SP) 2014 – 12.560 pontos (São José-SP) 2015 – 14.520 pontos (São José-SP) 2016 – 15.440 pontos (São José-SP) 2017 – 13.040 pontos (São José-SP)
Top Ten do Nordeste em 2017 (lista válida para 2018) 1º) Vitória-PE (11.882 pontos; 2º lugar geral) 2º) São Francisco-BA (11.594 pts; 3º) 3º) Caucaia-CE (7.872 pts; 11º) 4º) Viana-MA (6.780 pts; 15º) 5º) Tiradentes-PI (6.136 pts; 17º) 6º) Vitória-BA (4.444 pts; 21º) 7º) Sport-PE (4.264 pts; 22º) 8º) Botafogo-PB (4.256 pts; 23º) 9º) União-AL (3.020 pts; 28º) 10º) Náutico-PE (2.792 pts; 30º)
A evolução no ranking das principais forças pernambucanas:
Vitória 2012 – 3º (5.370), campeão PE 2013 – 3º (9.200), Série A1 (5º) e campeão PE 2014 – 2º (11.768), Série A1 (7º) e campeão PE 2015 – 2º (13.070), Série A1 (14º) e campeão PE 2016 – 2º (13.752), Série A1 (10º) e campeão PE 2017 – 2º (11.882), Série A1 (13º) e vice PE
Sport 2012 – 37º (880), vice PE 2013 – 22º (2.200), vice PE 2014 – 15º (4.760), Série A1 (19º) e vice PE 2015 – 20º (3.728) 2016 – 27º (2.696) 2017 – 22º (4.264), Série A1 (9º) e campeão PE
Náutico 2012 – não aparece na lista 2013 – não aparece na lista 2014 – 27º (2.280), Série A1 (17º) 2015 – 28º (2.324), vice PE 2016 – 31º (2.268) 2017 – 30º (2.792), Série A2 (15º)
Leia sobre a decisão do último título pernambucano da categoria aqui.
Ao site da FPF, o presidente da entidade, Evandro Carvalho, deu um depoimento sobre a expectativa para o Campeonato Pernambucano de 2018, programado entre 17 de janeiro e 8 de abril, com 63 partidas.
A seguir, as aspas do dirigente e em negrito as observações do blog.
“Tenho certeza de que esta será uma das edições mais emocionantes do campeonato. Primeiro porque nós conseguimos restabelecer e restaurar, devido a nova interpretação da legislação, a disponibilidade de datas.” A tal interpretação da legislação foi a única saída para possibilitar jogos com intervalos abaixo de 66 horas, o recomendado pela CBF. Como consequência forçou o calendário. O blog já detalhou a agenda do Trio de Ferro, com apresentações em menos de 24 horas ou até duas partidas – de torneios diferentes – agendadas para o mesmo dia!
“Então, poderemos fazer um campeonato com datas que permite que o Trio de Ferro visite o interior, que essas equipes joguem com as cidades do interior do estado. Segundo, nós temos uma dado importantíssimo e que orgulha o nosso Pernambucano, nós temos estádios no interior em ótimas condições.” Ao menos os times da capital voltam, de fato, a pegar a BR-232, mas o otimismo do dirigente acerca dos campos soa exagerado. O Vitória, por exemplo, não jogará no Carneirão, em péssimo estado – deve mandar seus jogos na Arena Pernambuco. O Belo Jardim corre contra o tempo para deixar o Mendonção em condições, o que não conseguiu em 2017. Nos demais palcos no interior (5), pequenas reformas e gramados irrigados entre outubro e janeiro.
“E terceiro, nós temos um modelo de competição inusitado – nós teremos uma única partida nas quartas de final e nas semifinais. Então, um clube grande que não for bem pode perder a chance de ir para a final.” Pela primeira vez na história o torneio local terá a fase quartas de final. Embora a fórmula com mais disputas eliminatórias possa ser uma alternativa para os Estaduais, por outro a edição de 2018 classificará 8 dos 11 participantes. É muita coisa, podendo comprometer a intensidade das equipes nas 11 rodadas do turno – a vantagem seria terminar no G4, restando, na prática, uma vaga.
