Presidentes de Flamengo e Sport sobem o tom sobre 1987, muito além do folclore

Eduardo Bandeira (Flamengo) e Humberto Martorelli (Sport) na Assembleia Geral Extraordinária da CBF em 8 de junho de 2015. Foto: CBF/site oficial

Convidado para a roda de entrevistas do canal ESPN, no Bola da Vez, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, comentou, como não poderia deixar de ser, sobre a disputa do título brasileiro de 1987, na qual o clube carioca tenta obter a divisão junto ao Sport. Após o questionamento feito pelo jornalista Juca Kfouri, o dirigente tratou o tema como ‘folclore’ do Sport.

“Eu não estou muito preocupado com a posse física da Taça das Bolinhas nem com reconhecimento da justiça. Campeão de 1987 é o Flamengo, todo mundo sabe. Os torcedores do Sport sabem também, mas isso faz parte do folclore do bom humor pernambucano, que acha que o Oceano Atlântico é formado pelo encontro das águas do Capibaribe e do Beberibe, que acha que a Rádio Jornal do Commercio de Recife fala para o mundo. Da boca para fora, acha que o Sport é o campeão de 1987.”

O programa só iria ao ar à noite, mas o trecho sobre 87 foi usado como isca para a audiência, até porque o tema repercute. Assim, durante todo o dia, o site da emissora compartilhou o trecho do vídeo. À noite, o Sport respondeu em nota oficial, também através do seu presidente, João Humberto Martorelli.

“A propósito das declarações do presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello, no programa ‘Bola da Vez’ do canal ESPN, em que se refere ao título do Sport pelo Campeonato Brasileiro de 1987 como ‘folclore’, entendo que as brincadeiras são normais entre torcedores de clubes de futebol. Porém, a sociedade está precisando de líderes que respeitem as instituições. Tal provocação desrespeita o estado de Pernambuco, os pernambucanos e o Judiciário. Além disso, a colocação do presidente traz à tona a injusta fama de que os cariocas, em geral, não levam nada a sério.”

Há onze dias, os perfis dos dois clubes no twitter trocaram alfinetadas sobre o título, após a confirmação da rodada de abertura da Série A de 2016, que curiosamente terá o confronto. Agora, no entanto, o tom parece ter saído mais do sério. E pensar que em 8 de junho de 2015, durante a assembleia extraordinária da CBF, no Rio, os dois mandatários sentaram lado a lado. Ambos pediram a palavra na ocasião. Hoje, estão cada vez mais distantes…

Eduardo Bandeira (Flamengo) e Humberto Martorelli (Sport) na Assembleia Geral Extraordinária da CBF em 8 de junho de 2015. Foto: CBF/site oficial

Podcast 45 (219º) – Análise dos empates de Santa Cruz e Sport no Nordestão

Santa e Sport entraram em campo como favoritos diante de Juazeirense e River, pela Copa do Nordeste. No caso tricolor, o cenário era (teoricamente) ainda mais favorável, pois jogava em casa e com o time principal. Ambos foram para o intervalo perdendo e empataram no fim. Ainda assim, tropeços. Eis a pauta do 45 minutos. Na análise, um Tricolor já pressionado pelo rendimento geral no ano (2 vitórias em 7 jogos). A manutenção absoluta do time da Série B foi posta em xeque. No Leão, a necessidade de reposição, sobretudo com o lateral Christianno, criticado na contratação e que deu razão a isso em Teresina.

Neste podcast, com 1h39, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

A construção da Arena do Sport só deve começar em 2026. Até lá, reformas na Ilha

Projeto da Arena do Sport. Crédito: Sport/divulgação

A Arena do Sport foi lançada em março de 2011, com prazo de conclusão previsto para o fim de 2015. Obviamente, já passamos da data e não há nem a assinatura do contrato, que esfriou após a dificuldade para encontrar um investidor no lugar da Engevix, investigada na Lava-Jato. E a tendência, por mais que as licenças de demolição e construção estejam ok, é que demore bastante.

