A cada ano, as direções executivas dos clubes de futebol precisam aprovar os orçamentos previstos junto aos respectivos conselhos deliberativos. Trata-se de uma estrutura histórica dos times tradicionais do país. No balanço, entram receitas e despesas, projetando cenários com superávit ou até mesmo déficit. Os cálculos para o faturamento contam cotas de televisão, renda dos jogos, patrocínios, mensalidade de sócios etc. São muitas variáveis, incluindo premiações em competições e negociação de jogadores. Mas, ainda assim, é preciso estabelecer um norte para a gestão seguinte. Portanto, considerando as estimativas dos sete maiores clubes da região, chega-se a R$ 437.813.882, com 75,4% concentrado no trio de cotistas da TV. Se os dados finais desta temporada serão maiores ou menores do que as previsões, saberemos apenas em abril de 2019, na divulgação dos sete balanços fiscais.
Em tempo: no Rio, os conselheiros do Flamengo aprovaram R$ 477 milhões.
Previsões do G7 em 2018 (atualizadas em 05/03, após aprovação do Vitória):
R$ 119.759.757 – Bahia (aprovado em 20/12/2017) R$ 108.382.297 – Sport (aprovado em 09/01/2018) R$ 102.000.000 – Vitória (aprovado em 01/03/2018) R$ 55.000.000 – Ceará (aprovado em 27/12/2017) R$ 24.000.000 – Fortaleza (aprovado em 06/12/2017) R$ 14.671.828 – Náutico (aprovado em 15/01/2018) R$ 14.000.000 – Santa Cruz (em discussão, com votação até 31/03/2018)
Abaixo, observações e dados sobre cada uma das previsões de orçamento. Curiosamente, os dois clubes com as maiores previsões orçamentárias também consideraram déficit no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, sendo R$ 15,91 mi no Sport e R$ 14,94 mi no Bahia.
Bahia (119 milhões) – O tricolor soteropolitano deve se manter no patamar entre 110 e 120 milhões de reais pelo terceiro ano seguido. Na previsão de 2018, surpreende o repasse pelos direitos de transmissão na tevê, com R$ 69,1 milhões – incluindo todas as plataformas, com o pay-per-view cada vez mais importante. Com bilheteria, o clube projeta cerca de R$ 16 milhões, valor ainda modesto se comparado a clubes do mesmo porte em outras regiões. Com cinco torneios no ano, o Baêa considerou campanhas bem modestas para a proposta, com quartas de final do Nordestão (basta passar da fase de grupos), oitavas da Copa do Brasil (já estreia nesta fase, diga-se), 16º lugar na Série A (a última posição acima do Z4) e a primeira fase da Sul-Americana (onde enfrenta o Blooming, da Bolívia). O clube também considerou para a receita a venda de jogadores, R$ 7 milhões. Porém, o dado já foi alcançado nas transações de Jean (9 mi), Juninho Capixaba (6 mi) e Rômulo (1 mi).
Sport (108 milhões) – Inicialmente, a proposta do executivo leonino foi rechaçada pelo conselho deliberativo. Previa um déficit de R$ 15 milhões. Numa segunda reunião, o orçamento previa o mesmo saldo negativo, assim como a antecipação de parte da cota de 2019, mas foi aprovado pelos conselheiros. A diferença está na venda de jogadores (Diego Souza e Régis, já confirmados), equalizando a situação caso o time não obtenha resultados significativos nos campeonatos nacionais, as duas únicas fontes de receita via competitividade. E as metas foram bem elevadas durante a apresentação – ainda que as campanhas não sejam determinantes para o dado bruto. O Sport projeta as quartas na Copa do Brasil – ou seja, disputaria seis fases, acumulando R$ 10,8 milhões – e a 6ª colocação na Série A (2,7 mi). Neste século, o clube só alcançou duas vezes as quartas da copa nacional e uma vez o patamar da classificação almejada no Brasileirão. Meta fora da curva.
Vitória (102 milhões*) – No fim de 2017, a direção do leão da barra, encerrando a gestão, apresentou uma previsão de R$ 94 milhões paro ano seguinte, vetada pelo conselho. Embora o clube já tenha arrecadado mais (R$ 111 milhões em 2016), o valor foi considerado fora da realidade na ocasião, a partir dos contratos existentes. Um novo plano orçamentário ficou agendado para março, já com o novo presidente. De forma emergencial, o conselho aprovou um orçamento de R$ 16 milhões para janeiro e fevereiro. Com vendas milionárias (David e Tréllez), o resultado foi enfim aprovado, saltando para R$ 102 mi, como informou o jornal Correio*.
Ceará (55 milhões) – O contrato do vozão com a Rede Globo, visando a Série A, é de R$ 28 milhões, o que corresponde a 50,9% de todo o orçamento anual. Por sinal, o valor é recorde considerando os ‘não cotistas’ da região – com 55 mi, dado apurado pelo jornal O Povo, o clube superaria os 48 milhões faturados pelo Náutico em 2013. Com isso, prevê uma folha de R$ 2,2 milhões no Brasileirão, também recorde no clube.
