Diego Souza comanda a terceira vitória seguida do Sport, agora sobre o Furacão

Série A 2016, 17ª rodada: Sport 2 x 0 Atlético-PR. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

O meia Diego Souza completou 100 jogos no Sport, uma marca até então improvável para um jogador de muito mercado, contratado em agosto 2014 para um período curto. Entre idas e vindas, já são três passagens, sempre presente na Série A, sempre decisivo. Ao cobrar uma penalidade com extrema categoria, contra o Atlético-PR, DS87 chegou a 31 gols no clube. Esmiuçando a marca, ela torna-se mais expressiva, pois são 22 tentos no Brasileirão, de maior demanda técnica. Foram quatro em 2014, nove em 2015 e, até agora, nove em 2016. Em 17 rodadas, atuando em todos os jogos, o meia chegou à vice-artilharia, num rendimento que o coloca, hoje, entre os melhores da competição.

O gol no primeiro tempo abriu o caminho para a terceira vitória seguida do Rubro-negro, que vive o seu melhor momento justamente após ter perdido três seguidas. O time voltou ao jogo, se distanciando do Z4, melhorando o ambiente. Aliás, que ambiente! Na Ilha do Retiro, com mais de 22 mil pessoas, a torcida não deu trégua ao Furacão, que veio ao Recife bem desfalcado – sem os atacantes Walter e André Lima, entre outros. Para não correr qualquer risco, Oswaldo de Oliveira manteve o time pressionando na segunda etapa, após um breve início de estudo, para ver a postura parananense, que quase não passou por Matheus Ferraz e Ronaldo Alves. Na frente, Everton Felipe arisco outra vez.

A vantagem 2 x 0, que seria definitiva, veio com oito minutos, com Edmilson pegando rebote. O centroavante, com suas muitas limitações, chegou a quatro gols, num índice até aceitável. Na base do tudo ou nada, o Atlético só levou perigo na reta final, com Magrão aparecendo bem e garantindo o placar em branco. Foi apenas a terceira vez até aqui, o que não bate com o atual desempenho ofensivo, com 27 gols (média de 1,58). Mas, francamente, quem imaginava isso na largada, com 1 mísero gol em quatro apresentações? Aí, voltamos à colaboração de Diego Souza, que participou diretamente de 20 dos 21 pontos do Leão, balançando as redes ou dando assistências. É muito fácil entender porque a torcida celebrou os 100 jogos do meia…

Série A 2016, 17ª rodada: Sport 2 x 0 Atlético-PR. Foto: Rafael Martins/DP

50 anos do gol mais polêmico do futebol, 50 anos à espera da tecnologia no futebol

Copa do Mundo 1966, final: Inglaterra 4 x 2 Alemanha. E o polêmico gol de Geoff Hurst... Crédito: Fifa/facebook (reprodução)

Há 50 anos, em 30 de julho de 1966, quase cem mil pessoas assistiam em Wembley à dura final entre ingleses e alemães, num empate que se estendeu à prorrogação. Até a grande jogada de Allan Ball pela ponta direita. Cruzou bem para Geoff Hurst, que dominou, girou e encheu o pé. Gol, com a bola batendo no travessão e quicando rente à linha. Ou em cima da linha? O camisa 10 ainda faria o seu terceiro no jogo (recorde), definindo o 4 x 2 que deu ao English Team a sua única Copa do Mundo. Uma partida marcada pela maior dúvida do futebol. Inúmeros estudos (inconclusivos) já foram feitos, inclusive em universidades, além de entrevistas com o atores do lance validado por Gottfried Dienst.

Paralelamente, o discurso (vazio) de que o uso da tecnologia “atrapalharia” o futebol seguiu durante muito tempo, com outros lances discutíveis (gols, impedimentos e pênaltis mal marcados, a partir do posicionamento da bola) mudando a história. Até 2010, em outro Mundial, em outro confronto entre Inglaterra e Alemanha. Desta vez com os inventores do esporte prejudicados (esse, sem dúvida alguma). A bola ultrapassou a linha em 33 centímetros! Só o árbitro uruguaio Jorge Larrionda não viu. Seria o gol de empate (2 x 2), numa reação que não viria mais, acabando em 4 x 1 para os germânicos.

