O perfil dos telespectadores da TV Jornal e Globo NE, entre Nordestão e Estadual

Os horários nobres da TV Jornal (terça) e Globo Nordeste (quarta) para o futebol regional em 2018. Crédito: reprodução

20 anos da ausência de futebol local na TV à maior disputa por mercado

Na TV aberta, o último ano com concorrência sobre o futebol pernambucano, em relação à Globo, havia sido 1999. Na época, o locutor Luciano do Valle adquiriu os direitos de transmissão do Campeonato Pernambucano por R$ 600 mil, exibindo os jogos na TV Pernambuco, emissora estatal com histórico de ‘traço’ na audiência – até então, partidas locais passavam de forma esporádica. O sucesso foi estrondoso, chegando a marcar 50 pontos num Clássico das Multidões. Paralelamente a isso, a Copa do Nordeste corria sem exibição, com a Globo Nordeste limitando-se ao Paulista e ao Brasileirão. Como se sabe, a emissora comprou os direitos do Estadual no ano seguinte, pagando R$ 1,92 milhão por quatro edições. Fez o mesmo com o Nordestão, ficando à parte do regional apenas em 2003 e 2010, as edições marcadas pela briga jurídica entre a Liga do Nordeste e a CBF – com vitória da liga.

Pois bem. Passado tanto tempo, surge um cenário incomum, com os dois principais torneios no âmbito regional em sinais abertos distintos no Grande Recife – havendo a ressalva sobre as Série D e C, com alguns jogos do Santa na Nova NE e TV Pernambuco, respectivamente. O Pernambucano segue na Globo. Porém, a Lampions foi parar nas mãos do SBT, com transmissão nos nove estados da região, com o sinal local a cargo da TV Jornal.

Ou seja, líder e vice-líder de audiência na Região Metropolitana do Recife, agora estendida a 4 milhões de habitantes, após a entrada do 15º município, Goiana. Apesar da concorrência – com o Nordestão sendo esportivamente mais importante, frise-se -, os horários a princípio não batem. Na prática, o número de jogos locais poderá dobrar numa semana, chegando a quatro – tendo três como mínimo, sendo 2 na Globo e 1 na TV Jornal. De toda forma, fica a curiosidade sobre a intensidade da cobertura das duas empresas sobre as competições ‘rivais’, uma vez que, comercialmente, são concorrentes de fato na disputa pela atenção de consumidores alvirrubros, rubro-negros e tricolores. Um embate (ético) entre produto e informação.

Em 2017, as decisões dos torneios foram exibidas para o Recife, pois o Sport alcançou a final do Nordestão. Eis os dados dos 4 jogos na tevê aberta:

Pernambucano
833.147 telespectadores (34,3 pontos) – Sport 1 x 1 Salgueiro (07/05, ida)
976.458 telespectadores (40,2 pontos) – Salgueiro 0 x 1 Sport (28/06, volta)

Nordestão
1.107.600 telespectadores (38,2 pontos) – Sport 1 x 1 Bahia (17/05, ida )
1.184.400 telespectadores (41,4 pontos) – Bahia 1 x 0 Sport (24/05, volta)

Abaixo, os perfis dos telespectadores dos canais, considerando a RMR:

TV Jornal (Grande Recife) – 2º lugar no Ibope
Horários dos jogos: terça-feira (21h45) e sábado (16h)
Narrador: Aroldo Costa
Comentarista: Maciel Júnior
Principais clubes envolvidos: Santa, Náutico e Bahia (nº jogos não divulgado)

Chamada para o Nordestão: “O maior campeonato regional do mundo”

Atlas da TV Jornal sobre o Grande Recife. Crédito: TV Jornal/reprodução

Globo Nordeste (Grande Recife) – 1º lugar no Ibope
Horários dos jogos: quarta-feira (21h45) e domingo (16h)
Narrador: Rembrandt Júnior
Comentarista: Cabral Neto
Principais clubes envolvidos: Sport (7 jogos), Santa (4) e Náutico (2)

Chamada para o Pernambucano: “Até que enfim vão começar os Estaduais”

Atlas da TV Jornal sobre o Grande Recife. Crédito: TV Jornal/reprodução

A quarta versão do aplicativo oficial do Pernambucano, na evolução como bolão

O aplicativo oficial do Campeonato Pernambucano de 2017. Crédito: Google Play/reprodução

Entre 2013 e 2017, o Campeonato Pernambucano teve três aplicativos oficiais, desenvolvidos pela Look Mobile. Para a edição de 2018, a FPF firmou uma parceria com uma nova empresa de softwares, a Pronto Tecnologia, que opera no RJ, SP e PE. Desta vez, trata-se de uma plataforma de entretenimento – para smartphones e computadores – idealizada para operar com diversas competições, embora o Estadual tenha sido o primeiro da lista. Além de tabela e classificação atualizadas, detalhes dos times, estádios e cidades, o app (gratuito) foca num ‘bolão’, com os usuários tentando acertar os resultados do torneio selecionado, com direito a ranking e premiações. No caso do Estadual, o torcedor, após escolher o seu time, entre os 11 clubes participantes, passa a arriscar o placar rodada a rodada – ao todo, 63 partidas.