Fortaleza (24 milhões) – O tricolor alencarino também projeta uma receita recorde, embora seja menos da metade do maior rival, mas sem premiações, pois não tem qualquer benesse do tipo no Estadual e na Série B – seus únicos torneios no ano. Com os 19 jogos como mandante no Brasileiro, projeta a sua maior bilheteria na década, além de receitas mensais extras, segundo o Diário do Nordeste, como o sócio-torcedor (R$ 350 mil), Caixa (R$ 200 mil – ainda não confirmada) e Timemania (R$ 200 mil – apenas para tributos fiscais).
Náutico (14 milhões) – Em dezembro, o alvirrubro aprovou parcialmente o orçamento de 2018, agendando para 15 de janeiro a deliberação completa, com receitas e despesas. Pela apresentação original, a receita ficaria entre 15,0 mi e 16,2 mi, mas o dado aprovado pelo conselho fiscal acabou sendo menor, 14,6 mi. Com a confirmação da agenda do clube (Estadual, Nordestão, Copa do Brasil e Série C), a folha do futebol foi estipulada em R$ 200 mil, a menor do G7 – tendo a possibilidade de um leve aumento na terceirona.
Santa Cruz (14 milhões) – Dois anos após o maior faturamento de sua história (R$ 36 milhões, sendo o 4º da região em 2016), o tricolor projeta o menor orçamento de 2018 entre os principais clubes nordestinos. Contudo, é o único clube cujo valor ainda não foi discutido no conselho. A direção executiva tem o prazo mais longo até a aprovação do CD (fim de março), até mesmo pelo início do novo triênio (2018-2020). Em elaboração, a planilha é baseada nos mesmos números de 2017, tendo como grande variável a campanha na Copa do Brasil, uma vez que no último ano o Santa estreou já nas oitavas (o que corresponde à 5ª fase). A folha deve ficar entre 200 mil e 250 mil reais, a menor do Arruda em cinco anos.
Confira os dados dos balanços fiscais do G7 de 2014 a 2017 clicando aqui.
Desde abertura oficial da Arena Pernambuco, em junho de 2013, já foram realizados 22 clássicos pernambucanos no local, considerando o período até 2017. Os duelos ocorreram em quatro competições distintas: Pernambucano, Nordestão, Série B e Copa Sul-Americana, com públicos entre 2,5 mil (ou 5,6% de ocupação da capacidade) e 30 mil (65,5%). Precisamente, o borderô registrou a entrada de 235.200 torcedores. Em cinco temporadas de clássicos, portanto, a média é de 10.690 – 23,3% de ocupação. Em relação à bilheteria bruta, os dados são levemente melhores (por causa do preço aplicado no estádio), com R$ 5.145.815, registrando um índice de R$ 233.900.
Para 2018, apenas um clássico está garantido, com mando do Náutico. Jogo válido pelo Estadual, contra o rubro-negro (24/01). Caso avance ao mata-mata local, o timbu deverá continuar na arena. A partir de abril, porém, deve voltar aos Aflitos, com a reforma em andamento. Assim, ocorreriam lá o Clássico das Emoções pela Série C e os possíveis jogos pelo Nordestão e Copa do Brasil. Ou seja, o governo do estado passa a negociar a agenda pontual do empreendimento com o Sport, o Santa e, também, o Náutico.
A seguir, um resumo de cada clássico no local entre 2013 e 2017.
Santa Cruz x Náutico Com oito gols, o primeiro duelo, vencido pelos corais, é o recorde de tentos na arena, considerando os clássicos. Apesar da média menor em comparação a Náutico x Sport, O Clássico das Emoções tem uma média menor em comparação a Náutico x Sport, mas é o duelo com mais jogos acima de 10 mil espectadores (6). Por outro lado, três partidas não chegaram sequer a 5 mil, incluindo a menor assistência num clássico. Apenas 2.592 pessoas presenciaram a decisão de 3º lugar do Estadual 2017.
11 jogos (10 mandos alvirrubros e 1 tricolor) 4 vitórias do Santa Cruz (36%) 4 empates (36%) 3 vitórias do Náutico (27%)
110.303 torcedores, média de 10.027 R$ 2.310.910 de renda absoluta, média de R$ 210.082
Náutico x Sport O primeiro clássico da história da Arena foi logo um inédito confronto internacional, pela Copa Sul-Americana de 2013. Apesar da derrota, os leoninos avançaram nos pênaltis. Embora tenha sido mandante só uma vez, o rubro-negro venceu a maioria dos jogos. Sobre os públicos, cinco foram abaixo de 10 mil, com a média se mantendo acima disso graças à final do campeonato estadual 2014, com 30 mil, ainda recorde em clássicos.