Em 1h20 de gravação, em Aldeia, onde o Santa Cruz vem fazendo a preparação para a temporada de 2018, Júnior Rocha analisou o seu início de trabalho e as metas do tricolor, sendo o segundo nome anunciado ma gestão de Constantino Júnior, presidente no triênio 2018-2020. Abrindo o terceiro ano da série do podcast 45 minutoscom os treinadores dos grandes clubes da capital, o gaúcho de 36 anos detalhou a transição (atacante/técnico), a montagem do elenco coral com recurso escasso e as suas propostas de jogo.
A entrevista com Júnior Rocha foi conduzida pelos jornalistas João de Andrade Neto, Lucas Fitipald e Rafael Brasileiro. Ouça!
Desde abertura oficial da Arena Pernambuco, em junho de 2013, já foram realizados 22 clássicos pernambucanos no local, considerando o período até 2017. Os duelos ocorreram em quatro competições distintas: Pernambucano, Nordestão, Série B e Copa Sul-Americana, com públicos entre 2,5 mil (ou 5,6% de ocupação da capacidade) e 30 mil (65,5%). Precisamente, o borderô registrou a entrada de 235.200 torcedores. Em cinco temporadas de clássicos, portanto, a média é de 10.690 – 23,3% de ocupação. Em relação à bilheteria bruta, os dados são levemente melhores (por causa do preço aplicado no estádio), com R$ 5.145.815, registrando um índice de R$ 233.900.
Para 2018, apenas um clássico está garantido, com mando do Náutico. Jogo válido pelo Estadual, contra o rubro-negro (24/01). Caso avance ao mata-mata local, o timbu deverá continuar na arena. A partir de abril, porém, deve voltar aos Aflitos, com a reforma em andamento. Assim, ocorreriam lá o Clássico das Emoções pela Série C e os possíveis jogos pelo Nordestão e Copa do Brasil. Ou seja, o governo do estado passa a negociar a agenda pontual do empreendimento com o Sport, o Santa e, também, o Náutico.
A seguir, um resumo de cada clássico no local entre 2013 e 2017.
Santa Cruz x Náutico Com oito gols, o primeiro duelo, vencido pelos corais, é o recorde de tentos na arena, considerando os clássicos. Apesar da média menor em comparação a Náutico x Sport, O Clássico das Emoções tem uma média menor em comparação a Náutico x Sport, mas é o duelo com mais jogos acima de 10 mil espectadores (6). Por outro lado, três partidas não chegaram sequer a 5 mil, incluindo a menor assistência num clássico. Apenas 2.592 pessoas presenciaram a decisão de 3º lugar do Estadual 2017.
11 jogos (10 mandos alvirrubros e 1 tricolor) 4 vitórias do Santa Cruz (36%) 4 empates (36%) 3 vitórias do Náutico (27%)
110.303 torcedores, média de 10.027 R$ 2.310.910 de renda absoluta, média de R$ 210.082
Náutico x Sport O primeiro clássico da história da Arena foi logo um inédito confronto internacional, pela Copa Sul-Americana de 2013. Apesar da derrota, os leoninos avançaram nos pênaltis. Embora tenha sido mandante só uma vez, o rubro-negro venceu a maioria dos jogos. Sobre os públicos, cinco foram abaixo de 10 mil, com a média se mantendo acima disso graças à final do campeonato estadual 2014, com 30 mil, ainda recorde em clássicos.
