Torneio Início, o festival de campeões de 1919 a 1981. De 20 a 60 minutos de jogo

Os campeões do Torneio Início do Campeonato Pernambucano (1919-1981). Arte: Cassio Zirpoli/DP

Em 1919, a Liga Pernambucana de Desportos Terrestres (LPDT), a precursora da FPF, instituiu o “Torneio Initium”, como forma de confraternização entre os clubes filiados no início da temporada. A ideia começava a ganhar corpo no país, com o Rio de Janeiro realizando desde 1916. No tal ‘festival da liga’, os times seriam apresentados ao público, um a um, num campo de futebol. Após o desfile, com direito à escolha da melhor apresentação, um rápido torneio jogado em uma tarde, envolvendo todos as equipes da primeira divisão. Como? Reduzindo o tempo da partida de 90 para apenas 20 minutos.

Na primeira edição, numa época em que os times adotavam a formação 2-3-5, participaram América, Torre, Flamengo do Recife, Náutico, Santa Cruz e Sport. Com o goleiro Ilo Just sendo apontado como o destaque, o tricolor faturou o primeiro Torneio Início do futebol local. Ao todo, seriam 63 edições, com dez campeões distintos. Através do acervo do Diario de Pernambuco, o blog traz algumas curiosidades sobre a competição oficial, extinta em 1981.

Ao fim dos 16 tópicos, a lista completa de campeões e vices.

Em tempo: não há previsão da FPF sobre uma reedição. Fica a história…

1) O Torneio Início ocorria integralmente em um estádio, de 3h a 6h de duração. Ao longo dos anos, passou pelos principais campos do Recife, como Avenida Malaquias, Jaqueira, Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda.

2) A pioneira edição estava agendada para o antigo estádio do Sport, o Campo da Avenida Malaquias, mas a liga não concordou com o pedido do leão sobre a entrada franca para os seus associados. Então, o torneio acabou sendo levado para os Aflitos, já em posse do Náutico.

3) O formato consistia em eliminatórias com jogos únicos, boa parte a partir das quartas de final. Devido ao número flutuante de participantes, em alguns anos teve time largando já na semifinal.

4) O tempo de jogo seguia a regra básica de 20 minutos (dois tempos de 10), mas houve evolução. No fim dos anos 1940, a final tinha 30 minutos. Nos anos 1950, a decisão passou a ter 40. Não parou aí. Em 1967 (abaixo), houve uma prorrogação de 20 minutos, com a final chegando a uma hora!

O Torneio Início de 1967. Foto: Arquivo/DP

5) Sobre o critério de desempate, recorrente devido ao pouco tempo de jogo, nas duas primeiras décadas avançava o clube com mais escanteios a favor (!). Em 1948 já havia a disputa de pênaltis, mas com uma particularidade: cada time indicava um jogador, responsável pelas 5 cobranças.

6) O torneio passou a ser organizado pela federação em parceria com a Associação de Cronistas Desportivos (ACDP). Havia troféu para o campeão, para o vice e para o melhor desfile, além de homenagens pontuais. Também havia Torneio Início para a divisão suburbana e para o campeonato juvenil

7) Em 1943, Náutico e Santa Cruz não participaram – os jogadores ainda estavam de férias. Com isso, o América avançou de forma automática para a final. Descansado, enfrentou o Ferroviário (então chamado de ‘Great Western’), que já havia jogado 2x. E deu Mequinha, campeão com uma peleja.

Íbis campeão do Torneio Início de 1950. Foto: Arquivo/DP

8) O Íbis, o pior time do mundo, já fez a festa na abertura do futebol pernambucano. Não uma, mas duas vezes. Nas finais de 1948 e 1950 (acima), o pássaro preto bateu Náutico e Santa nos pênaltis.

9) Em 1961 (abaixo) e 1970, o Trio de Ferro caiu ainda nas quartas de final, nas maiores zebras do torneio. 

10) Em 1973 e 1980, Central e Náutico ganharam as respectivas disputas com a seguinte proeza: não marcaram gols no tempo normal. Ambos empataram os três jogos em 0 x 0, definindo nos pênaltis até a taça. Por outro lado, o timbu também detém o recorde de gols numa final: 5 x 1 em 1944.

