Até os anos 90, só havia praticamente a camisa 10 à venda. A padronização de uniformes oficiais permitiu ao torcedor escolher o número e até estampar o seu nome. Na evolução da ideia, tornou-se possível até provocar rivais. Lá e lô.
As pesquisas que mensuram as torcidas brasileiras geram discussões desde a década de 1960. Indo além do tamanho das massas, sempre o foco principal desses levantamentos, o blog resolveu projetar o tamanho absoluto das rivalidades, com os clássicos estaduais mais populares do país – o que não é sinônimo de rivalidade mais acirradas, cuja visão é mais subjetiva. Tomando como base o estudo do Paraná Pesquisas, divulgado em 25 de dezembro de 2016, foi possível chegar a 25 confrontos (quadro abaixo). Desses, 24 envolvem mais de um milhão de torcedores rivais, com as cinco regiões representadas.
Devido à magnitude de seus seguidores (1/3 do total), Flamengo e Corinthians transformaram-se em “puxadores de torcida” para este contexto, com os seis clássicos envolvendo os dois no alto da lista. Sobre essa distorção, basta citar o Fluminense, que no geral ocupa o 13º lugar, mas através do Fla-Flu figura a 5ª posição. Também pudera, o rubro-negro carioca detém 91% do público deste clássico, que é o mais desequilibrado entre todos – a proporção de cada clube está no complemento do post, na caixa de comentários.
Os clássicos estaduais* mais desequilibrados na divisão de torcidas:
1º) Flamengo (91,0%) x (8,9%) Fluminense 2º) Flamengo (90,5%) x (9,4%) Botafogo 3º) Atlético-PR (84,8%) x (15,1%) Paraná 4º) Coritiba (83,0%) x (16,9%) Paraná 5º) Corinthians (81,5%) x (18,4%) Santos 6º) Flamengo (77,8%) x (22,1%) Vasco 7º) Sport (75,8%) x (24,1%) Náutico 8º) Vasco (74,1%) x (25,8%) Fluminense 9º) Vasco (73,0%) x (26,9%) Botafogo 10º) Bahia (71,4%) x (28,5%) Vitória
Os clássicos estaduais* mais equilibrados na divisão de torcidas:
1º) Goiás (50,0%) x (50,0%) Vila Nova 2º) Botafogo (51,5%) x (48,4%) Fluminense 3º) Atlético-PR (53,3%) x (46,6%) Coritiba 4º) São Paulo (56,0%) x (43,9%) Palmeiras 5º) Grêmio (56,4%) x (43,5%) Internacional 6º) Ceará (57,8%) x (42,1%) Fortaleza 7º) Cruzeiro (58,8%) x (41,1%) Atlético-MG 8º) Figueirense (60,8%) x (39,1%) Avaí 9º) Santa Cruz (62,8%) x (37,1%) Náutico 10º) Remo (63,3%) x (36,6%) Paysandu * Entre os 25 clássicos citados nesta postagem
À parte de Fla e Timão, o clássico local que reúne mais gente é o Choque-Rei, com Palmeiras e São Paulo. E saindo da ponte aérea o futebol mineiro mostra a sua força, com Galo x Raposa no top ten. No Recife, os três tradicionais clássicos ficaram entre os vinte melhores, com destaque, sem surpresa, para Sport x Santa, com mais de quatro milhões de agregados, entre rubro-negros e tricolores. No Nordeste, só ficou atrás do Ba-Vi, com quase seis milhões, num dado visivelmente favorecido pelo bom desempenho do Bahia nesta pesquisa – embora o Vitória tenha tido um percentual menor que sua média histórica.
Os clássicos estaduais mais populares do Nordeste:
5,7 milhões – Ba-Vi (Salvador) 4,1 milhões – Clássico das Multidões (Recife) 3,9 milhões – Clássico-Rei (Fortaleza) 3,5 milhões – Clássico dos Clássicos (Recife) 2,2 milhões – Clássico das Emoções (Recife)
Paralelamente ao ranking dos clássicos mais populares, o blog lembrou o recorde de público de cada duelo – afinal, a presença in loco também justifica o apelo popular. Com o Maracanã dos velhos tempos – cuja geral suportava 30 mil pessoas em pé -, os duelos cariocas estabeleceram números incomparáveis.