Ao menos a Fifa reconheceu que era hora de mudar. Cedeu, num processo lento, tanto que só em 5 de março de 2016 autorizou testes com o “árbitro de vídeos”, após a aprovação International Football Association Board (Ifab), o órgão que regulamenta as regras do futebol. Dois anos até o veredito. Se hoje, com jogos filmados em alta definição, ainda há espaço para imprecisões, imagine em 1966, cujo frame sobre o lance deixa dúvidas devido à imagem saturada e borrada por causa da qualidade do vídeo na época. Celebrando o cinquentenário da polêmica, o site Sky Sports digitalizou o lance e “provou” que a bola entrou, através da realidade virtual da EA Sports, usada no game Fifa Football. 

O blog recortou os dois frames no mesmo instante. Será que a dúvida acaba?

A FPF já solicitou o uso experimental no Campeonato Pernambucano…

Copa do Mundo 1966, final: Inglaterra 4 x 2 Alemanha. E o polêmico gol de Geoff Hurst... numa versão 3D, via Sky Sports. Será?

Jogando para o gasto, Náutico vence o Tupi e volta a se reaproximar do G4

Série B 2016, 18ª rodada: Náutico x Tupi. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Náutico voltou a se reaproximar do G4 da Série B. Ao vencer pela segunda vez seguida na arena, desta vez contra o Tupi, chegou a 27 pontos, ficando a cinco do CRB, surpreendido no Rei Pelé. Há duas rodadas, essa diferença era de dez pontos! Ainda que os demais concorrentes joguem no sábado, a recuperação ocorreu. De forma distinta. Sexta passada, um jogo tranquilo contra o Avaí. Uma semana depois, mesmo com treinos, ritmo e recuperação física, o futebol visto diante do vice-lanterna desagradou. A vitória por 1 x 0 só valeu pela tabela, que no fim das contas, é o que interessa nesta campanha.

Porém, o aperreio no finzinho foi desnecessário, com o timbu levando um abafa. Já não conseguia prender a bolar com qualidade e muito menos puxar contragolpes. Bem diferente do que indicava a escalação inicial, com Alexandre Gallo repetindo a formação pela segunda vez – só havia conseguido na 5ª rodada! Um meio-campo com João Ananias, Maylson e Renan Oliveira. Mais à frente, Hugo. Desses, apenas o volante atuou nos 90 minutos. Maylson se machucou ainda no primeiro tempo e Renan e Hugo saíram por opção tática. Para fechar o time? A contradição está no fato de o Náutico ter terminado com quatro atacantes, Rony, Jefferson Nem, Daniel Morais e Léo Santos.

Foi uma espécie de 4-2-4, com a linha ofensiva sem ação na reta final – ao menos o jovem Léo Santos havia aberto o placar no início da segunda etapa, no seu pioneiro gol como profissional. Os 3.067 espectadores saíram celebrando o resultado, mas com alguma dúvida sobre o rendimento na próxima terça, contra o Oeste, no encerramento do turno, em Barueri. Depois desse jogo, uma parada de 18 dias para os Jogos Olímpicos. Tempo para mais treinos, ritmo e recuperação física… dessa vez, espera-se, de forma definitiva.

Série B 2016, 18ª rodada: Náutico x Tupi. Foto: Ricardo Fernandes/DP

As 108 medalhas olímpicas do Brasil e a expectativa para os pódios em 2016

Em 21 participações, de 1920 a 2012, o Brasil conquistou 108 medalhas nos Jogos Olímpicos, em 14 modalidades distintas. Abaixo, o infográfico produzido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre todos os pódios conquistados pelo país. Para o quadro de medalhas no Rio, a entidade e o Infostrada Sports, site especializado em análises de competições, estimam o 10º lugar para o país. Já a tradicional revista norte-americana Sports Illustrated foi menos otimista em termos de classificação, deixando o Brasil fora do top ten. Confira o raio x da delegação brasileira, com 465 atletas inscritos, clicando aqui.