A taça do Torneio Início de 1961, entregue ao campeão Ferroviário. Foto: Arquivo/DP

11) A última edição (abaixo) foi realizada no Arruda, em 1981, com apenas 5.002 pagantes. Em 14 de abril de 1982, o então presidente da FPF, Dilson Cavalcanti, apresentou a proposta de extinção no conselho arbitral. Os clubes deixaram a decisão com a FPF, que acabou (no Rio terminara em 1977).

12) E foi justamente na derradeira edição que ocorreu a única final entre dois times do interior, envolvendo as cidades de Caruaru e Serra Talhada.

13) Em 19 temporadas o campeão do Torneio Início também venceu o Campeonato Pernambucano. Eis a quantidade de ‘dobradinhas’: Sport 7, Santa 6, Náutico 4, América 1 e Torre 1. Entre 1930 e 1945 (16 anos), nenhum campeão do Torneio Início conquistou o Estadual do mesmo ano.

O Torneio Início de 1981, no Arruda. Foto: Arquivo/DP

14) Ao todo, 17 times disputaram a final do Torneio Início, com dez levando a taça – dois do interior, ambos de Caruaru (Central e Atlético). Os sete vices: Flamengo (4), Santo Amaro (2), Tramways (2), Portela (2), Encruzilhada (1), Asas (1) e Comercial (1), todos extintos. 

15) O histórico do Torneio Início traz uma lista de campeões bem mais equilibrada que a do Estadual, inclusive sobre finais disputadas: Sport 27 (18 títulos, 66% de aproveitamento), Santa 25 (12 títulos, 48%), Náutico 24 (14 títulos, 58%) e América 18 (11 títulos, 61%),

16) Em 21 oportunidades (apenas 1/3) um clássico decidiu o título, sendo 10 Clássicos das Multidões (Sport 6 x 4 Santa), 7 Clássicos das Emoções (Náutico 4 x 3 Santa) e 4 Clássicos dos Clássicos (Náutico 2 x 2 Sport).

Os campeões do Torneio Início do Campeonato Pernambucano (1919-1981). Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Os menores e maiores públicos dos clássicos do Recife, de 1 mil a 80 mil

Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda

O primeiro clássico pernambucano foi disputado em 25 de julho de 1909, no antigo campo do British Club, com o Náutico vencendo o Sport por 3 x 1. Desde então, com o Santa entrando na disputa pouco tempo depois, a história do futebol local foi escrita em 1,6 mil clássicos. Frise-se que esses jogos só ganharam esta alcunha após a popularidade e o nível técnico ascendentes sobre os demais times da cidade – os tradicionais apelidos dos clássicos surgiram entre 1943 e 1953. Essa popularidade se refletiu ao longo dos anos em arquibancadas repletas, em lembranças de milhões de torcedores. Aflitos entupido, Ilha apinhada, Arruda lotado. Várias e várias vezes. Nostalgia à parte, nem sempre foi assim. Os clássicos também já foram disputados às moscas, em amistosos ou até mesmo em torneios oficiais – inclusive na era profissional. A partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro, eis um balanço sobre os menores e maiores públicos dos três duelos pernambucanos.

Desde já, algumas ressalvas. Cerca de 1/3 dos clássicos não tiveram públicos divulgados (ou contabilizados), prática comum até os anos 1950. Sobre os critérios distintos ao longo dos anos, em relação à divulgação do borderô, o blog considerou o ‘público total’, com a soma entre pagantes e não pagantes – ocorre que nos anos 80, por exemplo, os jornais tinham como hábito informar apenas os pagantes. De toda forma, é possível relembrar as multidões.