9 jogos (8 mandos alvirrubros e 1 rubro-negro) 3 vitórias do Náutico (33%) 2 empates (22%) 4 vitórias do Sport (44%)
112.810 torcedores, média de 12.534 R$ 2.660.980 de renda absoluta, média de R$ 295.664
Sport x Santa Cruz O inédito Clássico das Multidões pela Sula, no centenário do confronto, em 2016, acabou ocorrendo integralmente na Arena depois que os dois rivais se acertaram com o governo do estado. Ou seriam os dois jogos ou nenhum. Se salvou apenas a festa tricolor, avançando às oitavas, pois a presença das torcidas foi frustrante nos dois jogos, com os menores públicos do clássico nesta década. Desde então, mais cinco clássicos, nenhum em São Lourenço.
2 jogos (1 mando 1 rubro-negro e 1 tricolor) 0 vitória do Sport (0%) 1 empate (50%) 1 vitória do Santa Cruz (50%)
12.087 torcedores, média de 6.043 R$ 173.925 de renda bruta, média de R$ 86.962
O Náutico fez a sua estreia oficial em 2018 no interior sergipano, num jogo de extrema importância para o planejamento do clube na temporada. Afinal, a disputa preliminar contra a Itabaiana vale um adicional de R$ 500 mil na cota para da fase de grupos do Nordestão – uma receita visando já a Série C. Logo, jogo à vera em 8 de janeiro (!), com pouquíssimo tempo de preparação e nove estreias de uma vez. Dificilmente veríamos um bom futebol.
O empate em 0 x 0 foi, sem meias palavras, sofrível. No entanto, o próprio técnico alvirrubro, Roberto Fernandes, tinha consciência disso, esperando apenas que o time, esforçado, conseguisse um resultado administrável para o jogo de volta, na Arena Pernambuco, no sábado (13). Vai precisar de uma vitória simples, mas há o cuidado com o gol qualificado.
Sobre a estreia, diante de 1.094 torcedores no estádio Etelvino Mendonça, o Náutico foi escalado num 4-3-3, com o meio-campo bem retraído, saindo ofensivamente com atacantes abertos, em busca do centroavante Daniel Bueno. No primeiro tempo, nenhuma efetiva chance do visitante, que ainda foi obrigado a mexer com apenas 14 minutos – troca entre zagueiros, Camacho (amarelado e machucado) por Camutanga.
Também limitado física e tecnicamente, o mandante pouco fez, mas melhorou na etapa complementar, forçando a meta de Jefferson, que fez duas boas defesas. Quanto ao Náutico, muitos passes errados, pouca posse de bola e nenhuma criatividade. Que a torcida tenha paciência, pois o time não apresentou muita coisa. E está jogando por muita coisa…
A formação inicial do alvirrubro, em imagem divulgada pelo clube
A pré-temporada do Náutico para a jornada em 2018 começou ainda em 2017, graças à fase preliminar da Copa do Nordeste, num mata-mata já na segunda semana de janeiro. Com pouco tempo para treinar, nenhum amistoso (apenas jogos-treinos) e nomes desconhecidos, amparados na nova realidade do clube (a Série C), o alvirrubro foi montado para enfrentar a Itabaiana.
Jefferson; Thiago Ennes, Camacho, Rafael Ribeiro e Gabriel Araújo; Negretti, Hygor e Wallace Pernambucano; Fernandinho, Daniel Bueno e Clebinho.
Nove caras novas e apenas dois remanescentes, o goleiro Jefferson (grata surpresa, apesar do descenso) e o zagueiro Rafael Ribeiro, além do técnico Roberto Fernandes. Ou seja, na prática, é uma equipe com uma imensa responsabilidade, embora sem culpa alguma sobre o atual cenário.
Através do departamento de comunicação, o timbu divulgou um um triângulo invertido, com um volante e dois meias. Porém, é o contrário, com dois cabeças de área e um apoiador, Wallace. Afinal, esta formação desentrosada depende de um resultado administrável para o jogo de volta, na arena. Ao classificado, um lugar no grupo C (com Bahia, Botafogo-PB e Altos-PI) e uma cota de R$ 750 mil – adicionada aos R$ 250 mil desta fase. Vale demais…
Atualização pós-jogo: Náutico e Itabaiana empataram em 0 x 0
Segundo o balanço mais recente da CBF, de 2017, existem 21.743 jogadores profissionais em atividade, com algum tipo de vínculo firmado com os 766 clubes profissionais do país – em Pernambuco, por exemplo, 22 times disputaram competições oficiais na temporada. Quase todos os contratos, entre clubes e jogadores, contam com ‘intermediários’ a jogada – pessoas ou empresas. Uma atividade por muito tempo sem controle, que movimenta o futebol mercado, para o bem ou para mal – sob diversas óticas, naturalmente. A função pode tanto arrumar um emprego para um atleta – e a maior parte (82%, segundo dados da confederação de 2015) ganha no máximo R$ 1 mil.