9 jogos (8 mandos alvirrubros e 1 rubro-negro) 3 vitórias do Náutico (33%) 2 empates (22%) 4 vitórias do Sport (44%)
112.810 torcedores, média de 12.534 R$ 2.660.980 de renda absoluta, média de R$ 295.664
Sport x Santa Cruz O inédito Clássico das Multidões pela Sula, no centenário do confronto, em 2016, acabou ocorrendo integralmente na Arena depois que os dois rivais se acertaram com o governo do estado. Ou seriam os dois jogos ou nenhum. Se salvou apenas a festa tricolor, avançando às oitavas, pois a presença das torcidas foi frustrante nos dois jogos, com os menores públicos do clássico nesta década. Desde então, mais cinco clássicos, nenhum em São Lourenço.
2 jogos (1 mando 1 rubro-negro e 1 tricolor) 0 vitória do Sport (0%) 1 empate (50%) 1 vitória do Santa Cruz (50%)
12.087 torcedores, média de 6.043 R$ 173.925 de renda bruta, média de R$ 86.962
Mais uma taça erguida na pré-temporada sertaneja. Após a Taça Aderval Viana, conquistada pelo Salgueiro, em Afogados da Ingazeira, foi a vez de Arcoverde contar uma disputa do tipo. Na reabertura do estádio Áureo Bradley, com nova pintura, novas saídas para os vestiários e gramado ampliado para o padrão 105m x 68m, o Flamengo atropelou o Íbis.
O duelo rubro-negro na tarde de domingo terminou em 6 x 0 a favor do mandante, que estreia no Campeonato Pernambucano dentro de dez dias, no mesmo local e contra outro rubro-negro, justamente o atual campeão Sport.
Com a vitória, o Flamengo de Arcoverde levou a Taça Evandro Carvalho. Isso mesmo, o troféu simbólico faz homenagem ao presidente da FPF. Ao menos não foi uma auto-homenagem, pois foi o próprio clube que ofereceu o troféu, celebrando os seus 59 anos de fundação. Como na noite de sábado, o dirigente esteve presente no amistoso, a 256 km do Recife
Quanto ao pássaro preto, que no segundo semestre irá disputar novamente a segundona do futebol local, fica a má atuação, como nos seus velhos tempos de ‘pior time do mundo’, com direito à pênalti cobrado na lua.
O primeiro troféu da temporada pernambucana foi erguido no sertão, embora ainda no contexto de ‘pré-temporada’, no duelo sertanejo entre Afogados e Salgueiro. O amistoso foi simbólico, marcando o primeiro jogo profissional noturno da história de Afogados da Ingazeira, a 386 quilômetros do Recife.
Como a Coruja – apelido do time da casa – havia disputado apenas a segunda divisão e a primeira fase do Estadual, sem os grandes clubes da capital, até então não havia a exigência de refletores por parte da FPF. Porém, com o novo regulamento, agora com turno único envolvendo todos os participantes, a prefeitura precisou adequar o Estádio Municipal Valdemar Viana, o Vianão.
A obra ocorreu após o aporte de R$ 590 mil junto ao Ministério do Esporte. O novo sistema tem seis torres e 108 lâmpadas de LED. Com o investimento também foi possível reformar os dois vestiários e os bancos de reservas.
Num campo cheio, 1 x 1, com Roger abrindo o placar para o Afogados, no 1T, e Maurício empatando para o Salgueiro, no 2T. Como estava em disputa a amistosa Taça Aderval Viana, em homenagem a um desportista local, os times encararam os pênaltis – experiência interessante a ambos, pois o Estadual de 2018 conta com três fases eliminatórias e penalidades em caso de igualdade. E o atual vice-campeão pernambucano venceu por 4 x 2. Começou copeiro…
Há alguns anos a Liga do Nordeste promove o “tour da taça”, levando a orelhuda às cidades envolvidas na competição regional. Para isso, conta com o simbolismo do troféu dourado do Nordestão, com modelo fixo. Não é o que ocorre em Pernambuco, mas, por outros caminhos, a FPF também resolveu adotar o “tour da taça” na versão local. Alguns pontos colaboram para a ideia no Campeonato Pernambucano de 2018. O primeiro é a definição prévia do troféu, pois há bastante tempo as peças eram apresentadas já na reta final das competições. Desta vez, o design da taça foi revelada durante o conselho arbitral, em 3 de outubro. Passados dois meses, com a finalização da obra, o troféu será levado às sete cidades do interior nesta edição.