Dados atualizados até 23 de janeiro de 2018

Clássico dos Clássicos
Menor: 1.697 – Sport 0 x 1 Náutico (07/09/1969), Ilha do Retiro (amistoso)
Maior: 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport (15/03/1998), Arruda (Estadual)

No século XXI
Menor: 3.430 – Sport 1 x 1 Náutico (01/03/2017), Ilha do Retiro (Estadual)
Maior: 32.826 – Sport 1 x 0 Náutico (05/05/2010), Ilha do Retiro (Estadual)

Clássico das Multidões
Menor: 1.712 – Santa Cruz 2 x 2 Sport (07/12/1997), Arruda (amistoso)
Maior: 78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (21/02/1999), Arruda (Estadual)

No século XXI
Menor: 5.517 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (24/08/2016), Arena PE (Sula)
maior: 62.243 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (15/05/2011), Arruda (Estadual)

Clássico das Emoções
Menor: 1.160 – Náutico 4 x 2 Santa Cruz (16/12/1962), Aflitos (amistoso)
Maior: 76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (18/12/1983, Arruda (Estadual)

No século XXI
Menor: 2.238 – Náutico 1 x 1 Santa Cruz (10/07/2010), Aflitos (Nordestão)
Maior: 70.003 – Santa Cruz 0 x 2 Náutico (11/07/2001), Arruda (Estadual)

Os 5 menores públicos nos clássicos (geral)
1.160 – Náutico 4 x 2 Santa Cruz (16/12/1962), Aflitos (amistoso)
1.697 – Sport 0 x 1 Náutico (07/09/1969), Ilha do Retiro (amistoso)
1.712 – Santa Cruz 2 x 2 Sport (07/12/1997), Arruda (amistoso)
1.747 – Náutico 0 x 1 Sport (06/06/1976), Aflitos (Estadual)
1.905 – Náutico 1 x 1 Sport (16/06/2000), Aflitos (Estadual)

Os 5 maiores públicos nos clássicos (geral)
80.203 – Náutico 0 x 2 Sport (15/03/1998), Arruda (Estadual)
78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (21/02/1999), Arruda (Estadual)
76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (18/12/1983), Arruda (Estadual)
75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport (03/05/1998), Arruda (Estadual)
74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport (18/07/1993), Arruda (Estadual)

Sport confirma troca de marca, da Adidas para a Under Armour. Contrato até 2023

O novo painel digital da sala da Ilha do Retiro. Foto: Superesportes/PE

Acima, o painel digital da coletiva de anúncio na Ilha, já com a fornecedora

Com contrato de cinco anos, até julho de 2023, a fabricante norte-americana Under Armour é a nova fornecedora de material esportivo (e patrocinadora) do Sport. Chega para substituir a Adidas, que vestiu o clube rubro-negro nas últimas quatro temporadas – com vendas elevadas, como o 5º lugar nacional no ranking Nethoes, líder de e-commerce no país. Embora seja renomada nos Estados Unidos, tendo como garoto-propaganda Tom Brady, quarterback do New England Patriots, pentacampeão do Super Bowl, a Under Armour ainda tenta se inserir com o mesmo peso no futebol mais tradicional.

Atualmente, conta com clubes como os ingleses Southampton e Aston Villa (campeão europeu em 1982, mas atualmente na 2ª divisão), AZ Alkmaar (Holanda), Colo Colo (Chile) e Cruz Azul (México). No país, São Paulo e Fluminense, embora no tricolor paulista um distrato (ou, no mínimo, a renegociação dos termos) esteja na pauta. Em relação às lojas, o cenário é semelhante – tanto que ainda negocia a abertura da primeira loja no Recife.

Embora o contrato anterior tenha expirado em dezembro de 2017, por uma questão de logística, tanto da empresa (material produzido) quanto do clube (jogos a disputar), o Sport segue com os uniformes da Adidas até junho de 2018, com Estadual, Copa do Brasil e Série A envolvidos. Somente no segundo semestre a mudança de fato, no time e nas vitrines da cidade.

Em relação ao público, Adidas e UA praticam R$ 249,90 por camisa.

Veja 7 projeções não oficiais de padrões Sport/Under Armour clicando aqui.

