A CBF divulgou a tabela detalhada sobre as 12 primeiras rodadas da Série A, com datas, horários, locais e transmissões na tevê. Os jogos vão até 13 de junho, parando por um mês a partir do dia seguinte – data da abertura da Copa do Mundo na Rússia. Único representante do estado em 2018, o Sport estreia em Belo Horizonte às 11h de um domingo. Em relação às transmissões, neste primeiro recorte, o clube terá um jogo exibido na Globo Nordeste, na terceira rodada, diante do Paraná. Por outro lado, das cinco partidas do leão programadas para o SporTV, três terão sinal para o Recife.
Tabela do Leão (com os jogos com transmissão para o Recife*)
1ª) América-MG x Sport (15/04, 11h)
2ª) Sport x Botafogo (23/04, 20h) – SporTV (exceto PE)
3ª) Paraná x Sport (29/04, 16h) – Globo
4ª) Sport x Bahia (05/05, 21h)
5ª) Cruzeiro x Sport (13/05, 19h) – SporTV
6ª) Sport x Corinthians (20/05, 16h) – Globo (para SP)
7ª) Palmeiras x Sport (26/05, 19h) – SporTV
8ª) Sport x Atlético-MG (30/05, 19h30) – SporTV (exceto PE)
9ª) Internacional x Sport (02/06, 16h)
10ª) Sport x Atlético-PR (06/06, 21h)
11ª) Vasco x Sport (09/06, 19h) – SporTV
12ª) Sport x Grêmio (13/06, 19h30)
* À parte do pay-per-view, presente em todos os jogos
Confira a tabela básica da competição, com as 38 rodadas, clicando aqui.
Abaixo, as 120 partidas já programadas pela confederação.
Diante do Pesqueira, em 29/01, André marcou os últimos 2 gols pelo Sport
Ao repatriar André, em 5 de fevereiro de 2017, o Sport firmou um milionário contrato de cinco temporadas com o atacante – seriam R$ 19,5 milhões apenas em salários. No entanto, esta segunda passagem na Ilha do Retiro durou apenas um ano, devido ao desejo do jogador em atuar no Grêmio, que, após semanas de negociação, aceitou os termos do clube pernambucano. Se o valor da multa (60 mi) era irreal, a primeira oferta (6 mi) também não fazia o menor sentindo, considerando o rendimento técnico recente do jogador.
Por 2,5 milhões de euros (R$ 9,8 mi), o atual campeão da Libertadores conseguiu o seu camisa 9. Vale lembrar que o Sport detinha 70% dos direitos econômicos do atacante, após adquirir 50% junto ao Sporting de Lisboa e 20% com o Atlético-MG – o Corinthians manteve os seus 30%. Para isso, o leão desembolsou R$ 5,23 milhões, numa das maiores compras do Nordeste. Logo, o ágio – só com as transações – foi de R$ 4,6 mi. É interessante destacar que Diego Souza saiu por mais, mesmo sendo mais velho (32 x 27) e tendo menos anos de contrato (1 x 4). Venda boa ali ou modesta aqui? Ali.
Apesar da saída conturbada do centroavante, sobretudo nas negativas da Copa do Brasil, os números do camisa 90 foram excelentes no leão. Na Série A de 2017 foram 16 gols, ficando atrás apenas dos artilheiros Jô (Corinthians) e Henrique Dourado (Flu), ambos com 18 tentos. Por sinal, contando a passagem anterior, em 2015, André totaliza 29 gols em 62 partidas pelo Sport no Campeonato Brasileiro, com média de 0,46. É o terceiro maior goleador do clube na competição – abaixo de Diego Souza (38) e Leonardo (33).
Torcedor rubro-negro, o que você achou da saída de André? E a reposição?
André no Sport 2015: 34 jogos, 14 gols (média de 0,41) e 7 assistências 2017: 67 jogos, 27 gols (média de 0,40) e 3 assistências 2018: 5 jogos, 2 gols (média de 0,40) e 0 assistência
Total: 106 jogos, 43 gols (média de 0,40) e 10 assistências
A partir de 2019, a Taça Libertadores da América será decidida em apenas uma partida, num estádio previamente definido, emulando o formato em vigor na Liga dos Campeões desde 1956. A decisão da Conmebol retoma discussão acerca da execução, devido à distância (e infraestrutura) entre os dez países membros – todos votam a favor, diga-se. Além disso, jogo em ‘campo neutro’ não é exatamente uma novidade. De 1960 até 1987, o saldo não era critério. Assim, em caso de igualdade era disputado uma extra num país neutro. Nem sempre com bons públicos. Em 1987, o Estádio Nacional de Santiago recebeu 25 mil pessoas (1/3 da capacidade na época) para o duelo entre Peñarol e América de Cali, com título uruguaio no fim da prorrogação. Para tentar ‘compensar’ a perda financeira, já que a técnica é impossível, a confederação dará mais US$ 2 milhões (R$ 6,3 mi) a cada finalista.