Segundo a entidade, o projeto é realizar exposições públicas do troféu de campeão estadual, título jamais conquistado pelo interior – até hoje, quatro vices. A própria federação reconhece o distanciamento causado pela edição de 2017, com vários campos vetados fora do Grande Recife.
“O objetivo do tour da taça do Pernambucano 2018 é aproximar os torcedores dos clubes e da competição Estadual, que este ano sofreu modificações no regulamento e terá jogos do trio de ferro no interior do Estado”
Rota do Estadual 2018 no interior 50 km – Vitória de Santo Antão 130 km – Caruaru 187 km – Belo Jardim 215 km – Pesqueira 256 km – Flamengo 386 km – Afogados da Ingazeira 518 km – Salgueiro
Curiosamente, as primeiras exibições ocorrem paralelamente a outras taças. No primeiro fim de semana do ano, dois amistosos com taças em disputa. No dia 6, Afogados x Salgueiro, inaugurando os refletores do estádio Vianão. Ao vencedor, a Taça Aderval Viana. No dia 7, Flamengo x Íbis no Áureo Bradley, celebrando os 59 anos do rubro-negro sertanejo. Ao vencedor, a Taça Evandro Carvalho. Quem sabe a taça principal também não fica por lá…
Os dez principais campeonatos estaduais de 2018 somam R$ 306 milhões em cotas de transmissão na televisão e premiações oficiais, numa receita distribuída em 119 clubes. Repasses a partir de R$ 103 mil até R$ 17 milhões. Sem surpresa, a verba está concentrada no eixo Rio-SP, com 212 milhões, ou 69%. Os clubes do chamado ‘G12’ recebem pelo menos 12,3 mi, o que acaba sendo um indicativo importante para o contexto mais amplo, do Brasileirão, com receitas ainda maiores. Como exemplo, o hiato entre Botafogo e Sport, que salta de 25 mi (Série A) para 39 milhões de reais (Estaduais + Série A). Ou seja, o mercado real é bem mais apertado. E estenda isso às demais divisões. Na Série C, o Volta Redonda, possível adversário de alvirrubros e tricolores na briga pelo acesso, chega capitalizado pela receita do Carioca.
Naturalmente, a audiência de cada competição justifica, em tese, o investimento da tevê. O alerta serve apenas como base para reflexão, uma vez que a grana depositada nos estaduais vai bem além do dia 8 de abril, a data reservada pela CBF para as decisões. Para este levantamento, com a análise de cada torneio e os dados de todos os times envolvidos, o blog reuniu as informações mais atuais (jornais, rádios e canais de outros estados) sobre as principais competições, três delas no Nordeste (Pernambucano, Baiano e Cearense). Por sinal, essas três apresentam valores bem abaixo, expondo a importância do Nordestão, que distribui R$ 22,4 milhões.
Dos números conhecidos, a diferença máxima entre as torneios é de R$ 118,3 milhões (SP x CE). Em dez casos, os acordos envolvem a Rede Globo e suas afiliadas. De acordo com a atualização do atlas de cobertura da emissora, existem 200.970.636 telespectadores potenciais. Logo, somando o alcance do Paulista e do Carioca (com 16 estados, considerando a transmissão do ano anterior), chega-se a 101.647.809, ou 50,5% do país.
Obs. O blog só considerou as verbas dos clubes, sem os custos operacionais.