Obviamente, muitas rivalidades ultrapassam bastante as fronteiras municipais e estaduais, como Flamengo x Atlético-MG, Grêmio x Palmeiras, entre outros. Por isso, a lista regional. Ainda que historicamente não tenham a rivalidade mais acirrada, flamenguistas e corintianos, donos das maiores cotas de televisão, reúnem a atenção de 61 milhões de pessoas, com domínio absoluto no Sudeste.
Os confrontos interestaduais mais populares de cada região:
Sudeste: Flamengo (RJ) x Corinthians (SP) – 29,9% (61.618.347) Sul: Grêmio (RS) x Internacional (RS)- 6,2% (12.777.047) Nordeste: Bahia (BA) x Sport (PE) – 3,3% (6.800.686) Norte: Remo (PA) x Paysandu (PA) – 0,9% (2.002.125) Centro-Oeste: Goiás (GO) x Vila Nova (GO) – 0,4% (1.134.538)
Abaixo, a projeção das torcidas absolutas dos clássicos a partir da estimativa oficial da população brasileira, atualizada pelo IBGE em 30 de agosto de 2016.
Em 2017, o investimento da televisão no Brasileiro será de R$ 1,297 bilhão. Montante referente às cotas fixas, à parte do crescente pay-per-view. Paralelamente à já tradicional discussão sobre a distorção e distribuição das cotas, a Premier League sempre aparece como modelo ideal. Na elite do futebol inglês, a receita oriunda da tevê é dividida da seguinte forma a cada temporada: 50% em cotas iguais entre os vinte times, 25% pela classificação final no campeonato anterior e 25% pela representatividade de audiência de cada um.
Assim, em vez do atual sistema de (sete) castas no Brasil, com um hiato de R$ 147 milhões entre a maior cota (Flamengo e Corinthians) e a menor (Chape, Ponte, entre outros), a diferença máxima, caso fosse adotado o modelo britânico, seria de R$ 60 milhões, no caso entre Flamengo e Bahia, recém-promovido. Mais equilíbrio, sem dúvida. Vamos a uma projeção de valores considerando o atual contrato da Série A, válido para o triênio 2016-2018.
No quadro inspirado no campeonato inglês, o blog projetou a cota conferindo os seguintes valores na divisão por classificação: 20x para o campeão (ou seja, 20 x R$ 1.544.047, o valor base), 19x para o vice, 18x para o 3º lugar e assim sucessivamente, até o 4º da Série B, com 1x. Já na coluna de audiência, o valor considerado foi 1/4 da verba que cada clube receberá de fato, pois trata-se da única fonte de informação para definir a atual visibilidade atual de cada um.
Sport no contrato oficial 2017 – R$ 35,0 milhões
2016 – R$ 35,0 milhões 2015 – R$ 27,0 milhões
Total – R$ 97,0 milhões
Sport via Premier League 2017 – R$ 51,9 milhões
2016 – R$ 61,7 milhões 2015 – R$ 40,5 milhões
Total – R$ 154,1 milhões
Após articulação entre clubes brasileiros, concorrência de canais de tevê e até projetos de lei (dois já engavetados, ambos de deputados pernambucanos, em 2011 e 2014), a Rede Globo resolveu incorporar a divisão proporcional, mas com um percentual particular. No caso, a partir do próximo contrato, em 2019, a divisão será 40% de forma igualitária, 30% por colocação e 30% de audiência. No Recife, Náutico, Santa Cruz e Sport já assinaram com a emissora até 2024.
A volta de Vasco e Bahia, tendo como contrapartida, entre os cotistas, a queda do Inter, impulsionou a receita com televisão do Brasileiro de 2017 (acima). Ao todo, considerando apenas a cota fixa, pay-per-view à parte, a Série A irá distribuir quase R$ 1,3 bilhão. De maneira bem desigual, como se sabe. Apenas Fla e Timão representam 26,2%. São sete subdivisões, com a última reservada aos aos clubes sem contratos para o triênio 2016-2018 – a Rede Globo, detentora dos direitos assinou com apenas 18, independentemente da divisão.