Eis a justificativa da mudança, segundo a cartologem: “A decisão do conselho da Conmebol ocorre após uma análise rigorosa de diversos estudos técnicos produzidos por especialistas, com o objetivo de potencializar os torneios da Conmebol. Entre as variáveis analisadas, se destacam a justiça desportiva, a qualidade da competição, a emoção do espetáculo, a organização e segurança do evento, a percepção dos torcedores, os ingressos aos clubes finalistas, o estado de infraestrutura desportiva do continente, o posicionamento mundial do futebol sul-americano e a comercialização dos direitos audiovisuais da Libertadores”
Entre os motivos alegados, a última linha parece conter o real, deixando de lado uma tradição de quase 60 anos, com os confrontos em ida e volta. Considerando o regulamento vigente (abaixo), a final exige uma capacidade mínima de 40 mil pessoas. Como curiosidade, o blog listou 24 estádios possíveis no Brasil (Arruda e Arena PE presentes) e 36 canchas possíveis nos demais filiados. Ou seja, 60 candidatos dentro deste recorte, desconsiderando a possível grande jogada, a realização da final em outros continentes, em países como Estados Unidos, México, Japão… Política à parte, a Conmebol ainda irá definir os mecanismos técnicos sobre a cidade-sede. A conferir.
Saiba mais detalhes sobre a mudança na Taça Libertadores clicando aqui.
Considerando as novas arenas, inauguradas desde 2013, e estádios remodelados ou antigos (com capacidade reduzida por segurança), até 15 estados brasileiros poderiam receber, em tese, a final da competição. Pela ordem: São Paulo (5), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (2), Rio Grande do Sul (2), Pernambuco (2), Paraná (2), Brasília (1), Ceará (1), Bahia (1), Pará (1), Piauí (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Goiás (1) e Maranhão (1).
Brasil à parte, na América do Sul destaca-se a Argentina, com 13 estádios aptos à finalíssima da Libertadores. Na sequência, Colômbia (5), Venezuela (5), Peru (4), Equador (3), Uruguai (2), Chile (2), Bolívia (1) e Paraguai (1).
A CBF divulgou o regulamento oficial do Brasileirão de 2018. O documento (íntegra abaixo) é relativamente simples, com 14 páginas e algumas mudanças acerca da Série A, que terá quatro nordestinos nesta edição: Sport, Bahia, Vitória e Ceará. Destaco sete pontos da fórmula votada no conselho técnico da competição, realizado no Rio de Janeiro. O sistema de disputa, lembrando, é o mesmo desde 2006, com vinte clubes e pontos corridos.
Artigo 5 – As doze vagas internacionais Libertadores: 1º, 2º, 3º e 4º na fase de grupos; 5º e 6º na fase preliminar Sul-Americana: 7º, 8º, 9º, 10º, 11º e 12º, todos na primeira fase
Obs. Caso os possíveis campeões da Liberta, Sula e Copa do Brasil de 2018 terminem na zona de classificação internacional, a vaga via Série A será do clube seguinte, excluídos os assegurados nas copas da Conmebol, claro. Logo, há a possibilidade de até 15 times classificados (Liberta + Sula).
Artigo 10 – Transferências de jogadores: entre clubes da elite, atletas com no máximo 6 jogos disputados na competição. Por sinal, cada time só pode contratar até cinco jogadores oriundos da Série A, sendo no máximo três de um mesmo clube. À parte disso, só poderá obter reforços em outros mercados (Séries B, C e D, além das duas janelas internacionais, de 10/01 a 02/04 e de 20/06 a 20/07). O prazo de registro de contratos vai até 4 de setembro.
Artigo 13 – Critérios de desempate na classificação: 1) vitórias, 2) saldo, 3) gols pró, 4) confronto direto (somando ida e volta), 5) menos cartões vermelhos, 6) menos cartões amarelos, 7) sorteio. Obs. Nunca houve sorteio.
Artigo 16 – Preço mínimo do ingresso: R$ 40, inteira; R$ 20, meia-entrada (abaixo disso, só com autorização da CBF, como vem ocorrendo nos últimos anos). Ah, a renda líquida é do mandante, como frisa o artigo 14.
Artigo 19 – Punição por salário atrasado: 3 pontos por jogo caso atrase o pagamento da folha salarial a partir de 30 dias – execução da pena após a análise do STJD. Comprovada a dívida, o tribunal dará 15 dias para que o clube quite o débito com o jogador/elenco – visando a revogação da sanção.
Artigo 20 – A capacidade mínima dos estádios é de 12 mil espectadores. Portanto, os quatro nordestinos têm ao menos dois palcos à disposição em suas cidades: Sport (1º Ilha do Retiro, 30 mil; 2º Arena PE, 45 mil), Bahia (1º Fonte Nova, 50 mil; 2º Pituaçu, 32 mil), Vitória (1º Barradão, 35 mil; 2º Fonte Nova, 50 mil) e Ceará (1º Castelão, 63 mil; 2º Presidente Vargas, 20 mil).
Artigo 21 – Mudança de mando de campo: o clube só poderá jogar fora da jurisdição de sua federação estadual em até cinco jogos. No entanto, nas últimas cinco rodadas a mudança de estado é vetada.
A CBF divulgou a tabela básica da Série A 2018, com o Sport representando o futebol pernambucano pela 5ª vez seguida. Nesta edição, os leoninos terão a companhia de outros três nordestinos, Bahia, Vitória e Ceará. Com quatro participantes, a região estabelece o seu recorde na era dos pontos corridos.
