Museu do Sport até dezembro de 2018

Projeto do Museu do Sport. Crédito: TV Sport (youtube)/reprodução

A primeira vez em que o Sport sinalizou a ideia de um memorial, substituindo a já asfixiada sala de troféus, foi em 2008. A ideia não seguiu adiante, até pelo projeto da arena, que surgiria pouco depois. Com a Ilha do Retiro ainda em pé, o clube retomou o projeto, finalmente apresentado, durante as festividades pelos 112 anos do leão. Conforme dito anteriormente, o “memorial está sendo idealizado para se tornar, também, mais um ponto turístico do Recife”. De fato, o vídeo de divulgação do projeto traz um museu de ponta, interativo, proposto para ser uma experiência bem além da visitação de taças. Imagens de times históricos, evolução do escudo e dos uniformes, esportes olímpicas que fizeram parte do clube, torcedores ilustres (Dona Maria, Ariano Suassuna, Zé do Rádio e Cabuloso lembrados), passeio virtual no estádio, gritos da torcida (óbvio que terá o cazá-cazá), campanhas sociais… E, claro, as passagens pelas conquistas nacionais de 1987 e 2008. Na primeira, uma área exclusiva, com uma imensa Taça das Bolinhas no centro. Na segunda, os lances do jogo de volta, no 2 x 0 sobre o Corinthians, com o cenário se transformando na sequência em uma reprodução do pódio armado no campo, quando o capitão Durval ergueu a troféu – agora, com o torcedor emulando o gesto.

O prazo de conclusão da obra é até dezembro de 2018. O projeto foi feito pela Câmara Museologia, sob comando de Aloísio Câmara. Caso não seja mais um bom projeto restrito ao 3D, o museu tende a multiplicar a visitação pública na Ilha. Neste nicho do mercado, os museus de Barcelona e Real Madrid são os cases mundiais (e mais rentáveis), com espaços abusando da tecnologia. No Brasil, um bom exemplo sobre visitação paga – uma fonte alternativa de receita – está no Santos, com espaços exclusivos sobre Pelé e Neymar e exposições especiais. O local já recebeu 26 mil pessoas em um mês.

Abaixo, imagens captadas no vídeo oficial do Sport. Qual foi o melhor espaço?

Projeto do Museu do Sport. Crédito: TV Sport (youtube)/reprodução

Projeto do Museu do Sport. Crédito: TV Sport (youtube)/reprodução

Projeto do Museu do Sport. Crédito: TV Sport (youtube)/reprodução

Projeto do Museu do Sport. Crédito: TV Sport (youtube)/reprodução

Projeto do Museu do Sport. Crédito: TV Sport (youtube)/reprodução

Projeto do Museu do Sport. Crédito: TV Sport (youtube)/reprodução

Projeto do Museu do Sport. Crédito: TV Sport (youtube)/reprodução

Projeto do Museu do Sport. Crédito: TV Sport (youtube)/reprodução

Santa Cruz joga mal em Criciúma, toma pressão e vence de virada na estreia da B

Série B 2017, 1ª rodada: Criciúma 1 x 2 Santa Cruz. Foto: Fernando Remor/Mafalda Press/Estadão conteúdo

Quem assistiu ao jogo do Santa Cruz, pela tevê, viu uma vitória pra lá de surpreendente. Pelo futebol praticado durante toda a tarde, era difícil imaginar a virada no placar. Com desfalques de Pitbull e Léo Costa, este de última hora, e técnico pressionado, o tricolor viajou até o interior catarinense para a estreia na Série B, intercalando os mata-matas pelo Estadual e pela Copa do Brasil. Em tese, um pontinho no Heriberto Hülse seria interessante. Não que o dono da casa estivesse em ótima fase (não está), mas costuma prevalecer no seu mando de campo e o desempenho coral era bem questionável.

E seguiu assim, como previsto, com o Criciúma, aniversariante do dia, tomando conta do jogo e criando as melhores oportunidades. Quanto ao Santa, com os improdutivos atacantes Everton Santos e Julio Sheik em campo, o foco era na marcação. Com a bola dominada, pouca lucidez, com Thomás, envolto numa negociação com o rival, apagado. Já nos descontos do primeiro tempo, com o empate sem gols bem aceitável, Diogo Mateus recebeu voltando, na meia lua, e bateu colocado, abrindo o placar para o Tigre. Um gol para mudar completamente o vestiário.

