As imagens da campanha do Sport rumo ao inédito título brasileiro, há 30 anos

O capitão Estevam Soares ergue a Taça das Bolinhas, após o título brasileiro do Sport em 1987. Foto: Arquivo/DP

O Sport é o campeão brasileiro de futebol de 1987 desde o dia 7 de fevereiro de 1988, quando venceu o Guarani por 1 x 0, na sexta e última rodada do quadrangular final da competição. Dali em diante, a discussão seria apenas nos tribunais, com o clube pernambucano ganhando em todas as instâncias possíveis, duas vezes. Pois a data mais marcante na história do leão chega a exatamente três décadas, ainda dando a impressão de que não faz tanto tempo assim. Consequência do assunto recorrente, naturalmente.

O blog acompanha os meandros jurídicos da conquista há tempos, mas aqui o foco é exclusivo no futebol, com 56 imagens marcantes sobre a campanha que valeu a primeira estrela dourada ao Leão da Ilha. São três álbuns distintos, num verdadeiro passeio histórico (algumas fotos saíram apenas na época): preparação/1ª fase, fase final do Módulo Amarelo e quadrangular final.

A campanha do Sport
20 jogos*

12 vitórias
12 vitórias
5 empates
3 derrotas

29 gols marcados
12 gols sofridos
* Sem contar as vitórias por W.O. 

Artilheiros: Nando 8 gols; Augusto, Betão e Zico 4; Robertinho 3; Zé Carlos Macaé e Neco 2; Ribamar e Marco Antônio 1 

Total de público pagante: 110.317 torcedores em 10 jogos
Média: 11.031 torcedores

Mais: regulamento oficial, vídeo completo da final e livro de coautoria do blog.

Imagens da preparação do Sport, desde a eleição de Homero Lacerda à a contratação de Emerson Leão (como goleiro e, posteriormente, técnico) e da campanha do time na primeira fase, quando liderou de ponta a ponta. Em 14 jogos, o time perdeu apenas uma partida, ganhando os dois turnos previsos no módulo.

Com 1.381 votos, Homero Lacerda tornou-se o primeiro oposicionista eleito presidente do Sport. Mandatário em 87 e 88. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP
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Os registros da fase final do Módulo Amarelo, com tensa semifinal com o Bangu, tendo confusão tanto em Moça Bonita quanto na Ilha do Retiro, inclusive com ameaça de suspensão do jogo, e com a polêmica decisão com o Guarani, encerrada após o 11 x 11 nas penalidades.

Sport 3 x 1 Bangu (29/11/87). O jogo foi marcado por muita confusão, após a briga ocorrida no Rio, com o árbitro José de Assis Aragão discutindo com o coronel Falcão, da PM, durante o jogo no Recife. O juiz ameaçou suspender a partida, mas a polícia garantiu a segurança. Foto: Arlindo Marinho/DP
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Após as decisões dos módulos, em dezembro, o regulamento voltou a ser discutido, com o Flamengo querendo a revogação da última fase, que previa o cruzamento entre os dois melhores do Amarelo e do Verde. Após o conselho arbitral extraordinário em 15 de janeiro de 1988, no qual era preciso haver unanimidade para a mudança (e não houve), começou o quadrangular final da ‘Copa Brasil’, o nome oficial da competição. Disputa repleta de W.O., mas também com bola e taça na mão.

Sport x Inter (24/01/88). Após muita discussão, com direito a um conselho arbitral extraordinário com 29 clubes, começou o quadrangular final do Brasileirão de 87, já no início do ano seguinte. Pela tabela, o Sport estrearia contra o vice do Módulo Verde. Foto: Francisco Silva/DP
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Série A com venda de mando e gramado sintético em 2018. E sem árbitro de vídeo

O conselho arbitral do Brasileirão de 2018. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Além da divulgação da tabela da Série A de 2018, com rodadas entre 14 de abril e 2 de dezembro, os presidentes dos vinte clubes discutiram na sede da CBF, no Rio de Janeiro, sobre mudanças na formatação do campeonato – não relacionadas ao regulamento do campeonato. Propostas na mesa, dos clubes ou da própria confederação, com decisão por maioria simples. De cara, foram derrubadas duas decisões tomadas na edição passada, os vetos à grama sintética (que começaria a valer justamente neste ano), e à transferência de mando de campo para outros estados. E sobre a terceira proposta no arbitral, a decisão foi bem controversa, na contramão da tecnologia – inclusive dividindo os quatro representantes nordestinos, que em 2017, quando eram três, haviam votado em bloco. No conselho técnico oficial, o Sport foi novamente representado pelo seu presidente executivo, Arnaldo Barros.

Grama sintética (aprovada)
De forma unânime, o uso do gramado sintético foi mantido no Brasileirão. Em 2017, a pedido do Vasco, foi votada a proposta para proibir a partir de 2018, tendo a Arena da Baixada, do Atlético-PR, como alvo  – na ocasião, a proposta ganhou por 15 x 5, com os três nordestinos ficando ao lado do clube paranaense. Na visão do blog, a revogação da decisão de 2017 faz total sentido, uma vez que os campos artificiais têm autorização internacional. Segundo apuração do blog, junto ao presidente da FPF, Evandro Carvalho, a decisão é definitiva – não cabendo novas discussões em arbitrais futuros.