A previsão sobre o Brasil na Olimpíada de 2016:

COB
23 medalhas (sem distinção), 10º lugar

Infostrada (site)
20 medalhas (8 ouros, 9 pratas e 3 bronzes), 10º lugar 

Sports Illustrated (revista)
20 medalhas (6 ouros, 4 pratas e 10 bronzes), fora do top ten…

Em tese, o Brasil terá, ao final da 31ª edição, entre 128 e 131 medalhas…

Infográfico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre as medalhas olímpicas do país de 1920 a 2012

Infográfico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre as medalhas olímpicas do país de 1920 a 2012

Infográfico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre as medalhas olímpicas do país de 1920 a 2012

Infográfico do Podcast 45 Minutos, edição 189. Arte: Fred Figueiroa/DP/D.A Press

Raio X da delegação recorde do Brasil para os Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

A uma semana dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou um relatório sobre os 465 atletas do país confirmados no evento, sendo 256 homens e 209 mulheres. Gente espalhada entre os 12.500 competidores oriundos das 206 nações filiadas, além do “time de refugiados”. Da delegação verde e amarela, 68% dos convocados vão disputar a Olimpíada pela primeira vez. O perfil médio do Time Brasil, segundo o raio x, é de 1,76m, 73 quilos e 27 anos. Abaixo, o infográfico completo.

Com 15 representantes (13 mulheres e 2 homens), Pernambuco corresponde a 3,2% da delegação. Do estado, vão à Cidade Maravilhosa os seguintes nomes: Keila Costa (saltos em distância e triplo), Érica Sena (marcha atlética), Cisiane Dutra (marcha atlética), Wagner Domingos (lançamento de martelo), Joanna Maranhão (natação, 200m e 400m medley e 200m borboleta), Etiene Medeiros (natação, 50m e 100m livres, 100m costas e revezamentos), Yane Marques (pentatlo moderno), Felipe Nascimento (pentatlo moderno), Teliana Pereira (tênis), Jaqueline (vôlei), Dani Lins (vôlei), Samira Rocha (handebol), Bárbara (futebol), Amanda Araújo (rúgbi) e Cláudia Jaqueline (rúgbi).

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Camisa retrô sobre o cinquentenário do Sport, com o leão fora do escudo

Uniforme do Sport no cinquentenário, em 1955, em 2016, com edição comemorativa. Fotos: Arquivo/DP e Adidas/divulgação

A nova camisa retrô do Sport remete a um dos principais anos da história leonina, 1955. Quando o clube completou 50 anos, festejando a data durante um mês, incluindo a reabertura da Ilha do Retiro, após dois anos de reforma, e culminando com o título estadual. Sob o comando do técnico Gentil Cardoso, o time teve uma linha de frente formada por Traçaia (maior artilheiro leonino, com 202 gols), Naninho (quinto maior goleador, com 105 gols), Gringo, Soca e Geo.

Através da linha Adidas Originals, a camisa de poliéster tem como grande destaque o distintivo singular, com o leão fora do escudo. Na nova versão, um leão menor, até por uma questão de estética, uma vez que o uniforme original do cinquentenário trazia um leão enorme. Por fim, o número 50 nas costas.

Veja os detalhes da nova camisa clicando aqui.

Mesmo sem ser uniforme de jogo em 2016, a camisa chega por R$ 199…

A linha especial também apresenta um boné com o mesmo leão estilizado.

Boné da linha Adidas Originals relembrando o cinquentenário do Sport, em 1955

Atlético Nacional é bicampeão da Taça Libertadores e unifica títulos da Colômbia

Libertadores 2016, final: Atlético Nacional 1 x 0 Independiente Del Valle. Foto: Conmebol/site oficial

O Atlético Nacional fez a melhor campanha na fase de grupos e seguiu impossível no mata-mata, conquistando o bicampeonato da Libertadores com a maior pontuação da história, 33 pontos. Em 2016, 10 vitórias, 3 empates e apenas 1 derrota. Teve o melhor ataque, com 25 gols, sofrendo apenas 6 tentos, o primeiro deles na sétima partida! Um campeão maiúsculo.

À parte de alguns erros graves na arbitragem, o time de Medellín de fato jogou muito bem do começo ao fim, superando a partir das oitavas de final o Huracán, Rosario Central, São Paulo e o modesto Independiente del Valle, do Equador, na decisão, 1 x 0. Na arrancada, quem brilhou foi o atacante Miguel Borja, de 23 anos, comprado pelo Verdolaga por US$ 1,5 milhão. Já está pago. 

Ranking de países campeões da Libertadores 1960-2016. Arte: wiki

O Nacional repetiu o feito de 1989, na época com o folclórico goleiro Higuita. Ao todo, foi a terceira Liberta vencida pelo futebol colombiano, somando ainda o título do Once Caldas em 2004. Agora, o país só está atrás de Argentina, Brasil e Uruguai. O momento atual, aliás, é pra lá de positivo, uma vez que a Colômbia também detém o título da Copa Sul-Americana, com Santa Fé, em 2015. 

