O encontro entre os dirigentes dos grandes clubes pernambucanos durante os conselhos técnicos do Campeonato Brasileiro, no Rio, serviu também para formalizar a união do trio de ferro na negociação dos direitos de transmissão do Estadual, visando o período de 2019 a 2022. A ideia é multiplicar o montante de R$ 3,84 milhões por edição (até 2018). Na ocasião, haveria até concorrência.
Além da Globo Nordeste, que exibe o torneio desde 2000, haveria outro canal visando a tevê por assinatura. Ao blog, em maio de 2016, o Esporte Interativo admitiu o interesse. Em reserva, o discurso era de “respeitar os contratos”, aguardando o início da licitação (que nem começou). Entretanto, a repercussão dos dirigentes locais, em fevereiro, resultou numa posição diferente da emissora.
A assessoria do EI entrou em contato com o blog e enviou a seguinte nota:
“Diante das notícias publicadas nos últimos dias, o Esporte Interativo informa que não fez nenhuma proposta pelos direitos do Campeonato Pernambucano, nem pela competição inteira nem para clubes específicos. O Esporte Interativo está satisfeito com os direitos dos estaduais que detém atualmente no Nordeste.”
Hoje, o canal tem os direitos de sete estaduais: SE, AL, PB, RN, CE, MA e PI.
Apurando dos dois lados (canal e clubes), houve, sim, o contato. A dúvida está relacionada à conversa, entre sondagem (dos clubes) ou negociação. Outra interpretação estaria no Paulistão e no Carioca de 2017, nos quais, após a concorrência, os clubes melhoraram bastante os contratos com a Globo, para R$ 160 mi e R$ 120 mi. Ou seja, seria uma nova disputa com vencedor certo?
Após 60% das partidas programadas para o Campeonato Pernambucano, ou 57 de 95, finalmente uma reuniu mais de dez mil pessoas (pois é, acredite). Coube ao primeiro Clássico das Multidões da temporada, no Arruda, na 4ª rodada do hexagonal. Ainda assim, esvaziado, com 12.408 espectadores. Ao menos foi suficiente para a competição ultrapassar a média de 1.000 pessoas (!). Com o borderô no sábado pré-carnaval, o Santa assumiu a liderança de público.
A expectativa sobre o quadro geral, que hoje seria o menor desde que a federação pernambucana de futebol passou a computar a média, em 1990, é o mata-mata, que deverá ter quatro clássicos, uma vez que o Trio de Ferro está virtualmente classificado à semifinal. Até lá, borderôs bem modestos.
Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 627 mil, a federação já arrecadou R$ 50.177.
Dados até a 4ª rodada do hexagonal do título e a 6ª rodada da permanência:
1º) Santa Cruz (2 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 14.562 torcedores
Média de 7.281
Taxa de ocupação: 14,3%
Renda: R$ 153.690
Média de R$ 76.845
2º) Sport (2 jogos como mandante, na Ilha do Retiro) Público: 6.036 torcedores Média de 3.018
Taxa de ocupação: 10,4% Renda: R$ 90.460
Média de R$ 45.230
3º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena Pernambuco) Público: 5.991 torcedores Média de 2.995
Taxa de ocupação: 6,5% Renda: R$ 84.055
Média de R$ 42.027
4º) Salgueiro (5 jogos como mandante, no Cornélio de Barros) Público: 11.229 torcedores Média de 2.245 Taxa de ocupação: 18,6% Renda: R$ 54.262 Média de R$ 10.852
5º) Central (5 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio e 1 na Arena) Público: 7.651 torcedores Média de 1.530 Taxa de ocupação: 7,6% Renda: R$ 112.170 Média de R$ 22.434
6º) Belo Jardim (5 jogos como mandante; 4 no Antônio Inácio e 1 no Arruda) Público: 1.576 torcedores Média de 315 Taxa de ocupação: 1,9% Renda: R$ 14.052 Média de R$ 2.810
Geral – 51* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência) Público total: 59.316 Média: 1.163 pessoas Arrecadação: R$ 627.224 Média: R$ 12.298 * Mais 6 jogos ocorreram de portões fechados
Fase principal – 12 jogos (hexagonal do título e mata-mata) Público total: 36.150 Média: 3.012 pessoas Arrecadação total: R$ 425.348 Média: R$ 35.445
Os dirigentes de Sport, Santa e Náutico foram ao Rio de Janeiro para participar do conselho técnico do Campeonato Brasileiro, da Série A no dia 20/02 e da Série B no dia 21/02. Ambos na sede da CBF. Lá, Arnaldo Barros, mandatário leonino, Constantino Júnior e Toninho Monteiro, vice-presidentes do tricolor e do alvirrubro, respectivamente, mantêm encontros sobre um tema local.
