A Copa do Nordeste está passando por um processo de reformulação. Às pressas, foi criada uma seletiva, com o objetivo de enxugar a fase de grupos para 16 clubes. O objetivo é retomar a média de público, além de viabilizar uma disputa com clubes de maior expressão – caso passem pela seletiva, naturalmente. Nos bastidores, já está decidido o montante para as equipes.
Para 2018, a cota de participação deve ficar 22 e 23 milhões de reais, o que superaria a verba da Primeira Liga, cujo sistema de disputa arrastado em brechas do calendário vem inviabilizando uma nova ampliação. Na Lampions, a premiação é bancada pela Liga do Nordeste, com a receita de parcerias, como a venda dos direitos de transmissão junto ao Esporte Interativo e das placas de publicidade, através da Caixa Econômica Federal. A discussão no momento é sobre a distribuição da grana, com cotas maiores na primeira fase, como querem os clubes menores, ou reforço nas fases eliminatórias, um desejo dos principais times, que costumam avançar no torneio.
Com a indefinição, o blog projetou as cotas de 2018, com 24,19% de aumento sobre todas as receitas deste ano – num exercício de curiosidade, uma vez que o formato do torneio será modificado. Neste cálculo, o campeão nordestino poderia arrecadar até R$ 3,5 milhões, a maior soma da história.
Projeção de cotas de 2018, fase a fase
Campeão – R$ 1,552 milhão
Vice – R$ 683 mil
Semifinalista – R$ 683 mil
Quartas de final – R$ 558 mil
Primeira fase (PE, BA, CE, RN, AL, PB e SE) – R$ 745 mil
Primeira fase (MA e PI) – R$ 409 mil
Cotas de 2017, fase a fase
Campeão – R$ 1,25 milhão
Vice – R$ 550 mil
Semifinalista – R$ 550 mil
Quartas de final – R$ 450 mil
Primeira fase (PE, BA, CE, RN, AL, PB e SE) – R$ 600 mil
Primeira fase (MA e PI) – R$ 330 mil
Cota absoluta de participação
2013 – R$ 5,6 milhões
2014 – R$ 10,0 milhões (+78%)
2015 – R$ 11,1 milhões (+11%)
2016 – R$ 14,8 milhões (+33%)
2017 – R$ 18,5 milhões (+25%)
2018 – R$ 23,0 milhões (+24%)