Paulista (Paulistão Itaipava) O estado mais rico do país também conta, naturalmente, com o campeonato estadual mais valorizado. Em relação ao Rio, o centro mais próximo, a vantagem na distribuição de receitas é de 29,5 milhões de reais. Além de pagar mais em cotas fixas, com os menos abastados recebendo 3,3 milhões – perto do que se paga ao Pernambucano inteiro -, o Paulistão também tem a melhor distribuição de prêmios, tanto em números absolutos quanto no número de contemplados (14 dos 16 participantes). Em caso de título, um grande termina acumulando R$ 22 milhões. Exibida em três plataformas, a competição ainda tem mais um ano de contrato no atual modelo.
Contrato: Globo SP (2016-2019), inclui SporTV e pay-per-view Alcance da TV aberta: SP (44,2 milhões de telespectadores) 16 clubes (de 12 a 18 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 109,3 milhões Premiação: R$ 11,79 milhões Total: R$ 121,09 milhões
Cota 1 (4 times) – R$ 17 milhões (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) Cota 2 (1 time) – R$ 5 milhões (Ponte Preta) Cota 3 (11 times) – R$ 3,3 milhões (Botafogo, Bragantino, Ferroviária, Ituano, Linense, Mirassol, Novorizontino, Red Bull, Santo André, São Bento e São Caetano)
Carioca O contrato firmado em 2017 elevou bastante o patamar do campeonato do Rio de Janeiro. Os quatro grandes passaram a ganhar valores próximos dos quatro grandes de São Paulo (15 mi x 17 mi), com os demais participantes escalonados em outros quatro níveis, incluindo quatro times que largam numa seletiva. No topo da pirâmide dos times pequenos, surpreende os R$ 4 milhões para equipes sem apelo popular – exceção feita ao Voltaço. Em relação à premiação, o Rio privilegia o seu formato de várias taças (ao todo, três no mesmo campeonato), com bônus nos mata-matas. Um grande clube pode terminar com até 20,5 milhões de reais – caso vença os dois turnos e o título.
Contrato: Globo Rio (2017-2024), inclui SporTV e pay-per-view Alcance da TV aberta: RJ, ES, TO, SE, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF (56,8 milhões de telespectadores) 16 clubes (de 11 a 18 jogos para os grandes)
Cota: R$ 83,6 milhões Premiação: R$ 7,9 milhões Total: R$ 91,5 milhões
Cota 1 (4 times) – R$ 15 milhões (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco) Cota 2 (4 times) – R$ 4 milhões (Boavista, Madureira, Nova Iguaçu e Volta Redonda) Cota 3 (2 times) – R$ 2 milhões (Bangu e Portuguesa) Cota 4 (2 times) – R$ 800 mil (Macaé e Resende) Cota 5 (4 times) – R$ 500 mil (América, Bonsucesso, Cabofriense e Goytacaz)
Gaúcho (Gauchão Ipiranga) Em 2017, os clubes gaúchos acertaram um contrato pontual. Na ocasião, a dupla Gre-Nal recebeu R$ 22 milhões. Com o novo acordo para 2018, colorados e tricolores dividem 25 mi, segundo o colunista Luiz Zini, do Zero Hora. Aos demais, as mesmas cotas, com vantagem para Brasil e Juventude, que participam da Série B. Quanto à premiação, bancada por patrocinadores, o cenário é bem curioso. Há bonificação para o campeão do interior (o melhor time fora da final), mas não há para o campeão estadual. Pois é. No último ano, aliás, o campeão foi o Novo Hamburgo, que não ganhou bônus algum…
Contrato: RBS TV (2018), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: RS (11,2 milhões de telespectadores) 12 clubes (de 11 a 17 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 36 milhões Premiação: R$ 1 milhão Total: R$ 37 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 12,5 milhões (Grêmio e Internacional) Cota 2 (2 times) – R$ 1,5 milhão (Brasil de Pelotas e Juventude) Cota 3 (8 times) – R$ 1 milhão (Avenida, Caxias, Cruzeiro, Novo Hamburgo, São Luiz, São José, São Paulo e Veranópolis)
Premiações: os oito classificados às quartas de final (R$ 100 mil); campeão do interior (R$ 200 mil)
Mineiro (Mineiro Sicoob) – atualizado em 12/01, via Vinícius Dias, do UAI Apesar de ser o segundo estado mais populoso do país, Minas Gerais aparece em 4º lugar na lista, considerando a soma de todas as cotas de transmissão dos Estaduais. O contrato atual, de quatro temporadas, prevê um ajuste anual. No caso dos gigantes mineiros, R$ 300 mil a mais para cada. Dado semelhante aos gaúchos. Já o piso é menor, ficando abaixo de R$ 1 milhão por participante – os clubes ainda negociavam um aumento de 850 mil para 875 mil. Aqui, porém, o patamar intermediário é mais robusto, com o América recebendo mais que o Paraense, o Baiano e o Cearense. Em 2018 o torneio ganhou uma data a mais, com a implantação das quartas de final.
