Esporte Interativo alega contrato assinado com o Santa, que acertou com a Globo

Esporte Interativo x Globo, a disputa pelos direitos de transmissão do Santa Cruz no Brasileiro de 2019 a 2014. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, anunciou o acerto com a Rede Globo, sobre os direitos de transmissão do clube no Brasileiro de 2019 a 2024, em 16 de abril, em entrevista ao Diario de Pernambuco. Dois dias depois, o Esporte Interativo, que disputa o mercado com a emissora, enviou ao jornal, que publicara a reportagem, a seguinte nota sobre o assunto:

“Esporte Interativo confirma que tem contrato assinado com o Santa Cruz pelos direitos de TV Paga, a partir de 2019, inclusive já com o pagamento de luvas ao clube”.

Para entender o impasse é preciso dizer que o dirigente coral se referiu às cinco plataformas (tvs aberta e fechada, ppv, internet e internacional). Questionado sobre o tal contrato com o EI, Alírio, que é advogado de carreira, confirmou um “pré-contrato”, mas disse que já notificou a empresa sobre o distrato. Não comentou os valores das luvas, mas diz que irá devolver integralmente.

“Embora assinado um pré-contrato com pagamento de luvas em janeiro, discordamos do critério de valores estabelecido posteriormente quanto às luvas pagas aos demais clubes. Entendemos que o Santa foi prejudicado e, por isso mesmo, estamos buscando o distrato com a devolução dos valores pagos.”

Vale destacar que o canal controlado pelo grupo Turner também não revelou as cifras, nem das luvas nem de uma eventual rescisão. Por sinal, o Santa, mesmo sem representantes, será anunciado pelo Esporte Interativo como um dos clubes firmados, em um evento em São Paulo no dia 19. Contando o Tricolor, o canal já teria 15 times acertados: Santos, Internacional, Atlético-PR, Coritiba, Bahia, Ceará, Joinville, Sampaio Corrêa, Paysandu, Ponte Preta, Criciúma, Fortaleza, Figueirense e Paraná. A estratégia é ter ao menos oito times na Série A a partir de 2019, o que garantiria uma grade mínima de partidas – por isso, vem assinando com potenciais candidatos a uma participação na elite.

Distrato com o Esporte Interativo? Reviravolta? Multa? Acordo amigável?

Podcast 45 (234º) – Santa Cruz na final do NE, Sport eliminado e impeachment

Um domingo histórico para o país, que parou diante da televisão para acompanhar à votação sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. À tarde, a atenção dos pernambucanos estava voltada para o futebol, com o dia decisivo nas semifinais do Nordestão. Pauta absoluta para o 45 minutos, que analisou a classificação do Santa Cruz na Fonte Nova. Ao vencer o Bahia, o Tricolor se credenciou à sua primeira final. Na sequência, o mau futebol e a consequente eliminação diante do Campinense, no Amigão. Falcão balança? Por fim, após uma longa gravação, comentamos, sim, sobre o resultado na Câmara dos Deputados. Do circo às mudanças necessárias.

Neste podcast, de 1h52, estive ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Santa x Campinense, a final da Lampions, com bônus de R$ 1 milhão e vaga na Sula

Final da Copa do Nordeste 2016, Santa Cruz x Campinense. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Uma decisão inédita na história da Copa do Nordeste, reunindo dois estados vizinhos, semelhantes, irmãos. Pernambuco e Paraíba. Do lado de cá, o Santa Cruz, pela primeira vez decidindo o título regional, em mais uma reviravolta, tão comum nos últimos anos pelas bandas do Arruda. Cresce na hora certa, como diria Zé Teodoro, comandante no título estadual de 2011, um marco nesta nova vida. Do lado de lá, o Campinense, o maior clube do interior nordestino, com muita raça para encarar de frente os maiores, contra os prognósticos. Aliás, vai pelo bicampeonato, três anos após uma conquista tida como inigualável.