Na noite de segunda, os clubes acabaram divulgando tuitadas em conjunto. A foto do encontro (também com a presença de Joaquim Costa, diretor de marketing alvirrubro) foi acompanhada da seguinte mensagem:
“Náutico, Santa Cruz e Sport estão unidos em busca de melhores condições para o futebol de Pernambuco. #PernambucoForte #UnidosPorPernambuco”
Ainda que a tal condição não tenha sido exposta, parece óbvia pelo atual debate no país, sobre as cotas dos campeonatos estaduais. Ainda mais com a situação do Pernambucano, com R$ 3,84 milhões por ano (menos do que o Madureira ganha no Carioca, por exemplo), mas com o contrato encerrando em 2018.
E a discussão pelo novo acordo de transmissão na tevê, visando o período 2019-2022, já começou, com canais interessados (sim, no plural).
Em termos de classificação à semifinal do campeonato estadual, o primeiro Clássico das Multidões de 2017 pouco acrescentou. No entanto, na maior rivalidade de Pernambuco, em um jogo com 12.408 torcedores no Arruda e centenas de milhares assistindo na televisão, as polêmicas dominaram, até pela falta de futebol de ambos os times. Na manhã seguinte ao empate, a FPF fez um balanço da arbitragem, através do delegado especial da comissão nacional da CBF, Nilson Monção, com o auxílio de Erick Bandeira. A atuação da arbitragem foi considerada “boa”, mesmo com 6 (seis!) observações.
A seguir, em itálico, a íntegra do texto enviado aos presidentes Alírio Moraes, do Santa Cruz, e Arnaldo Barros, do Sport:
Caro presidente, bom dia. Dentro da nova diretriz vigente com audiência pública ou sorteio para a indicação dos árbitros no Pernambucano A1 – 2017, também disponibilizaremos o relatório dos delegados e assessores da arbitragem. O relatório é elaborado até 4 horas após o término do jogo e, para esse jogo entre o Santa x Sport (Arruda, 18/02/2017 às 16:30h), solicitamos a observação do Delegado Especial da Comissão Nacional da CBF, Monção. Para seu conhecimento estamos encaminhando o relatório elaborado pelo mesmo e com o auxílio do Erick Bandeira.
Santa Cruz 1 x 1 Sport Árbitro: Sebastião Rufino Filho Assistente 1: Marlon Rafael Assistente 2: Bruno Chaves
1º tempo Aos 45 segundos, cartão amarelo p/ Sport. 4′ Dúvida na vantagem ou não, apito fraco 7′ Mal posicionado, bola bate no árbitro e gera ataque do Santa Cruz 8′ Copo arremessado no campo 13′ Cartão amarelo p/ o Santa Cruz 15′ Mão na bola sem cartão 19′ Marca falta equivocadamente, jogador do santa vai sozinho. 21′ Cartão amarelo para o Santa Cruz, que poderia ter sido evitado. Jogador joga a bola para cima de forma não acintosa 23′ Impedimento ajustado, corretamente marcado pelo AA2 25′ Controlou uma situação de princípio de conflito 27′ Pedra arremessada no campo 28′ Fez boa advertência verbal em dois jogadores… Preventiva 32′ Boa interpretação, não houve falta dentro das área penal 33′ Cartão amarelo bem aplicado para jogador do Santa Cruz 38′ Cartão amarelo bem aplicado para jogador do Sport 40′ Gol do Sport… Normal 44′ AA1 ajuda, marcando falta Deu 2 min de acréscimo. Pela quantidade de paralisações, poderia ter sido mais…
2° tempo No início do 2° tempo, expulsou os dois técnicos. Pelos acontecimentos narrados, sem necessidade 2′ Cartão amarelo por simulação para o N°11 (era o segundo cartão… expulso) 6′ Cartão amarelo para Sport por segurar 10′ Jogador do Santa Cruz chuta sem bola jogador do Sport. Seria cartão amarelo. 12′ Impedimento do ataque do Sport , concluído em gol. Correto 14′ Gol do Santa Cruz. Normal 19′ Defensor do Santa faz falta em atacante do Sport. Ataque promissor, para amarelo e o árbitro não dá. Goleiro do Santa reclama acintosamente e recebe o amarelo 25′ Impedimento bem marcado pelo AA1 30′ Impedimento bem marcado pelo AA1 36′ Impedimento bem marcado pelo AA2 37′ AA2 ajuda marcando falta 40′ Cartão amarelo para jogador do Santa Cruz. 42′ Demorou mais de um minuto para autorizar a cobrança de uma falta 43′ Demorou muito tempo para cobrar um tiro de canto 44′ Jogador do Santa Cruz, n°20 mata jogada de forma temerária e não recebe o cartão amarelo. 45′ Tempo de acréscimo de 4 min, compatível com as paralisações do 2° tempo
Partida de grau alto de dificuldade, com arbitragem boa, porém necessitando melhorar alguns aspectos, como:
1) Intensidade do som do apito; 2) Interpretação de faltas; 3) Posicionamento; 4) Dinamizar a reposição de bola; 5) Aplicação de alguns cartões; 6) Diferenciar uma reclamação de uma ofensa.