No segundo tempo, o time continuou sem reagir. Acabou chegando ao empate depois da furada do zagueiro, que não cortou o passe de Primão. Vitor dominou e finalizou rápido, empatando. Script da Série B, com sofrimento e aproveitamento nas poucas chances (mínimo de eficiência, neste campeonato, vale muito). O ponto triste do sábado foi a grave lesão sofrida pelo lateral-direito, minutos depois – Vitor quebrou a perna na dividida. Tentando exercer o mando, o Criciúma, agora aos 70 anos, seguiu pressionando. E se expôs no finzinho, com os corais chegando na cara do gol duas vezes. Na primeira, André Luís acertou a trave. Na segunda, no minuto seguinte, aos 41, Barbio guardou. Entrou na ponta direita, onde parece ter mais personalidade – curiosamente, na vaga de Thomás. Na estreia, uma ótima vitória por 2 x 1, ótima pelo resultado. Pelo futebol, nem tanto…

Série B 2017, 1ª rodada: Criciúma 1 x 2 Santa Cruz. Foto: Criciúma/site oficial

Decifrando os campeões oficiais da Copa do Nordeste através do site da CBF

CBF dá os parabéns ao Sport pelos 112 anos. Crédito: Site da CBF/reprodução

A história da Copa do Nordeste é intermitente. Ao longo dos anos, vários torneios de caráter regional já foram disputados, o primeiro em 1946. Nomes e formatos diferentes, mas com o início oficial bem datado, 1994. Está escrito na base do troféu daquela primeira edição: “1ª Copa do Nordeste”, organizada pela federação pernambucana com o apoio do governo de Alagoas. Deu certo e foi reconhecido pela CBF, que organizou o regional a partir de 1997.

Nessas duas décadas, com outras paralisações, em 2004 e 2011, o torneio foi brigando para existir no calendário. Com a rivalidade sendo primordial para o processo. Afinal, quem não gostaria do status de maior campeão? O dono da orelhuda dourada. Desde 2012, devido a uma publicação no Guia Oficial da CBF, com dados fornecidos pelo próprio clube, o Vitória passou a se considerar “pentacampeão”. Somou as quatro taças do Nordestão ao Torneio José Américo de Almeida Filho, de 1976. Importante, mas outro torneio.

Como a confederação jamais publicou em seu site a lista de campeões, o refino da informação é paulatino. Neste 13 de maio de 2017, aniversário de 118 anos do Vitória (abaixo) e 112 anos do Sport (acima), o departamento de comunicação da CBF publicou notas de parabéns, em ambas enumerando as conquistas regionais, com quatro para o leão da barra (excluindo 76) e três para o leão da ilha (somando 94). E também desconsiderou a fase Norte-Nordeste da Taça da Brasil, na qual o Sport venceu em 1962.

Portanto, hoje, a lista de campeões oficiais da Lampions League é a seguinte:

1994 – Sport (16 participantes)
1997 – Vitória (17)
1998 – América-RN (16)
1999 – Vitória (16)
2000 – Sport (16)
2001 – Bahia (16)
2002 – Bahia (16)
2003 – Vitória (12)
2010 – Vitória (15)
2013 – Campinense (16)
2014 – Sport (16)
2015 – Ceará (20)
2016 – Santa Cruz (20) 

Títulos (13 edições): Vitória (4), Sport (3), Bahia (2), América-RN (1), Campinense (1), Ceará (1) e Santa Cruz (1)

CBF dá os parabéns ao Vitória pelos 118 anos. Crédito: Site da CBF/reprodução

As projeções da Globo, ESPN e Lance! sobre os 20 clubes da Série A de 2017

Os clubes da Série A de 2017

O Campeonato Brasileiro de 2017 será a 12ª edição com o mesmo formato, com pontos corridos e vinte participantes. O futebol nordestino segue com três representantes na elite, mas agora com um do Recife e dois de Salvador. Sobre o início da competição, fica a expectativa sobre o desempenho de cada um ao longo de 38 jogos. O Palmeiras se mantém como favorito absoluto? Em relação à Libertadores, a regra agora vale desde o início, com seis vagas, sendo quatro na fase de grupos e duas no mata-mata preliminar. Ou seja, um número maior de candidatos. Obviamente, a briga contra o rebaixamento também é tema recorrente no debate. E trata-se de uma pauta tradicional nos guias anuais país afora, com veículos nacionais avaliando as chances de todos os clubes, com critérios bem distintos. O blog compilou três listas, do portal globoesporte, do canal ESPN e do jornal Lance!. As projeções do Sport apontam para uma campanha final na zona intermediária, com 13º, 12º e 11º, respectivamente. Concorda? Na temporada passada, o rubro-negro entrou sob mais desconfiança, com 16º, 11º e 15º. Acabaria na 14ª posição.