Mesmo com status de Série A, financeiramente bem acima da maioria dos rivais no torneio, o Santa Cruz soube a hora de reconhecer a estagnação técnica. Mudou em busca da evolução perdida na virada do ano. E a chegada de Milton Mendes fez, sim, diferença no mata-mata. Enquanto isso, numa busca anual para ao menos participar da Série D, o Campinense mantém um crescimento organizacional paulatino, que a médio prazo já se mostra vencedor. Final justa.

Após passar por cima de Bahia e Sport, em disputas emocionantes até os últimos instantes, os finalistas de 2016 vão por todos os ganhos possíveis oferecidos no principal torneio da região. Cada um já ganhou R$ 1,385 milhão em cotas nas três fases disputadas. Agora, mais R$ 500 mil para o vice e R$ 1 milhão para o campeão, que ainda garantirá vaga na Sul-Americana. Pois é, um dos dois terá uma inédita participação internacional no segundo semestre. Um bônus mais pra frente. Hoje, foco total na Lampions League. Vale a história.

Datas das finais da Lampions
27/04 (21h45) – Santa Cruz x Campinense (Arruda)
01/05 (16h00) – Campinense x Santa Cruz (Amigão)

Campanhas
Campinense: 22 pontos, 7 vitórias, 1 empate e 2 derrotas; 17 GP e 6 GC
Santa Cruz: 20 pontos, 6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas; 13 GP e 7 GC

Quem será o campeão da Copa do Nordeste de 2016?

  • Santa Cruz (73%, 2.692 Votes)
  • Campinense (27%, 977 Votes)

Total Voters: 3.669

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Com um futebol decepcionante, Sport é eliminado mais uma vez pelo Campinense

Nordestão 2016, semifinal: Campinense (3) 1 x 0 (1) Sport. Foto: Marlon Costa/FPF

O Sport voltou a jogar mal contra o Campinense. Se na Ilha acabou premiado com um gol de Durval aos 49 minutos do segundo tempo, no pesado campo do Amigão o time não teve qualquer consistência ofensiva, se limitando a tentar evitar as investidas raposeiras. Com sustos, deu certo no primeiro tempo. No segundo, o artilheiro Rodrigão, desfalque paraibano no jogo de ida, escorou um cruzamento e fez o gol da vitória por 1 x 0, devolvendo o placar. Teríamos uma decisão por pênaltis em Campina Grande. Antes do apito final do árbitro, uma curiosa mudança, com apelo histórico.

Emulando o técnico holandês Louis van Gaal, com uma estratégia de sucesso no Mundial de 2014, Falcão colocou Magrão no lugar de Danilo Fernandes, nos descontos. Contra a Costa Rica, nas quartas de final na Fonte Nova, o grandalhão Krul entrou no lugar de Cillessen, somente para os tiros livres. Afinal, tinha um retrospecto bem melhor. Assim como o ídolo rubro-negro, até então com 22 penalidades defendidas – Danilo ainda não havia evitado nenhuma pelo clube. Infelizmente, para os leoninos, não deu certo desta vez.

Nordestão 2016, semifinal: Campinense (3) 1 x 0 (1) Sport. Foto: Raniery Soares/Futura Press/Estadão conteúdo

Magrão até espalmou uma cobrança, mas Renê (bombão por cima), Luis Antônio (nas mãos de Glédson) Jonathan Goiano (também por cima) não colaboraram e o Sport acabou com uma vexatória eliminação no Nordestão, parando o sonho do tetra outra vez na semifinal. O vexame não se deve ao nível técnico da Raposa, longe disso. O adversário jogou bem as duas partidas, dentro de sua proposta. Se deve, sim, à falta de organização do Sport. O time de Falcão está travado há tempos, com uma transição quase inexistente. E o treinador não vem conseguindo reverter a situação.

Rithely e Durval foram desfalques importantes no domingo? Bastante. Mas a crítica não se restringe ao jogo na Paraíba. O futebol do Leão, exceção feita aos clássicos – turbinados pela rivalidade -, não vem agradando em 2016, com a Série A batendo à porta. Quanto ao Campinense, que festejou outra classificação em cima dos leoninos, como em 2013, a luta segue. Na final da Copa do Nordeste, sonha com o mesmo destino.