Contrato: Globo Minas (2017-2021), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: MG (20,7 milhões de telespectadores) 12 clubes (de 11 a 16 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 35,15 milhões Premiação: nada Total: R$ 35,15 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 12,3 milhões (Atlético-MG e Cruzeiro) Cota 2 (1 time) – R$ 2,9 milhões (América) Cota 3 (9 times) – R$ 850 mil (Boa Esporte, Caldense, Democrata, Patrocinense, Tombense, Tupi, Uberlândia, URT e Villa Nova)
Catarinense – atualizado em 15/01, via Blog Rodrigo Goulart Em 2015, Santa Catarina emplacou quatro clubes no Brasileirão, à frente do Rio. Em 2018 terá apenas um representante, a Chape. Coincidência ou não, essa queda é paralela à redução do investimentos da Globo no torneio local. Neste ano sai de cena o pay-per-view, restando apenas a tevê aberta, com 19 partidas – uma por rodada e mais a final, em jogo único. O montante foi dividido em duas frentes, com 65% para os clubes mais tradicionais, aqueles que já disputaram Série A nesta década, e 35% para os demais.
Contrato: NSC TV (2018-2021) Alcance da TV aberta: SC (6,8 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 18 a 19 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 5 milhões Premiação: nada Total: R$ 5 milhões
Cota 1 (5 times) – R$ 650 mil (Avaí, Chape, Criciúma, Figueirense e Joinville) Cota 2 (5 times) – R$ 350 mil (Brusque, Concórdia, Hercílio Luz, Inter de Lages e Tubarão)
Paranaense – atualizado em 12/01, via jornal Gazeta do Povo Em 2017 a dupla Atletiba comprou a briga com a Globo ao não concordar com a proposta de transmissão do Estadual – acabaram exibindo o clássico no youtube. Na ocasião, a receita de televisão já havia caído de 8 mi para 6 milhões, ficando sem o pay-per-view. Em 2018 apenas o Furacão bateu o pé, com o valor total seguindo abaixo – o Atlético, aliás, é o único time da elite nacional que disputa o Estadual sem ganhar cota alguma. Com a assinatura pontual do Coxa, o Estadual ultrapassou o PE, uma vez que as demais cotas paranaenses também foram recalculadas.
Contrato: RPC (2018-2019) Alcance da TV aberta: PR (10,8 milhões de telespectadores) 12 clubes (de 11 a 17 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 4,7 milhões Premiação: nada Total: R$ 4,7 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 600 mil (Coritiba e Paraná) Cota 2 (1 time1) – R$ 500 mil (Londrina) Cota 3 (8 times) – R$ 375 mil (Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Maringá, Prudentópolis, Rio Branco, Toledo e União) Sem cota (1 time) – em aberto (Atlético-PR )
Pernambucano No cenário local, o contrato de quatro anos com a Globo (a detentora dos direitos desde 2000!) prevê um reajuste anual através do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Assim, por mais que o valor-base, de janeiro de 2015, seja de R$ 950 mil para o Trio de Ferro, na prática cada um ganhará R$ 1.119.690 em 2018. Logo, a 104ª edição do Estadual, com 11 em vez de 12 clubes, conta com um aporte líquido de 4,4 milhões – contudo, por uma questão de padronização do blog, todos os estaduais apresentam os valores originais. Entre os principais campeonatos da região, o PE é o único que terá um novo contrato de tevê em 2019 – espera-se que fique menos defasado.