Eis a lógica da pontuação no aplicativo ‘Futebol Conectado’:

60 pontos – placar exato
15 pontos – resultado certo (vitória do mandante, do visitante ou empate)
10 pontos – acertar qual clube faz o primeiro gol do jogo (ou 0 x 0 também)
5 pontos – acertar o tempo do primeiro gol (1T, 2T ou 0 x 0 também) 

Bônus em caso de placares exatos na rodada: 3 (200 pts), 4 (500) e 5 (1.000)
Bônus em caso de resultados certos na rodada: 3 (50 pts), 4 (125) e 5 (180)

Em relação aos smartphones e tablets, o aplicativo, na versão 1.0, demanda 52 megas. Já a compatibilidade vai a partir de 4.1 no Android e 8.0 no iOS.

Links para baixar o aplicativo: iOS e Android.

Link para jogar no site: futebolconectado.com.br

Layouts do aplicativo, com capa e menu : 20132014, 2016 e 2018

O aplicativo oficial do Campeonato Pernambucano de 2017. Crédito: Google Play/reprodução

Na volta de Nelsinho, Sport vence Atlético Tucumán e fatura o tetra na Taça Ariano

Taça Ariano Suassuna 2018: Sport 2 x 0 Atlético Tucumán. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Após quase dez anos, Nelsinho Baptista voltou a comandar o Sport. O retorno foi com o pé direito, vencendo o Atlético Tucumán pela Taça Ariano Suassuna. Apesar da festa pelo tetra na disputa amistosa promovida pelo clube, esta 4ª versão registrou o menor público, cerca de 5 mil torcedores – no geral, média de 11.038. Na visão do blog, reflexo do agendamento tardio, além do cartaz modesto do adversário argentino, que ao menos na bola aparentava ser o mais difícil – mesmo classificado à Libertadores, o ‘decano’ pouco fez na Ilha.

À parte evento, apresentando o elenco do Sport, sem tantas caras novas, o rubro-negro teve uma atuação segura. Naturalmente com o freio de mão puxado, devido à questão física. Tecnicamente, tentou assimilar a saída de Diego Souza, com o meio formado por Anselmo (muito bem), Pedro Castro (discreto) e Marlone (voluntarioso) sendo superior ao dos hermanos. Na vitória por 2 x 0, gols de Sander e Thomás, o leão teve um perfil distinto em relação à Ariano 2017, quando mudou o time inteiro no segundo tempo. Desta vez, a equipe foi mantida por 60 minutos, com apenas quatro mudanças. Sinal claro do estilo do treinador, que prioriza o conjunto. Neste caso, o amistoso serviu de teste visando a estreia no Estadual, contra o Flamengo de Arcoverde. E começou com a primeira vitória na temporada, mantendo a taça no Recife.

Taça Ariano Suassuna 2018: Sport 2 x 0 Atlético Tucumán. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Sobre o Tucumán, vale uma ressalva. Na noite de sexta, o time estava em Salta, a 3.739 km da capital pernambucana. Lá, pelo ‘torneo de verano’ da Argentina, venceu o Talleres nos pênaltis. Depois, encarou uma viagem com duas escalas em aeroportos, mirando o leão na tarde de domingo. O desgaste seria natural, assim como as mudanças durante a partida – só no intervalo foram cinco. Com a bola rolando, o time encontrou dificuldades no passe, como já havia ocorrido na apresentação anterior. Teve apenas duas chances.

As edições da Taça Ariano Suassuna
1ª) 24/01/2015 – Sport 2 x 1 Nacional (URU), 22.356 pessoas
2ª) 24/01/2016 – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (ARG), 8.909 pessoas
3ª) 22/01/2017 – Sport (4) 1 x 1 (2) The Strongest (BOL), 7.956 pessoas
4ª) 14/01/2018 – Sport 2 x 0 Atlético Tucumán (ARG), 4.933 pessoas

Sport vs clubes argentinos (9 jogos; 3V, 1E e 5D; 12 GP e 17 GC)
31/01/1937 – Sport 2 x 7 Atlanta (amistoso)
25/12/1951 – Sport 2 x 3 Vélez Sarsfield (amistoso)
06/01/1953 – Sport 0 x 1 Chacarita Juniors (amistoso)
23/09/2015 – Sport 1 x 1 Huracán (Sul-Americana)
30/09/2015 – Huracán 3 x 0 Sport (Sul-Americana, Buenos Aires)
24/01/2016 – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (Taça Ariano Suassuna, amistoso)
06/07/2017 – Sport 2 x 0 Arsenal de Sarandí (Sul-Americana)
27/07/2017 – Arsenal de Sarandí 2 x 1 Sport (Sul-Americana, Buenos Aires)
14/01/2018 – Sport 2 x 0 Atlético Tucumán (Taça Ariano Suassuna, amistoso)

