Em quase duas horas de gravação, o 45 minutos analisou três pautas em destaque no futebol local nesta semana. Iniciamos com o polêmico acordo feito pelo Santa Cruz, que levou o jogo contra o Corinthians do Arruda para a Arena Pantanal. Valeu o lado financeiro? Fica ou não uma mancha na imagem do clube? O debate seguiu com os novos calendários da Conmebol e da CBF, com mudanças consideráveis na Libertadores, Copa Sul-Americana, Brasileirão e Copa do Brasil. Por fim, um resgate com a primeira a pesquisa de torcida feita pelo Ibope, há 47 anos, no Brasil e em Pernambuco. Avaliamos as diferenças nos dados (atuais) com metodologia, títulos dos clubes e margem de erro.
Neste podcast, estou ao lado de Cabral Neto, Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!
Na condição de mandante, o Santa Cruz jogará contra o Corinthians em Cuiabá, a 2.456 quilômetros do Recife, num contexto jamais visto na história coral. Em situação quase irreversível no Brasileirão, em penúltimo lugar, o clube acabou aceitando a proposta de um empresário brasiliense, que levou a partida para a Arena Pantanal. Difícil não lembrar da estreia na Série D de 2011, quando os corais viveram o oposto, com o Alecrim de Natal levando o jogo a João Pessoa, contando com a presença maciça do povão. Dito e feito, com 16.022 pagantes.
Pressionado pelas dívidas e sem perspectiva de bons públicos no Arruda, indo de encontro à trajetória que o levou à elite, o clube espera retorno financeiro como andarilho. No José do Rego Maciel, na campanha vigente, arrecadou R$ 2,3 milhões em 13 jogos, com média de 10.174 torcedores. O jogo contra o atual campeão nacional será o segundo em Cuiabá nesta edição. Em 3 de agosto, o Santos “recebeu” o Flamengo, com 21.814 presentes e R$ 1,8 milhão de renda. Agora, se ocorrer algo parecido, será com a torcida corintiana, visitante.
O valor pago ao clube pernambucano ainda não foi revelado, mas a mudança foi confirmada, com a data mantida em 12 de outubro, feriado nacional, já na grade de tevê aberta para São Paulo e Pernambuco. Se financeiramente pode ser uma decisão válida, moralmente é um golpe na torcida, na visão do blog, sobretudo pela imagem construída nos últimos anos. Desde que a CBF passou a autorizar trocas de mando para este fim, esta é a primeira vez do Trio de Ferro.
Torcedor, o que você acha da decisão da diretoria coral?
A Seleção Brasileira completa em Natal o ciclo de jogos pelas Eliminatórias da Copa de 2018 em arenas do Nordeste. Contra a Bolívia, em 6 de outubro, o público pagará o ingresso mais caro, em comparando às apresentações em Salvador, Fortaleza e Recife. A capacidade reduzida da Arena das Dunas, com 31 mil lugares, aparece como uma explicação plausível. Porém, o aumento relação ao jogo na Arena Pernambuco foi de 50% no tíquete mais barato – meia entrada para o anel inferior atrás da barra em Natal e meia no anel superior em São Lourenço. A tendência é de um tíquete médio bem acima de R$ 110, o já elevado dado registrado no clássico entre brasileiros e uruguaios no estado.
A venda de ingressos, online, começa em 22 de setembro. Acima, o registro do estádio com todos os setores marcados, captado pelo blog no site, antes de a página ser retirada do ar. Vale lembrar que a CBF comercializa em parceria com o Guichê Web, cobrando 15% de taxa de conveniência. Como a carga é vendida basicamente na internet, na prática todos os ingressos devem sair mais caros.
Essa tende a ser a oportunidade mais próxima do Recife neste ciclo mundialista, com 286 km via estrada, pela BR-101, ou 254 km no trajeto aéreo, com voos diretos. A tendência é de pelo menos 16% do público oriundo de estados próximos, repetindo o perfil da torcida no clássico entre Brasil e Uruguai.
Arena das Dunas (06/10/2016): Brasil x Bolívia Arquibancada inferior (norte e sul): R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) Arquibancada superior (leste e oeste): R$ 170 (inteira) e R$ 85 (meia) Arquibancada inferior (leste e oeste): R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia) Premium: R$ 300 VIP: R$ 350 Camarote: R$ 400 (por pessoa) Setor Villa Mix: R$ 350
Público: 31.375 (estimativa máxima)
Arena Pernambuco (25/03/2016): Brasil 2 x 2 Uruguai Arquibancada superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) Lounge (oeste inferior): R$ 200 Deck premium (leste): R$ 200
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 250
Mais de 80 sugestões de uniformes já foram cadastradas no concurso “Manto das Multidões”, que resultará no 5º padrão oficial do Santa para a temporada 2017. Numa ação em conjunto entre o clube e a Penalty, a fornecedora oficial, os torcedores vão criando e cadastrando modelos de camisas corais. Promovendo o concurso, nas redes sociais, a marca mostrou três dessas camisas.
