Podcast 45 (212º) – A revolução na negociação da TV no Brasileiro

Esporte Interativo x Rede Globo, o duelo pelo Brasileirão

O possível contrato de oito clubes com o canal Esporte Interativo, visando o Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024, pode acabar com um monopólio na tevê por assinatura que dura desde 2000, com o Sportv, o braço da Globo. Atlético-PR, Coritiba e Santos já estão acertados, com Grêmio e Inter negociando e o Santa Cruz na mira da emissora controlada pela Turner. Enquanto isso, o Sport renovou com a Globo até 2020 e o Náutico segue fora dos “cotistas”. Toda essa movimentação, que reflete diretamente nos resultados no campo, devido ao poder econômico, foi o tema central desta edição do 45 minutos, com 1h30 sobre os novos caminhos do futebol. Um programa bem além do Recife.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Os primeiros nordestinos patrocinados pela Caixa em 2016, Sport, Vitória e CRB

Sport, Vitória e CRB, patrocinados pela Caixa desde 2014

A Caixa Econômica Federal confirmou, através do Diário Oficial da União, os dez primeiros clubes patrocinados em 2016. Entre os times de contrato assinado, tendo como novidade Cruzeiro e Galo, segundo a curta nota na página 78 da edição desta terça, seguem presentes três nordestinos. Sport e Vitória, com R$ 6 milhões cada, e o CRB, o único da Série B até o momento, com R$ 1 milhão. O trio, representando parte do mercado de Recife, Salvador e Maceió, expõe a marca como “master” no uniforme desde 2014 – a empresa pública havia despontado como a maior investidora do futebol brasileiro dois anos antes.

Apesar da renovação, a estagnação. O patamar financeiro dos dois rubro-negros, o mesmo da dupla Atletiba, por exemplo, está congelado desde o início da parceria. Em relação aos dez contratos divulgados, a nota publicado no DOU justifica o fato de não haver necessidade para fazer uma licitação no processo devido ao artigo 25 da Lei 8.666. Neste formato de patrocínio, além do óbvio acordo com o banco, o clube precisa ter em mãos as certidões negativas de débito, uma exigência no processo com a Caixa – os documentos de órgãos públicos declaram que não existem pendências.

Nordestinos em negociação: Bahia, Santa Cruz, Náutico, Ceará e Fortaleza.

Clubes patrocinados pela Caixa em 2016*
Flamengo R$ 25 milhões
Cruzeiro – R$ 12,5 milhões
Atlético-MG – R$ 12,5 milhões
Sport – R$ 6 milhões
Vitória – R$ 6 milhões
Atlético-PR – R$ 6 milhões
Coritiba – R$ 6 milhões
Chapecoense – R$ 4 milhões
Figueirense – R$ 4 milhões
CRB – R$ 1 milhão

Nordestinos na Caixa (valores por temporada)
2016*
Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 milhões)
Série B – CRB (R$ 1 mi)
* Até o momento.

2015
Série A – Sport (R$ 6 mi)
Série B – Vitória (R$ 6 mi), ABC (R$ 2 mi) e CRB (R$ 1 mi)

2014
Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 mil)
Série B – ABC e América-RN (ambos R$ 2 mi)
Série C – CRB e ASA (ambos R$ 500 mil)

Confira a projeção de patrocínio da Caixa para outros clubes na temporada aqui.

Boicote à Copa Sul-Minas serve de lição para o futuro do Nordestão, em 2023

Reunião para a elaboração da Copa Sul-Minas em 2016. Foto: Coritiba/divulgação

A Liga Sul-Minas-Rio foi criada com a assinatura de treze clubes, em 10 de setembro de 2015. Na ocasião, o secretário da organização, Maurício Andrade, diretor-executivo do Coritiba, expôs ao jornal Zero Hora as seguintes condições a para a reedição do torneio. “Antes, precisamos definir questões como patrocinador e direitos de tevê. Outro aspecto fundamental: a participação das federações e o apoio da CBF. Isso é indispensável. Do contrário, não vinga.” 