O Campeonato Brasileiro desta temporada mantém o formado adotado desde 2006, com pontos corridos e 38 rodadas. A disputa começa um mês antes do que o usual. Em vez de maio, abril, a partir do dia 14 – a tabela detalhada será divulgada em breve. A estreia leonina será fora de casa. Pega o América Mineiro, campeão da última Série B, no Independência. Apesar da largada como visitante, serão 5 jogos na Ilha do Retiro nas 10 primeiras rodadas. Já na última rodada, em 2 de dezembro, o Leão receberá o Santos. Abaixo, a agenda do rubro-negro e a íntegra da tabela, com 380 partidas.
Participações seguidas do Leão 2014 – 11ª lugar (vaga na Sula) 2015 – 6º lugar (vaga na Sula) 2016 – 14º lugar (vaga na Sula) 2017 – 15º lugar 2018 – a disputar
Lembrando que o Leão tem uma cota fixa de transmissão de R$ 35 milhões, mesmo valor de Bahia, Vitória e Atlético-PR. Acima, doze times, entre R$ 60 mi e R$ 170 mi. Abaixo, apenas Chape, América-MG, Ceará e Paraná. Ao todo, o contrato da televisão distribui R$ 1,346 bilhão em vinte cotas.
Turno 1ª) América-MG x Sport (14, 15 ou 16/04) 2ª) Sport x Botafogo (21, 22 ou 23/04) 3ª) Paraná x Sport (28, 29 ou 30/04) 4ª) Sport x Bahia (05, 05 ou 07/05) 5ª) Cruzeiro x Sport (12, 13 ou 14/05) 6ª) Sport x Corinthians (19, 20 ou 21/05) 7ª) Palmeiras x Sport (26, 27 ou 28/05) 8ª) Sport x Atlético-MG (30 ou 31/05) 9ª) Internacional x Sport (02, 03 ou 04/06) 10ª) Sport x Atlético-PR (06 ou 07/06) 11ª) Vasco x Sport (09, 10 ou 11/06) 12ª) Sport x Grêmio (13 ou 14/06) 13ª) Ceará x Sport (18 ou 19/07) 14ª) Sport x Fluminense (21, 22 ou 23/07) 15ª) Vitória x Sport (25 ou 26/07) 16ª) Flamengo x Sport (28, 29 ou 30/07) 17ª) Sport x Chapecoense (04, 05 ou 06/08) 18ª) Sport x São Paulo (11, 12 ou 13/08) 19ª) Santos x Sport (18, 19 ou 20/08)
Returno 20ª) Sport x América-MG (22 ou 23/08) 21ª) Botafogo x Sport (25, 26 ou 27/08) 22ª) Sport x Paraná (01, 02 ou 03/09) 23ª) Bahia x Sport (05 ou 06/09) 24ª) Sport x Cruzeiro (08, 09 ou 10/09) 25ª) Corinthians x Sport (15, 16 ou 17/09) 26ª) Sport x Palmeiras (22, 23 ou 24/09) 27ª) Atlético-MG x Sport (29, 30 ou 01/09) 28ª) Sport x Internacional (04, 05 ou 06/10) 29ª) Atlético-PR x Sport (13, 14 ou 15/10) 30ª) Sport x Vasco (20, 21 ou 22/10) 31ª) Grêmio x Sport (25, 26 ou 27/10) 32ª) Sport x Ceará (03, 04 ou 05/11) 33ª) Fluminense x Sport (10, 11 ou 12/11) 34ª) Sport x Vitória (14 ou 15/11) 35ª) Sport x Flamengo (17, 18 ou 19/11) 36ª) Chapecoense x Sport (21 ou 22/11) 37ª) São Paulo x Sport (24, 25 ou 26/11) 38ª) Sport x Santos (02/12)
A tabela básica do Brasileirão, sujeita à mudanças a pedido da TV
Os dez principais campeonatos estaduais de 2018 somam R$ 306 milhões em cotas de transmissão na televisão e premiações oficiais, numa receita distribuída em 119 clubes. Repasses a partir de R$ 103 mil até R$ 17 milhões. Sem surpresa, a verba está concentrada no eixo Rio-SP, com 212 milhões, ou 69%. Os clubes do chamado ‘G12’ recebem pelo menos 12,3 mi, o que acaba sendo um indicativo importante para o contexto mais amplo, do Brasileirão, com receitas ainda maiores. Como exemplo, o hiato entre Botafogo e Sport, que salta de 25 mi (Série A) para 39 milhões de reais (Estaduais + Série A). Ou seja, o mercado real é bem mais apertado. E estenda isso às demais divisões. Na Série C, o Volta Redonda, possível adversário de alvirrubros e tricolores na briga pelo acesso, chega capitalizado pela receita do Carioca.
Naturalmente, a audiência de cada competição justifica, em tese, o investimento da tevê. O alerta serve apenas como base para reflexão, uma vez que a grana depositada nos estaduais vai bem além do dia 8 de abril, a data reservada pela CBF para as decisões. Para este levantamento, com a análise de cada torneio e os dados de todos os times envolvidos, o blog reuniu as informações mais atuais (jornais, rádios e canais de outros estados) sobre as principais competições, três delas no Nordeste (Pernambucano, Baiano e Cearense). Por sinal, essas três apresentam valores bem abaixo, expondo a importância do Nordestão, que distribui R$ 22,4 milhões.