Por outro lado, em patamares mais elevados, o trabalho inflaciona bastante as negociações, com leilões, triangulações e até contra-informações. De toda forma, a CBF lançou o Regulamento Nacional de Intermediários 2018, válido desde 1º de janeiro, com 47 artigos detalhando a execução deste trabalho, já com as figuras cadastradas. E, acredite, são muitas. Ainda de acordo com a entidade, foram habilitados 457 nomes, entre pessoas físicas e jurídicas. Ou seja, numa média simples, cada intermediário opera cerca de 47 atletas – embora, na prática, existam empresas que cuidam das carreiras de centenas de jogadores brasileiros. Abaixo, algumas das funções dessas figuras que comandam, nos bastidores, o futebol nacional entre dezembro e janeiro…
Obs. Na caixa de comentários, a lista completa com os 457 intermediários.
Veja a lista com as 92 negociações milionárias do Nordeste clicando aqui.
Artigo 1º – Considera-se Intermediário, para fins deste Regulamento, toda pessoa física ou jurídica que atue como representante de jogadores, técnicos de futebol e/ou de clubes, seja gratuitamente, seja mediante o pagamento de remuneração, com o intuito de negociar ou renegociar a celebração, alteração ou renovação de contratos de trabalho, de formação desportiva e/ou de transferência de jogadores.
Artigo 2º – As disposições deste Regulamento aplicam-se a jogadores, técnicos de futebol e clubes que utilizem os serviços de um Intermediário para negociar ou renegociar a celebração, alteração ou renovação de:
I. um pré-contrato e/ou um contrato especial de trabalho desportivo entre um jogador e um clube; II. um pré-contrato e/ou um contrato de trabalho entre um técnico de futebol e um clube; III. um contrato de formação desportiva, ressalvado o disposto no Art. 24 deste Regulamento; IV. um contrato de transferência, temporária ou definitiva, de um jogador entre 2 (dois) clubes; V. um contrato de cessão de direito de uso de imagem entre um jogador ou técnico de futebol e um clube.
Artigo 3º – São princípios gerais e cogentes da atividade de Intermediário:
I. o direito de jogadores, técnicos de futebol e clubes contratarem os serviços de Intermediários quando forem negociar ou renegociar a celebração, alteração ou renovação de um contrato de trabalho, de formação desportiva, de transferência ou de cessão de direito de uso de imagem; II. a exigência de prévio registro do Intermediário na CBF para que possa participar de uma negociação na forma estabelecida neste Regulamento; III. a adoção, por jogadores, técnicos de futebol e clubes, da necessária diligência no processo de utilização ou contratação de Intermediários, entendendo-se por necessária diligência a verificação da situação de regularidade do registro do Intermediário através da lista oficial de intermediários cadastrados, disponível no site da CBF; IV. a vedação à utilização ou contratação, por jogadores, técnicos de futebol e/ou clubes, de pessoa física e/ou jurídica não registrada como Intermediário para a prestação de quaisquer dos serviços previstos neste Regulamento; V. a vedação à utilização ou contratação, por jogadores, técnicos de futebol e/ou clubes, de dirigente, nos moldes definidos no ponto 13 da seção de Definições do Estatuto da FIFA, para a prestação de quaisquer dos serviços previstos neste Regulamento
Mais uma taça erguida na pré-temporada sertaneja. Após a Taça Aderval Viana, conquistada pelo Salgueiro, em Afogados da Ingazeira, foi a vez de Arcoverde contar uma disputa do tipo. Na reabertura do estádio Áureo Bradley, com nova pintura, novas saídas para os vestiários e gramado ampliado para o padrão 105m x 68m, o Flamengo atropelou o Íbis.
O duelo rubro-negro na tarde de domingo terminou em 6 x 0 a favor do mandante, que estreia no Campeonato Pernambucano dentro de dez dias, no mesmo local e contra outro rubro-negro, justamente o atual campeão Sport.
Com a vitória, o Flamengo de Arcoverde levou a Taça Evandro Carvalho. Isso mesmo, o troféu simbólico faz homenagem ao presidente da FPF. Ao menos não foi uma auto-homenagem, pois foi o próprio clube que ofereceu o troféu, celebrando os seus 59 anos de fundação. Como na noite de sábado, o dirigente esteve presente no amistoso, a 256 km do Recife
Quanto ao pássaro preto, que no segundo semestre irá disputar novamente a segundona do futebol local, fica a má atuação, como nos seus velhos tempos de ‘pior time do mundo’, com direito à pênalti cobrado na lua.