O presidente do clube, João Humberto Martorelli, admitiu que o novo estádio poderá começar a ser construído entre 2021 e 2026. Isso mesmo, até dez anos de espera. Após a falta de parceiros no país, o clube passou buscar investidores no exterior. Quem chegou mais próximo foi o grupo Vinci, da França, que já ergueu cinco estádios na França e outros três na China, África do Sul e Arábia Saudita. O aporte necessário para a construção do complexo da Ilha do Retiro seria de R$ 750 milhões. Contando o gasto para colocar todos os empreendimentos comerciais em ação – já com a contrapartida para o investidor -, a movimentação financeira poderia chegar a R$ 2 bilhões.

A quantia é impraticável, ainda mais para a desconfiança internacional sobre o cenário econômico brasileiro. Não por acaso a direção de engenharia do Leão já elabora um plano de reforma da Ilha, tentando adaptar o palco o máximo possível às novas exigências, como a colocação de cadeiras em todos os setores, acessos mais amplos, banheiros, bares, iluminação mais potente etc. Com mais conforto já seria possível aumentar a atual limitação de 27 mil lugares para a capacidade oficial, de 32 mil. Eis a possível realidade na próxima década.

Ilha do Retiro via Google Maps

Sport renova com a Globo até 2020, mas a cota da Série A sofre redução de mercado

Rede Globo e Sport

O Sport confirmou a extensão do seu contrato de transmissão do Campeonato Brasileiro, junto à Rede Globo, para o biênio 2019/2020. Após as notícias de que os clubes estavam aceitando cotas menores da emissora (redução de 25%), o presidente leonino, João Humberto Martorelli, explicou a situação pernambucana. Numericamente, a parcela do Leão até será maior em 2019 em relação à cota fixa de 2018, de R$ 35 milhões, mas considerando a projeção (e valor) de mercado – com o crescimento paulatino da verba de tevê -, o repasse será menor. O mandatário não divulgou valores, mas é possível dar um exemplo, a partir de um cenário explicado pelo próprio CEO do clube, Leonardo Estevam, também presente na apresentação da direção.

Ato 1
Pelo contrato vigente, o clube receberia “R$ 100” em 2018

Ato 2
Pela projeção de mercado (crescimento da competição, com marca e visibilidade + índices financeiros, como IPCA e IGP-M), a nova cota em 2019 deveria ser de pelo menos R$ 130.

Ato 3
Contudo, a Globo, alegando uma retração de investidores (patrocínios na grade), teria oferecido um valor bruto até acima de 2018, mas proporcionalmente abaixo do crescimento esperado, calculado anualmente desde 2012. Logo, um número entre R$ 105 e R$ 110…

Pela assinatura do novo acordo, o Sport recebeu um “bônus” milionário. Esta verba já foi paga, mas o clube ainda não gastou. A ideia é utilizar esse montante – já previsto no orçamento atual – a médio prazo, “com calma”, nas palavras do próprio dirigente. Reforços na Série A? Considerando os dois anos anteriores, na mesma gestão, seria um quadro bem possível. Sobre a escolha da Globo, em detrimento do Esporte Interativo, que se reuniu com o clube em 21 de dezembro e cobriu com sobras (10x) a cota da tevê fechada, de R$ 3 milhões, o presidente do Sport justificou que “seria mais seguro” fechar os três contratos de uma vez, com a mesma empresa (aberta, fechada e pay-per-view). No caso, o dirigente expôs a desconfiança de ter apenas um contrato em mãos.

Falando especificamente sobre 2020, Martorelli projeta um faturamento de R$ 100 milhões no período, o que corresponderia ao maior faturamento da história do clube. E a ideia é justamente reduzir o impacto da televisão no orçamento, de 55% para 35%. Para isso, será preciso aumentar as demais receitas conhecidas, como comércio, marketing, bilheteria etc. Caso essa mudança (difícil) aconteça, o time começaria a seguir o modelo dos principais clubes do mundo, cada vez menos dependentes das cotas da televisão.