Campeão – Palmeiras (2 projeções) e Flamengo (1)
G6 – Palmeiras (3), Flamengo (3), Atlético-MG (3), Cruzeiro (3), Corinthians (3), Santos (2) e São Paulo (1)
Z4 – Avaí (3), Atlético-GO (3), Coritiba (2), Vasco (2), Chape (1), Vitória (1), 

Globoesporte.com
O portal manteve o critério de 2016. A avaliação produzida pela equipe do GE conta com seis categorias: elenco (peso 3), retrospecto (2), finanças (2), momento (2), fator casa (1) e foco na competição (1). Cada tópico recebe de 1 a 5 estrelas, com pontuação máxima de 55. O leão melhorou um pouco a expectativa em relação 2016. Em vez de 27 pontos (16º), 29 pontos (13º).

1º) Palmeiras 46
2º) Flamengo 45
3º) Corinthians 45
4º) Atlético-MG 42
5º) Cruzeiro 38
6º) São Paulo 37
7º) Santos 36
8º) Grêmio 33
9º) Botafogo 32
10º) Fluminense 32
11º) Atlético-PR 30
12º) Vasco 30
13º) Sport 29
14º) Ponte Preta 28
15º) Coritiba 28
16º) Bahia 26
17º) Vitória 26
18º) Chapecoense 25
19º) Atlético-GO 22
20º) Avaí 21

ESPN Brasil
A projeção contou com dez jornalistas da emissora. A avaliação dos clubes aconteceu com cada um dando 20 pontos para o campeão, 19 para o vice, 18 para o 3º lugar e assim sucessivamente, até o lanterna, com apenas 1. A soma das opiniões resultou na avaliação de cada time, com pontuação máxima de 200 e mínima de 10. Sport fecharia a zona da Sula.

1º) Flamengo 189
2º) Palmeiras 187
3º) Atlético-MG 186
4º) Cruzeiro 166
5º) Corinthians 156
6º) Santos 145
7º) Fluminense 137
8º) São Paulo 136
9º) Grêmio 119
10º) Botafogo 113
11º) Atlético-PR 102
12º) Sport 83
13º) Ponte Preta 66
14º) Vitória 58
15º) Chapecoense 58
16º) Bahia 57
17º) Vasco 56
18º) Coritiba 55
19º) Avaí 16
20º) Atlético-GO 15

Lance!
Os jornalista do veículo estipularam as colocações finais dos vinte clubes, com o resultado final através de uma média. O Palmeiras, por exemplo, teve 54,5% dos votos para ser o campeão. Flamengo (27,2%) e Galo (18,3%) também foram lembrados. Sport, Atlético-PR e Grêmio foram os únicos sem votos nem para o G6 nem para o Z4.

1º) Palmeiras
2º) Flamengo
3º) Atlético-MG
4º) Cruzeiro
5º) Santos
6º) Corinthians
7º) São Paulo
8º) Botafogo
9º) Fluminense
10º) Atlético-PR
11º) Sport
12º) Grêmio
13º) Ponte Preta
14º) Chapecoense
15º) Vitória
16º) Bahia
17º) Coritiba
18º) Vasco
19º) Avaí
20º) Atlético-GO

Seleção Sportv
O programa vespertino no Sportv também fez a sua previsão, mas dividindo os clubes em quatro blocos, sem colocações distintas. O Sport ficou na “briga por Libertadores”, embora, pela ordem de apresentação, tenha sido o 10º.