Entre os cotistas está o Sport, com contratos do tipo desde 1997. Já o Santa Cruz, que em 2016 ganhou R$ 23 milhões pela participação na elite, volta à segunda divisão ganhando o mesmo que outros 18 times não-cotistas. Ou seja, R$ 5 milhões. Uma queda de 78%! Se os corais devem ter dificuldades financeiras, o Colorado, rebaixado pela primeira vez em sua história, mantém o montante recebido na primeira divisão (presente na 5ª subdivisão criada pela emissora responsável). Por sinal, o clube gaúcho, sozinho, representa 32,4% de toda a verba a ser repassada aos vinte times da segundona de 2017 (abaixo).
2017 (contrato 2016-2018) Série A – R$ 1,297 bilhão (com 16 cotistas e 4 não-cotistas) Série B – R$ 185 milhões (com 2 cotistas e 18 não-cotistas) A segunda divisão representa 14,2% da primeirona
2016 (contrato 2016-2018) Série A – R$ 1,240 bilhão (com 15 cotistas e 5 não-cotistas) Série B – R$ 255 milhões (com 3 cotistas e 17 não-cotistas) A segunda divisão representa 20,5% da primeirona
2015 (contrato 2012-2015) Série A – R$ 923 milhões (com 15 cotistas e 5 não cotistas) Série B – R$ 150 milhões (com 3 cotistas e 17 não-cotistas) A segunda divisão representa 16,2% da primeirona
Essa situação, sem amparo financeiro aos rebaixados, vai continuar até 2018, no último ano do contrato vigente. A partir de 2019, entram em vigor dois acordos distintos, um com a Globo (tevês aberta e fechada, PPV, sinal internacional e internet) e outro com o Esporte Interativo (tevê fechada), com períodos até 2024. Neste caso, alvirrubros e tricolores já têm contratos firmados com a Globo – espera-se verbas maiores em caso de campanhas na Série B.
Lembrando que esse levantamento apresentado pelo blog se refere apenas às cotas fixas. Ainda há o rateio de meio bilhão de reais no PPV, através do Premiere, calculado de acordo com o número de assinantes apurado em pesquisa do Datafolha, ampliando a disparidade. Em 2015, o Sport, com 1,4% dos assinantes, ganhou R$ 6,75 milhões. O Fla, com 19,2%, recebeu R$ 68 mi.
Finalizada a 11ª edição da Série B na era dos pontos corridos. Repetindo o modelo desde 2006, com vinte clubes e quatro vagas na elite, o Atlético Goianiense foi o grande campeão, com uma campanha fantástica. Num torneio com três cotistas, incluindo o peso pesado Vasco da Gama, o clube goiano levou a taça com dez (!) pontos de vantagem sobre o vice-campeão, que sequer foi o time carioca. Aliás, a 3ª colocação, com o acesso confirmado somente na última rodada, é bem frustrante para o Vasco, que teve, nesta temporada, uma cota de tevê de R$ 100 milhões. Bahia e Goiás receberam R$ 35 milhões, com os outros 17 concorrentes (incluindo o Atlético…) recebendo R$ 5 mi cada.
No viés local, a vaga perdida pelos alvirrubros. O Náutico perdeu do Oeste, na última rodada, e deixou o acesso escapar – com o tropeço dos baianos, o triunfo simples teria sido suficiente. É o segundo ano seguido que o timbu acaba em 5º lugar, num campeonato onde os quatro primeiros colocados sobem…
Classificados à Série A de 2017 – Atlético-GO (campeão), Avaí, Vasco e Bahia Rebaixados à Série C de 2017 – Joinville, Tupi, Bragantino e Sampaio (lanterna)
Melhores e piores da Segundona de 2016
Melhor mandante – Bahia (47 pontos) Melhor visitante – Atlético-GO (31 pontos) Campeão do 1º turno – Vasco (39 pontos) Campeão do 2º turno – Atlético-GO (43 pontos)
Mais vitórias – Atlético-GO (22) Menos derrotas – Atlético-GO (6) Melhor ataque – Atlético-GO (60 gols) Melhor defesa – Londrina (29 gols)
Campanhas dos campeões da Série B na era dos pontos corridos 2006 – 71 pontos (62,3%), Atlético-MG 2007 – 69 pontos (60,5%), Coritiba 2008 – 85 pontos (74,5%), Corinthians 2009 – 76 pontos (66,7%), Vasco 2010 – 71 pontos (62,3%), Coritiba 2011 – 81 pontos (71,0%), Portuguesa 2012 – 78 pontos (68,4%), Goiás 2013 – 79 pontos (69,3%), Palmeiras 2014 – 70 pontos (61,4%), Joinville 2015 – 72 pontos (63,1%), Botafogo 2016 – 76 pontos (66,7%), Atlético-GO
O Náutico jogava na Arena Pernambuco esperando que o dia o ajudasse, com um tropeço de Vasco (empate ou derrota) ou Bahia (derrota). Ganhar do Oeste parecia praxe na rodada final da Série B. No Rio, o time carioca até ficou em desvantagem, mas virou. Em Goiânia, o oposto. O Baêa abriu o placar, mas viu o campeão Atlético confirmar o melhor futebol – visto em toda a competição -, com mais uma vitória como mandante. E diante da maior presença alvirrubra no ano (25.602 torcedores), o pior. O que não podia acontecer, o que não se esperava. Jogando muito mal, os pernambucanos acabaram derrotados, 2 x 0.