As fabricantes de uniformes do Sport
1977/1980 – Malharia Terres
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988 – MR Artigos Esportivos
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2018 – Adidas (Alemanha)
2018/2023 – Under Armour (EUA)

Os 27 nomes para a formação da seleção Pernambuco Legends, via votação aberta

Os nomes do Pernambuco Legends 2018

As opções, pela ordem: Adriano, César, Josué, Marlon e Sandro; Ailton (atacante), Chiquinho, Juninho Pernambucano, Albérico e Bosco; Ailton (meia), Givaldo, Nildo e Rodolpho; Araújo, Dênis Marques, Kuki, Osmar e Zé do Gol; Carlinhos Bala, Dutra, Lúcio, Russo e Zé do Carmo; Nereu Pinheiro, Dário, Givanildo Oliveira, Lúcio Surubim e Juninho Petrolina

Em 14 de abril, na Arena PE, o Barcelona Legends enfrentará o Pernambuco Legends. Um duelo entre o master do catalão e uma equipe com veteranos de destaque nos clubes locais. Todos aposentados ou quase isso, casos do meia Ailton e do atacante Dênis Marques, até pouco tempo erguendo taças no Sport (NE 2014) e no Santa Cruz (PE 2012 e 2013), respectivamente. À parte da formação espanhola, que cabe ao Barça, o escrete pernambucano tem votação aberta no site do evento – o ex-jogador não precisa ter nascido no estado, mas, no mínimo, se destacado aqui. Para votar, clique aqui.

Ao todo são 27 jogadores, entre 33 anos e 56 anos, sendo Zé do Carmo o mais velho, embora preencha todos os requisitos para fazer parte do ‘Pernanbuco Legends’. Por sinal, eis o resumo oficial sobre a pré-seleção:

“Das lendas e personagens do futebol brasileiro, aqueles que marcaram história em times do estado, nordestinos, do Brasil e no exterior. Sempre com títulos, gols, defesas, raça e muitas memórias. E você que escalará as estrelas da casa. A Seleção de Pernambuco, a Cacareco, mais uma vez representará o Brasil”

Abaixo, as opções de cada setor, com idade e passagens locais. Embora a votação só permita um clique por opção, parece óbvia a escalação de dois zagueiros. Logo, fica a dúvida entre dois meias (4-4-2) ou dois pontas (4-3-3).

Goleiro – Bosco (43 anos; Sport), Albérico (46; Náutico e Sport) ou Rodolpho (36; Náutico) 

Lateral-direito – Russo (41; Central, Santa e Sport), Givaldo (47; Náutico e Sport) ou Osmar (35; Santa e Sport) 

Zagueiros – César (37; Santa e Sport), Adriano (44; Santa e Sport), Sandro Barbosa (44; Santa e Sport) ou Lúcio Surubim (48; Náutico) 

Lateral-esquerdo – Dutra (44; Santa e Sport) ou Lúcio (38; Náutico, Salgueiro e Santa) 

Primeiro volante – Josué (38; Porto), Dário (45; Santa e Sport), Zé do Carmo (56; Santa) 

Segundo volante – Aílton (33; Central, Náutico e Sport) ou Nildo (42; Náutico, Santa e Sport) 

Meio-campo – Juninho Pernambucano (42; Sport), Chiquinho (42; Sport) ou Juninho Petrolina (43; Náutico, Santa e Sport) 

Centroavante – Kuki (46; Náutico e Santa), Aílton (44; Santa), Marlon (55; Santa) ou Zé do Gol (42; Santa – observação na caixa de comentários) 

Ponta – Araújo (40; Porto, Central e Náutico), Dênis Marques (37; Santa) ou Carlinhos Bala (38; América, Náutico, Santa e Sport) 

Treinador – Nereu Pinheiro (68) ou Givanildo Oliveira (69)

Time do blog (4-3-3, mensurando representatividade e destaque local): Bosco; Russo, César, Sandro e Lúcio; Zé do Carmo, Nildo e Juninho Pernambucano; Carlinhos Bala, Dênis Marques e Kuki. Técnico: Givanildo Oliveira

Atualização (27/02): Rivaldo, eleito o melhor do mundo em 1999, confirmou presença e jogará um tempo em cada time. Reforço e adversário de peso…

Qual seria a sua escalação a partir dos ‘convocados’? Comente

Com 2 rodadas, Estadual 2018 soma 18 mil torcedores e R$ 381 mil de bilheteria

Apenas 7.996 torcedores rodaram as catracas nos cinco jogos da 2ª rodada do Campeonato Pernambucano de 2018. Com média de 1,6 mil, o fim de semana conseguiu piorar o índice já ruim da abertura do torneio local, de 2 mil espectadores. Vale destacar que dois clubes, Acadêmica Vitória e Belo Jardim, mandaram os seus jogos em outras cidades, São Lourenço da Mata (Arena PE) e Pesqueira (Joaquim de Brito), a cerca de 40 quilômetros de suas sedes. Sem surpresa, os borderôs foram ínfimos, derrubando o balanço da competição – e assim deve continuar, pois os estádios Carneirão e Mendonção seguem vetados pela federação (gramado e infraestrutura).