Dessas, a central tem um design sóbrio. A da direita tem poucas chances…
Até o fim de setembro, as cinco melhores serão pré-selecionadas por representantes do Santa e da empresa. Na fase final, votação aberta aos sócios durante onze dias, entre 30 de setembro e 10 de outubro. A camisa escolhida será utilizada na estreia da Copa do Nordeste, com o tricolor defendendo o título.
Na página, o torcedor faz o download do modelo para em seguida usar a criatividade, seguindo inúmeros caminhos com as cores corais. Com a camisa pronta, é preciso fazer o upload do arquivo (jpeg, png, pdf ou tiff) no próprio site
No último ano, o blog mostrou 29 mockups de camisas tricolores. Veja aqui.
Com 44.739 lugares, o estádio Atanasio Girardot, em Medellín, é um dos principais palcos do futebol colombiano. Em 2016, recebeu a finalíssima da Taça Libertadores da América, na brilhante conquista do Atlético Nacional. Também é a casa do rival Independiente, atual campeão nacional e adversário do Santa Cruz nas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
Focando o torneio, em busca de seu primeiro título internacional e de uma possível Recopa contra o arquirrival, o Deportivo Independiente Medellín, ou simplesmente “DIM”, aposta na força da sua torcida, apontada como a 8ª maior do país, com cerca de 2,5 milhões de “hinchas”. Para a partida de ida, no Girardot, ingressos de R$ 24 a R$ 128, segundo a conversão em 19 de setembro, com R$ 1 equivalendo a 894,45 pesos colombianos.
Ou seja, o câmbio deixa uma impressão de ingressos mais caros por por lá.
Também chama a atenção na organização colombiana a venda descentralizada, alcançando todas as regiões da cidade, em oito pontos, incluindo o metrô, como mostra o mapa compartilhada pelo clube nas redes sociais.
Para comparar com os valores locais, eis os preços da Sula no Girardot:
VIP Sócio – R$ 111,80 Não sócio – R$ 128,57
Arquibancada Ocidental (alta 7, 8 e 9) Sócio – R$ 83,85 Não sócio – R$ 95,03
Após o anúncio da entrada do Ceará na Primeira Liga, a organização formada inicialmente por clubes da região Sul e do estado do Rio de Janeiro, o blog repercutiu a notícia junto aos dirigentes do Trio de Ferro, com a colaboração dos repórteres Daniel Leal, Yuri de Lira e João de Andrade Neto. A filiação do alvinegro cearense poderia ser repetida por alvirrubros, tricolores ou rubro-negros? Foram feitos os seguintes questionamentos a cada presidente local…
1) Como o seu clube enxerga essa decisão do Ceará em relação à Liga do Nordeste? O seu clube foi consultado?
2) Se o seu clube fosse convidado para a Primeira Liga, qual seria a posição da instituição? Sobretudo se tiver que escolher qual torneio jogar.
De cara, a revelação de que o Sport também foi convidado para a Primeira Liga, além da percepção de que uma possível não classificação no Nordestão poderia resultar numa consideração sobre o torneio concorrente.
Ivan Brondi, presidente em exercício do Náutico
1) “Não sabemos muitos detalhes sobre a entrada do Ceará. Pelo Náutico, eu não soube (antes do anúncio). Acho que não atrapalha (a entrada do Ceará na Primeira Liga), mas é algo que precisa ser discutido com a direção, sobre situação da competição (Nordestão).”
2) “Precisaríamos saber detalhes do que a Primeira Liga ofereceu ao Ceará, para ver o motivo do caminho tomado. É algo que precisa ser estudado, mas o acho que o trabalho (dos clubes) deveria ser em conjunto.”
Alírio Moraes, presidente do Santa Cruz
1) “Em relação à entrada do Ceará na Primeira Liga não temos nada a acrescentar, porque a tal decisão se insere dentro da competência de cada clube de avaliar tal adesão. Penso que o fator determinante no caso dele foi a não classificação para o campeonato da Liga do Nordeste em 2017.”
2) “Com relação ao Santa, estando o Mais Querido classificado para o torneio do próximo ano, não aceitaríamos o convite, se formulado fosse. Até porque o calendário do próximo ano já será bem exaustivo e é preciso pensar também na qualidade do espetáculo e na saúde dos atletas.”