Santa Fé e Atlético Nacional estão na Sula de 2016. Pelo chaveamento, no caminho de Sport ou Santa Cruz. Nas quartas e na semifinal…

Libertadores 2016, final: Atlético Nacional 1 x 0 Independiente Del Valle. Foto: Conmebol/twitter (@conmebol)

CBF elege gol de Rogério, com jogada de Everton Felipe, o mais bonito da rodada

A finalização de Rogério foi bonita. Bateu de chapa, sem chances para o goleiro Fábio. Porém, o gol foi alçado ao status de golaço pela jogada iniciada por Everton Felipe, que arrancou do meio-campo, passou por três jogadores e rolou para o atacante, que recebeu livre. O tento do Sport, no Mineirão, foi eleito pela CBF como o mais bonito da 16ª rodada do Brasileirão, com 44% dos votos na enquete promovida na página oficial da confederação no facebook. Superou Dodô (36%), do Figueirense, e Camilo (20%), do Botafogo.

Foi o terceiro golaço da rodada dos leoninos. Antes, Pernambuco havia emplacado: Grafite/1ª, Grafite/3ª, Diego Souza/9ª e Diego Souza/11ª.

Séries A e B do Nordestão em 2018, um desejo dos clubes. Das federações?

Copa do Nordeste com rebaixamento e acesso? Arte: Cassio Zirpoli/DP

Que a Copa do Nordeste é um torneio mais rentável que os nove campeonatos estaduais, não há discussão. De 2013 a 2016, a movimentação financeira do regional passou de R$ 16 milhões para R$ 26 milhões. Cotas maiores, públicos maiores, alcance maior. Para discordar disso, somente sentado na cabeceira de uma federação. Por isso, os clubes vêm tentando ampliar o regional. Não necessariamente com mais participantes, mas visando o nível técnico, num formato corrido, com mais clássicos, com acesso e rebaixamento…

Em maio, no Recife, os sete maiores clubes se reuniram para discutir a reformulação da Copa do Nordeste, a partir de 2018. O objetivo era reduzir o torneio de 20 para 12 clubes, com a entrada, somente no primeiro ano, do G7, via ranking histórico. Dois meses depois, outra vez na capital, um novo encontro com o grupo (Náutico, Santa, Sport, Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza) e três convidados (América de Natal, ABC e Botafogo de João Pessoa). Foi a primeira reunião após a divulgação do calendário da CBF para 2017, que enxugou o regional (de 12 para 8 datas) e esticou os estaduais (de 14 para 18).

Entretanto, como o documento da confederação deixava aberta a possibilidade de negociação de datas, as federações devem ceder, ao menos no próximo ano, mantendo os mesmos formatos e regulamentos, tanto no Nordestão (fase de grupo, quartas, semi e final) quanto no Pernambucano (hexagonal, semi e final). Até porque os 20 clubes da Copa do Nordeste de 2017 já estão definidos. Com o imbróglio resolvido, o foco avançou a 2018, ganhando força a ideia de Séries A e B, com doze clubes cada. A segunda divisão seria composta pelas vagas oriundas dos estaduais, além do (dos) rebaixado (s) da primeirona. Inicialmente, ainda em abril, se discutiu a implantação de um torneio de acesso no formato de grupos. Hoje, as duas competições seriam idênticas, com turno completo.

Entre os locais, participaram Emerson Barbosa e Toninho Monteiro, diretores do Náutico, Arnaldo Barros, vice-presidente do Sport, e Alírio Moraes, mandatário do Santa Cruz. O dirigente coral ilustrou o desejo dos clubes e os obstáculos…

” A pauta na verdade foi a construção de uma proposta para ser levada às presidências da Liga (do Nordeste), federações estaduais e CBF quanto ao modelo de campeonato em 2018. Há um entendimento entre os clubes (da região) que devemos ter uma Série A e uma Série B, cada qual com 12 clubes. Nesse contexto, os campeonatos estaduais perderiam importância e espaço. Ou seja, muitas discussões à vista.”