Taça Ariano Suassuna 2018: Sport 2 x 0 Atlético Tucumán. Foto: Roberto Ramos/DP

A primeira escalação do Sport em 2018

Taça Ariano Suassuna 2018: Sport x Atlético Tucumán (escalação do leão). Crédito: Sport/twitter (@sportrecife)

A formação inicial do rubro-negro, em imagem divulgada pelo clube

O primeiro (e único) amistoso do Sport durante a pré-temporada de 2018 foi agendado em 14 de janeiro, onze dias após a reapresentação do elenco – período marcado pela saída do meia Diego Souza, vendido ao São Paulo, e pela indefinição sobre o volante Rithely. Na volta de Nelsinho Baptista, então, o time mostra a sua nova cara diante dos argentinos do Atlético Tucumán.

Magrão; Fabrício, Ronaldo Alves, Durval e Sander; Anselmo, Pedro Castro e Marlone; Índio, André e Rogério

Em relação à derradeira rodada do Brasileirão 2017, contra o Corinthians, a escalação para a 4ª edição da Taça Ariano Suassuna manteve apenas seis nomes, com duas estreias e dois atletas da base. Na defesa, as laterais devem mudar até a Série A – na direita, Prata foi vetado pelo departamento médico, enquanto na esquerda houve a contratação de Capa. Mais à frente, ao menos num primeiro momento, o treinador mantém o 4-3-3, com Anselmo e Pedro Castro focados na marcação no meio-campo, liberando Marlone, de grande responsabilidade nesta volta após dois anos. No ataque, André e Rogério seguem firmes, com uma vaga em aberto, na ponta direita. Gabriel, oriundo do Flamengo, pode aparecer em breve como candidato. Contudo, a escalação de Índio na abertura é um indício de utilização da base.

Esta é a espinha dorsal até abril, tendo apenas Estadual e Copa do Brasil…

Atualização pós-jogo: o Sport venceu por 2 x 0, gols de Sander e Thomás

Ranking Feminino da CBF em 2017 com Vitória (2º), Sport (22º) e Náutico (30º)

Ranking Nacional Feminino de 2017, com pontuação válida para 2018. Crédito: CBF/reprodução

A CBF divulgou a 6ª versão do ranking de clubes do futebol feminino, cuja lógica é a mesma do masculino, pontuando as últimas cinco temporadas, com pesos distintos, com vantagem para os anos mais recentes. A lista conta com 82 clubes – ou 138 a menos que a lista masculina. É interessante ressaltar a diferença uma vez que a confederação brasileira criou a Licença de Clubes, um documento que chancela as participações dos clubes em competições oficiais – com prazos escalonados, sendo o primeiro na Série A, em 2018. No Trio de Ferro, apenas o Santa Cruz ainda não atende à exigência, com o Sport presente na 1ª divisão feminina de 2018 e o Náutico na 2ª divisão. No entanto, voltando ao ranking feminino, a melhor posição é a da Acadêmica Vitória, vice-líder há quatro temporadas, sempre atrás do São José, de São Paulo.

Confira os critérios de pontuação do ranking feminino clicando aqui.

Líderes do ranking
2012 – 6.100 pontos (São Francisco-BA)
2013 – 9.800 pontos (São José-SP)
2014 – 12.560 pontos (São José-SP)
2015 – 14.520 pontos (São José-SP)
2016 – 15.440 pontos (São José-SP)
2017 – 13.040 pontos (São José-SP)

Top Ten do Nordeste em 2017 (lista válida para 2018)
1º) Vitória-PE (11.882 pontos; 2º lugar geral)
2º) São Francisco-BA (11.594 pts; 3º)
3º) Caucaia-CE (7.872 pts; 11º)
4º) Viana-MA (6.780 pts; 15º)
5º) Tiradentes-PI (6.136 pts; 17º)
6º) Vitória-BA (4.444 pts; 21º)
7º) Sport-PE (4.264 pts; 22º)
8º) Botafogo-PB (4.256 pts; 23º)
9º) União-AL (3.020 pts; 28º)
10º) Náutico-PE (2.792 pts; 30º)

A evolução no ranking das principais forças pernambucanas:

Vitória
2012 – 3º (5.370), campeão PE
2013 – 3º (9.200), Série A1 (5º) e campeão PE
2014 – 2º (11.768), Série A1 (7º) e campeão PE
2015 – 2º (13.070), Série A1 (14º) e campeão PE
2016 – 2º (13.752), Série A1 (10º) e campeão PE
2017 – 2º (11.882), Série A1 (13º) e vice PE

Sport
2012 – 37º (880), vice PE
2013 – 22º (2.200), vice PE
2014 – 15º (4.760), Série A1 (19º) e vice PE
2015 – 20º (3.728)
2016 – 27º (2.696)
2017 – 22º (4.264), Série A1 (9º) e campeão PE

Náutico
2012 – não aparece na lista
2013 – não aparece na lista
2014 – 27º (2.280), Série A1 (17º)
2015 – 28º (2.324), vice PE
2016 – 31º (2.268)
2017 – 30º (2.792), Série A2 (15º)

Leia sobre a decisão do último título pernambucano da categoria aqui.