A favor (20): unanimidade

Venda de mando de campo (aprovada)
Em 2017, a CBF apresentou a ideia de liberar a venda/mudança de mando de campo para outros estados, exceção feita às últimas cinco rodadas. Na ocasião, porém, o Atlético-MG lançou outra proposta, com o veto no torneio inteiro, contrariando Fla e Flu – o Galo venceu o pleito, tendo o apoio dos nordestinos. Desta vez, ao reapresentar a ideia, a confederação conseguiu aprová-la, limitando em 5 mudanças por time – com a aprovação do visitante, diga-se. Portanto, poderá haver mudanças da 1ª até a 33ª rodada. Depois, somente para outros palcos dentro do próprio estado de origem do clube. Ao condicionar a mudança ao visitante, o critério torna-se mais justo, na visão do blog, sobretudo em caso de grandes distâncias – o Ceará, por exemplo, pode não aceitar jogar contra o Fluminense em Cuiabá ou Londrina.

A favor (20): unanimidade

Árbitro de vídeo (vetado)
Foi a terceira proposta discutida no conselho técnico. Após uma série de testes em 2017, iniciada na final do Pernambucano, e já com a possibilidade prevista no Regulamento Geral da CBF, a tecnologia foi à mesa. E os clubes vetaram – mesmo considerando que todas as 380 partidas são transmitidas com pelo menos sete câmeras simultâneas. Segundo os dirigentes, pesou a custo de R$ 50 mil por jogo, ou 950 mil por time em todo torneio – além de ‘dúvidas sobre a eficiência do sistema’. Foi o placar mais acirrado, 12 x 7, com uma abstenção. Para o blog, o veto é um grande um retrocesso, pois a cifra geral (R$ 19 mi) poderia ser paga dentro de uma competição bilionária, como é caso. Ou, ainda mais, por uma entidade sem fins lucrativos, como a CBF, que teve um superávit acumulado de R$ 546 milhões nos últimos dez anos.

A favor (7): Bahia, Botafogo, Chape, Flamengo, Grêmio, Inter e Palmeiras
Contra (12): América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Paraná, Santos, Sport, Vasco e Vitória
Abstenção (1): São Paulo

O conselho arbitral do Brasileirão de 2018. Crédito: CBF/youtube (reprodução)

A tabela básica da Série A de 2018, com o Sport presente pelo 5º ano consecutivo

O troféu da Série A. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A CBF divulgou a tabela básica da Série A 2018, com o Sport representando o futebol pernambucano pela 5ª vez seguida. Nesta edição, os leoninos terão a companhia de outros três nordestinos, Bahia, Vitória e Ceará. Com quatro participantes, a região estabelece o seu recorde na era dos pontos corridos.

O Campeonato Brasileiro desta temporada mantém o formado adotado desde 2006, com pontos corridos e 38 rodadas. A disputa começa um mês antes do que o usual. Em vez de maio, abril, a partir do dia 14 – a tabela detalhada será divulgada em breve. A estreia leonina será fora de casa. Pega o América Mineiro, campeão da última Série B, no Independência. Apesar da largada como visitante, serão 5 jogos na Ilha do Retiro nas 10 primeiras rodadas. Já na última rodada, em 2 de dezembro, o Leão receberá o Santos. Abaixo, a agenda do rubro-negro e a íntegra da tabela, com 380 partidas.

Participações seguidas do Leão
2014 – 11ª lugar (vaga na Sula)
2015 – 6º lugar (vaga na Sula)
2016 – 14º lugar (vaga na Sula)
2017 – 15º lugar
2018 – a disputar

Lembrando que o Leão tem uma cota fixa de transmissão de R$ 35 milhões, mesmo valor de Bahia, Vitória e Atlético-PR. Acima, doze times, entre R$ 60 mi e R$ 170 mi. Abaixo, apenas Chape, América-MG, Ceará e Paraná. Ao todo, o contrato da televisão distribui R$ 1,346 bilhão em vinte cotas.