Atualização em 22/02, após a reportagem do globoesporte.com com imagens do contrato de transferência do jogador do Sport ao São Paulo
A vontade da direção do Sport era contar com Diego Souza até o fim do seu contrato, em dezembro de 2018, mas a vontade do jogador acabou pesando mais – como costuma ocorrer nos mais diversos cenários, vide Neymar (Barça/PSG) e Philippe Coutinho (Liverpool/Barça). Após algumas semanas de negociação, com direito à falta na reapresentação e à vinda de Raí, o novo diretor do tricolor paulista, ao Recife, o martelo foi batido. Por R$ 10 milhões livres, fora encargos, o leão cedeu a sua parte nos direitos econômicos (45%) e liberou ao São Paulo os direitos federativos do meia 32 anos, onde o agora ex-camisa 87 tentará se manter na lista de Tite para o Mundial da Rússia.
No rubro-negro, embora tenha conquistado apenas o Estadual de 2017, DS foi o principal nome das últimas quatro temporadas, não por acaso mantendo o time na elite por cinco anos. Um feito inédito no Nordeste, considerando a era dos pontos corridos – só na Série A foram 38 gols. No geral, entre gols e assistências, Diego estabeleceu uma média de 1 gol a cada dois jogos, um ótimo dado que necessitará de uma reposição difícil de ser encontrada.
Quanto à cifra, o clube do Morumbi pagou a pedida leonina – após uma oferta inicial de R$ 6 mi. A transferência é a maior da história do estado, tanto em reais (superando Joelinton, 2015) quanto em dólares (superando Jackson, 1998). No âmbito regional, é a terceira maior negociação, atrás das vendas de Bruno Paulista (2015) e Jean (2017), ambos do Bahia. Ao todo, foi a 18ª venda milionária do Sport, a 35ª de Pernambuco e a 91ª do Nordeste.
Torcedor rubro-negro, o que você achou da saída de DS87? E a reposição?
Diego Souza no Sport 2014: 20 jogos, 4 gols e 3 assistências (7 gols combinados, média de 0,35) 2015: 58 jogos, 17 gols e 15 assistências (32 gols combinados, média de 0,55) 2016: 40 jogos, 15 gols e 8 assistências (23 gols combinados, média de 0,57) 2017: 55 jogos, 21 gols e 7 assistências (28 gols combinados, média de 0,50)
173 jogos, 57 gols e 33 assistências (90 gols combinados, média de 0,52)
O primeiro troféu da temporada pernambucana foi erguido no sertão, embora ainda no contexto de ‘pré-temporada’, no duelo sertanejo entre Afogados e Salgueiro. O amistoso foi simbólico, marcando o primeiro jogo profissional noturno da história de Afogados da Ingazeira, a 386 quilômetros do Recife.
Como a Coruja – apelido do time da casa – havia disputado apenas a segunda divisão e a primeira fase do Estadual, sem os grandes clubes da capital, até então não havia a exigência de refletores por parte da FPF. Porém, com o novo regulamento, agora com turno único envolvendo todos os participantes, a prefeitura precisou adequar o Estádio Municipal Valdemar Viana, o Vianão.
A obra ocorreu após o aporte de R$ 590 mil junto ao Ministério do Esporte. O novo sistema tem seis torres e 108 lâmpadas de LED. Com o investimento também foi possível reformar os dois vestiários e os bancos de reservas.
Num campo cheio, 1 x 1, com Roger abrindo o placar para o Afogados, no 1T, e Maurício empatando para o Salgueiro, no 2T. Como estava em disputa a amistosa Taça Aderval Viana, em homenagem a um desportista local, os times encararam os pênaltis – experiência interessante a ambos, pois o Estadual de 2018 conta com três fases eliminatórias e penalidades em caso de igualdade. E o atual vice-campeão pernambucano venceu por 4 x 2. Começou copeiro…
Há alguns anos a Liga do Nordeste promove o “tour da taça”, levando a orelhuda às cidades envolvidas na competição regional. Para isso, conta com o simbolismo do troféu dourado do Nordestão, com modelo fixo. Não é o que ocorre em Pernambuco, mas, por outros caminhos, a FPF também resolveu adotar o “tour da taça” na versão local. Alguns pontos colaboram para a ideia no Campeonato Pernambucano de 2018. O primeiro é a definição prévia do troféu, pois há bastante tempo as peças eram apresentadas já na reta final das competições. Desta vez, o design da taça foi revelada durante o conselho arbitral, em 3 de outubro. Passados dois meses, com a finalização da obra, o troféu será levado às sete cidades do interior nesta edição.
Segundo a entidade, o projeto é realizar exposições públicas do troféu de campeão estadual, título jamais conquistado pelo interior – até hoje, quatro vices. A própria federação reconhece o distanciamento causado pela edição de 2017, com vários campos vetados fora do Grande Recife.