Perder é do jogo, obviamente. Mas o que fez o Oeste vencer este jogo? Não ganhava de ninguém desde 27 de agosto, há 17 rodadas. Para chegar à vitória, teve a seu favor a intranquilidade do Náutico. Escalado com jogadores rápidos à frente, o timbu não conseguiu infiltrar na área adversária, povoada o sábado inteiro. Afobado, abusou das tentativas de fora da área. Pior. Os gols sofridos não foram acaso, longe disso! O Oeste atuou melhor. Quando abriu o placar, aos 21 minutos, já havia chegado duas vezes com perigo à meta de Júlio César. Na primeira, o goleiro espalmou. Na segunda, a bola raspou a trave. Na terceira… o ex-alvirrubro Pedro Carmona bateu cruzado, acertando o cantinho. Nem assim o desorganizado Náutico acordou. Até o intervalo as melhores chances seguiram com o visitante, que ampliou com Mike, ex-Sport, completando após cobrança de escanteio. Naquele momento, com a parcial derrota vascaína, o retorno à elite começava a escapar exclusivamente pelo tropeço alvirrubro.
No segundo tempo, com mudanças sem ousadia de Givanildo Oliveira (Léo Santos não mudaria a história…), o Timbu foi para o tudo ou nada, sem melhorar. Com a posse de bola, o Oeste nem se dava ao trabalho de contragolpear, gastando o tempo. No fim, com a invasão de torcedores (agredindo jogadores e fazendo gestos da principal torcida organizada), o jogo ficou paralisado por vários minutos. Quando recomeçou, o revés baiano já estava confirmado, o que aumentou a melancolia do resultado em São Lourenço – para Náutico, claro, pois o Oeste conseguiu escapar do rebaixamento com os três pontos somados.
Apito final aos 65 do segundo tempo. Onze anos depois, outro 26 de novembro para ser esquecido pelos alvirrubros, por mais que a frustração seja eterna…
Minuto a minuto do acesso à Série A 16h32 – Bahia (64), Vasco (63) e Náutico (61) – Todos os jogos iniciados, 0 x 0 16h51 – Bahia (64), Vasco (63) e Náutico (60) – Náutico 0 x 1 Oeste 16h57 – Bahia (64), Vasco (62) e Náutico (60) – Vasco 0 x 1 Ceará 17h06 – Bahia (66), Vasco (62) e Náutico (60) – Atlético-GO 0 x 1 Bahia 17h09 – Bahia (66), Vasco (62) e Náutico (60) – Náutico 0 x 2 Oeste 17h17 – Bahia (64), Vasco (62) e Náutico (60) – Atlético-GO 1 x 1 Bahia 17h39 – Bahia (64), Vasco (63) e Náutico (60) – Vasco 1 x 1 Ceará 17h41 – Vasco (65), Bahia (64) e Náutico (60) – Vasco 2 x 1 Ceará 18h02 – Vasco (65), Bahia (63) e Náutico (60) – Atlético-GO 2 x 1 Bahia 18h24 – Vasco (65), Bahia (63) e Náutico (60) – Fim de jogo em Goiânia 18h25 – Vasco (65), Bahia (63) e Náutico (60) – Fim de jogo no Rio de Janeiro 18h38 – Vasco (65), Bahia (63) e Náutico (60) – Fim de jogo em São Lourenço
Sábado, 26 de novembro de 2016. Às 16h30, no horário recifense, o início simultâneo de três jogos país afora. Após a classificação antecipada de Atlético-GO e Avaí, restam duas vagas, sob a mira de Bahia, Vasco e Náutico. As três partidas devem reunir mais de 85 mil torcedores, com uma massiva venda antecipada. Em Goiás, lotação esgotada. Pela festa do mandante, que receberá o troféu oficial, mas também com invasão. Serão 1.140 baianos presentes. No Rio de Janeiro, a torcida cruz-maltina comprou todos os bilhetes postos à venda. No Recife, apesar da menor chance de sucesso, os alvirrubros esbanjaram confiança, esgotando setores a cada dia e chegando ao segundo maior público do clube na temporada. Status que pode evoluir com a venda no dia da peleja.