Título: Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG, Grêmio e Santos
Libertadores: Corinthians, Fluminense, Cruzeiro, Botafogo e Sport
Figuração: Atlético-PR, Bahia, Vitória, Ponte Preta e São Paulo
Contra o Rebaixamento: Chapecoense, Coritiba, Vasco, Atlético-GO e Avaí

Sem torcida na Arena, Náutico inicia Série B remendado e com empate com América

Série B 2017, 1ª rodada: Náutico 0x0 América-MG. Foto: América-MG/site oficial

O Náutico bateu na trave nos últimos dois anos, terminando a Série B em 5º lugar. A frustração em 2016 passou do ponto, com invasão de campo e a consequente punição do STJD, com a arena de portões fechadas na estreia da nova participação. Numa semana intensa, com troca de técnico e saída de jogadores importantes, o alvirrubro encarou o América Mineiro, rebaixado da elite, mas com superávit de R$ 10 milhões – comparativo importante, uma vez que o time pernambucano vem se afundando em dívidas.

Num cenário tão adverso, com Waldemar Lemos escalando seis jogadores da base, o Náutico empatou em 0 x 0. Por mais que Erick seja o ponto alto do CT, a sua maturidade para resolver está longe. Portanto, um pontinho aceitável nesta primeira rodada, intercalada a outra frente importante, a disputa contra o Santa Cruz pela terceira vaga do estado no Nordestão, já na próxima terça.

A disposição, praticamente a única exigência do novo técnico devido ao tempo escasso e à clara limitação técnica, pode ser um sinal, mas a reestruturação do elenco é necessária – sabe-se lá como, com o caixa vazio. A caminhada do Náutico começou nebulosa, sob poucos olhares… E será longa.

Série B 2017, 1ª rodada: Náutico 0x0 América-MG. Foto: América-MG/site oficial

Licenciamento de produtos da Copa do Nordeste terá miniatura da orelhuda

Miniatura da taça da Copa do Nordeste. Foto: Cassio Zirpoli/DP

A taça dourada da Copa do Nordeste, instituída em 2013 e repaginada em 2015, é um dos principais símbolos do torneio. Na visão do blog, o maior. Logo no primeiro ano, uma pesquisa encomendada pelo Esporte Interativo, detentor dos direitos de transmissão do regional, apontou que 88% do público reconhecia o troféu – foram ouvidas 1.552 pessoas.

Por isso, além do tour da taça, evento que percorre anualmente as capitais nordestinas expondo a taça oficial à visitação, a Liga do Nordeste quer monetizar de vez o troféu, com a venda de miniaturas metálicas. O protótipo de 9,5 centímetros já foi feito e a ideia e é comercializar a peça por no máximo R$ 100, com a produção possivelmente na China.

Os organizadores estão em contato com uma empresa paulista especializada em licenciamento de produtos oficiais, com trabalhos no Palmeiras e na Juventus de Turim. Além da taça, que poderá ser personalizada pelas torcidas de clubes campeões, a bola (da Topper) e o mascote da Lampions (Zeca Brito) devem ganhar o mercado.

Quais produtos poderiam ser atrelados ao Nordestão nesta lista oficial?

Miniatura da taça da Copa do Nordeste. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Audiência do Nordestão à frente das ligas alemã, italiana e francesa na TV paga

Copa do Nordeste 2017 semifinal: Sport 1x2 Santa Cruz. Imagem: Esporte Interativo/reprodução

O jogo de ida da semifinal nordestina entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro, aconteceu no início da noite de 29 de abril, um sábado. Na ocasião, o jogo foi exibido apenas no Esporte Interativo, que pela primeira vez estava disponível em todas as operadoras do país. Contexto suficiente para que o clássico pernambucano registrasse a maior audiência da história do torneio na tevê paga. A audiência média foi de 276 mil telespectadores por minuto, segundo o Ibope. Curiosamente, quebrou o recorde estabelecido dois dias antes, na outra semifinal, com o primeiro Ba-Vi, com 223 mil. Na volta, nos dois casos, a audiência seguiu maciça, mas foi compartilhada com a Globo, que também transmitiu ao vivo. Ou seja, números divididos entre os canais.

Ampliando a análise na tevê paga, a Copa do Nordeste de 2017 vem apresentando uma média de 116 mil telespectadores. Numa comparação com as principais ligas nacionais da Europa exibidas no país, o torneio regional ocupa a terceira colocação, numa compilação de dados de 1º de agosto de 2016 a 8 de maio de 2017, através das quinze regiões metropolitanas mensuradas pelo instituto – incluindo Recife, Salvador e Fortaleza.