Assistentes: Estiveram em ótimo nível. Principalmente o AA2, que marcou corretamente um Impedimento muito ajustado.
4° Árbitro (Luiz Cláudio Sobral): Foi muito bem no controle das áreas técnicas.
Ao final da partida, não houve contestações das equipes. Deixando o estádio sem nenhum tipo de problema.
O primeiro confronto entre Santa e Sport nesta temporada não foi dos mais vistosos, mas rendeu debate. Pela má atuação dos times (bem nervosos em campo), pela maior aplicação do corais, pela falta de variação de jogadas dos leoninos e pelo trabalho do árbitro Sebastião Rufino Filho (expulsões? impedimento?)). Os assuntos foram debatidos numa gravação exclusiva do podcast 45 minutos. Estou nessa com Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Ouça!
Confira um infográfico com a pauta do programa aqui.
O jogo entre Salgueiro e Central foi marcado para as 20h de domingo. No histórico do futebol local, o horário é incomum. Mas o que chama a atenção é a explicação para a terceira data da partida válida pela 4ª rodada do Estadual 2017. Gramado vetado, pedido da televisão, falta de segurança e ambulância, toró e até carnaval já foram motivos oficiais. E o que dizer de uma missa?
Inicialmente, o jogo no Cornélio de Barros ocorreria às 16h do domingo, dia 19. Como a partida do Carcará pela Copa do Brasil, no interior do Mato Grosso, foi adiada para a quinta (16), o time só chegaria em casa na madrugada de sábado. Dureza. Com a justificativa esportiva, houve a troca para a noite de segunda, 20.
Eis que, cinco dias após a remarcação, a CBF agendou a 2ª fase da copa nacional (que poderia contar com o time sertanejo) para o dia 22, o que inviabilizaria o confronto na segunda-feira. Então, veio a solução definitiva, com o jogo voltando para o domingo, à noite. Não à revelia. O ponta-pé inicial foi marcado após fim a missa das 19h, a última do dia na Catedral de Santo Antônio. Tudo para evitar a concorrência de uma “cultura local muito forte”, como frisa o próprio informativo de modificação de tabela (IMT) da federação.
O estádio e a igreja matriz são separados por apenas 110 metros.
Ps. É importante considerar o regionalismo local. Como o carnaval na capital.
Embora venha registrando uma queda no público presente (a média da fase principal caiu de 11 mil para 7 mil nas últimas três edições), o Campeonato Pernambucano mostra fôlego em termos de audiência televisiva, o que acaba justificando, inclusive, o atual formato da competição (com 6 clássicos no hexagonal). Segundo dados da própria Globo Nordeste, a edição de 2016 teve uma média de 700 mil telespectadores no Grande Recife, o principal mercado do estado. Foram 14 partidas de futebol exibidas em sinal aberto, incluindo a decisão, no Arruda e na Ilha – somando com o Premiere, foram 30 partidas na TV. As finais entre tricolores e rubro-negros tiveram 75% de todas as televisões ligadas sintonizadas nas partidas, um índice bem elevado, mas ainda abaixo do recorde considerando os dados divulgados pela emissora (80%).