João Humberto Martorelli, presidente do Sport
1) “O Ceará se filiou à Primeira Liga porque está fora (do Nordestão) em 2017, mas estamos conversando muito entre nós (clubes). Se alguns clubes saírem (da Liga NE), pode ser que atrapalhe, sim. Porém, isso só ocorrerá se não houver um entendimento entre os clubes pelo formato da Copa do Nordeste. Sport e Bahia entendem que o formato não deva privilegiar os estaduais, e que deveria haver duas divisões (no Nordestão). Isso robusteceria o torneio, ficando altamente rentável.”
2) “O Sport também foi convidado (para a Primeira Liga) e ainda não respondemos porque estamos discutindo o formato da Copa do Nordeste (de 2018). Se (o Nordestão) ficar do jeito que achamos necessário, não precisaríamos de outra liga. Queremos privilegiar a Copa do Nordeste, colocando em segundo plano os estaduais, mas está havendo uma pressão grande das federações (por datas). Esse calendário atual prejudica a disputa de outros campeonatos (como o Brasileiro). Prejudicando o Sport, aí iremos para a Primeira Liga, Segunda Liga, Terceira Liga, o que for. Estamos refletindo.”
Após o boom no futebol, já com o Sport presente, o banco anunciou o arrocho no patrocínio. Em 2016, em tese, seria o pior momento. Iniciou com dez clubes, a menor quantidade, mas aos poucos foi cedendo aos pedidos e assinando contratos mais curtos. Já tinha sido assim com Bahia e Goiás, emplacando os mercados de Salvador e Goiânia, e agora, enfim, com o Náutico, ampliando a marca no Recife. Ao todo, R$ 129 milhões. Recorde.
Por R$ 300 mil mensais, o espaço do patrocinador-master da camisa vermelha e branca passa ser ocupado após dois anos. Válido até 31/12, o acordo já deixa o timbu na mira para uma renovação com a Caixa, numa condição válida aos outros 16 clubes vigentes. Agora, falta o Santa Cruz, na mesma luta…
Investimento da Caixa nos clubes brasileiros 2014 – R$ 111,9 milhões (15 clubes) 2015 – R$ 100,5 milhões (12 clubes) 2016 – R$ 129,3 milhões (17 clubes)
Ranking de patrocínio da Caixa em 2016* 1º) Corinthians – R$ 30 milhões
2º) Flamengo R$ 25 milhões 3º) Cruzeiro – R$ 12,5 milhões 3º) Atlético-MG – R$ 12,5 milhões
5º) Vasco – R$ 9 milhões 6º) Sport – R$ 6 milhões 6º) Vitória – R$ 6 milhões 6º) Atlético-PR – R$ 6 milhões 6º) Coritiba – R$ 6 milhões 10º) Chapecoense – R$ 4 milhões 10º) Figueirense – R$ 4 milhões
12º) Atlético-GO – R$ 2 milhões
12º) Bahia – R$ 2 milhões (6 meses)
14º) Goiás – R$ 1,5 milhão (5 meses)
15º) Náutico – R$ 1,2 milhão (4 meses) 16º) CRB – R$ 1 milhão
17º) Paysandu – R$ 600 mil (4 meses)
* O Botafogo negocia um acordo para 2017, estimado em R$ 12 milhões
Nordestinos na Caixa (valores por temporada) 2016 Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 milhões) Série B – Bahia (R$ 2 mi), Náutico (R$ 1,2 mi), CRB (R$ 1 mi)
2015 Série A – Sport (R$ 6 mi) Série B – Vitória (R$ 6 mi), ABC (R$ 2 mi) e CRB (R$ 1 mi)
2014 Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 mi) Série B – ABC e América-RN (ambos R$ 2 mi) Série C – CRB e ASA (ambos R$ 500 mil)
No evento de lançamento da linha de uniformes para a temporada 2016/2017, o atacante Grafite apareceu com uma camisa toda branca. Padrão limpo, aberto à imaginação da torcida coral, que será a responsável pelo design da 5ª camisa oficial de jogo. A ideia é usar o futuro modelo, também da Penalty, na campanha de defesa do título da Copa do Nordeste. Para participar da criação, o torcedor precisa se cadastrar no site mantodasmultidoes.com.br.
Na página especial, o tricolor fará o download do modelo para em seguida usar a criatividade, seguindo inúmeros caminhos possíveis com as cores corais. Com a camisa pronta, fará um upload do arquivo (jpeg, png, pdf ou tiff) no próprio site.