Turno
1ª) América-MG x Sport (14, 15 ou 16/04)
2ª) Sport x Botafogo (21, 22 ou 23/04)
3ª) Paraná x Sport (28, 29 ou 30/04)
4ª) Sport x Bahia (05, 05 ou 07/05)
5ª) Cruzeiro x Sport (12, 13 ou 14/05)
6ª) Sport x Corinthians (19, 20 ou 21/05)
7ª) Palmeiras x Sport (26, 27 ou 28/05)
8ª) Sport x Atlético-MG (30 ou 31/05)
9ª) Internacional x Sport (02, 03 ou 04/06)
10ª) Sport x Atlético-PR (06 ou 07/06)
11ª) Vasco x Sport (09, 10 ou 11/06)
12ª) Sport x Grêmio (13 ou 14/06)
13ª) Ceará x Sport (18 ou 19/07)
14ª) Sport x Fluminense (21, 22 ou 23/07)
15ª) Vitória x Sport (25 ou 26/07)
16ª) Flamengo x Sport (28, 29 ou 30/07)
17ª) Sport x Chapecoense (04, 05 ou 06/08)
18ª) Sport x São Paulo (11, 12 ou 13/08)
19ª) Santos x Sport (18, 19 ou 20/08)

Returno
20ª) Sport x América-MG (22 ou 23/08)
21ª) Botafogo x Sport (25, 26 ou 27/08)
22ª) Sport x Paraná (01, 02 ou 03/09)
23ª) Bahia x Sport (05 ou 06/09)
24ª) Sport x Cruzeiro (08, 09 ou 10/09)
25ª) Corinthians x Sport (15, 16 ou 17/09)
26ª) Sport x Palmeiras (22, 23 ou 24/09)
27ª) Atlético-MG x Sport (29, 30 ou 01/09)
28ª) Sport x Internacional (04, 05 ou 06/10)
29ª) Atlético-PR x Sport (13, 14 ou 15/10)
30ª) Sport x Vasco (20, 21 ou 22/10)
31ª) Grêmio x Sport (25, 26 ou 27/10)
32ª) Sport x Ceará (03, 04 ou 05/11)
33ª) Fluminense x Sport (10, 11 ou 12/11)
34ª) Sport x Vitória (14 ou 15/11)
35ª) Sport x Flamengo (17, 18 ou 19/11)
36ª) Chapecoense x Sport (21 ou 22/11)
37ª) São Paulo x Sport (24, 25 ou 26/11)
38ª) Sport x Santos (02/12)

A tabela básica do Brasileirão, sujeita à mudanças a pedido da TV

Sport confirma troca de marca, da Adidas para a Under Armour. Contrato até 2023

O novo painel digital da sala da Ilha do Retiro. Foto: Superesportes/PE

Acima, o painel digital da coletiva de anúncio na Ilha, já com a fornecedora

Com contrato de cinco anos, até julho de 2023, a fabricante norte-americana Under Armour é a nova fornecedora de material esportivo (e patrocinadora) do Sport. Chega para substituir a Adidas, que vestiu o clube rubro-negro nas últimas quatro temporadas – com vendas elevadas, como o 5º lugar nacional no ranking Nethoes, líder de e-commerce no país. Embora seja renomada nos Estados Unidos, tendo como garoto-propaganda Tom Brady, quarterback do New England Patriots, pentacampeão do Super Bowl, a Under Armour ainda tenta se inserir com o mesmo peso no futebol mais tradicional.

Atualmente, conta com clubes como os ingleses Southampton e Aston Villa (campeão europeu em 1982, mas atualmente na 2ª divisão), AZ Alkmaar (Holanda), Colo Colo (Chile) e Cruz Azul (México). No país, São Paulo e Fluminense, embora no tricolor paulista um distrato (ou, no mínimo, a renegociação dos termos) esteja na pauta. Em relação às lojas, o cenário é semelhante – tanto que ainda negocia a abertura da primeira loja no Recife.

Embora o contrato anterior tenha expirado em dezembro de 2017, por uma questão de logística, tanto da empresa (material produzido) quanto do clube (jogos a disputar), o Sport segue com os uniformes da Adidas até junho de 2018, com Estadual, Copa do Brasil e Série A envolvidos. Somente no segundo semestre a mudança de fato, no time e nas vitrines da cidade.

Em relação ao público, Adidas e UA praticam R$ 249,90 por camisa.

Veja 7 projeções não oficiais de padrões Sport/Under Armour clicando aqui.

As fabricantes de uniformes do Sport
1977/1980 – Malharia Terres
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988 – MR Artigos Esportivos
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2018 – Adidas (Alemanha)
2018/2023 – Under Armour (EUA)

Raio x dos 24 mil jogadores profissionais em atividade nos 722 clubes do Brasil

Registros e transferências de jogadores, segundo a CBF

Pelo terceiro ano consecutivo, a CBF detalha os jogadores profissionais em atividade no país, através da diretoria de registro e transferências. Em relação à última temporada foram 3.098 contratos a mais, num aumento de 14%. Em 2017, portanto, 24.841 jogadores de futebol firmaram algum tipo de acordo, incluindo 134 gringos, com a grande maioria entrando em campo somente nos quatro primeiros meses, durante os campeonatos estaduais. Embora a entidade não tenha atualizado o dado de contratos ativos durante todo o ano, o número de 2016 deixa isso claro, com apenas 8.938 atletas chegando até janeiro – na ocasião, isso representou 41% do total de profissionais.

Ao todo, foram quase 17 mil transferências nacionais, entre empréstimos, vendas de diretos econômicos e jogadores livres. Inicialmente, o balanço tinha três pilares (registro, transferências e salários), mas nos últimos dois relatórios a confederação não divulgou a divisão de salários dos atletas. No quadro pioneiro, 82% recebiam até R$ 1 mil e 95% no máximo R$ 5 mil. A dura realidade comum. Salário acima de R$ 100 mil? No Brasil, apenas 114.