Outro dado interessante no balanço do Kantar Ibope Media é o alcance total dos jogos, com 1,1 milhão de telespectadores assistindo ao menos um minuto. Logo, quase 1/3 da medição na região metropolitana – hoje, o Ibope estima 3.668.200 indivíduos. Sobre esse público, o atlas de cobertura da emissora traçou o perfil do telespectador, alimentando o debate sobre a falta de conexão (será?) entre o espectadores e a audiência. No Recife, o perfil das transmissões traz pessoas acima de 25 anos (72%) e das classes C, D e E (79%). Ou seja, um menor pode aquisitivo na compra de ingressos e na associação ao clube, restando a tevê.
Vale lembrar que o contrato de transmissão vigente (que contempla tvs aberta e fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet) vai de 2015 a 2018, com R$ 3,84 milhões distribuídos para os clubes a cada temporada.
Abaixo, dados de audiência do Estadual já divulgados pela Globo e compilados pelo blog. Como o plano comercial da emissora para a temporada 2015 considerou o Pernambucano e o Nordestão como um só produto (até por contar com times locais de forma simultânea), o dado acabou distorcido (para cima).
Audiência média do Pernambucano na TV aberta 2010 – 541 mil telespectadores 2011 – 526 mil telespectadores 2012 – 524 mil telespectadores 2013 – 555 mil telespectadores 2014 – 696 mil telespectadores 2015 – 974 mil telespectadores* 2016 – 700 mil telespectadores
* Não foram divulgados dados exclusivos do Estadual, mas o balanço entre o Pernambucano e o Nordestão
Finais com mais participação do público na TV** 80,0% – Sport 2 x 3 Santa Cruz (2012) 79,0% – Sport 1 x 0 Náutico (2010) 77,3% – Santa Cruz 0 x 1 Sport (2011) 75,0% – Sport 0 x 0 Santa Cruz (2016) 71,5% – Náutico 0 x 1 Sport (2014)
** Percentual de televisões sintonizadas no jogo a cada 100 aparelhos ligados
Transmissões do Estadual pela Globo Nordeste 2012 – 25 jogos (ou 18% de 138, o total de partidas) 2013 – 18 jogos (ou 13% de 138) 2014 – 14 jogos (ou 10% de 140) 2015 – 14 jogos (ou 11% de 124) 2016 – 14 jogos (ou 15% de 92)
A tabela do Campeonato Pernambucano de 2017 prevê a disputa de 95 partidas, contabilizando a fase preliminar, os hexagonais (do título e da permanência) e o mata-mata. Em apenas 43 dias, 53% dos jogos já foram realizados, com os estádios às moscas. A média não chega sequer a 1.000 pessoas. Somando pagantes e não pagantes, são apenas 946 testemunhas. Mesmo se for considerada apenas a fase principal, o número de 2,3 mil é inviável no futebol profissional – a terceira rodada, inteiramente no Grande Recife, reuniu apenas 5.319 torcedores.
O maior público da competição segue com Náutico 1 x 1 Santa, no único clássico jogado até agora. Foram 4.622 espectadores no Clássico das Emoções, com direito a 40% de gratuidades. Fica a expectativa sobre os próximos clássicos (no mínimo cinco, no hexagonal), na chance mais concreta para melhorar o índice geral. Até porque existem outros problemas na organização, como os jogos com portões fechados (ainda que não sejam calculados na média de público) e as mudanças de mando de campo, com Central e Belo Jardim tendo que jogar no Grande Recife – acima, a Patativa como mandante, com apenas 28 alvinegros pagando ingresso.
Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 471 mil, a federação já arrecadou R$ 37.715.