“O objetivo do tour da taça do Pernambucano 2018 é aproximar os torcedores dos clubes e da competição Estadual, que este ano sofreu modificações no regulamento e terá jogos do trio de ferro no interior do Estado”
Rota do Estadual 2018 no interior 50 km – Vitória de Santo Antão 130 km – Caruaru 187 km – Belo Jardim 215 km – Pesqueira 256 km – Flamengo 386 km – Afogados da Ingazeira 518 km – Salgueiro
Curiosamente, as primeiras exibições ocorrem paralelamente a outras taças. No primeiro fim de semana do ano, dois amistosos com taças em disputa. No dia 6, Afogados x Salgueiro, inaugurando os refletores do estádio Vianão. Ao vencedor, a Taça Aderval Viana. No dia 7, Flamengo x Íbis no Áureo Bradley, celebrando os 59 anos do rubro-negro sertanejo. Ao vencedor, a Taça Evandro Carvalho. Quem sabe a taça principal também não fica por lá…
Os dez principais campeonatos estaduais de 2018 somam R$ 306 milhões em cotas de transmissão na televisão e premiações oficiais, numa receita distribuída em 119 clubes. Repasses a partir de R$ 103 mil até R$ 17 milhões. Sem surpresa, a verba está concentrada no eixo Rio-SP, com 212 milhões, ou 69%. Os clubes do chamado ‘G12’ recebem pelo menos 12,3 mi, o que acaba sendo um indicativo importante para o contexto mais amplo, do Brasileirão, com receitas ainda maiores. Como exemplo, o hiato entre Botafogo e Sport, que salta de 25 mi (Série A) para 39 milhões de reais (Estaduais + Série A). Ou seja, o mercado real é bem mais apertado. E estenda isso às demais divisões. Na Série C, o Volta Redonda, possível adversário de alvirrubros e tricolores na briga pelo acesso, chega capitalizado pela receita do Carioca.
Naturalmente, a audiência de cada competição justifica, em tese, o investimento da tevê. O alerta serve apenas como base para reflexão, uma vez que a grana depositada nos estaduais vai bem além do dia 8 de abril, a data reservada pela CBF para as decisões. Para este levantamento, com a análise de cada torneio e os dados de todos os times envolvidos, o blog reuniu as informações mais atuais (jornais, rádios e canais de outros estados) sobre as principais competições, três delas no Nordeste (Pernambucano, Baiano e Cearense). Por sinal, essas três apresentam valores bem abaixo, expondo a importância do Nordestão, que distribui R$ 22,4 milhões.
Dos números conhecidos, a diferença máxima entre as torneios é de R$ 118,3 milhões (SP x CE). Em dez casos, os acordos envolvem a Rede Globo e suas afiliadas. De acordo com a atualização do atlas de cobertura da emissora, existem 200.970.636 telespectadores potenciais. Logo, somando o alcance do Paulista e do Carioca (com 16 estados, considerando a transmissão do ano anterior), chega-se a 101.647.809, ou 50,5% do país.
Obs. O blog só considerou as verbas dos clubes, sem os custos operacionais.
Paulista (Paulistão Itaipava) O estado mais rico do país também conta, naturalmente, com o campeonato estadual mais valorizado. Em relação ao Rio, o centro mais próximo, a vantagem na distribuição de receitas é de 29,5 milhões de reais. Além de pagar mais em cotas fixas, com os menos abastados recebendo 3,3 milhões – perto do que se paga ao Pernambucano inteiro -, o Paulistão também tem a melhor distribuição de prêmios, tanto em números absolutos quanto no número de contemplados (14 dos 16 participantes). Em caso de título, um grande termina acumulando R$ 22 milhões. Exibida em três plataformas, a competição ainda tem mais um ano de contrato no atual modelo.
Contrato: Globo SP (2016-2019), inclui SporTV e pay-per-view Alcance da TV aberta: SP (44,2 milhões de telespectadores) 16 clubes (de 12 a 18 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 109,3 milhões Premiação: R$ 11,79 milhões Total: R$ 121,09 milhões
Cota 1 (4 times) – R$ 17 milhões (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) Cota 2 (1 time) – R$ 5 milhões (Ponte Preta) Cota 3 (11 times) – R$ 3,3 milhões (Botafogo, Bragantino, Ferroviária, Ituano, Linense, Mirassol, Novorizontino, Red Bull, Santo André, São Bento e São Caetano)
Carioca O contrato firmado em 2017 elevou bastante o patamar do campeonato do Rio de Janeiro. Os quatro grandes passaram a ganhar valores próximos dos quatro grandes de São Paulo (15 mi x 17 mi), com os demais participantes escalonados em outros quatro níveis, incluindo quatro times que largam numa seletiva. No topo da pirâmide dos times pequenos, surpreende os R$ 4 milhões para equipes sem apelo popular – exceção feita ao Voltaço. Em relação à premiação, o Rio privilegia o seu formato de várias taças (ao todo, três no mesmo campeonato), com bônus nos mata-matas. Um grande clube pode terminar com até 20,5 milhões de reais – caso vença os dois turnos e o título.