Durante a impasse sobre a mudança de fornecedor de material esportivo do Santa Cruz, que chegou a acertar com a Dry World e voltou atrás, o blog publicou nada menos que 29 mockups, o termo usado para modelos de demonstração para projetos de design. Relembre as ideias aqui, aqui e aqui.
Qual deve ser o design do quinto uniforme? Cores originais ou alternativo?
De forma incomum, o Santa lançou quatro novos uniformes de uma vez, em vez de apresentações paulatinas. Num evento na Usina Dois Irmãos, o clube apresentou um modelo tricolor (horizontal), um branco e dois alternativo (preto e verde), além de camisas de goleiro (azul e preto) e de passeio. A linha oficial, produzida pela Penalty pelo 8º ano consecutivo, deve atender a demanda até o primeiro semestre de 2017. Logo, Série A e da Sul-Americana neste ano e Estadual, Nordestão e Copa do Brasil no próximo. Ah, esta nova linha ainda prevê um 5º padrão de jogo, que será escolhido pela própria torcida…
“Uma nova era. Uma nova pele”
Com isso, o clube espera corrigir a agenda de lançamentos até o próximo Campeonato Brasileiro. Isso porque neste ano os padrões foram adiantados devido à mudança de fornecedora, o que acabou não ocorrendo. Os atuais uniformes foram lançados no mês de fevereiro, nos dias 2 (coral horizontal e branco) e 14 (coral vertical). Acreditava-se que aquela seria a última linha da Penalty, uma vez que o tricolor negociava abertamente com a Dry World.
Com a empresa canadense enfrentando problemas de entrega de produtos (Galo e Flu) e de pagamento de luvas (ao próprio Santa), o clube recuou. Acabou se acertando com a própria Penalty, que livrou a direção coral da multa de rescisão e se comprometeu a otimizar a distribuição (a maior queixa). Ainda houve uma mudança contratual, com a validade reduzida em um ano, agora até 2018. Ou seja, outras duas linhas devem ser criadas nesta parceria.
Tricolor, o que você achou dos novos uniformes? Qual o mais bonito?
As centenárias marcas do Trio de Ferro valem R$ 175,1 milhões.
Essa avaliação anual, feita pela 7ª vez pela consultoria BDO RCS Auditores Independentes, estimou valores absolutos de 34 clubes brasileiros em 2016. O cálculo conta com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre a região em que os clubes atuam).
A projeção do futebol local aumentou em 18,4 milhões de reais em relação a 2015 (que era de R$ 156,7 milhões), correspondendo a um acréscimo de 11%. Entretanto, essa leitura deve-se ao Sport, o único clube local valorizado no estudo. Ao se manter na primeira divisão pelo terceiro ano seguido, aumentando as suas receitas (e visibilidade) e chegando a 40 mil sócios adimplentes, o rubro-negro registrou a sua maior marca no quadro. Ultrapassou a barreira de 100 milhões de reais pela primeira vez – chegou a 117 mi. O número é o dobro da soma dos dois rivais pernambucanos. Com isso, assumiu também a liderança no Nordeste, repetindo a sua melhor colocação (15º), de 2010.
No sentido inverso, se mantendo na Série B, o Náutico regrediu outra vez, tanto no valor da marca quanto no ranking. A avaliação em R$ 34 milhões é a menor das última quatro temporadas. Está abaixo de quatro clubes catarinenses, presentes na elite nacional em 2015. Por sinal, essa projeção tendo como base a temporada é anterior é determinante para que o Santa Cruz, na Série A de 2016, ainda tenha um dado bem abaixo do seu potencial. Contudo, a redução de 29% no ano em que subiu, como vice-campeão da Segundona, soa estranha. Por outro lado, o público médio de 14 mil pessoas foi abaixo do histórico.
Lá no topo, três times brasileiros já ultrapassaram a barreira bilionária. Após Flamengo (R$ 1,493 bi) e Corinthians (R$ 1,422 bi), o Palmeiras, campeão da Copa do Brasil, também atingiu a marca (R$ 1,021 bi). O time carioca lidera pelo segundo ano, superando as cinco temporadas corintianas anteriores.
Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.
Sport
2016 (15º) – 117,0 mi (Série A), +33,8%
2015 (16º) – 87,4 mi (Série A), +39.6%
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)
Náutico
2016 (25º) – 34,9 mi (Série B), -4,1%
2015 (23º) – 36,4 mi (Série B), -4.9%
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)
Santa Cruz
2016 (27º) – 23,2 mi (Série A), -29,4%
2015 (25º) – 32,9 mi (Série B), +30.0%
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)
Desde 2010, o trio, então com R$ 82,9 milhões, valorizou 111%.