Nordestão 2016, semifinal: Campinense (3) 1 x 0 (1) Sport. Foto:  Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Santa quebra a invencibilidade do Bahia e vai à final do Nordestão pela primeira vez

Nordestão 2016, semifinal: Bahia 0x1 Santa Cruz. Foto: Santa Cruz/twitter (@scfc_oficial)

O Santa Cruz voltou a se agigantar na Fonte Nova. Repetindo o feito na Segundona, quando arrancou para o acesso, os corais conquistaram em Salvador a vaga na decisão do Nordestão. Uma campanha inédita na história coral, consolidando um momento vitorioso na história do clube, com quatro títulos estaduais em cinco anos. A vitória por 1 x 0 foi o resultado da confiança após o desempenho no Arruda, quando dominou o Bahia e só não saiu com o resultado positivo por uma infelicidade, num pênalti bobo nos minutos finais.

Aquele prêmio ao Baêa manteve uma invencibilidade que já capengava desde as quartas de final, quando se classificou com o adversário mandando três bolas na trave. Contra o Santa, não. Na décima apresentação baiana na Lampions, a primeira derrota, fatal. Foi o quarto clássico entre os dois times no torneio. Ao Santa, com duas derrotas e um empate até então, era preciso vencer. Na prática, as contas com empates eram inglórias.

Nordestão 2016, semifinal: Bahia 0x1 Santa Cruz. Foto: Bahia/site oficial

Daí, a formação coral, extremamente aberta no início da partida. Wallyson substituiu o suspenso Lelê no meio, ambos atacantes. Time exposto? Sim, mas focado no objetivo, consciente das apresentações irregulares do Bahia. O mandante até começou apertando a saída de bola, com os pernambucanos tendo dificuldades para passar da meio do meio-campo, mas a partir de uma sucessão de erros baianos a tarde de domingo virou.

Começou com um recuo sem força, seguiu com um domínio sem jeito e terminou numa saída errada do goleiro. Nos três lances, a atenção total de Grafite, que se aproveitou e mandou para as redes, obtendo a vantagem necessária aos onze minutos. Impôs ao rival um nervosismo visível – o Brocador escapou de ser expulso ainda na primeiro etapa. Em um segundo tempo mais nervoso, com chances claras dos dois lados, os corais mostraram o mesmo copeirismo visto no Castelão contra o Ceará, também com um triunfo. Algo mais que necessário para levantar a inédita orelhuda dourada. 

Nordestão 2016, semifinal: Bahia 0x1 Santa Cruz. Foto: Bahia/site oficial

O ranking de patrocínio-master no Brasil em 2016, com disputa acirrada no NE

Ranking de patrocinador-master no futebol brasileiro em 2016. Crédito: Ibope/Repucom

O Ibope-Repucom fez um levantamento sobre os maiores contratos de patrocínio-master do futebol brasileiro em 2016. No gráfico divulgado pelo diretor do instituto, José Colagrossi, foram indicados os 15 primeiros times. Não se trata da soma de receitas com o padrão, que pode ser até uma colcha de retalhos, mas do principal investidor, estampado na área nobre do uniforme.

A lista considerou valores oficiais, o que justifica a ausência do Santa Cruz. No acordo recém-firmado, o Tricolor deverá receber R$ 6 milhões anuais da MRV Engenharia, segundo reportagem do globoesporte.com. O valor colocaria os corais em 10º lugar no país, ao lado do rival Sport e de outras três equipes. Vale destacar que a mesma empresa estampa a marca no padrão do Bahia, cujo valor também não foi revelado, mas é especulado em R$ 7 milhões.

No topo, os dois times mais populares do país, Flamengo e Corinthians, ambos patrocinados pela Caixa Econômica Federal. Por sinal, também deve-se ao banco o maior patrocínio da Série B, com R$ 9 milhões ao Vasco, em 8º no geral. Entre os nomes tradicionais, Santos, Flu e Botafogo são as lacunas, pois não têm contratos vigentes – no máximo, acordos pontuais a cada partida.