Sete dias depois, sob o silêncio da confederação, o repórter Wellington Campos, que há anos cobre a CBF, foi sucinto na apuração: “CBF descarta Copa Sul-Minas-Rio. Federações reprovam torneio e televisão não tem interesse.”  Ou seja, todas as exigências necessárias. Boicote? A volta do regional, realizado de 2000 a 2002, teria o apoio da dupla Fla-Flu, rompida com a federação carioca. O esboço de 2016 tinha só oito datas, mas nem isso parece ter adiantado.

Agora, o viés local, com a Copa do Nordeste, que cresceu em nível técnico e faturamento em 2001, na criação da Liga do Nordeste, negociando diretamente os direitos de transmissão e marketing. Durou dois anos, até a CBF, pressionada pelas federações (surpreende agora?) retirar a copa do calendário, sem pena. Em 2003, na base da liminar, o torneio ocorreu sem Bahia, Sport, Santa e Náutico, paralelamente à ação na justiça. Após a longa batalha entre a liga e a CBF, com a indenização em R$ 25 milhões, foi selado um acordo.

Inicialmente, a liga e o detentor dos direitos na tevê por assinatura, o Esporte Interativo, garantiram a realização do Nordestão por dez edições, de 2013 a 2022. Volta com sucesso imediato e até um derivado, a Copa Verde, contemplando o Norte e o Centro-Oeste, com muitos times sem divisão nacional – o que não inviabiliza o “calendário”. No Nordestão, os organizadores projetam o auge em 2018, com faturamento de R$ 50 milhões. Portanto, é bom ficar de olho na atitude da CBF em relação aos movimentos por novas ligas (regionais e nacionais) em centros econômicos de peso. Mesmo em evidência, a Copa do Nordeste não teria, em tese, a garantia após o fim do lastro jurídico. Vide 2003.

Classificação da Série A 2015 – 22ª rodada

A classificação da Série A 2015 após 22 rodadas. Crédito: Superesportes

O 8º empate do Sport como visitante não foi suficiente para melhorar a colocação do time no Brasileirão. Pelo contrário. Dois concorrentes próximos venceram e ultrapassaram o Leão, que caiu duas posições, agora em 10º, a sua pior colocação no campeonato. Na quarta, o Flamengo goleou o Avaí, em Natal, e manteve a arrancada. No término da 22ª rodada, na quinta-feira, o Santos venceu a Chapecoense, mesmo sem Lucas Lima (que também desfalcará o time no Recife), e subiu para o 8º lugar. Mais concorrentes pelo G4, a consequência de uma duradoura má fase no Leão, há oito jogos sem vitória.

Enquanto isso, na briga pelo título, o Corinthians já abre uma larga vantagem de sete pontos, com um incrível aproveitamento de 74%. Hexa a caminho. Paralelamente a isso, o alvinegro convive com a onda de críticas sobre a arbitragem, com erros sistemáticos contra os adversários diretos.

A 23ª rodada do representante pernambucano
06/09 (18h30) – Sport x Santos (Ilha do Retiro)

Histórico no Recife pela elite: 7 vitórias leoninas, 5 empates e 5 derrotas.

Podcast 45 (168º) – Empate do Sport e análise sobre Eduardo, Lisca e Martelotte

O 45 minutos analisou o epate entre Sport e Coritiba, no Couto Pereira, a partir da escolha tática do treinador rubro-negro. Samuel funcionou? Faltou mais intensidade? Marlone pode ser reposicionado em campo? Além do debate sobre o momento do time na Série A, também entrou na pauta da 168ª edição o “tira-teima” entre os técnicos dos grandes clubes pernambucanos. Mercado, ambiente, forma de trabalho, títulos. Em relação aos jogos de Santa e Náutico na Série B, na terça, o conteúdo foi gravado no 167º programa (aqui).

Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Empate sem gols entre Coritiba e Sport, no jogo mais chato da rodada

Série A 2015, 22ª rodada: Coritiba 0x0 Sport. Foto: Site oficial do Coritiba (coritiba.com.br)

O Sport chegou a oito jogos sem vitória na Série A. Em Curitiba, um empate sem gols na partida mais chata da rodada. O time da casa, pressionado pela zona de rebaixamento, não produziu absolutamente nada, numa noite tranquila para o goleiro Danilo Fernandes. O time pernambucano, o único da competição que ainda não venceu na condição de visitante (após 11 jogos!), teve duas boas chances, ambas com André, livre, mas a bola sequer foi na meta.