Com os 3,3 mil espectadores na Ilha, no sábado, quase a mesma quantidade de Arcoverde, mas com 1/3 da bilheteria, os três grandes clubes da capital já atuaram como mandantes. Somando o trio de ferro, 8.610 torcedores em 3 partidas. Média de apenas 2.870. O início do futebol não empolgou….

O balanço de público e renda do Pernambucano 2018 após a 2ª rodada. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Os 5 maiores públicos
4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada)
3.389 – Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro, 20/01 – 2ª rodada)
3.000 – Flamengo 0 x 0 Sport (Áureo Bradley, 17/01 – 1ª rodada)
2.147 – Central 3 x 0 Náutico (Lacerdão, 21/01 – 2ª rodada)
1.824 – América 2 x 0 Santa Cruz (Ademir Cunha, 21/01 – 2ª rodada)

Balanço geral – 10 partidas
Público total: 18.119
Média: 1.811 pessoas
Arrecadação total: R$ 381.120
Média: R$ 38.112

Eis os borderôs da segunda rodada do campeonato estadual de 2018…

Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro); 3.389 torcedores e R$ 57.425

Pernambucano 2018, 2ª rodada: Sport 2 x 0 Afogados. Foto: Lucas Fitipaldi/cortesia

Central 3 x 0 Náutico (Lacerdão); 2.147 torcedores e R$ 47.435

Pernambucano 2018, 2ª rodada: Central x Náutico. Foto: Central/twitter (@centraloficial)

América 2 x 0 Santa Cruz (Ademir Cunha); 1.824 torcedores e R$ 19.560

Pernambucano 2018, 2ª rodada: América x Santa Cruz. Foto: América/twitter (@america_pe)

Vitória 0 x 0 Salgueiro (Arena PE); 374 torcedores e R$ 4.320

Pernambucano 2018, 2ª rodada: Vitória x Salgueiro. Foto: cortesia

Belo Jardim 1 x 1 Flamengo (Joaquim de Brito); 262 torcedores e R$ 3.570

Pernambucano 2018, 2ª rodada: Belo Jardim x Flamengo de Arcoverde. Foto: Belo Jardim/instagram (@belojardim.fc)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (2)

Não houve penalidade assinalada na segunda rodada do Pernambucano de 2018. Ou seja, em relação aos rankings atualizados pelo blog, apenas expulsões. Foram duas. Uma em Pesqueira, onde o volante Naldinho, que estreava pelo Flamengo, tomou o vermelho direto por uma cotovelada. Em Paulista, o lateral-direito Ítalo, do Santa tomou dois amarelos.

Vamos então às listas atualizadas após 10 partidas realizadas.

Pênaltis a favor (1)
1 pênalti – Central
Sem penalidade – Afogados, América, Belo Jardim, Flamengo, Náutico, Pesqueira, Salgueiro, Santa Cruz, Sport e Vitória

Pênaltis cometidos (1)
1 pênalti – Afogados
Sem penalidade – América, Belo Jardim, Central, Flamengo, Náutico, Pesqueira, Salgueiro, Santa Cruz, Sport e Vitória

Cartões vermelhos (4)
1º) América – 2 adversários expulsos; nenhum vermelho
2º) Central – 1 adversário expulso; nenhum vermelho
2º) Belo Jardim – 1 adversário expulso, nenhum vermelho
4º) Pesqueira – nenhuma expulsão
4º) Salgueiro – nenhuma expulsão
4º) Sport – nenhuma expulsão
4º) Vitória – nenhuma expulsão
8º) Flamengo – nenhuma adversário expulso; 1 vermelho
8º) Santa Cruz – nenhuma adversário expulso; 1 vermelho
8º) Afogados – nenhum adversário expulso; 1 vermelho recebido
8º) Náutico – nenhum adversário expulso; 1 vermelho recebido

Rankings anteriores,: 20092010201120122013201420152016 e 2017.