O balanço dos atletas registrados no Brasil, segundo a CBF. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Segundo o novo balanço, de janeiro a dezembro vigoraram contratos envolvendo 722 clubes profissionais – no viés pernambucano, 22 times disputaram competições oficiais na temporada, a partir das Séries A1 e A2. Além disso, o relatório da confederação também inclui os clubes amadores e formadores, adicionando 397. A seguir, a evolução de clubes filiados.

O balanço dos atletas registrados no Brasil, segundo a CBF. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Entre as transferências nacionais, apenas 40 via compensação financeira, totalizando R$ 81 mi – Raniel, por exemplo, foi do Santa para o Cruzeiro por R$ 2 milhões. Já no âmbito internacional foram 657 saídas, com 130 ocorrendo via empréstimos ou cessão dos direitos econômicos, movimentando quase R$ 1 bilhão (!), com média de R$ 7,0 mi – Erick foi negociado pelo Náutico junto ao Braga por R$ 2,8 mi. No sentido inverso foram 527 nomes, dos quais 40 com valores. E o investimento foi de R$ 227 milhões, com média de R$ 5,6 mi – André veio do Sporting para o Sport ao custo de R$ 5,2 mi.

O balanço dos atletas registrados no Brasil, segundo a CBF. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Os calendários de Náutico, Santa e Sport até o Brasileiro, com intervalos mínimos

Artigo do regulamento do Campeonato Pernambucano de 2018. Crédito: FPF/reprodução

Em 2017, o Sport disputou dois jogos num intervalo de apenas 26 horas, 40 a menos da recomendação da CBF. Na ocasião, os jogos contra Campinense (Nordestão) e Salgueiro (Estadual) só aconteceram após um acordo com o clube, que aceitou escalar times distintos – contra o carcará, foram utilizados 14 atletas abaixo de 20 anos, entre titulares e reservas. Aquele cenário esdrúxulo, reflexo dos cinco torneios simultâneos com a presença do rubro-negro, será repetido em 2018. E numa escala ainda maior. Com o calendário apertado por causa da Copa do Mundo, a FPF, a Liga do Nordeste e a CBF tiveram que costurar uma agenda com partidas bem próximas. Algumas no mesmo dia. Um nó difícil de ser desatado, apesar da exceção criada pela federação pernambucana para autorizar sequências do tipo – trecho acima. Que não esperem uma elevação do nível técnico do futebol…

A seguir, os calendários do Trio de Ferro até o início do Campeonato Brasileiro, com a cor amarela marcando jogos com menos de 50 horas de intervalo e a cor vermelha marcando as piores possibilidades nos calendários de cada time, com menos 24 horas ou até jogos na mesma data.

Náutico (12 a 28 jogos em 94 dias; média de até 1 jogo/3,3 dias)
08/01 (20h00) – Itabaiana 0 x 0 Náutico (Etelvino Mendonça)
13/01 (16h00) – Náutico x Itabaiana (Arena PE) – Nordestão
17/01 (19h00) – Náutico x Altos (Arena PE) – Nordestão*
19/01 (20h00) – Náutico x América (Arena PE) – Estadual
21/01 (16h00) – Central x Náutico (Lacerdão) – Estadual
24/01 (21h30) – Náutico x Sport (Arena PE) – Estadual
28/01 (16h00) – Vitória x Náutico (a definir) – Estadual
31/01 (20h30) – Cordino-MA x Náutico (a definir) – Copa do Brasil
03/02 (20h00) – Pesqueira x Náutico (Joaquim de Brito) – Estadual
06/02 (20h00) – Náutico x Salgueiro (Arena PE) – Estadual
08/02 (21h15) – Botafogo x Náutico (Almeidão) – Nordestão*
14/02– Copa do Brasil (2ª fase)
17/02 (18h30) – Santa Cruz x Náutico (Arruda) – Estadual
20/02 (20h00) – Náutico x Afogados (Arena PE) – Estadual
22/02 (20h15) – Bahia x Náutico (Fonte Nova) – Nordestão*
26/02 (20h00) – Náutico x Flamengo (Arena PE) – Estadual
28/02 – Copa do Brasil (3ª fase, ida)
07/03 (20h00) – Belo Jardim x Náutico (Mendonção) – Estadual
10/03 (15h00) – Náutico x Bahia (Fonte Nova) – Nordestão*
11/03 – Estadual (quartas de final)
14/03 – Copa do Brasil (3ª fase, volta)
18/03 – Estadual (semifinal)
22/03 (20h15) – Náutico x Botafogo (Arena PE) – Nordestão *
27/03 (21h00) – Altos x Náutico (a definir) – Nordestão*
01/04 – Estadual (final, ida)
04/04 – Copa do Brasil (4ª fase, ida)
08/04 – Estadual (final, volta)
11/04 – Copa do Brasil (4ª fase, volta), ou 18/04
15/04 – Série C (estreia)
* Se passar da fase preliminar do Nordestão