Pronto para dar o bote, o Náutico pode alcançar o quarto acesso ao Brasileirão de sua história. Em uma campanha de recuperação, a timbuzada vai na fé.
Ingressos antecipados para a 38ª rodada da Série B
51.061 – Vasco x Ceará (Maracanã, no Rio)
22.200 – Náutico x Oeste (Arena Pernambuco, em São Lourenço)
11.418 – Atlético-GO x Bahia (Olímpico, em Goiânia)
Para o acesso do Náutico (60 pts) 1) Precisa vencer o Oeste e torcer por empate/derrota do Vasco contra o Ceará ou derrota do Bahia contra o Atlético
Para o acesso do Vasco (62 pts) 1) Vitória sobre o Ceará 2) Em caso de empate ou derrota, torce para que o Náutico não vença
Para o acesso do Bahia (63 pts) 1) Empate ou vitória sobre o Atlético 2) Em caso de derrota, torce para que Vasco ou Náutico não vençam
Acessos à Série A (1988-2016) 3 – Náutico (1988, 2006 e 2011) 2 – Vasco (2009 e 2014) 1 – Bahia (2010)
Na 37ª rodada da Série B, o Náutico venceu o Tupi, fora de casa, e se manteve vivo na briga pelo acesso à elite de 2017. Está em 5º lugar, sendo o único time fora do G4 ainda com chances. Como Atlético e Avaí já se classificaram de forma antecipada, briga com Bahia e Vasco. Três times, duas vagas.
Os jogos decisivos da 38ª rodada: 26/11 (16h30) – Náutico x Oeste (Arena Pernambuco, São Lourenço) 26/11 (16h30) – Atlético-GO x Bahia (Olímpico, Goiânia) 26/11 (16h30) – Vasco x Ceará (São Januário, Rio de Janeiro)
Para o acesso do Náutico 1) Precisa vencer o Oeste e torcer por empate/derrota do Vasco contra o Ceará ou derrota do Bahia contra o Atlético
Para o acesso do Bahia 1) Empate ou vitória sobre o Atlético 2) Em caso de derrota, torce para que Vasco ou Náutico não vençam
Para o acesso do Vasco 1) Vitória sobre o Ceará 2) Em caso de empate ou derrota, torce para que o Náutico não vença
Ao todo, existem 27 combinações possíveis. À parte do nível técnico de cada jogo (como enfrentar o já campeão Atlético Goianiense, um Ceará sem pretensões e o Oeste brigando para não cair), vamos às possibilidades.
Abaixo, os clubes classificados em cada cenário, de acordo com os resultados. Há a ressalva de que o Vasco poderia tomar o lugar do Bahia em caso de empate no Rio e derrota baiana em Goiás. Entretanto, o blog desconsiderou a hipótese uma vez que o time carioca teria que tirar 12 gols de saldo.