Maiores patrocínios do Nordeste em 2016
R$ 7 milhões – Bahia (MRV)*
R$ 6 milhões – Sport (Caixa)
R$ 6 milhões – Vitória (Caixa)
R$ 6 milhões – Santa Cruz (MRV)*
* Valores não confirmados

Santa acerta com a Globo de 2019 a 2024 e emissora mantém o domínio no Recife

Santa Cruz fechando com a Rede Globo para o Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A negociação sobre os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro nunca foi tão repercutida quanto no momento atual, com o Esporte Interativo entrando na briga com a Rede Globo, na figura do Sportv, pelo mercado de televisão por assinatura a partir de 2019. O objetivo do canal controlado pelo bilionário grupo Turner era ter oito clubes na elite a partir do futuro contrato, um número que garantiria uma grade mínima de jogos. Divulgando propostas até dez vezes maiores que o braço de tevê paga da Globo, o EI conseguiu captar clubes como Santos, Inter e Atlético-PR. No Nordeste, o objetivo era obter um time de massa em cada uma das três maiores metrópoles: Recife, Salvador e Fortaleza. Faltava só a capital pernambucana para cumprir a missão.

O Santa vinha sendo seduzido pelo EI há meses. E após os anúncios de Sport, em 23 de fevereiro, e Náutico, em 16 de março, ambos com a Globo, o tricolor se decidiu. Aguardado para um evento em São Paulo, no anúncio das equipes confirmadas pelo Esporte Interativo, o presidente coral, Alírio Moraes, revelou ao repórter Yuri de Lira, do Diario de Pernambuco, o acerto com a concorrente.

“Temos como cravar a Globo, mas só daqui para o fim do mês que vou viajar para sacramentar os valores.”

O dirigente evita falar de cifras, mas garantiu o acerto de 2019 a 2024, o mesmo período dos alvirrubros – os leoninos assinaram por dois anos, 2019/2020. Considerando todas as plataformas (tvs aberta e fechada, ppv, internet e sinal internacional), o mandatário timbu, Marcos Freitas, projeta R$ 45 milhões caso dispute a elite. É improvável que a cota coral seja inferior. Com a decisão, os três clássicos locais poderão ser exibidos no Sportv, menos para o Recife, que segue no modelo pay-per-view. Vale lembrar que o clube do Arruda já topara a proposta pontual de R$ 26 milhões para a Série A de 2016.

Tricolor, o que você acha do acordo entre Santa e Globo de 2019 a 2024?

Relatório da FGV comprovando o cenário óbvio na Arena PE custou R$ 1,3 milhão

Arena Pernambuco. Foto: CBF/site oficial

Com caráter de urgência, a Fundação Getúlio Vargas foi contratada pelo governo do estado com dispensa de licitação. O objetivo, escrito no Diário Oficial de Pernambuco, foi o seguinte: “realização de estudos que promovam o aprimoramento do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, a partir do estudo de caso da Concessão Administrativa para a Exploração da Arena Multiuso da Copa 2014”. Traduzindo: um levantamento de todos os dados econômicos do estádio relacionados à operação, cujo contrato com a Odebrecht tem duração de trinta anos. Além disso, apontaria medidas de curto e médio prazo para otimizar a mobilidade e, consequentemente, a operação.

O relatório de 225 páginas da FGV ficou pronto após quatro meses de atividade da equipe técnica, com a publicação no Portal da Transparência em 5 de março. Somente no dia 15 de abril o custo do trabalho foi confirmado, no caderno Poder Executivo do Diário Oficial. Está lá: R$ 1,3 milhão. Nada contra a conceituada FGV, mas o resultado final foi o óbvio, com ou sem estudo. O contrato em vigor é irresponsável e extremamente oneroso, no qual o estado é obrigado a cobrir o rombo no faturamento anual da arena caso a receita seja abaixo de 50% da meta (inatingível) de R$ 110 milhões – num aditivo ao acordo original, por não ter acertado com o Trio de Ferro, conforme previa. Para se ter ideia, nos dois primeiros anos as receitas no empreendimento foram de R$ 23 mi e R$ 24 mi.

Sobre a mobilidade, trata-se do ponto mais criticado desde a abertura da Arena Pernambuco, com a infraestrutura viária ainda defasada. Três anos depois, o governo lava as mãos: “O governo do estado não se obrigou contratualmente a executar as obras de mobilidade. Essas obras serão finalizadas, mas não foram determinantes para dizer que o equipamento é subutilizado”.