Netshoes divulga o ranking de vendas de camisas, com o Sport em 5º lugar em 2017

As camisas mais vendidadas na Netshoes em 2017: 1 Corinthians, 2 São Paulo, 3 Palmeiras, 4 Flamengo, 5 Sport, 6 Santos, 7 Cruzeiro, 8 Vasco, 9 Inter e 10 Real Madrid. Arte: Cassio Zirpoli/DP (sobre imagens de divulgação)

Netshoes consolidou o seu ranking de vendas de uniformes de clubes e seleções, considerando o período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017. A empresa apresentou uma lista com vinte nomes, sendo 17 times (12 do Brasil) e 3 seleções nacionais. Do Nordeste, o Sport. Levando em conta o status da empresa, a ‘maior e-commerce da América Latina’, e com uma década de operação no país, este balanço é um indicativo interessante sobre a força das marcas dos clubes de futebol. Em setembro, a Netshoes havia divulgado uma lista parcial, revelada pelo O Estado de S. Paulo. Os três meses seguintes trouxeram algumas mudanças, com a lista via ESPN.

Apesar da expansão de padrões oficiais de times europeus, a partir das transmissões das ligas da Espanha e da Inglaterra, o Real Madrid foi o único gringo a figurar no top ten, fechando a lista – desbancou justamente o Barça, presente até setembro. Já o pódio foi formado pelo trio de ferro de São Paulo, com o campeão brasileiro, o Corinthians, à frente. O Flamengo, o clube de maior torcida do país, perdeu uma posição na reta final, aparecendo em 4º lugar, seguido da maior surpresa do levantamento. Apesar da má campanha na Série A – entre os times presentes na lista, foi o de pior desempenho, terminado na 15ª posição -, o rubro-negro pernambucano ficou em 5º lugar entre as camisas mais vendidas da loja. Curiosamente, os dados não foram refletidos numa renovação com a Adidas, com o clube trocando de fornecedor em 2018 – o Sport passa a vestir a Under Armour a partir de junho.

O ranking traz apenas as colocações, sem dados absolutos de camisas.

Ranking da Netshoes em 2017
1) Corinthians (Nike)
2) São Paulo (Under Armour)
3) Palmeiras (Adidas)
4) Flamengo (Adidas)
5) Sport (Adidas)
6) Santos (Kappa)
7) Cruzeiro (Umbro)
8) Vasco (Umbro)
9) Internacional (Nike)
10) Real Madrid (Adidas)
11) Grêmio (Umbro)
12) Barcelona (Nike)
13) PSG (Nike)
14) Chapecoense (Umbro)
15) Bayern de Munique (Adidas)
16) Seleção da Itália (Puma)
17) Manchester United (Adidas)
18) Seleção do Brasil (Nike)
19) Seleção da Alemanha (Adidas)
20) Botafogo (Topper)

Evandro Carvalho: “Nós temos estádios no interior em ótimas condições”

Evandro Carvalho, o presidente da FPF em 2018. Foto: FPF/site oficial

Ao site da FPF, o presidente da entidade, Evandro Carvalho, deu um depoimento sobre a expectativa para o Campeonato Pernambucano de 2018, programado entre 17 de janeiro e 8 de abril, com 63 partidas.

A seguir, as aspas do dirigente e em negrito as observações do blog.

“Tenho certeza de que esta será uma das edições mais emocionantes do campeonato. Primeiro porque nós conseguimos restabelecer e restaurar, devido a nova interpretação da legislação, a disponibilidade de datas.”
A tal interpretação da legislação foi a única saída para possibilitar jogos com intervalos abaixo de 66 horas, o recomendado pela CBF. Como consequência forçou o calendário. O blog já detalhou a agenda do Trio de Ferro, com apresentações em menos de 24 horas ou até duas partidas – de torneios diferentes – agendadas para o mesmo dia! 

“Então, poderemos fazer um campeonato com datas que permite que o Trio de Ferro visite o interior, que essas equipes joguem com as cidades do interior do estado. Segundo, nós temos uma dado importantíssimo e que orgulha o nosso Pernambucano, nós temos estádios no interior em ótimas condições.
Ao menos os times da capital voltam, de fato, a pegar a BR-232, mas o otimismo do dirigente acerca dos campos soa exagerado. O Vitória, por exemplo, não jogará no Carneirão, em péssimo estado – deve mandar seus jogos na Arena Pernambuco. O Belo Jardim corre contra o tempo para deixar o Mendonção em condições, o que não conseguiu em 2017. Nos demais palcos no interior (5), pequenas reformas e gramados irrigados entre outubro e janeiro.