Dos números conhecidos, a diferença máxima entre as torneios é de R$ 118,3 milhões (SP x CE). Em dez casos, os acordos envolvem a Rede Globo e suas afiliadas. De acordo com a atualização do atlas de cobertura da emissora, existem 200.970.636 telespectadores potenciais. Logo, somando o alcance do Paulista e do Carioca (com 16 estados, considerando a transmissão do ano anterior), chega-se a 101.647.809, ou 50,5% do país.
Obs. O blog só considerou as verbas dos clubes, sem os custos operacionais.
Paulista (Paulistão Itaipava) O estado mais rico do país também conta, naturalmente, com o campeonato estadual mais valorizado. Em relação ao Rio, o centro mais próximo, a vantagem na distribuição de receitas é de 29,5 milhões de reais. Além de pagar mais em cotas fixas, com os menos abastados recebendo 3,3 milhões – perto do que se paga ao Pernambucano inteiro -, o Paulistão também tem a melhor distribuição de prêmios, tanto em números absolutos quanto no número de contemplados (14 dos 16 participantes). Em caso de título, um grande termina acumulando R$ 22 milhões. Exibida em três plataformas, a competição ainda tem mais um ano de contrato no atual modelo.
Contrato: Globo SP (2016-2019), inclui SporTV e pay-per-view Alcance da TV aberta: SP (44,2 milhões de telespectadores) 16 clubes (de 12 a 18 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 109,3 milhões Premiação: R$ 11,79 milhões Total: R$ 121,09 milhões
Cota 1 (4 times) – R$ 17 milhões (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) Cota 2 (1 time) – R$ 5 milhões (Ponte Preta) Cota 3 (11 times) – R$ 3,3 milhões (Botafogo, Bragantino, Ferroviária, Ituano, Linense, Mirassol, Novorizontino, Red Bull, Santo André, São Bento e São Caetano)
Carioca O contrato firmado em 2017 elevou bastante o patamar do campeonato do Rio de Janeiro. Os quatro grandes passaram a ganhar valores próximos dos quatro grandes de São Paulo (15 mi x 17 mi), com os demais participantes escalonados em outros quatro níveis, incluindo quatro times que largam numa seletiva. No topo da pirâmide dos times pequenos, surpreende os R$ 4 milhões para equipes sem apelo popular – exceção feita ao Voltaço. Em relação à premiação, o Rio privilegia o seu formato de várias taças (ao todo, três no mesmo campeonato), com bônus nos mata-matas. Um grande clube pode terminar com até 20,5 milhões de reais – caso vença os dois turnos e o título.
Contrato: Globo Rio (2017-2024), inclui SporTV e pay-per-view Alcance da TV aberta: RJ, ES, TO, SE, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF (56,8 milhões de telespectadores) 16 clubes (de 11 a 18 jogos para os grandes)
Cota: R$ 83,6 milhões Premiação: R$ 7,9 milhões Total: R$ 91,5 milhões
Cota 1 (4 times) – R$ 15 milhões (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco) Cota 2 (4 times) – R$ 4 milhões (Boavista, Madureira, Nova Iguaçu e Volta Redonda) Cota 3 (2 times) – R$ 2 milhões (Bangu e Portuguesa) Cota 4 (2 times) – R$ 800 mil (Macaé e Resende) Cota 5 (4 times) – R$ 500 mil (América, Bonsucesso, Cabofriense e Goytacaz)
Gaúcho (Gauchão Ipiranga) Em 2017, os clubes gaúchos acertaram um contrato pontual. Na ocasião, a dupla Gre-Nal recebeu R$ 22 milhões. Com o novo acordo para 2018, colorados e tricolores dividem 25 mi, segundo o colunista Luiz Zini, do Zero Hora. Aos demais, as mesmas cotas, com vantagem para Brasil e Juventude, que participam da Série B. Quanto à premiação, bancada por patrocinadores, o cenário é bem curioso. Há bonificação para o campeão do interior (o melhor time fora da final), mas não há para o campeão estadual. Pois é. No último ano, aliás, o campeão foi o Novo Hamburgo, que não ganhou bônus algum…
Contrato: RBS TV (2018), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: RS (11,2 milhões de telespectadores) 12 clubes (de 11 a 17 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 36 milhões Premiação: R$ 1 milhão Total: R$ 37 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 12,5 milhões (Grêmio e Internacional) Cota 2 (2 times) – R$ 1,5 milhão (Brasil de Pelotas e Juventude) Cota 3 (8 times) – R$ 1 milhão (Avenida, Caxias, Cruzeiro, Novo Hamburgo, São Luiz, São José, São Paulo e Veranópolis)
Premiações: os oito classificados às quartas de final (R$ 100 mil); campeão do interior (R$ 200 mil)
Mineiro (Mineiro Sicoob) – atualizado em 12/01, via Vinícius Dias, do UAI Apesar de ser o segundo estado mais populoso do país, Minas Gerais aparece em 4º lugar na lista, considerando a soma de todas as cotas de transmissão dos Estaduais. O contrato atual, de quatro temporadas, prevê um ajuste anual. No caso dos gigantes mineiros, R$ 300 mil a mais para cada. Dado semelhante aos gaúchos. Já o piso é menor, ficando abaixo de R$ 1 milhão por participante – os clubes ainda negociavam um aumento de 850 mil para 875 mil. Aqui, porém, o patamar intermediário é mais robusto, com o América recebendo mais que o Paraense, o Baiano e o Cearense. Em 2018 o torneio ganhou uma data a mais, com a implantação das quartas de final.