O saldo negativo é tão grande que esse gasto de R$ 1,3 milhão parece troco…

Impeachment nas semis do Nordestão, sem Santa Cruz e Sport na TV aberta

Muro do Impeachment, em Brasília. Foto: Victor Soares/Agência Brasil

Os jogos mais importantes de Santa e Sport nesta temporada, até o momento, serão realizados em horário nobre, às 16h do domingo. Ambos fora de casa, contra Bahia e Campinense, em busca de um lugar na final do Nordestão de 2016. Por mais que todas, absolutamente todas as partidas dos times mais populares do estado tenham sido transmitidas pela Globo Nordeste quando atuaram como visitantes (oito vezes), desta vez os dois estão fora da grade.

A direção nacional da emissora optou por transmitir a votação sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados, e antecipou para as 16h20 do sábado as partidas da grade. Foi assim no Paulista, Mineiro, Gaúcho, Cearense, Alagoano… Nada de futebol no domingo. Em vez de arquibancadas lotadas, um país dividido pelo muro em Brasília, em frente ao Congresso. Duas exceções: o Carioca, com os quatro grandes jogando no domingo, apenas no pay-per-view, e o Nordestão, em sua fase decisiva.

No caso, Bahia x Santa e Campinense x Sport serão exibidos apenas pelo Esporte Interativo, alcançando 71% do mercado de televisão por assinatura. Sem a necessidade de atender à tevê aberta no Recife e em Salvador, por qual motivo as partidas seguiram no mesmo horário, repartindo a audiência? Afinal, mesmo com dois canais, o EI, detentor dos direitos, poderia passar um no sábado e outro no domingo, ou dois no domingo, às 16h e às 18h30.

Com a palavra, o diretor do EI, Fábio Medeiros, que respondeu ao blog no twitter:

“A gente também preferia (jogos em horários diferentes), mas a Globo pediu pra ser nesse horário, pois antes ela passaria os dois (um para o Recife e outro para Salvador). E agora não dá pra mudar. Quando fomos avisados não dava mais tempo, infelizmente. Seria espetacular. Uma pena! E também entendo a necessidade deles (Globo) fazerem a cobertura de Brasilia”.

Ou seja, além dos assinantes do canal (até 440.179 na Bahia e 273.587 em Pernambuco) e das ondas do rádio, o único jeito para assistir aos jogos, cercados de ansiedade, é viajar. São dois mil ingressos aos corais na Fonte Nova, no terceiro anel, e dois mil aos leoninos no Amigão, na arquibancada da sombra. Limitação total para dois jogos esperados por milhões…

Setorização da Fonte Nova para Bahia x Santa Cruz, pela semifinal do Nordestão 2016. Crédito: Fonte Nova/reprodução

Setorização do Amigão para Campinense x Sport, pela semifinal do Nordestão 2016. Crédito: Campinense/twitter

Podcast 45 (233º) – Análise dos jogos de ida da semi e projeções do Nordestão

Em dois jogos movimentados no Recife, cinco gols anotados e cenários completamente abertos para as partidas de volta pela semifinal da Copa do Nordeste de 2016. O Santa Cruz vencia o Bahia até os 37 do segundo tempo, mas acabou cedendo o empate, 2 x 2. Já o Sport empatava sem gols com o Campinense até os 49 minutos, 1 x 0. Com o futebol objetivo demonstrado no Arruda, qual é a chance coral de voltar classificado em Salvador, no domingo? Com a desorganização tática na Ilha, o que Leão deve fazer em Campina Grande, sobretudo com as suspensões de Durval e Rithely? Pauta suficiente para o 45 minutos, que ainda debateu o texto infeliz, na visão do blog, do Movimento Ocupe Estelita, defendendo a Torcida Jovem (veja aqui).

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Santa Cruz 2 x 2 Bahia (gravado em 14/04)

Sport 1 x 0 Campinense, Bahia x Santa e Estelita/Jovem (gravado em 15/04)