E terceiro, nós temos um modelo de competição inusitado – nós teremos uma única partida nas quartas de final e nas semifinais. Então, um clube grande que não for bem pode perder a chance de ir para a final.”
Pela primeira vez na história o torneio local terá a fase quartas de final. Embora a fórmula com mais disputas eliminatórias possa ser uma alternativa para os Estaduais, por outro a edição de 2018 classificará 8 dos 11 participantes. É muita coisa, podendo comprometer a intensidade das equipes nas 11 rodadas do turno – a vantagem seria terminar no G4, restando, na prática, uma vaga.

Os calendários de Náutico, Santa e Sport até o Brasileiro, com intervalos mínimos

Artigo do regulamento do Campeonato Pernambucano de 2018. Crédito: FPF/reprodução

Em 2017, o Sport disputou dois jogos num intervalo de apenas 26 horas, 40 a menos da recomendação da CBF. Na ocasião, os jogos contra Campinense (Nordestão) e Salgueiro (Estadual) só aconteceram após um acordo com o clube, que aceitou escalar times distintos – contra o carcará, foram utilizados 14 atletas abaixo de 20 anos, entre titulares e reservas. Aquele cenário esdrúxulo, reflexo dos cinco torneios simultâneos com a presença do rubro-negro, será repetido em 2018. E numa escala ainda maior. Com o calendário apertado por causa da Copa do Mundo, a FPF, a Liga do Nordeste e a CBF tiveram que costurar uma agenda com partidas bem próximas. Algumas no mesmo dia. Um nó difícil de ser desatado, apesar da exceção criada pela federação pernambucana para autorizar sequências do tipo – trecho acima. Que não esperem uma elevação do nível técnico do futebol…

A seguir, os calendários do Trio de Ferro até o início do Campeonato Brasileiro, com a cor amarela marcando jogos com menos de 50 horas de intervalo e a cor vermelha marcando as piores possibilidades nos calendários de cada time, com menos 24 horas ou até jogos na mesma data.

Náutico (12 a 28 jogos em 94 dias; média de até 1 jogo/3,3 dias)
08/01 (20h00) – Itabaiana 0 x 0 Náutico (Etelvino Mendonça)
13/01 (16h00) – Náutico x Itabaiana (Arena PE) – Nordestão
17/01 (19h00) – Náutico x Altos (Arena PE) – Nordestão*
19/01 (20h00) – Náutico x América (Arena PE) – Estadual
21/01 (16h00) – Central x Náutico (Lacerdão) – Estadual
24/01 (21h30) – Náutico x Sport (Arena PE) – Estadual
28/01 (16h00) – Vitória x Náutico (a definir) – Estadual
31/01 (20h30) – Cordino-MA x Náutico (a definir) – Copa do Brasil
03/02 (20h00) – Pesqueira x Náutico (Joaquim de Brito) – Estadual
06/02 (20h00) – Náutico x Salgueiro (Arena PE) – Estadual
08/02 (21h15) – Botafogo x Náutico (Almeidão) – Nordestão*
14/02– Copa do Brasil (2ª fase)
17/02 (18h30) – Santa Cruz x Náutico (Arruda) – Estadual
20/02 (20h00) – Náutico x Afogados (Arena PE) – Estadual
22/02 (20h15) – Bahia x Náutico (Fonte Nova) – Nordestão*
26/02 (20h00) – Náutico x Flamengo (Arena PE) – Estadual
28/02 – Copa do Brasil (3ª fase, ida)
07/03 (20h00) – Belo Jardim x Náutico (Mendonção) – Estadual
10/03 (15h00) – Náutico x Bahia (Fonte Nova) – Nordestão*
11/03 – Estadual (quartas de final)
14/03 – Copa do Brasil (3ª fase, volta)
18/03 – Estadual (semifinal)
22/03 (20h15) – Náutico x Botafogo (Arena PE) – Nordestão *
27/03 (21h00) – Altos x Náutico (a definir) – Nordestão*
01/04 – Estadual (final, ida)
04/04 – Copa do Brasil (4ª fase, ida)
08/04 – Estadual (final, volta)
11/04 – Copa do Brasil (4ª fase, volta), ou 18/04
15/04 – Série C (estreia)
* Se passar da fase preliminar do Nordestão