Resumo da 2ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2018, 2ª rodada: Central 3 x 0 Náutico (Léo Lemos/Náutico), Sport 2 x 0 Afogados (Williams Aguiar/Sport) e América 2 x 0 Santa Cruz (Peu Ricardo/DP)

Se a rodada de abertura do Campeonato Pernambucano de 2018 foi marcada pelo número de empates, 4, a segunda tem com marca a quebra de tabus. Em Paulista, na região metropolitana, o Mequinha derrubou acabou com um jejum de 28 anos (23 jogos) diante do Santa. Em Caruaru, no agreste, a Patativa voltou a derrotar o Náutico após 5 temporadas (9 jogos). Com isso, as dois clubes (tradicionais) figuram na parte de cima da tabela, com o alvinegro na liderança devido ao saldo. No restante da classificação, a mesma situação da primeira rodada, com critério de cartões, vermelhos e amarelos, decidindo as posições. Portanto, Belo Jardim (0V e 2A), Vitória (0V e 4A) e Flamengo (1V e A) em 5º, 6 e 7º. Abaixo, empates em todos os critérios – restando o sorteio. Salgueiro e Pesqueira com 0V e 2A e Afogados e Santa com 1V e 3A.

A rodada, na qual o Pesqueira folgou, levou apenas 7.996 torcedores aos estádios, com média de 1.559, abaixo da rodada passada. Quanto à artilharia, Caxito (América) e Willian Gaúcho (Náutico) lideram com 2 gols.

Sport 2 x 0 Afogados – O leão precisou de 145 minutos para marcar o seu primeiro gol na competição. Na Ilha, só foi efetivo no segundo tempo, após as mudanças de Nelsinho. Thomás e Gabriel entraram no intervalo e marcaram

América 2 x 0 Santa Cruz – Ao ficar com um homem a mais, aos 4/2T, o alviverde conseguiu armar bons ataques pelo lado direito da defesa coral. Com o excesso de jogos, e mudanças, o tricolor pouco fez. Resultado justo

Central 3 x 0 Náutico – Com 3 jogos num período de 86 horas, o timbu sucumbiu no 2T. Quanto ao alvinegro, o rendimento reflete os resultados da pré-temporada – 2 vitórias sobre times alagoanos. Patativa na liderança

Vitória 0 x 0 Salgueiro – Foi o segundo pior público da história da Arena PE (374), onde o tricolor de Vitória mandará os seus jogos nesta edição. O jogo também marcou a estreia do atual vice, ainda em branco (somando PE e NE)

Belo Jardim 1 x 1 Flamengo – O pior público do campeonato (262) com outro mandante forasteiro. Atuando no Joaquim de Brito, a 37 km de sua sede, o calango saiu atrás no placar, empatando numa falta aos 39/2T.

Destaque – Mauro Fernandes. Campeão estadual em 1998, o treinador está há bastante tempo fora do mercado. No Central, montou um time propositivo

Carcaça – Mandantes forasteiros. Se a média de público já não começou boa, só irá piorar com Vitória e Belo Jardim atuando em outras cidades

Próxima rodada (Flamengo folga)
24/01 (20h00) – Pesqueira x Vitória (Joaquim de Brito)
24/01 (20h00) – Salgueiro x América (Cornélio de Barros)
24/01 (20h00) – Afogados x Belo Jardim (Vianão) – FPF/internet
24/01 (21h30) – Náutico x Sport (Arena PE) – Globo
25/01 (20h00) – Santa Cruz x Central (Arruda) – Premiere

A classificação atualizada do turno do Estadual após a 2ª rodada.