Santa Cruz (17 a 26 jogos em 86 dia; média de até 1 jogo/3,3 dias)
16/01 (22h00) – Confiança x Santa Cruz (Batistão) – Nordestão
18/01 (20h00) – Santa Cruz x Vitória (Arruda) – Estadual
21/01 (16h00) – América x Santa Cruz (Ademir Cunha) – Estadual
25/01 (20h00) – Santa Cruz x Central (Arruda) – Estadual
31/01 (21h30) – Flu-BA x Santa Cruz (Joia) – Copa do Brasil
03/02 (20h00) – Salgueiro x Santa Cruz (Cornélio de Barros) – Estadual
06/02 (22h00) – Santa Cruz x Treze/Cordino (Arruda) – Nordestão
07/02 (21h30) – Afogados x Santa Cruz (Vianão) – Estadual
14/02 – Copa do Brasil (2ª fase)
17/02 (18h30) – Santa Cruz x Náutico (Arruda) – Estadual
20/02 (21h00) – Santa Cruz x CRB (Arruda) – Nordestão
21/02 (20h00) – Flamengo x Santa Cruz (Áureo Bradley) – Estadual
25/02 (16h00) – Santa Cruz x Pesqueira (Arruda) – Estadual
28/02 – Copa do Brasil (3ª fase, ida)
04/03 (16h00) – Santa Cruz x Belo Jardim (Arruda) – Estadual
07/03 (21h45) – Sport x Santa Cruz (Ilha do Retiro) – Estadual
10/03 (15h00) – CRB x Santa Cruz (Rei Pelé) – Nordestão
11/03 – Estadual (quartas de final)
14/03 – Copa do Brasil (3ª fase, volta)
18/03 – Estadual (semifinal, ida)
22/03 (18h00) – Treze/Cordino x Santa Cruz (a definir) – Nordestão
29/03 (20h15) – Santa Cruz x Confiança (Arruda) – Nordestão
01/04 – Estadual (final, ida)
04/04 – Copa do Brasil (4ª fase, ida)
08/04 – Estadual (final, volta)
11/04 – Copa do Brasil (4ª fase, volta), ou 18/04
15/04 – Série C (estreia)

Sport (11 a 20 jogos em 85 dias; média de até 1 jogo/4,2 dias)
17/01 (21h30) – Flamengo x Sport (Áureo Bradley) – Estadual
20/01 (18h30) – Sport x Afogados (Ilha do Retiro) – Estadual
24/01 (21h30) – Náutico x Sport (Arena PE) – Estadual
28/01 (16h00) – Sport x Pesqueira (Ilha do Retiro) – Estadual
04/02 (16h00) – Central x Sport (Lacerdão) – Estadual
07/02 (18h30) – Santos-AP x Sport (Zerão) – Copa do Brasil
18/02 (16h00) – Sport x América (Ilha do Retiro) – Estadual
21/02 (21h45) – Belo Jardim x Sport (Mendonção) – Estadual
21/02 – Copa do Brasil (2ª fase)
24/02 (18h30) – Sport x Vitória (Ilha do Retiro) – Estadual
28/02 – Copa do Brasil (3ª fase, ida)
04/03 (16h00) – Salgueiro x Sport (Cornélio de Barros) – Estadual
07/03 (21h45) – Sport x Santa Cruz (Ilha do Retiro) – Estadual
11/03 – Estadual (quartas de final)
14/03 – Copa do Brasil (3ª fase, volta)
18/03 – Estadual (semifinal)
01/04 – Estadual (final, ida)
04/04 – Copa do Brasil (4ª fase, ida)
08/04 – Estadual (final, volta)
11/04 – Copa do Brasil (4ª fase, volta), ou 18/04
15/04 – Série A (estreia)

Os orçamentos do G7 do Nordeste em 2018, com previsão de R$ 437 milhões

As projeções orçamentárias dos maiores clubes do Nordeste em 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A cada ano, as direções executivas dos clubes de futebol precisam aprovar os orçamentos previstos junto aos respectivos conselhos deliberativos. Trata-se de uma estrutura histórica dos times tradicionais do país. No balanço, entram receitas e despesas, projetando cenários com superávit ou até mesmo déficit. Os cálculos para o faturamento contam cotas de televisão, renda dos jogos, patrocínios, mensalidade de sócios etc. São muitas variáveis, incluindo premiações em competições e negociação de jogadores. Mas, ainda assim, é preciso estabelecer um norte para a gestão seguinte. Portanto, considerando as estimativas dos sete maiores clubes da região, chega-se a R$ 437.813.882, com 75,4% concentrado no trio de cotistas da TV. Se os dados finais desta temporada serão maiores ou menores do que as previsões, saberemos apenas em abril de 2019, na divulgação dos sete balanços fiscais.

Em tempo: no Rio, os conselheiros do Flamengo aprovaram R$ 477 milhões.