Contrato: Globo Rio (2017-2024), inclui SporTV e pay-per-view Alcance da TV aberta: RJ, ES, TO, SE, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF (56,8 milhões de telespectadores) 16 clubes (de 11 a 18 jogos para os grandes)
Cota: R$ 83,6 milhões Premiação: R$ 7,9 milhões Total: R$ 91,5 milhões
Cota 1 (4 times) – R$ 15 milhões (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco) Cota 2 (4 times) – R$ 4 milhões (Boavista, Madureira, Nova Iguaçu e Volta Redonda) Cota 3 (2 times) – R$ 2 milhões (Bangu e Portuguesa) Cota 4 (2 times) – R$ 800 mil (Macaé e Resende) Cota 5 (4 times) – R$ 500 mil (América, Bonsucesso, Cabofriense e Goytacaz)
Gaúcho (Gauchão Ipiranga) Em 2017, os clubes gaúchos acertaram um contrato pontual. Na ocasião, a dupla Gre-Nal recebeu R$ 22 milhões. Com o novo acordo para 2018, colorados e tricolores dividem 25 mi, segundo o colunista Luiz Zini, do Zero Hora. Aos demais, as mesmas cotas, com vantagem para Brasil e Juventude, que participam da Série B. Quanto à premiação, bancada por patrocinadores, o cenário é bem curioso. Há bonificação para o campeão do interior (o melhor time fora da final), mas não há para o campeão estadual. Pois é. No último ano, aliás, o campeão foi o Novo Hamburgo, que não ganhou bônus algum…
Contrato: RBS TV (2018), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: RS (11,2 milhões de telespectadores) 12 clubes (de 11 a 17 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 36 milhões Premiação: R$ 1 milhão Total: R$ 37 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 12,5 milhões (Grêmio e Internacional) Cota 2 (2 times) – R$ 1,5 milhão (Brasil de Pelotas e Juventude) Cota 3 (8 times) – R$ 1 milhão (Avenida, Caxias, Cruzeiro, Novo Hamburgo, São Luiz, São José, São Paulo e Veranópolis)
Premiações: os oito classificados às quartas de final (R$ 100 mil); campeão do interior (R$ 200 mil)
Mineiro (Mineiro Sicoob) – atualizado em 12/01, via Vinícius Dias, do UAI Apesar de ser o segundo estado mais populoso do país, Minas Gerais aparece em 4º lugar na lista, considerando a soma de todas as cotas de transmissão dos Estaduais. O contrato atual, de quatro temporadas, prevê um ajuste anual. No caso dos gigantes mineiros, R$ 300 mil a mais para cada. Dado semelhante aos gaúchos. Já o piso é menor, ficando abaixo de R$ 1 milhão por participante – os clubes ainda negociavam um aumento de 850 mil para 875 mil. Aqui, porém, o patamar intermediário é mais robusto, com o América recebendo mais que o Paraense, o Baiano e o Cearense. Em 2018 o torneio ganhou uma data a mais, com a implantação das quartas de final.
Contrato: Globo Minas (2017-2021), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: MG (20,7 milhões de telespectadores) 12 clubes (de 11 a 16 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 35,15 milhões Premiação: nada Total: R$ 35,15 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 12,3 milhões (Atlético-MG e Cruzeiro) Cota 2 (1 time) – R$ 2,9 milhões (América) Cota 3 (9 times) – R$ 850 mil (Boa Esporte, Caldense, Democrata, Patrocinense, Tombense, Tupi, Uberlândia, URT e Villa Nova)
Catarinense – atualizado em 15/01, via Blog Rodrigo Goulart Em 2015, Santa Catarina emplacou quatro clubes no Brasileirão, à frente do Rio. Em 2018 terá apenas um representante, a Chape. Coincidência ou não, essa queda é paralela à redução do investimentos da Globo no torneio local. Neste ano sai de cena o pay-per-view, restando apenas a tevê aberta, com 19 partidas – uma por rodada e mais a final, em jogo único. O montante foi dividido em duas frentes, com 65% para os clubes mais tradicionais, aqueles que já disputaram Série A nesta década, e 35% para os demais.
Contrato: NSC TV (2018-2021) Alcance da TV aberta: SC (6,8 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 18 a 19 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 5 milhões Premiação: nada Total: R$ 5 milhões
Cota 1 (5 times) – R$ 650 mil (Avaí, Chape, Criciúma, Figueirense e Joinville) Cota 2 (5 times) – R$ 350 mil (Brusque, Concórdia, Hercílio Luz, Inter de Lages e Tubarão)
Paranaense – atualizado em 12/01, via jornal Gazeta do Povo Em 2017 a dupla Atletiba comprou a briga com a Globo ao não concordar com a proposta de transmissão do Estadual – acabaram exibindo o clássico no youtube. Na ocasião, a receita de televisão já havia caído de 8 mi para 6 milhões, ficando sem o pay-per-view. Em 2018 apenas o Furacão bateu o pé, com o valor total seguindo abaixo – o Atlético, aliás, é o único time da elite nacional que disputa o Estadual sem ganhar cota alguma. Com a assinatura pontual do Coxa, o Estadual ultrapassou o PE, uma vez que as demais cotas paranaenses também foram recalculadas.