A classificação do Pernambucano 2018 após a 2ª rodada. Crédito: Superesportes

Sem empolgar, Sport vence o Afogados com gols dos jogadores acionados no 2T

Pernambucano 2018, 2ª rodada: Sport x Afogados. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

O Sport conquistou a sua primeira vitória no Estadual de 2018, mas ainda num ritmo bem abaixo, jogando para o gasto. Diante de apenas 3.389 torcedores na Ilha, o time venceu o Afogados por 2 x 0, após as mudanças efetuadas por Nelsinho Baptista, no intervalo. No primeiro tempo, lento e desinteressante, o leão chegou com perigo apenas duas vezes, em tramas pelo lado direito. Na primeira, André chutou, com o defensor tirando de cabeça, em cima da linha. Na segunda, uma bola no travessão de Rogério. E só, com vaias no intervalo, expondo a impaciência do público sobre uma equipe sem imposição, num campeonato no qual, pelo investimento, deveria conseguir desde a estreia

Ao menos a insatisfação se estendeu ao treinador , que fez duas trocas no intervalo. Tirou André (dores no joelho – fará exame) e Lenis (opção), entrando Gabriel (estreante) e Thomás (opção recorrente no 2T). E logo na retomada os acionados participaram do primeiro gol oficial do leão no ano, após 145 minutos de bola rolando. Na ponta direita, Gabriel acertou o passe vertical para Rogério, que cruzou rasteiro para Thomás, na pequena área.

Pernambucano 2018, 2ª rodada: Sport x Afogados. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Mesmo em desvantagem, o time sertanejo, atuando pela primeira vez em sua história no Recife, pouco fez, com Magrão como mero espectador na barra. Já o Sport desperdiçou algumas boas chances, sobretudo com Rogério, o ‘falso 9’ na etapa complementar, conseguindo ampliar somente aos 38. Avançando pelo meio, Marlone encontrou Gabriel livre de marcação. O atacante contratado junto ao Flamengo puxou pra perna esquerda e marcou. De positivo, portanto, a reação do banco. Que mexa com o restante do time…

O jogos oficiais do rubro-negro em 2018 (1V, 1E e 0D)
17/01 – Flamengo 0 x 0 Sport (PE)
20/01 – Sport 2 x 0 Afogados (PE)

Pernambucano 2018, 2ª rodada: Sport x Afogados. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Ranking dos pênaltis e das expulsões (1)

Pernambucano 2018, 1ª rodada: Afogados 1 x 1 Central. Crédito: Rede Globo/reprodução

Pelo 10º ano consecutivo, o blog contabiliza os pênaltis marcados e os cartões vermelhos aplicados no Campeonato Pernambucano. Em 2018, como ocorre desde 2009, o levantamento analisa somente o turno principal. Mas, ao contrário do ‘hexagonal do título’, como vinha sendo, agora a fase principal engloba todos os participantes, fato ocorrido pela última vez em 2013.

Logo na primeira noite da 1ª rodada do torneio foi assinalada a 1ª penalidade, no estádio Vianão, em Afogados da Ingazeira. Aos 28 minutos do segundo tempo, o atacante Leandro Costa marcou para o Central, igualando o jogo com a coruja. No mesmo jogo teve a primeira expulsão da competição, também contra o Afogados. Nas demais partidas, apenas uma marcação alimentou a lista, com a expulsão de Camutanga, do Náutico (2 amarelos).

Pênaltis a favor (1)
1 pênalti – Central
Sem penalidade – Afogados, América, Belo Jardim, Flamengo, Náutico, Pesqueira, Salgueiro, Santa Cruz, Sport e Vitória

Pênaltis cometidos (1)
1 pênalti – Afogados
Sem penalidade – América, Belo Jardim, Central, Flamengo, Náutico, Pesqueira, Salgueiro, Santa Cruz, Sport e Vitória

Cartões vermelhos (2)
1º) Central – 1 adversário expulso; nenhum vermelho
1º) América – 1 adversário expulso; nenhum vermelho
3º) Belo Jardim – nenhuma expulsão
3º) Flamengo – nenhuma expulsão
3º) Pesqueira – nenhuma expulsão
3º) Salgueiro – nenhuma expulsão
3º) Santa Cruz – nenhuma expulsão
3º) Sport – nenhuma expulsão
3º) Vitória – nenhuma expulsão
10º) Afogados – nenhum adversário expulso; 1 vermelho recebido
10º) Náutico – nenhum adversário expulso; 1 vermelho recebido

Rankings anteriores,: 200920102011201220132014, 2015, 2016 e 2017.