Contrato: Globo Minas (2017-2021), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: MG (20,7 milhões de telespectadores) 12 clubes (de 11 a 16 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 35,15 milhões Premiação: nada Total: R$ 35,15 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 12,3 milhões (Atlético-MG e Cruzeiro) Cota 2 (1 time) – R$ 2,9 milhões (América) Cota 3 (9 times) – R$ 850 mil (Boa Esporte, Caldense, Democrata, Patrocinense, Tombense, Tupi, Uberlândia, URT e Villa Nova)
Catarinense – atualizado em 15/01, via Blog Rodrigo Goulart Em 2015, Santa Catarina emplacou quatro clubes no Brasileirão, à frente do Rio. Em 2018 terá apenas um representante, a Chape. Coincidência ou não, essa queda é paralela à redução do investimentos da Globo no torneio local. Neste ano sai de cena o pay-per-view, restando apenas a tevê aberta, com 19 partidas – uma por rodada e mais a final, em jogo único. O montante foi dividido em duas frentes, com 65% para os clubes mais tradicionais, aqueles que já disputaram Série A nesta década, e 35% para os demais.
Contrato: NSC TV (2018-2021) Alcance da TV aberta: SC (6,8 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 18 a 19 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 5 milhões Premiação: nada Total: R$ 5 milhões
Cota 1 (5 times) – R$ 650 mil (Avaí, Chape, Criciúma, Figueirense e Joinville) Cota 2 (5 times) – R$ 350 mil (Brusque, Concórdia, Hercílio Luz, Inter de Lages e Tubarão)
Paranaense – atualizado em 12/01, via jornal Gazeta do Povo Em 2017 a dupla Atletiba comprou a briga com a Globo ao não concordar com a proposta de transmissão do Estadual – acabaram exibindo o clássico no youtube. Na ocasião, a receita de televisão já havia caído de 8 mi para 6 milhões, ficando sem o pay-per-view. Em 2018 apenas o Furacão bateu o pé, com o valor total seguindo abaixo – o Atlético, aliás, é o único time da elite nacional que disputa o Estadual sem ganhar cota alguma. Com a assinatura pontual do Coxa, o Estadual ultrapassou o PE, uma vez que as demais cotas paranaenses também foram recalculadas.
Contrato: RPC (2018-2019) Alcance da TV aberta: PR (10,8 milhões de telespectadores) 12 clubes (de 11 a 17 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 4,7 milhões Premiação: nada Total: R$ 4,7 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 600 mil (Coritiba e Paraná) Cota 2 (1 time1) – R$ 500 mil (Londrina) Cota 3 (8 times) – R$ 375 mil (Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Maringá, Prudentópolis, Rio Branco, Toledo e União) Sem cota (1 time) – em aberto (Atlético-PR )
Pernambucano No cenário local, o contrato de quatro anos com a Globo (a detentora dos direitos desde 2000!) prevê um reajuste anual através do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Assim, por mais que o valor-base, de janeiro de 2015, seja de R$ 950 mil para o Trio de Ferro, na prática cada um ganhará R$ 1.119.690 em 2018. Logo, a 104ª edição do Estadual, com 11 em vez de 12 clubes, conta com um aporte líquido de 4,4 milhões – contudo, por uma questão de padronização do blog, todos os estaduais apresentam os valores originais. Entre os principais campeonatos da região, o PE é o único que terá um novo contrato de tevê em 2019 – espera-se que fique menos defasado.
Contrato: Globo Nordeste (2015-2018), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: PE (9,2 milhões de telespectadores) 11 clubes (de 10 a 14 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 3,730 milhões Premiação: nada Total: R$ 3,73 milhões
Cota 1 (3 times) – R$ 950 mil (Náutico, Santa Cruz e Sport) Cota 2 (8 times) – R$ 110 mil (Afogados, América, Belo Jardim, Central, Flamengo de Arcoverde, Pesqueira, Salgueiro e Vitória)
Paraense (Banparazão) Com Remo e Paysandu, os clubes mais populares do Norte, o campeonato é o único desta lista que não é exibido pela Globo. Pelo 10º ano seguido a transmissão ocorre na TV Cultura, uma emissora estatal. O sinal chega a 110 dos 144 municípios do Pará, o que corresponde a 71% da população, hoje estimada em 8,2 milhões. Há cinco anos a receita é a mesma: R$ 2,9 milhões, segundo dados da Secretaria de Esporte e Lazer do Pará. Com a premiação, a cota dos grandes pode chegar a R$ 1,01 milhão.