Contrato: Globo Nordeste (2015-2018), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: PE (9,2 milhões de telespectadores) 11 clubes (de 10 a 14 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 3,730 milhões Premiação: nada Total: R$ 3,73 milhões
Cota 1 (3 times) – R$ 950 mil (Náutico, Santa Cruz e Sport) Cota 2 (8 times) – R$ 110 mil (Afogados, América, Belo Jardim, Central, Flamengo de Arcoverde, Pesqueira, Salgueiro e Vitória)
Paraense (Banparazão) Com Remo e Paysandu, os clubes mais populares do Norte, o campeonato é o único desta lista que não é exibido pela Globo. Pelo 10º ano seguido a transmissão ocorre na TV Cultura, uma emissora estatal. O sinal chega a 110 dos 144 municípios do Pará, o que corresponde a 71% da população, hoje estimada em 8,2 milhões. Há cinco anos a receita é a mesma: R$ 2,9 milhões, segundo dados da Secretaria de Esporte e Lazer do Pará. Com a premiação, a cota dos grandes pode chegar a R$ 1,01 milhão.
Contrato: TV Cultura (2018) Alcance da TV aberta: PA (5,9 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 10 a 14 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 2,396 milhões Premiação: R$ 560 mil Total: R$ 2,956 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 786 mil (Paysandu e Remo) Cota 2 (8 times) – R$ 103 mil (Águia, Bragantino, Cametá, Castanhal, Independente, Paragominas, Parauapebas e São Raimundo)
Baiano (Baianão) A temporada 2018 também marca a redução do Campeonato Baiano, mas de 11 para 10 clubes. Em relação à transmissão, as cifras do contrato de cinco temporadas foram reveladas pelo balancete do Bahia. O tricolor recebeu R$ 893.401 em 2016, numa correção monetária sobre o valor-base de R$ 850 mil (nos mesmos moldes do Pernambucano). A cota é a mesma paga ao rival Vitória. No contrato anterior (2011-2015), a dupla Ba-Vi recebeu R$ 750 mil. Portanto, um mísero aumento de 13% para o torneio atual.
Contrato: Rede Bahia (2016-2020), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: BA (14,5 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 9 a 13 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 2,604 milhões Premiação: nada Total: R$ 2,604 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 850 mil (Bahia e Vitória) Cota 2 (8 times) – R$ 113 mil (Atlântico, Bahia de Feira, Fluminense de Feira, Jacobina, Jacuipense, Jequié, Juazeirense e Vitória da Conquista)
Cearense O certame alencarino é único, entre os dez, com uma divisão de transmissão – e não compartilhamento, como a Globo costuma fazer com a Band. Isso porque o Esporte Interativo também adquiriu os direitos de uma plataforma (tevê fechada). Após 2015-2016, renovou por outro biênio, encerrando neste ano. Além disso, a Verdes Mares (a Globo cearense) também cede o sinal à TV Diário. As cotas foram aproximadas a partir de informações do jornalista Mário Kempes e do jornal O Povo.
Contrato: Verdes Mares (2016-2019) e Esporte Interativo (2017-2018) Alcance da TV aberta: CE (8,8 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 9 a 15 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 2,56 milhões/ano Premiação: nada Total: R$ 2,56 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 800 mil (Ceará e Fortaleza) Cota 2 (8 times) – R$ 120 mil (Ferroviário, Floresta, Guarani de Juazeiro, Horizonte, Iguatu, Maranguape, Tiradentes e Uniclinic)