Jantar em São Paulo termina em acordo sobre o novo técnico do Sport, Falcão

Arnaldo Barros, João Humberto Martorelli e Falcão jantando em São Paulo

Na noite da sexta, menos de 24 horas após a saída de Eduardo Batista, para o Flu, circulou nas redes sociais a foto de um encontro em um restaurante em São Paulo. Apesar da imagem de qualidade baixa, era possível destacar o vice-presidente do Sport, Arnaldo Barros, o presidente João Humberto Martorelli e o técnico Falcão. Na mesa no cantinho, três taças d’água e um suco, indicando o início de uma nova conversa. Também se tentou em fevereiro de 2014.

Provavelmente, desta vez o papo se estendeu e a conta não foi baixa (nem no restaurante nem no clube), pois o Rei de Roma, de 61 anos, foi confirmado no domingo como o novo treinador rubro-negro, acabando a especulação sobre a efetivação de Daniel Paulista, interino no Rio, contra o Vasco. Com uma carreira irregular, Falcão não exercia a função desde 2012, quando passou pelo Bahia. Desde então, no futebol, limitou-se cursos e comentários na tevê.

Em 2015, chega à Ilha do Retiro para comandar a equipe na Série A e na Copa Sul-Americana. Vem acompanhado do renomado preparador físico Paulo Paixão, que ocupará a vaga deixada por Luís Fernando, também a caminho do Fluminense. Falcão e Paulo Paixão acumulam passagens na Seleção Brasileira, em 1991 e 1994/2002/2004/2014, respectivamente.

Rubro-negro, o que você achou da escolha de Paulo Roberto Falcão?

Planejamento estratégico para as futuras conquistas de Náutico, Santa e Sport

Os presidentes de Náutico (Glaubes Vasconcelos), Santa Cruz (Alírio Moraes) e Sport (João Humberto Martorelli) em 2015. Fotos: Náutico e Superesportes

A cada nova gestão no futebol, um plano é traçado. Organização das finanças, ampliação do quadro social, estruturação física e, sobretudo, resultados positivos no carro-chefe, o próprio futebol. À parte do organograma profissional dos clubes, vamos aos maiores objetivos nos gramados, segundo os planejamentos estratégicos de cada grande clube do Recife.

Náutico (estabilidade na Série A)
Presidente no biênio 2014/2015, Glauber Vasconcelos só estipulou metas a curto prazo. Mais que um título, mesmo estadual, que encerraria o jejum desde 2004, o objetivo é o acesso à Série A. Através de sua assessora, o dirigente informou que é preciso um período estável na elite (paralelamente à reorganização administrativa, com a cota de tevê subindo de R$ 3 milhões para R$ 24 mi) para poder “disputar títulos nacionais a longo prazo”.

Santa Cruz (título da Copa do Brasil e/ou primeira participação internacional)
O planejamento coral, de 2015 a 2017, foi apresentado em março pelo presidente Alírio Moraes. No futebol, o ponto alto seria no último ano, com o inédito título da Copa do Brasil. Condição atrelada ao acesso já no início do mandato. Entretanto, há o plano B, pois o Tricolor vislumbra a sua primeira participação internacional em 2018, tanto na Libertadores (via copa) quanto na Sul-Americana, cuja classificação ocorre a partir do Brasileirão.

Sport (grande campanha na Libertadores)
O mandatário do Leão, João Humberto Martorelli, foi o único a estipular uma meta fora de sua gestão. Eleito para o biênio 2015/2016, ele enxerga 2020 como o ápice neste processo de evolução (receita acima de R$ 100 milhões, estrutura completa no CT e 50 mil sócios), com o clube firme entre os oito primeiros da Série A e credenciado à disputa da Taça Libertadores da América, “com muita força”, segundo suas próprias palavras no programa Camarote PFC.