Contrato: TV Cultura (2018) Alcance da TV aberta: PA (5,9 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 10 a 14 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 2,396 milhões Premiação: R$ 560 mil Total: R$ 2,956 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 786 mil (Paysandu e Remo) Cota 2 (8 times) – R$ 103 mil (Águia, Bragantino, Cametá, Castanhal, Independente, Paragominas, Parauapebas e São Raimundo)
Baiano (Baianão) A temporada 2018 também marca a redução do Campeonato Baiano, mas de 11 para 10 clubes. Em relação à transmissão, as cifras do contrato de cinco temporadas foram reveladas pelo balancete do Bahia. O tricolor recebeu R$ 893.401 em 2016, numa correção monetária sobre o valor-base de R$ 850 mil (nos mesmos moldes do Pernambucano). A cota é a mesma paga ao rival Vitória. No contrato anterior (2011-2015), a dupla Ba-Vi recebeu R$ 750 mil. Portanto, um mísero aumento de 13% para o torneio atual.
Contrato: Rede Bahia (2016-2020), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: BA (14,5 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 9 a 13 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 2,604 milhões Premiação: nada Total: R$ 2,604 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 850 mil (Bahia e Vitória) Cota 2 (8 times) – R$ 113 mil (Atlântico, Bahia de Feira, Fluminense de Feira, Jacobina, Jacuipense, Jequié, Juazeirense e Vitória da Conquista)
Cearense O certame alencarino é único, entre os dez, com uma divisão de transmissão – e não compartilhamento, como a Globo costuma fazer com a Band. Isso porque o Esporte Interativo também adquiriu os direitos de uma plataforma (tevê fechada). Após 2015-2016, renovou por outro biênio, encerrando neste ano. Além disso, a Verdes Mares (a Globo cearense) também cede o sinal à TV Diário. As cotas foram aproximadas a partir de informações do jornalista Mário Kempes e do jornal O Povo.
Contrato: Verdes Mares (2016-2019) e Esporte Interativo (2017-2018) Alcance da TV aberta: CE (8,8 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 9 a 15 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 2,56 milhões/ano Premiação: nada Total: R$ 2,56 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 800 mil (Ceará e Fortaleza) Cota 2 (8 times) – R$ 120 mil (Ferroviário, Floresta, Guarani de Juazeiro, Horizonte, Iguatu, Maranguape, Tiradentes e Uniclinic)
O Ibope-Repucom fez um levantamento sobre todas os patrocinadores expostos pelos clubes da Série A em 2017. Ao todo, 87 marcas foram estampadas nos uniformes oficiais dos 20 clubes, incluindo os nordestinos Sport, Bahia e Vitória. Em média, cada clube teve 4 patrocinadores. O levantamento considera as fornecedoras de material esportivo, que hoje também funcionam como rentáveis patrocinadoras, além das nove (!) propriedades disponíveis nos padrões: frente (master), frente superior, barra frontal, mangas, costas, barra traseira, numeração, calção e meião.
No caso do rubro-negro pernambucano, que teve na dupla Adidas/Caixa Econômica Federal a maior fonte de receita neste quesito, quatro propriedades passaram a temporada em branco: barra frontal, barra traseira, numeração e meião. Além disso, o tempo de execução de cada marca foi considerado, uma vez que alguns patrocinadores foram pontuais, para jogo de maior apelo ou porque não tiveram os contratos renovados..
Curiosidades sobre as marcas, segundo o estudo do instituto 1) Apenas 10 patrocinadores ocuparam o patrocínio-master em todo o ano 2) 12 patrocinadores encerraram contrato durante a temporada 3) Na temporada, houve 23 contratos de patrocínios pontuais 4) Apenas 2 times (Flu e Vitória) trocaram de fornecedor em 2017 5) A propriedade menos utilizada na temporada foi o meião 6) As propriedades mais utilizadas foram o master e o calção. Todos usaram 7) A marca mais presente no uniforme foi a da Caixa, com 39 propriedades 8) A Ponte foi o time que teve mais patrocinadores em 2017. No total, 15 9) A Umbro forneceu o material esportivo de 7 times, a maior quantidade 10) A Caixa e Banrisul são as únicas empresas públicas entre as marcas 11) Uber, Cabify e Pega Carga, os únicos serviços exclusivos de aplicativos 12) As empresas do segmento financeiro dominaram o master: 18 clubes 13) Pela primeira vez, um youtuber (Felipe Neto) patrocinou um clube 14) Apenas um patrocínio de companhia aérea: Royal Air Morroc, no Santos 15) Em todos os sites dos clubes há divulgação de seus patrocinadores
Maiores contratos com fornecedoras de material esportivo em 2017 1º) R$ 40,0 milhões – Corinthians (Nike) 2º) R$ 35,0 milhões – Flamengo (Adidas) 3º) R$ 27,0 milhões – São Paulo (Under Armour) 4º) R$ 20,0 milhões – Palmeiras (Adidas) 5º) R$ 17,0 milhões – Grêmio (Umbro)
Maiores contratos de patrocínio-master em 2017 1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado) 2º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa) 3º) R$ 19,0 milhões – Corinthians (Caixa), de maio a dezembro 4º) R$ 16,0 milhões – São Paulo (Intermedium – privado) 5º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul)
A Conmebol divulgou os valores das cotas de participação na Libertadores e na Sul-Americana de 2018, ambas com aumento apenas na reta final. Como de praxe, premiações em dólares desde a primeira fase – ao todo, 14 clubes brasileiros estão inscritos nas duas copas continentais. Na Liberta, a evolução financeira foi registrada a partir da semifinal, com as parcelas dobradas paras os finalistas. Já na Sula, mais receita para o campeão e para o vice.