Previsões do G7 em 2018 (atualizadas em 05/03, após aprovação do Vitória):

R$ 119.759.757 – Bahia (aprovado em 20/12/2017)
R$ 108.382.297 – Sport (aprovado em 09/01/2018)
R$ 102.000.000 – Vitória (aprovado em 01/03/2018)
R$ 55.000.000 – Ceará (aprovado em 27/12/2017)
R$ 24.000.000 – Fortaleza (aprovado em 06/12/2017)
R$ 14.671.828 – Náutico (aprovado em 15/01/2018)
R$ 14.000.000 – Santa Cruz (em discussão, com votação até 31/03/2018)

Abaixo, observações e dados sobre cada uma das previsões de orçamento. Curiosamente, os dois clubes com as maiores previsões orçamentárias também consideraram déficit no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, sendo R$ 15,91 mi no Sport e R$ 14,94 mi no Bahia.

Bahia (119 milhões) – O tricolor soteropolitano deve se manter no patamar entre 110 e 120 milhões de reais pelo terceiro ano seguido. Na previsão de 2018, surpreende o repasse pelos direitos de transmissão na tevê, com R$ 69,1 milhões – incluindo todas as plataformas, com o pay-per-view cada vez mais importante. Com bilheteria, o clube projeta cerca de R$ 16 milhões, valor ainda modesto se comparado a clubes do mesmo porte em outras regiões. Com cinco torneios no ano, o Baêa considerou campanhas bem modestas para a proposta, com quartas de final do Nordestão (basta passar da fase de grupos), oitavas da Copa do Brasil (já estreia nesta fase, diga-se), 16º lugar na Série A (a última posição acima do Z4) e a primeira fase da Sul-Americana (onde enfrenta o Blooming, da Bolívia). O clube também considerou para a receita a venda de jogadores, R$ 7 milhões. Porém, o dado já foi alcançado nas transações de Jean (9 mi), Juninho Capixaba (6 mi) e Rômulo (1 mi).

Sport (108 milhões) – Inicialmente, a proposta do executivo leonino foi rechaçada pelo conselho deliberativo. Previa um déficit de R$ 15 milhões. Numa segunda reunião, o orçamento previa o mesmo saldo negativo, assim como a antecipação de parte da cota de 2019, mas foi aprovado pelos conselheiros. A diferença está na venda de jogadores (Diego Souza e Régis, já confirmados), equalizando a situação caso o time não obtenha resultados significativos nos campeonatos nacionais, as duas únicas fontes de receita via competitividade. E as metas foram bem elevadas durante a apresentação – ainda que as campanhas não sejam determinantes para o dado bruto. O Sport projeta as quartas na Copa do Brasil – ou seja, disputaria seis fases, acumulando R$ 10,8 milhões – e a 6ª colocação na Série A (2,7 mi). Neste século, o clube só alcançou duas vezes as quartas da copa nacional e uma vez o patamar da classificação almejada no Brasileirão. Meta fora da curva.

Vitória (102 milhões*) – No fim de 2017, a direção do leão da barra, encerrando a gestão, apresentou uma previsão de R$ 94 milhões paro ano seguinte, vetada pelo conselho. Embora o clube já tenha arrecadado mais (R$ 111 milhões em 2016), o valor foi considerado fora da realidade na ocasião, a partir dos contratos existentes. Um novo plano orçamentário ficou agendado para março, já com o novo presidente. De forma emergencial, o conselho aprovou um orçamento de R$ 16 milhões para janeiro e fevereiro. Com vendas milionárias (David e Tréllez), o resultado foi enfim aprovado, saltando para R$ 102 mi, como informou o jornal Correio*.

Ceará (55 milhões) – O contrato do vozão com a Rede Globo, visando a Série A, é de R$ 28 milhões, o que corresponde a 50,9% de todo o orçamento anual. Por sinal, o valor é recorde considerando os ‘não cotistas’ da região – com 55 mi, dado apurado pelo jornal O Povo, o clube superaria os 48 milhões faturados pelo Náutico em 2013. Com isso, prevê uma folha de R$ 2,2 milhões no Brasileirão, também recorde no clube.

Fortaleza (24 milhões) – O tricolor alencarino também projeta uma receita recorde, embora seja menos da metade do maior rival, mas sem premiações, pois não tem qualquer benesse do tipo no Estadual e na Série B – seus únicos torneios no ano. Com os 19 jogos como mandante no Brasileiro, projeta a sua maior bilheteria na década, além de receitas mensais extras, segundo o Diário do Nordeste, como o sócio-torcedor (R$ 350 mil), Caixa (R$ 200 mil – ainda não confirmada) e Timemania (R$ 200 mil – apenas para tributos fiscais).