Santa Cruz (17 a 26 jogos em 86 dia; média de até 1 jogo/3,3 dias)
16/01 (22h00) – Confiança x Santa Cruz (Batistão) – Nordestão
18/01 (20h00) – Santa Cruz x Vitória (Arruda) – Estadual
21/01 (16h00) – América x Santa Cruz (Ademir Cunha) – Estadual
25/01 (20h00) – Santa Cruz x Central (Arruda) – Estadual
31/01 (21h30) – Flu-BA x Santa Cruz (Joia) – Copa do Brasil
03/02 (20h00) – Salgueiro x Santa Cruz (Cornélio de Barros) – Estadual
06/02 (22h00) – Santa Cruz x Treze/Cordino (Arruda) – Nordestão
07/02 (21h30) – Afogados x Santa Cruz (Vianão) – Estadual
14/02 – Copa do Brasil (2ª fase)
17/02 (18h30) – Santa Cruz x Náutico (Arruda) – Estadual
20/02 (21h00) – Santa Cruz x CRB (Arruda) – Nordestão
21/02 (20h00) – Flamengo x Santa Cruz (Áureo Bradley) – Estadual
25/02 (16h00) – Santa Cruz x Pesqueira (Arruda) – Estadual
28/02 – Copa do Brasil (3ª fase, ida)
04/03 (16h00) – Santa Cruz x Belo Jardim (Arruda) – Estadual
07/03 (21h45) – Sport x Santa Cruz (Ilha do Retiro) – Estadual
10/03 (15h00) – CRB x Santa Cruz (Rei Pelé) – Nordestão
11/03 – Estadual (quartas de final)
14/03 – Copa do Brasil (3ª fase, volta)
18/03 – Estadual (semifinal, ida)
22/03 (18h00) – Treze/Cordino x Santa Cruz (a definir) – Nordestão
29/03 (20h15) – Santa Cruz x Confiança (Arruda) – Nordestão
01/04 – Estadual (final, ida)
04/04 – Copa do Brasil (4ª fase, ida)
08/04 – Estadual (final, volta)
11/04 – Copa do Brasil (4ª fase, volta), ou 18/04
15/04 – Série C (estreia)

Sport (11 a 20 jogos em 85 dias; média de até 1 jogo/4,2 dias)
17/01 (21h30) – Flamengo x Sport (Áureo Bradley) – Estadual
20/01 (18h30) – Sport x Afogados (Ilha do Retiro) – Estadual
24/01 (21h30) – Náutico x Sport (Arena PE) – Estadual
28/01 (16h00) – Sport x Pesqueira (Ilha do Retiro) – Estadual
04/02 (16h00) – Central x Sport (Lacerdão) – Estadual
07/02 (18h30) – Santos-AP x Sport (Zerão) – Copa do Brasil
18/02 (16h00) – Sport x América (Ilha do Retiro) – Estadual
21/02 (21h45) – Belo Jardim x Sport (Mendonção) – Estadual
21/02 – Copa do Brasil (2ª fase)
24/02 (18h30) – Sport x Vitória (Ilha do Retiro) – Estadual
28/02 – Copa do Brasil (3ª fase, ida)
04/03 (16h00) – Salgueiro x Sport (Cornélio de Barros) – Estadual
07/03 (21h45) – Sport x Santa Cruz (Ilha do Retiro) – Estadual
11/03 – Estadual (quartas de final)
14/03 – Copa do Brasil (3ª fase, volta)
18/03 – Estadual (semifinal)
01/04 – Estadual (final, ida)
04/04 – Copa do Brasil (4ª fase, ida)
08/04 – Estadual (final, volta)
11/04 – Copa do Brasil (4ª fase, volta), ou 18/04
15/04 – Série A (estreia)

Os orçamentos do G7 do Nordeste em 2018, com previsão de R$ 437 milhões

As projeções orçamentárias dos maiores clubes do Nordeste em 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A cada ano, as direções executivas dos clubes de futebol precisam aprovar os orçamentos previstos junto aos respectivos conselhos deliberativos. Trata-se de uma estrutura histórica dos times tradicionais do país. No balanço, entram receitas e despesas, projetando cenários com superávit ou até mesmo déficit. Os cálculos para o faturamento contam cotas de televisão, renda dos jogos, patrocínios, mensalidade de sócios etc. São muitas variáveis, incluindo premiações em competições e negociação de jogadores. Mas, ainda assim, é preciso estabelecer um norte para a gestão seguinte. Portanto, considerando as estimativas dos sete maiores clubes da região, chega-se a R$ 437.813.882, com 75,4% concentrado no trio de cotistas da TV. Se os dados finais desta temporada serão maiores ou menores do que as previsões, saberemos apenas em abril de 2019, na divulgação dos sete balanços fiscais.

Em tempo: no Rio, os conselheiros do Flamengo aprovaram R$ 477 milhões.

Previsões do G7 em 2018 (atualizadas em 05/03, após aprovação do Vitória):

R$ 119.759.757 – Bahia (aprovado em 20/12/2017)
R$ 108.382.297 – Sport (aprovado em 09/01/2018)
R$ 102.000.000 – Vitória (aprovado em 01/03/2018)
R$ 55.000.000 – Ceará (aprovado em 27/12/2017)
R$ 24.000.000 – Fortaleza (aprovado em 06/12/2017)
R$ 14.671.828 – Náutico (aprovado em 15/01/2018)
R$ 14.000.000 – Santa Cruz (em discussão, com votação até 31/03/2018)

Abaixo, observações e dados sobre cada uma das previsões de orçamento. Curiosamente, os dois clubes com as maiores previsões orçamentárias também consideraram déficit no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, sendo R$ 15,91 mi no Sport e R$ 14,94 mi no Bahia.