Resumo da 1ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2018, 1ª rodada: Náutico 3 x 2 América (Ricardo Fernandes/DP), Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Santa Cruz/site oficial) e Flamengo 0 x 0 Sport (Williams Aguiar/Sport Club do Recife)

Num jogo de 5 gols, lá e cá, o Náutico conseguiu a vitória sobre o América, na arena, aos 48 minutos do segundo tempo. Até ali, eram cinco jogos e cinco empates na rodada de abertura do Campeonato Pernambucano de 2018. Mas a cobrança de falta de Willian Gaúcho, no ângulo, confirmou a liderança isolada para o timbu neste início de competição. Agora, então, oito times dividem a segunda posição com 1 ponto, mas o regulamento determina sete critérios de desempate, considerados nesta classificação publicada no blog.

Vamos lá: 1) vitórias, 2) saldo, 3) gols marcados, 4) confronto direto, 5) menor número de vermelhos, 6) menor número de amarelos e 7) sorteio

Entre aqueles com 1 gol marcado, a ordem ficou com Santa (0 vermelho e 1 amarelo), Vitória (0V e 2A), Central (0V e 6A) e Afogados (1V e 2A). Já entre os quatro times que empataram sem gols, Belo Jardim e Flamengo de Arcoverde estão iguais em tudo (0V e 1A), dividindo a 6ª posição, a mesma situação de Pesqueira e Sport (0V e 2A), na 8ª colocação. Ou seja, haveria sorteio (*). Como diria o saudoso Mané Queiroz, se acabasse hoje…

A rodada, na qual o Sagueiro folgou, levou 10.123 torcedores aos estádios, com média de 2.024, abaixo do já péssimo índice de 2017 (2.402). Quanto à artilharia, Caxito (América) e Willian (Náutico) largam na frente, com 2 gols.

Afogados 1 x 1 Central –  No 1º jogo oficial com refletores na cidade, o 1º gol do torneio, aos 31/1T, numa cabeçada de Douglas Bomba, a favor da coruja. Ainda teve o 1º pênalti, convertido por Leandro Costa aos 28/2T. Pioneirismo

Pesqueira 0 x 0 Belo Jardim –  Jogo de duas bolas na trave, sendo uma falta no travessão para o visitante e uma chance incrível para o mandante, após o drible no goleiro. A princípio os dois times miram as últimas vagas do G8

Flamengo 0 x 0 Sport –  Com uma folha 56x maior que a do adversário, abismo que deve ser recorrente nesta edição, o leão pouco fez em Arcoverde. De freio de mão puxado, saiu reclamando do gramado. Ao Fla, bom resultado

Santa Cruz 1 x 1 Vitória – Chuva no Arruda e um futebol melhor do tricolor, embora tenha cedido o empate novamente, como já havia ocorrido na estreia regional. Quanto ao Vitória, a 1ª de muitas vindas à RMR. Mandará na Arena

Náutico 3 x 2 América –  O jogo teve mais gols que os quatro anteriores (5 x 4), mas nem por isso foi agradável. Muitos erros e poucas jogadas organizadas. Ao menos nesta noite a torcida alvirrubra deixou isso de lado

Destaque –  Torcida em Arcoverde. Mesmo com ingresso médio de R$ 57, o estádio teve lotação máxima, na maior renda da história do Fla (R$ 173 mil)

Carcaça –  O público em Pesqueira. Na final da A2, 1.658 pessoas foram ao Joaquim de Brito. Aí, na estreia da A1, dois meses depois, apenas 702

Próxima rodada (Pesqueira folga)
20/01 (18h30) – Sport x Afogados, Ilha do Retiro (Premiere)
21/01 (16h00) – América x Santa Cruz, Ademir Cunha (Globo NE)
21/01 (16h00) – Central x Náutico, Lacerdão (Premiere)
21/01 (16h00) – Vitória x Salgueiro, Arena PE
21/01 (16h00) – Belo Jardim x Flamengo, Joaquim de Brito 

A classificação atualizada do turno do Estadual após a 1ª rodada (* sorteio).

A classificação do Pernambucano 2018 após a 1ª rodada. Crédito: Superesportes