Náutico (14 milhões) – Em dezembro, o alvirrubro aprovou parcialmente o orçamento de 2018, agendando para 15 de janeiro a deliberação completa, com receitas e despesas. Pela apresentação original, a receita ficaria entre 15,0 mi e 16,2 mi, mas o dado aprovado pelo conselho fiscal acabou sendo menor, 14,6 mi. Com a confirmação da agenda do clube (Estadual, Nordestão, Copa do Brasil e Série C), a folha do futebol foi estipulada em R$ 200 mil, a menor do G7 – tendo a possibilidade de um leve aumento na terceirona.

Santa Cruz (14 milhões) – Dois anos após o maior faturamento de sua história (R$ 36 milhões, sendo o 4º da região em 2016), o tricolor projeta o menor orçamento de 2018 entre os principais clubes nordestinos. Contudo, é o único clube cujo valor ainda não foi discutido no conselho. A direção executiva tem o prazo mais longo até a aprovação do CD (fim de março), até mesmo pelo início do novo triênio (2018-2020). Em elaboração, a planilha é baseada nos mesmos números de 2017, tendo como grande variável a campanha na Copa do Brasil, uma vez que no último ano o Santa estreou já nas oitavas (o que corresponde à 5ª fase). A folha deve ficar entre 200 mil e 250 mil reais, a menor do Arruda em cinco anos.

Confira os dados dos balanços fiscais do G7 de 2014 a 2017 clicando aqui.

CBF cadastra 457 intermediários para as negociações de 21 mil jogadores do país

Registro e transferências de jogadores, segundo a CBF

Segundo o balanço mais recente da CBF, de 2017, existem 21.743 jogadores profissionais em atividade, com algum tipo de vínculo firmado com os 766 clubes profissionais do país – em Pernambuco, por exemplo, 22 times disputaram competições oficiais na temporada. Quase todos os contratos, entre clubes e jogadores, contam com ‘intermediários’ a jogada – pessoas ou empresas. Uma atividade por muito tempo sem controle, que movimenta o futebol mercado, para o bem ou para mal – sob diversas óticas, naturalmente. A função pode tanto arrumar um emprego para um atleta – e a maior parte (82%, segundo dados da confederação de 2015) ganha no máximo R$ 1 mil.

Por outro lado, em patamares mais elevados, o trabalho inflaciona bastante as negociações, com leilões, triangulações e até contra-informações. De toda forma, a CBF lançou o Regulamento Nacional de Intermediários 2018, válido desde 1º de janeiro, com 47 artigos detalhando a execução deste trabalho, já com as figuras cadastradas. E, acredite, são muitas. Ainda de acordo com a entidade, foram habilitados 457 nomes, entre pessoas físicas e jurídicas. Ou seja, numa média simples, cada intermediário opera cerca de 47 atletas – embora, na prática, existam empresas que cuidam das carreiras de centenas de jogadores brasileiros. Abaixo, algumas das funções dessas figuras que comandam, nos bastidores, o futebol nacional entre dezembro e janeiro…

Obs. Na caixa de comentários, a lista completa com os 457 intermediários.

Veja a lista com as 92 negociações milionárias do Nordeste clicando aqui.

Artigo 1º – Considera-se Intermediário, para fins deste Regulamento, toda pessoa física ou jurídica que atue como representante de jogadores, técnicos de futebol e/ou de clubes, seja gratuitamente, seja mediante o pagamento de remuneração, com o intuito de negociar ou renegociar a celebração, alteração ou renovação de contratos de trabalho, de formação desportiva e/ou de transferência de jogadores.

Artigo 2º – As disposições deste Regulamento aplicam-se a jogadores, técnicos de futebol e clubes que utilizem os serviços de um Intermediário para negociar ou renegociar a celebração, alteração ou renovação de: 

I. um pré-contrato e/ou um contrato especial de trabalho desportivo entre um jogador e um clube; 
II. um pré-contrato e/ou um contrato de trabalho entre um técnico de futebol e um clube; 
III. um contrato de formação desportiva, ressalvado o disposto no Art. 24 deste Regulamento; 
IV. um contrato de transferência, temporária ou definitiva, de um jogador entre 2 (dois) clubes; 
V. um contrato de cessão de direito de uso de imagem entre um jogador ou técnico de futebol e um clube.

Artigo 3º – São princípios gerais e cogentes da atividade de Intermediário: 

I. o direito de jogadores, técnicos de futebol e clubes contratarem os serviços de Intermediários quando forem negociar ou renegociar a celebração, alteração ou renovação de um contrato de trabalho, de formação desportiva, de transferência ou de cessão de direito de uso de imagem; 
II. a exigência de prévio registro do Intermediário na CBF para que possa participar de uma negociação na forma estabelecida neste Regulamento; 
III. a adoção, por jogadores, técnicos de futebol e clubes, da necessária diligência no processo de utilização ou contratação de Intermediários, entendendo-se por necessária diligência a verificação da situação de regularidade do registro do Intermediário através da lista oficial de intermediários cadastrados, disponível no site da CBF; 
IV. a vedação à utilização ou contratação, por jogadores, técnicos de futebol e/ou clubes, de pessoa física e/ou jurídica não registrada como Intermediário para a prestação de quaisquer dos serviços previstos neste Regulamento; 
V. a vedação à utilização ou contratação, por jogadores, técnicos de futebol e/ou clubes, de dirigente, nos moldes definidos no ponto 13 da seção de Definições do Estatuto da FIFA, para a prestação de quaisquer dos serviços previstos neste Regulamento