O Náutico foi econômico ou realista? Santa e Sport acertam em mirar a Libertadores a curto prazo? O título nacional é um sonho possível? Comente.

Sport chega a 40 mil sócios em dia. Recorde?

Ranking do Futebol melhor em 4 de setembro de 2015.

O Sport chegou a uma expressiva marca em sua história, com o maior número de sócios ativos, entre titulares e dependentes, 40 mil. Considerando só os titulares, o número também é recorde, com 25 mil adimplentes. É o ponto alto da campanha Sport de Verdade, que alavancou o quadro de sócios na Ilha. Com um departamento de marketing focado só neste trabalho, facilitando o cadastro online, captando sócios nos jogos, com divulgação massiva e, sobretudo, a prioridade na compra de ingresso, foram 24.700 adesões desde janeiro.

Segundo o Futebol Melhor, a campanha nacional de descontos para sócios-torcedores, o Leão se firma em 10º lugar. Já começa a fomentar a situação de outros grandes clubes, com boa parte da receita oriunda do quadro social. O Rubro-negro não divulgou a subdivisão de categorias entre os 40 mil, mas é possível projetar a receita “mínima”. Com cinco mil remidos (que já não pagam mais mensalidades), seriam 15 mil dependentes para 5 mil titulares com planos de R$ 40 (3 dependentes por sócio), e os demais (15.012) ficariam com o plano de R$ 25. Somando tudo, R$ 575 mil mensais. É o menor cenário, lembrando.

Não por acaso, o presidente João Humberto Martorelli disse o seguinte:
“O sócio será o nosso principal patrocinador”.

O próximo passo é regularizar sócios antigos (são 60 mil cadastrados) e interiorizar o alcance. Tanto que o Sport projeta 35 mil titulares até dezembro. Pelo ritmo, deve superar o recorde local, do Santa, com 27 mil em 1999.

Sócios titulares em 4 de setembro de 2015
25.000 – Sport
10.406 – Santa Cruz
3.291 – Náutico

Esse contexto é factível nos três grandes clubes do estado… É o caminho.

Por segurança e cuidado com a marca, Sport exclui sócios ligados à organizada

Torcida Jovem no jogo Sport 2x4 Sport, pelo Brasileiro de 2012

“É indispensável, para permanecer associado ao Sport, que a pessoa se desfilie da Torcida Jovem. As duas associações são incompatíveis, porque enquanto o Sport prega a paz e a solidariedade, a Torcida Jovem é apologista da violência, do vandalismo, da desordem”.

A dura declaração do presidente do Sport, João Humberto Martorelli, não deixou dúvidas sobre a postura do clube em relação à Torcida Jovem. O dirigente já havia rompido relações com a maior uniformizada no início da gestão, mas havia um grau de tolerância. A cada novo episódio de violência, mesmo com “supostos” integrantes da facção, a situação foi se tornando irreversível. Com uma modelagem voltada para a captação de novos sócios, sobretudo na diferenciação nos preços dos ingressos (até altos para os não sócios, diga-se), o Leão anunciou a exclusão de associados que também sejam adeptos da Jovem. Neste primeiro momento, solicitou vinte nomes. Há amparo legal?

Segundo o mandatário, a atitude segue o artigo 47 do estatuto do clube, com o “dever do sócio em portar-se com a maior decência e urbanidade no recinto social, nos campos de esportes e em qualquer outra dependência do clube.”

A decisão é a mais drástica já tomada, neste contexto, por um clube do estado. Dá sequência ao movimento iniciado pelo Cruzeiro, que em 2013 proibiu o uso de sua marca nos materiais das uniformizadas, e já adotado pelos recifenses. E há mesmo o cuidado com a imagem. No caso rubro-negro, a consultoria BDO avaliou a marca em R$ 87 milhões. Logo, não pode haver espaço para erros institucionais. Em abril de 2015, por exemplo, o goleiro Magrão tirou uma foto com uma camisa amarela da Jovem, numa ação repreendida pela direção.