Contrato: RPC (2018-2019) Alcance da TV aberta: PR (10,8 milhões de telespectadores) 12 clubes (de 11 a 17 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 4,7 milhões Premiação: nada Total: R$ 4,7 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 600 mil (Coritiba e Paraná) Cota 2 (1 time1) – R$ 500 mil (Londrina) Cota 3 (8 times) – R$ 375 mil (Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Maringá, Prudentópolis, Rio Branco, Toledo e União) Sem cota (1 time) – em aberto (Atlético-PR )
Pernambucano No cenário local, o contrato de quatro anos com a Globo (a detentora dos direitos desde 2000!) prevê um reajuste anual através do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Assim, por mais que o valor-base, de janeiro de 2015, seja de R$ 950 mil para o Trio de Ferro, na prática cada um ganhará R$ 1.119.690 em 2018. Logo, a 104ª edição do Estadual, com 11 em vez de 12 clubes, conta com um aporte líquido de 4,4 milhões – contudo, por uma questão de padronização do blog, todos os estaduais apresentam os valores originais. Entre os principais campeonatos da região, o PE é o único que terá um novo contrato de tevê em 2019 – espera-se que fique menos defasado.
Contrato: Globo Nordeste (2015-2018), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: PE (9,2 milhões de telespectadores) 11 clubes (de 10 a 14 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 3,730 milhões Premiação: nada Total: R$ 3,73 milhões
Cota 1 (3 times) – R$ 950 mil (Náutico, Santa Cruz e Sport) Cota 2 (8 times) – R$ 110 mil (Afogados, América, Belo Jardim, Central, Flamengo de Arcoverde, Pesqueira, Salgueiro e Vitória)
Paraense (Banparazão) Com Remo e Paysandu, os clubes mais populares do Norte, o campeonato é o único desta lista que não é exibido pela Globo. Pelo 10º ano seguido a transmissão ocorre na TV Cultura, uma emissora estatal. O sinal chega a 110 dos 144 municípios do Pará, o que corresponde a 71% da população, hoje estimada em 8,2 milhões. Há cinco anos a receita é a mesma: R$ 2,9 milhões, segundo dados da Secretaria de Esporte e Lazer do Pará. Com a premiação, a cota dos grandes pode chegar a R$ 1,01 milhão.
Contrato: TV Cultura (2018) Alcance da TV aberta: PA (5,9 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 10 a 14 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 2,396 milhões Premiação: R$ 560 mil Total: R$ 2,956 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 786 mil (Paysandu e Remo) Cota 2 (8 times) – R$ 103 mil (Águia, Bragantino, Cametá, Castanhal, Independente, Paragominas, Parauapebas e São Raimundo)
Baiano (Baianão) A temporada 2018 também marca a redução do Campeonato Baiano, mas de 11 para 10 clubes. Em relação à transmissão, as cifras do contrato de cinco temporadas foram reveladas pelo balancete do Bahia. O tricolor recebeu R$ 893.401 em 2016, numa correção monetária sobre o valor-base de R$ 850 mil (nos mesmos moldes do Pernambucano). A cota é a mesma paga ao rival Vitória. No contrato anterior (2011-2015), a dupla Ba-Vi recebeu R$ 750 mil. Portanto, um mísero aumento de 13% para o torneio atual.
Contrato: Rede Bahia (2016-2020), inclui pay-per-view Alcance da TV aberta: BA (14,5 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 9 a 13 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 2,604 milhões Premiação: nada Total: R$ 2,604 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 850 mil (Bahia e Vitória) Cota 2 (8 times) – R$ 113 mil (Atlântico, Bahia de Feira, Fluminense de Feira, Jacobina, Jacuipense, Jequié, Juazeirense e Vitória da Conquista)
Cearense O certame alencarino é único, entre os dez, com uma divisão de transmissão – e não compartilhamento, como a Globo costuma fazer com a Band. Isso porque o Esporte Interativo também adquiriu os direitos de uma plataforma (tevê fechada). Após 2015-2016, renovou por outro biênio, encerrando neste ano. Além disso, a Verdes Mares (a Globo cearense) também cede o sinal à TV Diário. As cotas foram aproximadas a partir de informações do jornalista Mário Kempes e do jornal O Povo.
Contrato: Verdes Mares (2016-2019) e Esporte Interativo (2017-2018) Alcance da TV aberta: CE (8,8 milhões de telespectadores) 10 clubes (de 9 a 15 jogos para qualquer participante)
Cota: R$ 2,56 milhões/ano Premiação: nada Total: R$ 2,56 milhões
Cota 1 (2 times) – R$ 800 mil (Ceará e Fortaleza) Cota 2 (8 times) – R$ 120 mil (Ferroviário, Floresta, Guarani de Juazeiro, Horizonte, Iguatu, Maranguape, Tiradentes e Uniclinic)