No finzinho, já com o Brocador na posição do centroavante, ainda teve uma bola escorada no travessão, mas com a recuperação rápida do goleiro coxa-branca. Pronto, isso resume a ofensividade rubro-negra na noite, com 54% de posse, tecnicamente superior ao adversário, domínio territorial e boa troca de passes, mas numa corrente pragmática à frente, previsível. Outrora elogiado, o sistema de Eduardo Batista, 4-2-3-1, parece fatigado.

No começo do jogo, devido ao CK alto de Maikon Leite, Samuel ocupou a ponta direita. Uma atuação correta, sem sustos, mas ofensivamente nula (sem surpresa). Na esquerda, Marlone não vem exercendo a função. A sua cadência parece gritar por um reposicionamento em campo, mas faltou ousadia (ao técnico). São apenas observações sobre um time sem vitórias na Série A, se afastando de um objetivo que parecia crível – agora está a quatro pontos do G4. O 0 x 0 no Couto Pereira ao menos estancou a arrancada com derrotas no returno, mas matematicamente pouco ajudou o Sport.

Série A 2015, 22ª rodada: Coritiba 0x0 Sport. Foto: Site oficial do Coritiba (coritiba.com.br)

Grande Recife na 5ª colocação entre as metrópoles com mais estádios no mundo

Estádio do Arruda, Arena Pernambuco, Ilha do Retiro, Aflitos, Grito da República e Ademir Cunha. Fotos: DP/D.A Press

Buenos Aires, la ciudad con más campos de fútbol del mundo

Este foi título da reportagem produzida pelo jornal El País, que numa tradução simples estabelece a capital argentina como a região metropolitana com mais estádios a partir de dez mil lugares. Numa paixão futebolística nítida em cada esquina da cidade de 13 milhões de habitantes, existem 36 palcos, do imponente Monumental de Nuñez (do River Plate, com 61.688 lugares) ao acanhado Malvinas (do San Miguel, com 10.000). Para se ter uma ideia, a quantidade é superior ao dobro do segundo colocado. O ranking publicado pelo periódico, aliás, apresenta cidades com muita tradição no futebol.

1º) Buenos Aires (36)
2º) São Paulo (15)
3º) Londres (12)
4º) Rio de Janeiro (9)
5º) Madri (5)

O blog analisou o mais recente cadastro nacional de estádios brasileiros, produzido pela CBF e cuja 5ª versão inscreveu 782 praças esportivas, elaborando uma lista nacional. Com este levantamento, o Grande Recife ficou numa posição surpreendente, superior a Madri, diga-se. Adicionado o estádio Grito da República, em Olinda, previsto (enfim) para dezembro de 2015 e com gasto acima do previsto, seriam seis palcos acima da capacidade estipulada.

Nesta apuração, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro aparecem com números inferiores em relação ao do ranking mundial, mas há uma justificativa plausível. No caso paulistano, a popular Rua Javari, do Juventus, teve a sua capacidade oficial reduzida para apenas 4.004 espectadores, apesar do recorde de 15 mil pessoas apinhadas. O mesmo ocorreu em dois locais tradicionais na Cidade Maravilhosa, o Moça Bonita (Bangu) e o Luso Brasileiro (Portuguesa).

Abaixo, as onze metrópoles brasileiras com mais estádios.

Caso alguém atualize a lista mundial, a RMR ficaria em 5º lugar…

1º) São Paulo (14) – 20,93 milhões de habitantes e 7,94 mil km²
66.795 – Morumbi (São Paulo)
45.000 – Arena Corinthians (São Paulo)
45.000 – Allianz Parque (São Paulo)
37.730 – Pacaembu (São Paulo)
31.452 – Arena Barueri (Barueri)
21.004 – Canindé (São Paulo)
16.744 – Anacleto Campanella (São Caetano)
14.384 – Francisco Ribeiro (Mogi das Cruzes)
14.185 – Bruno Daniel (Santo André)
13.440 – 1º de Maio (São Bernardo)
13.400 – Ícaro de Castro (São Paulo)
12.430 – José Liberatti (Osasco)
12.000 – Parque São Jorge (São Paulo)
10.117 – Nicolau Alayon (São Paulo)
Total de lugares: 353.681
Média por estádio: 25.262
Um estádio a cada 1,49 milhão de pessoas
Um estádio a cada 567 km²