Atualização até a 3ª rodada do hexagonal do título e a 5ª rodada da permanência:
1º) Sport (2 jogos como mandante, na Ilha do Retiro) Público: 6.036 torcedores Média de 3.018
Taxa de ocupação: 10,4% Renda: R$ 90.460
Média de R$ 45.230
2º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena Pernambuco) Público: 5.991 torcedores Média de 2.995
Taxa de ocupação: 6,5% Renda: R$ 84.055
Média de R$ 42.027
3º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio de Barros) Público: 9.507 torcedores Média de 2.376 Taxa de ocupação: 19,6% Renda: R$ 48.460 Média de R$ 12.115
4º) Santa Cruz (1 jogo como mandante, no Arruda)
Público: 2.154 torcedores
Taxa de ocupação: 4,2%
Renda: R$ 17.860
5º) Central (5 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio e 1 na Arena) Público: 7.651 torcedores Média de 1.530 Taxa de ocupação: 7,6% Renda: R$ 112.170 Média de R$ 22.434
6º) Belo Jardim (4 jogos como mandante, no Antônio Inácio) Público: 818 torcedores Média de 204 Taxa de ocupação: 2,7% Renda: R$ 6.872 Média de R$ 1.718
Geral – 46* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência) Público total: 43.537 Média: 946 pessoas Arrecadação: R$ 471.447 Média: R$ 10.248 * Mais 5 jogos ocorreram de portões fechados
Fase principal – 9 jogos (hexagonal do título e mata-mata) Público total: 21.262 Média: 2.362 pessoas Arrecadação total: R$ 276.536 Média: R$ 30.726
Na 3ª rodada do Estadual 2017 foram contabilizados duas penalidades e um cartão vermelho. Entretanto, não foram as cobranças, mas, sim, a expulsão de Rogério, do Salgueiro, o ato determinante para a classificação do hexagonal. Os pênaltis foram a favor do Central, que converteu, mas tomou a virada, e do Sport, que desperdiçou, mas segurou a vitória. Enquanto isso, mesmo com um a menos, o Carcará somou três pontos na Arena Pernambuco.
Então, qual a lógica? O critério de desempate. Sport e Salgueiro estão empatados em pontos, vitórias, saldo, gols marcados e sofridos. O número de expulsões é o 6º critério no regulamento oficial da competição. Como os leoninos ainda não receberam o vermelho, ficaram “à frente” na classificação.
Vamos à atualização das listas levantadas pelo blog:
Pênaltis a favor (3) 2 pênaltis – Sport (desperdiçou 1) 1 pênalti – Central
Sem penalidade – Náutico, Santa Cruz, Salgueiro e Belo Jardim
Pênaltis cometidos (3) 1 pênalti – Central, Santa Cruz e Belo Jardim (defendeu 1) Sem penalidade – Náutico, Sport e Salgueiro
Cartões vermelhos (5) 1º) Náutico – 2 adversários expulso; 1 vermelho
2º) Sport – 1 adversário expulso; nenhum vermelho
3º) Santa Cruz e Salgueiro – 1 adversário expulso; 1 vermelho
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho
Sport e Salgueiro empataram em 0 x 0 no Sertão e seguem empatados na classificação do hexagonal do Pernambucano de 2017. Quatro gols marcados e nenhum sofrido. Ainda assim, a liderança é rubro-negra, graças ao critério de expulsões. O time da Ilha ainda não recebeu o vermelho, enquanto os sertanejos tiveram uma expulsão, justamente na última rodada. A 3ª rodada demorou oito dias para ser finalizada, somente após a vitória leonina na Ilha.
Por sinal, foram três jogos no Grande Recife, devido à “inversão” oficializada, com o Central como mandante na Arena Pernambuco. No mesmo local, o Salgueiro venceu o Náutico. Ainda assim, ao todo, apenas 5.319 torcedores. As três partidas foram exibidas no pay-per-view. Ao menos as redes balançaram. Se na rodada passada saiu um mísero gol, desta vez foram nove.
Nos nove jogos realizados nesta fase do #PE2017 saíram 17 gols, com média de 1,8. Em relação à artilharia, que a FPF oficialmente considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Éverton Santos lidera com 2 gols.
Hoje, as semifinais seriam Sport x Náutico e Salgueiro x Santa Cruz.
Náutico 0 x 2 Salgueiro – Mesmo com um jogador a menos durante todo o segundo tempo inteiro, o Carcará foi mais eficiente, usando contragolpes.
Central 2 x 4 Santa Cruz – Num jogo atípico, com três gols corais nos últimos sete minutos, o atual bicampeão virou o jogo e venceu a primeira .
Sport 1 x 0 Belo Jardim – Atuando com o time reserva, o Leão jogou muito mal. Falhou bastante na criação de jogadas, terminando com André inoperante.
Destaque: Everton Santos. O atacante tricolor marcou dois gols na rodada, abrindo o placar e virando o jogo. Assumiu a artilharia isolada.
Carcaça: Jailson. Determinante para a derrota centralina. Perdeu a chance de fazer 3 x 1 e depois cometeu a falta infantil que deu início à reação tricolor.
Próxima rodada 18/02 (16h30) – Santa Cruz x Sport, Arruda (Globo NE) 19/02 (20h00) – Salgueiro x Central, Cornélio de Barros 20/02 (20h30) – Belo Jardim x Náutico, Arruda (Premiere)
A classificação atualizada do hexagonal do título após a 3ª rodada.