Por R$ 10 milhões, Sport negocia Diego Souza com o São Paulo. Recorde em PE

Diego Souza em ação pelo Sport, em 2017. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Atualização em 22/02, após a reportagem do globoesporte.com com imagens do contrato de transferência do jogador do Sport ao São Paulo

A vontade da direção do Sport era contar com Diego Souza até o fim do seu contrato, em dezembro de 2018, mas a vontade do jogador acabou pesando mais – como costuma ocorrer nos mais diversos cenários, vide Neymar (Barça/PSG) e Philippe Coutinho (Liverpool/Barça). Após algumas semanas de negociação, com direito à falta na reapresentação e à vinda de Raí, o novo diretor do tricolor paulista, ao Recife, o martelo foi batido. Por R$ 10 milhões livres, fora encargos, o leão cedeu a sua parte nos direitos econômicos (45%) e liberou ao São Paulo os direitos federativos do meia 32 anos, onde o agora ex-camisa 87 tentará se manter na lista de Tite para o Mundial da Rússia.

No rubro-negro, embora tenha conquistado apenas o Estadual de 2017, DS foi o principal nome das últimas quatro temporadas, não por acaso mantendo o time na elite por cinco anos. Um feito inédito no Nordeste, considerando a era dos pontos corridos – só na Série A foram 38 gols. No geral, entre gols e assistências, Diego estabeleceu uma média de 1 gol a cada dois jogos, um ótimo dado que necessitará de uma reposição difícil de ser encontrada.

Quanto à cifra, o clube do Morumbi pagou a pedida leonina – após uma oferta inicial de R$ 6 mi. A transferência é a maior da história do estado, tanto em reais (superando Joelinton, 2015) quanto em dólares (superando Jackson, 1998). No âmbito regional, é a terceira maior negociação, atrás das vendas de Bruno Paulista (2015) e Jean (2017), ambos do Bahia. Ao todo, foi a 18ª venda milionária do Sport, a 35ª de Pernambuco e a 91ª do Nordeste.

Torcedor rubro-negro, o que você achou da saída de DS87? E a reposição?

Diego Souza no Sport
2014: 20 jogos, 4 gols e 3 assistências (7 gols combinados, média de 0,35)
2015: 58 jogos, 17 gols e 15 assistências (32 gols combinados, média de 0,55)
2016: 40 jogos, 15 gols e 8 assistências (23 gols combinados, média de 0,57)
2017: 55 jogos, 21 gols e 7 assistências (28 gols combinados, média de 0,50)

173 jogos, 57 gols e 33 assistências (90 gols combinados, média de 0,52)

As maiores vendas do Sport no Plano Real. Crédito: Cassio Zirpoli/DP

Em ponte Sport-São Paulo-Bahia, Régis sai por R$ 1,34 milhão. Abaixo da compra

Régis em passagens pro Sport e Bahia. Fotos: Paulo Paiva/DP (Sport) e Bahia/site oficial (Bahia)

Atualização em 05/01/2018

Numa negociação complexa, o Sport vendeu 25% dos 40% que tinha em relação aos direitos econômicos de Régis. O acordo foi estabelecido com o São Paulo, que já tinha 45% e repassou o meia imediatamente ao Bahia (70%, portanto) como parte da compra do goleiro Jean. E assim, já há duas temporadas longe da Ilha do Retiro, acaba a ‘passagem’ do meia no clube. Comprado por R$ 2,5 milhões em 2014, junto à Chape, o jogador acabou saindo por R$ 1,34 milhão, no último ano do contrato. Prejuízo? A conclusão não é simples, pois, sem espaço no leão, Régis foi emprestado três vezes, sendo uma ao Palmeiras e duas ao Bahia, onde foi eleito o melhor jogador do Nordestão 2017, à parte do título diante do próprio ex-clube.

Quanto o rubro-negro recebeu pelos empréstimos? A informação está retida na caixa-preta do clube, que dificilmente será aberta no balanço oficial, agendado para abril. Já em relação à própria venda, o Sport não chegou sequer a ver o dinheiro, utilizado para abater dívidas com o próprio tricolor paulista, pela compra do atacante Rogério e por repasses dos empréstimos de Régis, uma vez que o São Paulo detinha o percentual restante dos direitos.

Régis no Sport (2014-2015)
62 jogos
9 gols
6 assistências

Ou seja, uma venda milionária com dinheiro ‘virtual’, que não pingou na conta de fato. Considerando o Plano Real, esta foi a 17ª venda do clube neste porte (a 33ª do estado), ficando a duas do Vitória, o recordista da região. Mas, até que a direção detalhe, a saída de Régis não se sobrepôs à chegada…

As maiores vendas do Sport no Plano Real. Crédito: Cassio Zirpoli/DP