Cenário 1 – Náutico (63 pontos) e Bahia (63 pts)
Náutico x Oeste (vitória do Náutico)
Atlético-GO x Bahia (derrota do Bahia)
Vasco x Ceará (derrota do Vasco)
Cenário 2 – Náutico (63 pontos) e Bahia (63 pts) Náutico x Oeste (vitória do Náutico) Atlético-GO x Bahia (derrota do Bahia) Vasco x Ceará (empate)
Cenário 3 – Vasco (65 pontos) e Náutico (63) Náutico x Oeste (vitória do Náutico) Atlético-GO x Bahia (derrota do Bahia) Vasco x Ceará (vitória do Vasco)
Cenário 4 – Bahia (64 pontos) e Náutico (63) Náutico x Oeste (vitória do Náutico) Atlético-GO x Bahia (empate) Vasco x Ceará (derrota do Vasco)
Cenário 5 – Bahia (64 pontos) e Náutico (63 pts) Náutico x Oeste (vitória do Náutico) Atlético-GO x Bahia (empate) Vasco x Ceará (empate)
Cenário 6 – Vasco (65 pontos) e Bahia (64 pts) Náutico x Oeste (vitória do Náutico) Atlético-GO x Bahia (empate) Vasco x Ceará (vitória do Vasco)
Cenário 7 – Bahia (66 pontos) e Náutico (63 pts) Náutico x Oeste (vitória do Náutico) Atlético-GO x Bahia (vitória do Bahia) Vasco x Ceará (derrota do Vasco)
Cenário 8 – Bahia (66 pontos) e Náutico (63 pts) Náutico x Oeste (vitória do Náutico) Atlético-GO x Bahia (vitória do Bahia) Vasco x Ceará (empate)
Cenário 9 – Bahia (66 pontos) e Vasco (65 pts) Náutico x Oeste (vitória do Náutico) Atlético-GO x Bahia (vitória do Bahia) Vasco x Ceará (vitória do Vasco)
Cenário 10 – Bahia (63 pontos) e Vasco (62 pts) Náutico x Oeste (empate) Atlético-GO x Bahia (derrota do Bahia) Vasco x Ceará (derrota do Vasco)
Cenário 11 – Bahia (63 pontos) e Vasco (63 pts) Náutico x Oeste (empate) Atlético-GO x Bahia (derrota do Bahia) Vasco x Ceará (empate)
Cenário 12 – Vasco (65 pontos) e Bahia (63 pts) Náutico x Oeste (empate) Atlético-GO x Bahia (derrota do Bahia) Vasco x Ceará (vitória do Vasco)
Cenário 13 – Bahia (64 pontos) e Vasco (62 pts) Náutico x Oeste (empate) Atlético-GO x Bahia (empate) Vasco x Ceará (derrota do Vasco)
Cenário 14 – Bahia (64 pontos) e Vasco (63 pts) Náutico x Oeste (empate) Atlético-GO x Bahia (empate) Vasco x Ceará (empate)
Cenário 15 – Vasco (65 pontos) e Bahia (64 pts) Náutico x Oeste (empate) Atlético-GO x Bahia (empate) Vasco x Ceará (vitória do Vasco)
Cenário 16 – Bahia (66 pontos) e Vasco (62 pts) Náutico x Oeste (empate) Atlético-GO x Bahia (vitória do Bahia) Vasco x Ceará (derrota do Vasco)
Cenário 17 – Bahia (66 pontos) e Vasco (63 pts) Náutico x Oeste (empate) Atlético-GO x Bahia (vitória do Bahia) Vasco x Ceará (empate)
Cenário 18 – Bahia (66 pontos) e Vasco (65 pts) Náutico x Oeste (empate) Atlético-GO x Bahia (vitória do Bahia) Vasco x Ceará (vitória do Vasco)
Cenário 19 – Bahia (63 pontos) e Vasco (62 pts) Náutico x Oeste (derrota do Náutico) Atlético-GO x Bahia (derrota do Bahia) Vasco x Ceará (derrota do Vasco)
Cenário 20 – Bahia (63 pontos) e Vasco (63 pts) Náutico x Oeste (derrota do Náutico) Atlético-GO x Bahia (derrota do Bahia) Vasco x Ceará (empate)
Cenário 21 – Vasco (65 pontos) e Bahia (63 pts) Náutico x Oeste (derrota do Náutico) Atlético-GO x Bahia (derrota do Bahia) Vasco x Ceará (vitória do Vasco)
Cenário 22 – Bahia (64 pontos) e Vasco (62 pts) Náutico x Oeste (derrota do Náutico) Atlético-GO x Bahia (empate) Vasco x Ceará (derrota do Vasco)
Cenário 23 – Bahia (64 pontos) e Vasco (63 pts) Náutico x Oeste (derrota do Náutico) Atlético-GO x Bahia (empate) Vasco x Ceará (empate)