2º) Rio de Janeiro (7) – 12,11 milhões de habitantes e 8,14 mil km²
78.838 – Maracanã (Rio de Janeiro)
44.661 – Engenhão (Rio de Janeiro)
24.584 – São Januário (Rio de Janeiro)
18.000 – Ítalo Del Cima (Rio de Janeiro)
15.000 – Campo dos Cordeiros (São Gonçalo)
13.544 – Edson Passos (Mesquita)
12.000 – Caio Martins (Niterói)
Total de lugares: 206.627
Média por estádio: 29.518
Um estádio a cada 1,73 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,16 mil km²

3º) Recife (6) – 3,88 milhões de habitantes e 2,77 mil km²
60.044 – Arruda (Recife)
46.214 – Arena Pernambuco (São Lourenço)
32.923 – Ilha do Retiro (Recife)
22.856 – Aflitos (Recife)
15.000 – Grito da República (Olinda)
12.000 – Ademir Cunha (Paulista)
Total de lugares: 189.037
Média por estádio: 31.506
Um estádio a cada 646 mil pessoas
Um estádio a cada 461 km²

4º) Curitiba (5) – 3,46 milhões de habitantes e 16,58 mil km²
42.372 – Arena da Baixada (Curitiba)
35.000 – Pinheirão (Curitiba)
34.872 – Couto Pereira (Curitiba)
17.200 – Durival de Brito (Curitiba)
10.000 – Vila Olímpica (Curitiba)
Total de lugares: 139.444
Média por estádio: 27.888
Um estádio a cada 692 mil pessoas
Um estádio a cada 3,31 mil km²

4º) Porto Alegre (5) – 4,18 milhões de habitantes e 10,34 mil km²
56.500 – Arena Grêmio (Porto Alegre)
56.000 – Beira-Rio (Porto Alegre)
45.000 – Olímpico (Porto Alegre)
10.000 – Complexo Esportivo (Canoas)
10.000 – Cristão Rei (São Leopoldo)
Total de lugares: 177.500
Média por estádio: 35.500
Um estádio a cada 836 mil pessoas
Um estádio a cada 2,06 mil km²

4º) Brasília (4) – 2,85 milhões de habitantes e 5,80 mil km²
72.788 – Mané Garrincha (Brasília)
27.000 – Boca do Jacaré (Taguatinga)
20.310 – Bezerrão (Gama)
10.000 – Augustinho Lima (Sobradinho)
Total de lugares: 130.098
Média por estádio: 32.524
Um estádio a cada 712 mil pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²

7º) Belém (3) – 2,38 milhões de habitantes e 3,56 mil km²
45.007 – Mangueirão (Belém)
16.200 – Curuzu (Belém)
12.000 – Baenão (Belém)
Total de lugares: 73.207
Média por estádio: 24.402
Um estádio a cada 793 mil pessoas
Um estádio a cada 1,18 mil km²

7º) Belo Horizonte (3) – 5,76 milhões de habitantes e 9,46 mil km²
61.846 – Mineirão (Belo Horizonte)
23.018 – Independência (Belo Horizonte)
22.000 – Arena do Jacaré (Sete Lagoas)
Total de lugares: 106.864
Média por estádio: 35.621
Um estádio a cada 1,92 milhão de pessoas
Um estádio a cada 3,15 mil km²

7º) Fortaleza (3) – 3,81 milhões de habitantes e 6,96 mil km²
63.903 – Castelão (Fortaleza)
20.262 – Presidente Vargas (Fortaleza)
10.500 – Domingão (Horizonte)
Total de lugares: 94.665
Média por estádio: 31.555
Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 2,32 mil km²