Maiores médias de audiência na Copa do Nordeste 2017*

276.000 – Sport 1 x 2 Santa Cruz (29/04)
223.000 – Vitória 2 x 1 Bahia (27/04)

Audiência média das ligas europeias x Nordestão*

199.119 – Campeonato Espanhol/ ESPN Brasil (63 jogos)
141.583 – Campeonato Inglês/ESPN Brasil (128 jogos)
116.200 – Copa do Nordeste/EI Maxx (42 jogos)
94.201 – Campeonato Alemão/ESPN Brasil (32 jogos)
89.688 – Campeonato Francês/Sportv (70 jogos)
72.766 – Campeonato Italiano/ESPN Brasil (47 jogos)
53.587 – Campeonato Francês/ESPN Brasil (11 jogos)

Nesta conta não entra, naturalmente, a Liga dos Campeões, cuja goleada do PSG sobre o Barcelona, na ida das quartas de final, registrou a maior audiência da competição na tevê paga: 1,1 milhão de telespectadores*. O cenário foi semelhante ao Clássico das Multidões, com o jogo exclusivo em um canal – com a demanda reprimida pela ausência no sinal aberto.

Será que a Lampions já vem alcançando o público fora do Nordeste…?

* Número de telespectadores por minuto. Os dados do Kantar Ibope Media consideram apenas a tevê por assinatura no Brasil

Copa do Nordeste 2017, semifinal: Vitória 2x1 Bahia. Imagem: Esporte Interativo/reprodução

A marca Cobra Coral entra oficialmente no mercado com a primeira linha do Santa

Novo uniforme do Santa Cruz para a temporada 2017. Foto: Santa Cruz/site oficial

A marca da Cobra Coral remete a uma frase emblemática na história do Santa Cruz. Em 1914, ano de fundação do clube, Alexandre Carvalho disse: “O Santa Cruz nasceu e viverá eternamente”. Daí, a emulação do infinito com a cobra, substituindo o logo da Penalty, presente nas últimas oito temporadas.

Junto à empreitada, com o clube assumindo toda a responsabilidade sobre a criação, produção, distribuição e venda dos produtos, foi lançada a primeira linha de uniformes oficiais. Para 2017, a camisa branca traz as faixas horizontais no estilo clássico, enquanto o padrão coral tem linhas verticais, modelo usado pela última vez como “número 1” em 1995, através da Rhumell.

A nova logo da "Cobra Coral", a marca de material esportivo do Santa Cruz

Em entrevista ao Superesportes, o diretor de marketing do tricolor, Dênis Vitor, deu alguns dados sobre o alcance dos produtos oficiais do clube.

Número de peças vendidas*
2015 – 80 mil
2016 – 45 mil
2017 – 60 mil (expectativa)
* Segundo o Santa Cruz

A estratégia do departamento de marketing para elevar a venda foi cercar a pirataria, oferecendo camisas de R$ 99, ou 120 reais a menos que a versão profissional. Com esta linha popular, o Santa espera um aumento de 33%, tendo um grande diferencial: o lucro líquido, em vez de royalties. Sem uma fornecedora como patrocinadora, o clube depende agora, exclusivamente, de sua torcida para que o símbolo da nova marca faça sentido.

Novos uniformes do Santa Cruz para a temporada 2017. Foto: Santa Cruz/site oficial

Goleado no Centenário, Sport avança na Sula com Magrão pegando dois pênaltis

Copa Sul-Americana, 1ª fase: Danubio (2) 3 x 0 (4) Sport. Foto: Miguel Rojo/AFP Photo

A atuação do Sport no mítico Centenário foi lamentável. Na primeira apresentação no Uruguai, a formação alternativa do rubro-negro pouco fez em campo. No ataque, inoperante. Na defesa, uma calamidade. E a ótima vantagem construída na Ilha do Retiro ruiu, com o Danubio devolvendo 3 x 0. A vaga só não escapou porque o clube tem um trunfo no desempate. Mais uma vez, Magrão brilhou nos pênaltis. Foi a terceira vez em 2017. Aos 40 anos, o goleiro segue decisivo. Só neste ano já defendeu cinco penalidades, duas em Montevidéu. Chegou a 30 pelo leão, um número excepcional, que, literalmente, mudou a história do Sport Club do Recife desde 2005, quando assinou o primeiro contrato.