Como a CBF já detalhou as cotas das oito fases da Copa do Brasil é possível traçar uma comparação entre as principais copas envolvendo brasileiros na temporada. A Libertadores é mais rentável até as quartas, com o torneio nacional disparando nos últimos mata-matas. Lembrando que desde 2017 não há restrição sobre a participação simultânea na copa nacional e num torneio sul-americano. Logo, é possível captar bastante grana nas duas frentes…
A Sula de 2018 é a primeira em seis anos sem clubes pernambucanos, após Sport (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017), Náutico (2013) e Santa (2016).
Premiação máxima para o campeão de 2018 (soma das fases) R$ 67,3 milhões – Copa do Brasil (14 jogos) R$ 37,4 milhões – Libertadores (18 jogos, a partir da estreia dos brasileiros) R$ 14,2 milhões – Sul-Americana (12 jogos)
Cotação: US$ 1,00 = R$ 3,21 (21/12/2017)
Cotas da Taça Libertadores da América 2018 (participação por fase) 1ª fase (Pré) – R$ 802 mil (US$ 250.000)* 2ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)** 3ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)** Fase de grupos – R$ 5,78 milhões (US$ 1.800.000) Oitavas – R$ 2,40 mihões (US$ 750.000) Quartas – R$ 3,05 milhões (US$ 950.000) Semifinal – R$ 4,33 milhões (US$ 1.350.000) Vice – R$ 9,63 milhões (US$ 3.000.000) Campeão – R$ 19,27 milhões (US$ 6.000.000)
* O clube eliminado na fase ganha mais R$ 160 mil (US$ 50 mil)
** O clube eliminado na fase ganha mais R$ 321 mil (US$ 100 mil)
8 brasileiros na disputa: Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo na fase de grupos; Vasco e Chapecoense na 2ª preliminar
Cotas da Sul-Americana 2018 (participação por fase) 1ª fase – R$ 802 mil (US$ 250.000) 2ª fase – R$ 963 mil (US$ 300.000) Oitavas – R$ 1,20 milhão (US$ 375.000) Quartas – R$ 1,44 milhão (US$ 450.000) Semifinal – R$ 1,76 milhões (US$ 550.000) Vice – R$ 3,85 milhões (US$ 1.200.000) Campeão – R$ 8,02 milhões (US$ 2.500.000)
6 brasileiros na disputa: Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, São Paulo e Fluminense
A Conmebol atualizou o seu ranking de clubes, que considera apenas as campanhas na Taça Libertadores, sendo utilizado justamente para definir os cabeças-de-chave do torneio seguinte – no caso, a edição de 2018. Ao contrário dos dois primeiros anos da lista oficial, apresentando apenas os cem primeiros, agora foram enumerados todos os 208 clubes que já se classificaram ao menos uma vez para o maior torneio sul-americano. O ranking vigente contempla histórico e performance recente, na Liberta e em títulos dos campeonatos nacionais (que funcionam como bônus).
O ranking de 2017 obedece três fatores em ordem de importância: 1) Performance nos últimos dez anos da Liberta (de 2008 a 2017) 2) Coeficiente histórico (com a pontuação de 1960 a 2007) 3) Títulos do campeonato nacional (de 2007 a 2016)* * Apenas um por país, sem contar as copas nacionais. Em caso dois campeonatos nacionais por ano, vale metade da pontuação.
A tabela de campanhas da última década na Libertadores é a base da lista, que vai conferindo 100% da pontuação ao primeiro ano, 90% ao segundo e assim sucessivamente, até 10% ao ano mais antigo. Caso ultrapasse os dez anos, a campanha passa ser mensurada no segundo quesito do regulamento, o “coeficiente histórico”, sem mais depreciações. É um pouco complicado, mas impõe uma certa justiça entre feitos recentes e a história escrita.
Sobre a atualização, o River Plate tomou a liderança o rival Boca Juniors, tirando uma diferença de 1.364 pontos! Atual campeão continental, o Grêmio saltou do 12º para o 3º lugar, assumindo, consequentemente, a liderança entre os brazucas. Ao todo, 28 times do país já participaram da copa, sendo três nordestinos: Bahia (1960, 1964 e 1989), Sport (1988 e 2009) e Náutico (1968). Melhor colocado, o leão pernambucano era também o único que havia sido listado anteriormente: 80º em 2015, 100º em 2016 e 108º em 2017. Sobre o timbu, a situação poderia ser melhor, com a 163ª posição em vez da 178ª. O clube poderia ter 24 pontos, mas perdeu os pontos de uma vitória (que correspondem a 8 neste ranking) por causa de uma escalação irregular.