Nunca é demais lembrar que o Ministério Público divulgou, em 2012, um balanço com 800 crimes cometidos por vândalos de organizadas em cinco anos.

Personagens de 1987 sentados lado a lado na CBF, mas falando apenas do futuro

Assembleia Geral Extraordinária da CBF, em 8 de junho de 2015. Foto: CBF/Site Oficial

Às pressas, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, convocou uma Assembleia Geral Extraordinária com os clubes da Série A de 2015. O objetivo com os dirigentes dos principais times era oferecer vantagens (autonomia) nos arbitrais das próximas edições em troca de apoio, uma vez que o mandatário encontra-se bastante pressionado após a divulgação da investigação do FBI.

Na sede da Confederação Brasileira de Futebol, na Barra da Tijuca, no Rio, 18 clubes foram representados, incluindo 15 presidentes. A composição de uma das mesas, no entanto, foi de uma coincidência incrível. Sentados lado a lado, quatro dos principais personagens do Campeonato Brasileiro de 1987.

Primeiramente, os presidentes de Sport e Flamengo, João Humberto Martorelli e Eduardo Bandeira de Mello, protagonistas da disputa pelo título, entre a posse exclusiva do Leão ou a divisão entre os rubro-negros, dependendo do Supremo Tribunal Federal. Ambos pediram a palavra durante o evento, sobre mudanças estaturárias. Na sequência da bancada, Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo hoje e em 87, quando também presidia o Clube dos 13, grupo que organizou a Copa União, segregando o campeonato nacional. Por último, Eurico Miranda, todo poderoso do Vasco, hoje e ontem. Coube a Eurico representar o Clube dos 13 no conselho arbitral da competição oficial, assinando, em nome dos 16 times do “Módulo Verde”, o regulamento com o cruzamento final.

Em 2015, tanto tempo depois, talvez o assunto nem tenha sido debatido, nem por um segundo, até mesmo porque a pauta atual era bem relevante. Contudo, bastará haver o posicionamento do STF, seja qual for a resposta, para os quatro nomes voltarem ao passado, na época dos incontáveis bate-bocas na antiga sede da CBF, na Rua da Alfândega, bem no centro do Rio de Janeiro…

Assembleia Geral Extraordinária da CBF, em 8 de junho de 2015. Foto: CBF/Site Oficial

Marco Aurélio, o ministro (flamenguista) do STF que decidirá o recurso de 1987

Caso de 1987 no Supremo Tribunal Federal. Crédito: reprodução

O ministro Marco Aurélio Mello será o relator do recurso extraordinário sobre o título brasileiro de 1987, que chegou ao Supremo Tribunal Federal.

Caberá a ele decidir se o processo será ou não julgado no STF. Maco Aurélio é um decano em Brasília. A sua nomeação para a mais alta instância da justiça brasileira aconteceu em 1990, através do então presidente Fernando Collor.

A papelada já foi enviada para o seu gabinete, com recebimento confirmado pelo site oficial do tribunal. Ainda não há data para a divulgação de sua análise.

Natural do Rio de Janeiro, Marco Aurélio Mello é torcedor do Flamengo.

Aos olhos da lei, não faz diferença. Segundo o artigo 101 da Constituição Federal, um ministro precisa ter “notável saber jurídico e reputação ilibada”.

A escolha do relator aconteceu em um sorteio entre os ministros da casa.

No recurso extraordinário de número 881864, o Flamengo terá como advogado Rodrigo Fux, enquanto o Sport inscreveu João Humberto Martorelli e Arnaldo Barros, presidente e vice do clube, respectivamente.

A decisão pode encerrar polêmica sobre o título, Sport ou Sport/Fla. Ou não…