Formato proposto pelos clubes*
Série A – 12 clubes, com turno único, semifinal e final (15 datas)
Série B – 12 clubes, com turno único, semifinal e final (15 datas)
*Acesso e descenso de uma ou duas equipes por ano, ainda em discussão 

Composição das divisões em 2018 (adaptação)
Série A – 7 clubes via ranking histórico e mais 5 vagas vias estaduais
Série B – 12 vagas via campeonatos estaduais (PE, BA e CE com 2 times)

Composição das divisões a partir de 2019
Série A – 11 (ou 10) melhores da A de 2018 e o campeão (ou 1º e 2º) da B
Série B – 12º lugar (ou 11º e 12º) da A 2018 e 11 (ou 10) vagas via estaduais**
** A definir quais estados teriam duas vagas

Na prática, a Lampions teria não só que evitar a redução (de 12 para 8), como aumentar a agenda (de 12 para 15). Um formato divisional com oito datas soa inviável. Com doze, poderia haver um turno e decisão em jogo único, até mesmo em estádios pré-definidos. Porém, haveria risco sobre o interesse do público devido ao duríssimo critério de classificação, para apenas duas equipes.

Na visão do blog, levando em consideração o respeito aos critérios técnicos de composição, o formato sugerido pelos clubes é o avanço natural (também em termos de transmissão e patrocínios), lembrando a edição de 2001, que deixou o formato grupos e mata-mata e partiu para o turno único (na ocasião com 16 clubes), semifinal e final. Deu tão certo que o Nordestão de 2001 foi considerado pela imprensa nacional como o torneio regional de maior sucesso na época.

Curiosamente, no ano seguinte houve a implantação de uma divisão de acesso. Sim, o projeto atual não é inédito. Em 2002 o lanterna Confiança foi rebaixado, com 1 vitória, 1 empate e 13 derrotas. No segundo semestre a liga organizou um torneio seletivo com seis clubes – uma segunda divisão de fato, mas sem esse nome -, com vitória do Corinthians Alagoano. Tudo ok, caso a CBF não tivesse tirado o regional do calendário oficial em 2003, num processo (judicial) com sequelas até hoje. Não por acaso, os clubes estão tentando emular o passado.

Difícil será dobrar as federações sobre essa “independência” do Nordestão…

As capas dos games Fifa Football e Pro Evolution Soccer de 2007 a 2017

Capas dos games Fifa 17 e Pro Evolution Soccer 2017

A maior rivalidade do futebol nos videogames, com 21 anos de história, chega a mais um capítulo em setembro. No dia 13, o lançamento do Pro Evolution Soccer 2017. No dia 27, chega às lojas o Fifa 17. Com a pré-venda iniciada, as capas já foram reveladas, com mudanças drásticas nos atores.

No Fifa Football, nada de Lionel Messi – que virou a casaca novamente. Quem estampa a capa mundial é o atacante Marco Reus do Borussia Dortmind. O alemão venceu James Rodriguez do Real Madrid, Anthony Martial do Manchester United e Eden Hazard do Chelsea numa votação internacional organizada pela produtora EA Sports. Assim, assumiu o lugar centralizado já ocupado por Messi (2013-2016) e Rooney (2007-2012). Vale destacar que outros jogadores também figuraram nas capas ao longo dos anos, como os brasileiros. Ronaldinho (2007-2009), Kaká (2011-2012) e Oscar (2016).

Enquanto isso, no PES, a volta do craque argentino. Messi foi a capa do jogo produzido pela Konami de 2009 a 2011. Agora, tem companhia, pois o Barcelona foi contemplando. É a primeira vez que um time é contemplado na capa mundial. São cinco nomes, Neymar, Messi, Suárez, Rakitic e Piqué. Se deve ao fato do contrato de três do clube catalão com a desenvolvedora Konami, tendo a exclusividade do estádio Camp Nou no Pro Evolution Soccer – historicamente, um dos principais cenários escolhidos pelos jogadores nos videogames.

A ferrenha rivalidade Fifa x PES existe desde os consoles de 16 bits (Mega Drive e Super Nintendo), seguindo até o mais modernos (PS4 e Xbox One). No post, todas as capas internacionais lançadas desde 2007, lembrando que alguns anos contaram com capas regionalizadas, inclusive no Brasil, onde, por exemplo, o Flamengo de Guerrero foi a capa do PES 2016.

No viés local, Sport e Santa devem integrar os dois novos jogos, licenciados. Sem dúvida, a capa fictícia com Diego Souza e Grafite faria sucesso…

Confira os trailers do Fifa 2017 e do PES 2017 clicando aqui.

As capas dos games Fifa e Pro Evolution Soccer de 2003 a 2013