Cenário 24 – Vasco (65 pontos) e Bahia (64 pts) Náutico x Oeste (derrota do Náutico) Atlético-GO x Bahia (empate) Vasco x Ceará (vitória do Vasco)
Cenário 25 – Bahia (66 pontos) e Vasco (62 pts) Náutico x Oeste (derrota do Náutico) Atlético-GO x Bahia (vitória do Bahia) Vasco x Ceará (derrota do Vasco)
Cenário 26 – Bahia (66 pontos) e Vasco (63 pts) Náutico x Oeste (derrota do Náutico) Atlético-GO x Bahia (vitória do Bahia) Vasco x Ceará (empate)
Cenário 27 – Bahia (66 pontos) e Vasco (65 pts) Náutico x Oeste (derrota do Náutico) Atlético-GO x Bahia (vitória do Bahia) Vasco x Ceará (vitória do Vasco)
Faltando apenas duas rodadas para o fim da Série B, o G4 parece encaminhado, com o Náutico como maior concorrente para mudar alguma coisa. Segundo os cálculos do professor Tristão Garcia, responsável pelo site Infobola, o 4º colocado atual, o Bahia, já tem 82% de chance de subir. Graças ao gol de empate, no finzinho do jogo contra o Luverdense, encerrando a 36ª rodada.
Como o Náutico perdeu do Avaí, o clube pernambucano precisa, no cenário mais otimista, vencer os seus dois jogos (factíveis) e torcer para o tricolor soteropolitano perder um jogo ou empate os dois. Com 43 mil pessoas garantidas na Fonte Nova, contra o Bragantino, o Bahia terá como missão pontuar na última rodada, contra o já campeão Atlético Goianiense, no Estádio Olímpico de Goiânia. Também pode contar com Avaí e Vasco, que só poderia, somar um ponto. Em sete das dez edições da Série B com pontos corridos, quem fez 63 pontos subiu. Ah, como no futebol o imponderável se faz presente, o Alvirrubro pode subir até vencendo apenas um jogo. Desde que o Bahia perca duas vezes. Mais duas semanas para a definição do futuro em 2017…
As probabilidades de acesso, segundo o Infobola 100% – Atlético-GO (campeão) 97% – Vasco 96% – Avaí 82% – Bahia 17% – Náutico 7% – Londrina 1% – CRB
As probabilidades de rebaixamento, segundo o Infobola 100% – Sampaio Corrêa 100% – Tupi 99% – Bragantino 91% – Joinville 10% – Oeste
A 37ª rodada do representante pernambucano 15/11 (15h30) – Tupi x Náutico (Mário Helênio, em Juiz de Fora-MG)
O Náutico perdeu do CRB, em Maceió, somando a segunda derrota seguida como visitante. O desempenho custou o seu lugar no G4, com o Bahia ocupando agora a quarta colocação – justamente por ter pontuado fora de casa, vencendo o Vila no Serra Dourada. A partir de agora, em 5º lugar e restando apenas quatro rodadas, o Timbu terá que obter um aproveitamento altíssimo, com pelo menos 75% pontos em jogo. E esse é o cenário positivo, pois considerando a tabela dos principais concorrentes (Bahia e Avaí), parece razoável que o acesso venha apenas em caso de quatro vitórias…
Abaixo, as projeções de acesso do Timbu.
As dez maiores probabilidades de acesso após 34 rodadas
Náutico – soma 54 pontos em 34 jogos (52,9%) Para chegar a 63 pontos* (pontuação com o atual rendimento do 4º lugar) Precisa de 9 pontos em 4 rodadas …ou 75,0% de aproveitamento Simulação de campanha: 3v-0e-1d
* Em 7 das 10 edições da Série B nos pontos corridos, 63 pontos garantiram o acesso. Em relação à campanha em 2016, a projeção é da UFMG
A 35ª rodada do representante pernambucano 08/11 (20h30) – Náutico x Goiás (Arena Pernambuco)