Brasileiros no Ranking 1960-2017 (entre parênteses, a posição geral): 1º) Grêmio (3º) – 5.312 pontos (3 títulos, 17 participações) 2º) Atlético-MG (7º) – 3.930 pontos (1 título, 9 participações) 3º) São Paulo (8º) – 3.687 pontos (3 títulos, 18 participações) 4º) Santos (11º) – 3.496 pontos (3 títulos, 13 participações) 5º) Corinthians (12º) – 3.340 pontos (1 título, 13 participações) 6º) Cruzeiro (13º) – 3.229 pontos (2 títulos, 15 participações) 7º) Internacional (16º) – 2.880 pontos (2 títulos, 11 participações) 8º) Palmeiras (22º) – 2.481 pontos (1 título, 17 participações) 9º) Flamengo (35º) – 1.608 pontos (1 título, 13 participações) 10º) Fluminense (26º) – 1.480 pontos (1 vice, 6 participações) 11º) Botafogo (41º) – 1.299 pontos (1 semifinal, 5 participações) 12º) Atlético-PR (50º) – 934 pontos (1 vice, 5 participações) 13º) Vasco (54º) – 810 pontos (1 título, 8 participações) 14º) Chapecoense (89º) – 300 pontos (1 participação) 15º) São Caetano (95º) – 228 pontos (1 vice, 3 participações) 16º) Sport (108º) – 148 pontos (2 participações) 17º) Guarani (110º) – 138 pontos (1 semifinal, 3 participações) 18º) Bahia (127º) – 68 pontos (3 participações) 19º) Criciúma (137º) – 56 pontos (1 participação) 20º) Coritiba (138º) – 52 pontos (2 participações) 21º) Paysandu (142º) – 48 pontos (1 participação) 22º) Goiás (145º) – 40 pontos (1 participação) 23º) Paraná (158º) – 28 pontos (1 participação) 24º) Santo André (163º) – 24 pontos (1 participação) 25º) Paulista (170º) – 20 pontos (1 participação) 25º) Juventude (171º) – 20 pontos (1 participação) 27º) Náutico (178º) – 16 pontos (1 participação) 28º) Bangu (192º) – 8 pontos (1 participação)
O formato de distribuição de cotas do Campeonato Brasileiro, a partir das vendas dos direitos de transmissão na televisão, mudará em 2019. A edição de 2018 será a última com todos contratos possíveis através da Rede Globo – tv aberta, tv fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet. A partir de 2019, com a entrada do Esporte Interativo na tevê por assinatura, haverá uma divisão, de clubes e receitas. Forçada pela concorrência, a Globo resolveu adotar um sistema semelhante ao da Premier League. A divisão será 40% em parcelas iguais, 30% em rendimento e 30% em audiência, em vez de 50%, 25% e 25% da liga inglesa. Conforme informado pela empresa em 24 de março de 2017, o modelo valerá por seis edições, englobando a transmissão aberta – o PPV segue à parte. Hoje, 21* clubes estão acordados com a emissora para o período, incluindo Náutico, Santa Cruz e Sport.
Embora clubes como Santos e Inter tenham firmado com o Esporte Interativo, a tendência é que todos sigam com a Globo no sinal aberto. Logo, a regra deve ser geral. Como curiosidade, o blog simulou as cotas da Série A de 2018 com o futuro modelo. O montante de “cotas fixas” é de R$ 1,346 bilhão, já com a ampliação do ‘piso’, de R$ 23 mi para R$ 28 milhões, a partir do acordo feito pelo Ceará, informado pelo repórter Mário Kempes, de Fortaleza – o blog considerou este valor para os demais ‘não cotistas’ oriundos da segundona. Nesta projeção, a única ressalva é a receita do SporTV, incorporada ao montante, mas que seria repassada apenas aos contratados da Globo, claro. Portanto, em vez do atual sistema de (oito) castas, com um hiato de R$ 142 milhões entre a maior cota (Flamengo e Corinthians) e a menor (América, Ceará e Paraná), a diferença máxima seria de R$ 79 milhões, numa redução de 44%. E seria justamente o máximo possível, entre o atual campeão/maior cotista (Corinthians) e 4º lugar da Série B/menor cota (Paraná).
* América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Avaí, Brasil-RS, Chapecoense, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Goiás, Grêmio, Inter, Londrina, Náutico, Ponte Preta, São Paulo, Sport, Santa, Vasco, Vila Nova e Vitória.
No quadro, o blog projetou a cota conferindo os seguintes valores na divisão por classificação em 2017: 20x para o campeão (ou seja, 20 x R$ 1.922.857, o valor base), 19x para o vice, 18x para o 3º lugar e assim sucessivamente, até o 4º da Série B, com 1x. Já na coluna de audiência, o valor considerado foi 30% da verba que cada clube receberá de fato, pois trata-se da única fonte de informação para definir a atual visibilidade de cada um neste momento.
Lembrando que essa demonstração é referente apenas às cotas fixas. É importante reforçar isso pois há o rateio de meio bilhão de reais no PPV, através do Premiere, até então calculado pelo número de assinantes apurado em pesquisa do Datafolha. Esta receita é repartida apenas entre os 16 ‘cotistas da TV’, com os demais somando o valor do PPV já no acordo pontual para a temporada, caso do Vozão. Em 2015, o Sport, com 1,4% dos assinantes, teve um ‘bônus’ de R$ 6,75 milhões. O Fla, com 19,2%, recebeu R$ 68 mi. E aí deve estar o grande segredo sobre a mudança no formato, pois o impacto econômico do PPV segue ascendente no bolo – mantendo Fla e Timão bem à frente. Em 2019, a previsão é de que apenas este contrato represente 33,2% do total, ou 650 milhões de reais. Imagine em 2024…