Bahia (119 milhões) – O tricolor soteropolitano deve se manter no patamar entre 110 e 120 milhões de reais pelo terceiro ano seguido. Na previsão de 2018, surpreende o repasse pelos direitos de transmissão na tevê, com R$ 69,1 milhões – incluindo todas as plataformas, com o pay-per-view cada vez mais importante. Com bilheteria, o clube projeta cerca de R$ 16 milhões, valor ainda modesto se comparado a clubes do mesmo porte em outras regiões. Com cinco torneios no ano, o Baêa considerou campanhas bem modestas para a proposta, com quartas de final do Nordestão (basta passar da fase de grupos), oitavas da Copa do Brasil (já estreia nesta fase, diga-se), 16º lugar na Série A (a última posição acima do Z4) e a primeira fase da Sul-Americana (onde enfrenta o Blooming, da Bolívia). O clube também considerou para a receita a venda de jogadores, R$ 7 milhões. Porém, o dado já foi alcançado nas transações de Jean (9 mi), Juninho Capixaba (6 mi) e Rômulo (1 mi).

Sport (108 milhões) – Inicialmente, a proposta do executivo leonino foi rechaçada pelo conselho deliberativo. Previa um déficit de R$ 15 milhões. Numa segunda reunião, o orçamento previa o mesmo saldo negativo, assim como a antecipação de parte da cota de 2019, mas foi aprovado pelos conselheiros. A diferença está na venda de jogadores (Diego Souza e Régis, já confirmados), equalizando a situação caso o time não obtenha resultados significativos nos campeonatos nacionais, as duas únicas fontes de receita via competitividade. E as metas foram bem elevadas durante a apresentação – ainda que as campanhas não sejam determinantes para o dado bruto. O Sport projeta as quartas na Copa do Brasil – ou seja, disputaria seis fases, acumulando R$ 10,8 milhões – e a 6ª colocação na Série A (2,7 mi). Neste século, o clube só alcançou duas vezes as quartas da copa nacional e uma vez o patamar da classificação almejada no Brasileirão. Meta fora da curva.

Vitória (102 milhões*) – No fim de 2017, a direção do leão da barra, encerrando a gestão, apresentou uma previsão de R$ 94 milhões paro ano seguinte, vetada pelo conselho. Embora o clube já tenha arrecadado mais (R$ 111 milhões em 2016), o valor foi considerado fora da realidade na ocasião, a partir dos contratos existentes. Um novo plano orçamentário ficou agendado para março, já com o novo presidente. De forma emergencial, o conselho aprovou um orçamento de R$ 16 milhões para janeiro e fevereiro. Com vendas milionárias (David e Tréllez), o resultado foi enfim aprovado, saltando para R$ 102 mi, como informou o jornal Correio*.

Ceará (55 milhões) – O contrato do vozão com a Rede Globo, visando a Série A, é de R$ 28 milhões, o que corresponde a 50,9% de todo o orçamento anual. Por sinal, o valor é recorde considerando os ‘não cotistas’ da região – com 55 mi, dado apurado pelo jornal O Povo, o clube superaria os 48 milhões faturados pelo Náutico em 2013. Com isso, prevê uma folha de R$ 2,2 milhões no Brasileirão, também recorde no clube.

Fortaleza (24 milhões) – O tricolor alencarino também projeta uma receita recorde, embora seja menos da metade do maior rival, mas sem premiações, pois não tem qualquer benesse do tipo no Estadual e na Série B – seus únicos torneios no ano. Com os 19 jogos como mandante no Brasileiro, projeta a sua maior bilheteria na década, além de receitas mensais extras, segundo o Diário do Nordeste, como o sócio-torcedor (R$ 350 mil), Caixa (R$ 200 mil – ainda não confirmada) e Timemania (R$ 200 mil – apenas para tributos fiscais).

Náutico (14 milhões) – Em dezembro, o alvirrubro aprovou parcialmente o orçamento de 2018, agendando para 15 de janeiro a deliberação completa, com receitas e despesas. Pela apresentação original, a receita ficaria entre 15,0 mi e 16,2 mi, mas o dado aprovado pelo conselho fiscal acabou sendo menor, 14,6 mi. Com a confirmação da agenda do clube (Estadual, Nordestão, Copa do Brasil e Série C), a folha do futebol foi estipulada em R$ 200 mil, a menor do G7 – tendo a possibilidade de um leve aumento na terceirona.