7º) Natal (3) – 1,50 milhão de habitantes e 3,25 mil km²
32.050 – Arena das Dunas (Natal)
15.082 – Frasqueirão (Natal)
10.068 – Barretão (Ceará-Mirim)
Total de lugares: 57.200
Média por estádio: 19.066
Um estádio a cada 500 mil pessoas
Um estádio a cada 1,08 mil km²

7º) Salvador (3) – 3,91 milhões de habitantes e 4,37 mil km²
50.025 – Fonte Nova (Salvador
35.000 – Barradão (Salvador)
32.157 – Pituaçu (Salvador)
Total de lugares: 117.182
Média por estádio: 39.060
Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²

Podcast 45 (134º) – Sport e Náutico líderes das Séries A e B. Santa goleado em BH

Um cenário inédito na história dos pontos corridos. Pernambuco lidera, ao mesmo tempo, as duas principais divisões do futebol brasileiro, com o Sport à frente na Série A (7 pontos) e o Náutico na dianteira da Série B (9 pontos). O assunto, claro, dominou a pauta da 134ª edição do 45 minutos, com um balanço deste início de Brasileirão. Até que ponto os dois clubes podem manter o embalo? No outro ponto, o Santa Cruz, somando mais um revés como visitante, ocupando a modesta 14ª colocação na segundona.

Confira um infográfico com os principais pontos do programa aqui.

No podcast, de 1h30min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Classificação da Série A 2015 – 3ª rodada

Classificação do Brasileirão 2015 após 3 rodadas. Crédito: Superesportes

Após os resultados dos jogos das 16h, com tropeços de Timão e Galo, uma vitória simples recolocaria o Sport na primeira colocação da Série A. Para ser justo, uma improvável goleada da Ponte Preta sobre o Cruzeiro no Mineirão evitaria o cenário, mas a Macaca ficou no empate em BH e o Rubro-negro fez a sua parte. No Recife, vitória apertada e bastante comemorada. O triunfo do Sport por 1 x 0 foi suficiente para retomar a liderança, sendo esta a segunda rodada que o clube lidera na era dos pontos corridos.

A 4ª rodada do representante pernambucano
31/05 (11h00) – Santos x Sport (Vila Belmiro)

Jogos em São Paulo pela elite: 1 vitória do Sport, 4 empates e 10 derrotas.

Sport vence o Coritiba e retoma a liderança por mais uma semana na Ilha

Série A 2015, 3ª rodada: Sport 1x0 Coritiba. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Sport fez o seu dever de casa mais uma vez e reassumiu a liderança do Brasileirão, após três rodadas. A vitória sobre o Coritiba foi apertada, 1 x 0, mas foi um baita exemplo do esquema de Eduardo Batista, de muita marcação e paciência para controlar o jogo. Um sistema que condiz com a disputa na elite.

Superior, o Sport só perdeu o domínio territorial na reta final do segunda etapa, quando o Coxa pressionou (em desvantagem), mas com apenas uma finalização efetiva, raspando a trave. Na maioria do tempo, a zaga com Durval e Matheus Ferraz se mostrou segura – a defesa desarmou 16 vezes, segundo o footstats. No meio-campo, povoado por três volantes e Régis, a troca de passes foi mais intensa, com mais confiança, tendo 91% de aproveitamento.

Sobre a vitória neste domingo, diante de 12.119 pessoas, ficou a sensação de que bastava um ataque um pouco melhor para uma vantagem maior. O gol do volante Neto Moura, num chute meio sem jeito, foi um prêmio para a promessa leonina, de 18 anos. À frente dele, Joelinton fazia apenas o trabalho de pivô, como no Maracanã (perdeu um gol feito, de cabeça), e Mike tropeçou nas próprias pernas, destoando do restante da equipe, apesar da entrega.

Com tranquilidade no fim, já com Diego Souza – que não começou devido a uma virose -, a vitória foi no embalo da torcida, consolidando o retrospecto diante do Coritiba. Esta foi a 5ª vitória seguida sobre o time na Série A, mantendo a sina de jamais ter perdido no Recife. Ao Leão, o momento é o de aproveitar estatísticas favoráveis, sem esquecer das dificuldades que ainda virão. No entanto, não custa nada curtir a primeira colocação por mais uma semana…

Série A 2015, 3ª rodada: Sport x Coritiba. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press