Com a bola rolando, o leão teve um atuação vergonhosa, errando tudo o que podia. Começando na área técnica, com Ney Franco omisso diante de tanta letargia. A formação mista até cabia, uma vez que a vantagem era ótima e a sequência de jogos resultara num amplo desgaste. Não por acaso ficaram de fora Ronaldo Alves, Rithely e Diego Souza, verdadeiros pilares. Sem eles, o Sport perdeu bastante técnica e taticamente. Piorou a presença de Fábio como titular, muito verde. Além de Matheus Ferraz, numa fase indefensável, e Rodrigo, que ainda não mostrou a que veio.

Copa Sul-Americana, 1ª fase: Danubio (2) 3 x 0 (4) Sport. Foto: Miguel Rojo/AFP Photo

Ambos foram substituídos no segundo tempo, quando o time uruguaio já vencia por 2 x 0, num placar econômico, tamanha a quantidade de chances desperdiçadas diante de uma defesa desorganizada. Acionado, Henriquez não colaborou muito, cometendo um pênalti tosco. E olhe que o Danubio até chegou a comemorar o 4º gol, num lance anulado depois depois de muita discussão. Decisão correta do árbitro, pois Malrechauffe marcou com o braço – e acabou expulso por isso.

Na decisão por pênaltis, mesmo após um péssimo desempenho, o Sport acabou recompensado. Everton Felipe, Raul Prata, Fabrício e André cobraram muito bem, com Magrão fazendo duas defesaças, de orgulhar o torcedor rubro-negro (mais uma vez). O paredão leonino garantiu a vitória por 4 x 2, com a torcida, em bom número, festejando no Centenário. No apagar das luzes, num misto de frustação (pelo jogo) e alívio (pela vaga). Com a primeira classificação diante de um adversário do exterior, o Sport garantiu uma cota de 300 mil dólares na segunda fase, o que corresponde a R$ 941 mil. Bicho na conta de Magrão, pra variar…

Copa Sul-Americana, 1ª fase: Danubio (2) 3 x 0 (4) Sport. Foto: Miguel Rojo/AFP Photo

Cota do Nordestão de 2018 deve chegar a R$ 23 milhões, com recorde ao campeão

Projeção de cotas da Copa do Nordeste em 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A Copa do Nordeste está passando por um processo de reformulação. Às pressas, foi criada uma seletiva, com o objetivo de enxugar a fase de grupos para 16 clubes. O objetivo é retomar a média de público, além de viabilizar uma disputa com clubes de maior expressão – caso passem pela seletiva, naturalmente. Nos bastidores, já está decidido o montante para as equipes.

Para 2018, a cota de participação deve ficar 22 e 23 milhões de reais, o que superaria a verba da Primeira Liga, cujo sistema de disputa arrastado em brechas do calendário vem inviabilizando uma nova ampliação. Na Lampions, a premiação é bancada pela Liga do Nordeste, com a receita de parcerias, como a venda dos direitos de transmissão junto ao Esporte Interativo e das placas de publicidade, através da Caixa Econômica Federal. A discussão no momento é sobre a distribuição da grana, com cotas maiores na primeira fase, como querem os clubes menores, ou reforço nas fases eliminatórias, um desejo dos principais times, que costumam avançar no torneio.

Com a indefinição, o blog projetou as cotas de 2018, com 24,19% de aumento sobre todas as receitas deste ano – num exercício de curiosidade, uma vez que o formato do torneio será modificado. Neste cálculo, o campeão nordestino poderia arrecadar até R$ 3,5 milhões, a maior soma da história.

Projeção de cotas de 2018, fase a fase
Campeão – R$ 1,552 milhão

Vice – R$ 683 mil
Semifinalista – R$ 683 mil
Quartas de final – R$ 558 mil
Primeira fase (PE, BA, CE, RN, AL, PB e SE) – R$ 745 mil
Primeira fase (MA e PI) – R$ 409 mil

Cotas de 2017, fase a fase
Campeão – R$ 1,25 milhão 

Vice – R$ 550 mil
Semifinalista – R$ 550 mil 
Quartas de final – R$ 450 mil
Primeira fase (PE, BA, CE, RN, AL, PB e SE) – R$ 600 mil
Primeira fase (MA e PI) – R$ 330 mil

Cota absoluta de participação
2013 – R$ 5,6 milhões
2014 – R$ 10,0 milhões (+78%)
2015 – R$ 11,1 milhões (+11%)
2016 – R$ 14,8 milhões (+33%)
2017 – R$ 18,5 milhões (+25%)
2018 – R$ 23,0 milhões (+24%)