Santa Cruz (14 milhões) – Dois anos após o maior faturamento de sua história (R$ 36 milhões, sendo o 4º da região em 2016), o tricolor projeta o menor orçamento de 2018 entre os principais clubes nordestinos. Contudo, é o único clube cujo valor ainda não foi discutido no conselho. A direção executiva tem o prazo mais longo até a aprovação do CD (fim de março), até mesmo pelo início do novo triênio (2018-2020). Em elaboração, a planilha é baseada nos mesmos números de 2017, tendo como grande variável a campanha na Copa do Brasil, uma vez que no último ano o Santa estreou já nas oitavas (o que corresponde à 5ª fase). A folha deve ficar entre 200 mil e 250 mil reais, a menor do Arruda em cinco anos.

Confira os dados dos balanços fiscais do G7 de 2014 a 2017 clicando aqui.

O balanço dos clássicos na Arena PE de 2013 a 2017, com média de 10 mil pessoas

Náutico 1 x 1 Santa (29/01), Náutico 2 x 1 Sport (05/03) e Náutico 1 x 0 Santa (12/03); Náutico 1 x 1 Sport (23/04), Náutico 1 x 2 Santa (06/05) e Náutico 0 x 0 Santa (15/07). Fotos: Ricardo Fernandes e Paulo Paiva, ambos do DP

Desde abertura oficial da Arena Pernambuco, em junho de 2013, já foram realizados 22 clássicos pernambucanos no local, considerando o período até 2017. Os duelos ocorreram em quatro competições distintas: Pernambucano, Nordestão, Série B e Copa Sul-Americana, com públicos entre 2,5 mil (ou 5,6% de ocupação da capacidade) e 30 mil (65,5%). Precisamente, o borderô registrou a entrada de 235.200 torcedores. Em cinco temporadas de clássicos, portanto, a média é de 10.690 – 23,3% de ocupação. Em relação à bilheteria bruta, os dados são levemente melhores (por causa do preço aplicado no estádio), com R$ 5.145.815, registrando um índice de R$ 233.900.

Para 2018, apenas um clássico está garantido, com mando do Náutico. Jogo válido pelo Estadual, contra o rubro-negro (24/01). Caso avance ao mata-mata local, o timbu deverá continuar na arena. A partir de abril, porém, deve voltar aos Aflitos, com a reforma em andamento. Assim, ocorreriam lá o Clássico das Emoções pela Série C e os possíveis jogos pelo Nordestão e Copa do Brasil. Ou seja, o governo do estado passa a negociar a agenda pontual do empreendimento com o Sport, o Santa e, também, o Náutico.

A seguir, um resumo de cada clássico no local entre 2013 e 2017.

Santa Cruz x Náutico
Com oito gols, o primeiro duelo, vencido pelos corais, é o recorde de tentos na arena, considerando os clássicos. Apesar da média menor em comparação a Náutico x Sport, O Clássico das Emoções tem uma média menor em comparação a Náutico x Sport, mas é o duelo com mais jogos acima de 10 mil espectadores (6). Por outro lado, três partidas não chegaram sequer a 5 mil, incluindo a menor assistência num clássico. Apenas 2.592 pessoas presenciaram a decisão de 3º lugar do Estadual 2017.

11 jogos (10 mandos alvirrubros e 1 tricolor)
4 vitórias do Santa Cruz (36%)
4 empates (36%)
3 vitórias do Náutico (27%)

110.303 torcedores, média de 10.027
R$ 2.310.910 de renda absoluta, média de R$ 210.082

Os clássicos das Emoções na Arena Pernambuco entre 2013 e 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Náutico x Sport
O primeiro clássico da história da Arena foi logo um inédito confronto internacional, pela Copa Sul-Americana de 2013. Apesar da derrota, os leoninos avançaram nos pênaltis. Embora tenha sido mandante só uma vez, o rubro-negro venceu a maioria dos jogos. Sobre os públicos, cinco foram abaixo de 10 mil, com a média se mantendo acima disso graças à final do campeonato estadual 2014, com 30 mil, ainda recorde em clássicos.

9 jogos (8 mandos alvirrubros e 1 rubro-negro)
3 vitórias do Náutico (33%)
2 empates (22%)
4 vitórias do Sport (44%)

112.810 torcedores, média de 12.534
R$ 2.660.980 de renda absoluta, média de R$ 295.664

s clássicos dos Clássicos na Arena Pernambuco entre 2013 e 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Sport x Santa Cruz
O inédito Clássico das Multidões pela Sula, no centenário do confronto, em 2016, acabou ocorrendo integralmente na Arena depois que os dois rivais se acertaram com o governo do estado. Ou seriam os dois jogos ou nenhum. Se salvou apenas a festa tricolor, avançando às oitavas, pois a presença das torcidas foi frustrante nos dois jogos, com os menores públicos do clássico nesta década. Desde então, mais cinco clássicos, nenhum em São Lourenço.

2 jogos (1 mando 1 rubro-negro e 1 tricolor)
0 vitória do Sport (0%)
1 empate (50%)
1 vitória do Santa Cruz (50%)

12.087 torcedores, média de 6.043
R$ 173.925 de renda bruta, média de R$ 86.962

Os clássicos das Multidões na Arena Pernambuco entre 2013 e 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/D