Resumo da 5ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Santa Cruz 1 x 2 Salgueiro, Sport 1 x 1 Náutico e Central 0 x 2 Belo Jardim. Fotos: Rafael Martins/DP (Arruda), Williams Aguiar/Sport (Ilha) e FPF/divulgação (Carneirão)

Na rodada após o carnaval, um clássico insosso, um líder cada vez mais líder e um duelo entre clubes do Agreste na Zona da Mata. Na Ilha do Retiro foram apenas 3.430 pessoas, inferior à presença no Arruda no dia seguinte, com 5.015 espectadores. O borderô foi digno do jogo visto (e televisionado), com um empate entre rubro-negros e alvirrubros que não mexeu na tabela. Já o Santa acabou perdendo a invencibilidade na temporada em sua 9ª apresentação. Mérito do Salgueiro, que aumentou a liderança, de 2 para 4 pontos. Encerrando a 5ª rodada do hexagonal do Pernambucano 2017, a vitória do Belo Jardim, dando um mínimo de dúvida (que não acredito) sobre a composição final do G4.

Nos quinze jogos realizados nesta fase do #PE2017 saíram 31 gols, com média de 2,06. Em relação à artilharia, que a FPF oficialmente considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Éverton Santos (Santa), Diego Souza (Sport), Anderson Lessa (Central) e Erick (Náutico) lideram com 2 gols.

Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Santa Cruz e Sport x Náutico.

Sport 1 x 1 Náutico – Com um (desorganizado) time alternativo, o mandante pouco criou. Pressionado pelos resultados, o Timbu controlou sem qualidade

Santa Cruz 1 x 2 Salgueiro – O Carcará não só está virtualmente classificado como já começa a ficar perto da vantagem de decidir em casa a semi. Bola, tem

Central 0 x 2 Belo Jardim – No Carneirão, o Calango afundou de vez o Central, ainda zerado e já dispensando jogadores (Aílton). Dois gols de pênalti

Destaque: Erick. A promessa alvirrubra vai se consolidando como titular. Com personalidade, aparece tanto finalizando quanto servindo os companheiros

Carcaça: André, pelo conjunto da obra. Em dois jogos seguidos, pouca participação e dois pênaltis desperdiçados na Ilha, ambos no mesmo canto

Próxima rodada
05/03 (16h00) – Náutico x Sport, Arena Pernambuco (Premiere)
05/03 (16h00) – Salgueiro x Santa Cruz, Cornélio de Barros (Globo NE)
05/03 (16h00) – Belo Jardim x Central, Antônio Inácio

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 5ª rodada.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 5 rodadas. Crédito: Superesportes

Salgueiro tira invencibilidade do Santa em pleno Arruda e amplia liderança estadual

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Santa Cruz 1 x 2 Salgueiro. Foto: Rafael Martins/DP

Dando sequência a uma campanha irretocável, o Sagueiro venceu o Santa Cruz por 2 x 1, no Recife, e consolidou a primeira colocação no hexagonal estadual. A vantagem saltou de 2 para 4 pontos. Considerando a fase preliminar, já são onze apresentações do time sertanejo, ainda invicto. São 9 vitórias e 2 empates, num reflexo direto de uma equipe encaixada, competitiva no cenário local. Já enfrentou os três grandes da capital, somando sete pontos de nove possíveis.

O time comandado por Evandro Guimarães é uma equipe à vontade no Pernambucano. Se antes fazia os resultados no Cornélio de Barros, agora já começa a somar pontos com regularidade nos estádios tradicionais. Num intervalo de um ano, venceu o Sport na Ilha (em 2016), o Náutico na Arena (em 2017) e agora o Santa no Arruda. Nesta volta do futebol após o carnaval, o Salgueiro foi um time mais consciente, tanto na distribuição em campo quanto na troca de passes. O inverso do bicampeão, tendo Primão como maior exemplo do rendimento abaixo, que resultou na primeira derrota em 2017. Nem chutava nem armava. Pitbull e Vitor perderam boas chances, nas raras chances criadas.

Não que o visitante tenha tido mais, mas chegou de forma bem mais organizada. Foram três lances neste contexto, aos 37, 42 e 45. Saíram dois gols, com Willian Lira de cabeça (5º gol, somando a primeira fase) e Toty num chute no cantinho (numa trama iniciada no lançamento de Rodolfo Potiguar e com Willian fazendo o pivô). No segundo tempo, sem melhora, surgiram gritos de olé entre vários dos 5 mil espectadores. O tricolor só conseguiu diminuir aos 38, num gol contra de Ranieri, cortando o cruzamento de Vítor (que fez boa jogada). Insuficiente para tirar a vitória do Carcará. Mais uma na capital…

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Santa Cruz 1 x 2 Salgueiro. Foto: Rafael Martins/DP

As cotas da Sul-Americana de 2017, com até US$ 3,925 milhões para o campeão

A evolução das cotas de campanhas finais (somando todas as fases) da Copa Sul-Americana. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A Conmebol congelou a premiação da Copa Sul-Americana de 2017, em decisão tomada no conselho executivo realizado em dezembro, em Luque. Portanto, as cotas são as mesmas de 2016. Ainda assim, para os seis times brasileiros classificados, a campanha pode render mais. Explica-se: com a reformulação da competição, acabou a “fase nacional”, que no chaveamento correspondia à segunda fase. Ou seja, os brazucas agora largam nas mesmas condições de todos os outros países – o mesmo ocorreu com os argentinos. Por outro lado, em vez de 10 jogos para levantar a taça, agora são 12 apresentações.

A evolução das cotas de campanhas finais (somando todas as fases) da Copa Sul-Americana. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Nos quadros acima, a evolução das premiações (em dólar) nas campanhas finais desde 2013, quando o Sport estreou – agora, já vai na 5ª participação consecutiva. Neste ano, avançar duas fases significa quase US$ 1 milhão.

Embora as verbas individuais sejam as mesmas da edição passada, vencida pela Chape, no geral o montante aumentou 11%, chegando a 35,4 milhões. Afinal, são sete equipes a mais, com 54 ao todo. No novo formato, são 44 clubes na primeira fase. Avançam 22, que se somam a 10 eliminados da Libertadores vigente. Logo, os outros oito brasileiros na Liberta ainda podem disputar a Sula. No caso, com cotas a partir da segunda fase (diferença de 250 mil dólares).

Abaixo, os valores de cada mata-mata da Sula e a cotação atual na moeda brasileira. Lembrando que a premiação é paga pela simples participação.

Cotas de cada fase (US$ 1 = R$ 3,14)
1ª fase – US$ 250 mil (R$ 785.650)
2ª fase – US$ 300 mil (R$ 942.780)
Oitavas – US$ 375 mil (R$ 1.178.475)
Quartas – US$ 450 mil (R$ 1.414.170)
Semifinal – US$ 550 mil (R$ 1.728.430)
Vice – US$ 1 milhão (R$ 3.142.600)
Campeão – US$ 2 milhões (R$ 6.285.200)

Total para o campeão (todas as fases): US$ 3,925 milhões (R$ 12.334.705)
Total para o campeão (a partir da 2ª fase): US$ 3,675 milhões (R$ 11.549.055)

Brasileiros na 1ª fase
Sport x Danubio (Uruguai)
Corinthians x Universidad de Chile (Chile)
São Paulo x Defensa y Justicia (Argentina)
Cruzeiro x Nacional (Paraguai)
Fluminense x Liverpool (Uruguai)
Ponte Preta x Gimnasia y Esgrima (Argentina)

O relatório da FPF sobre a arbitragem no primeiro Clássico dos Clássicos de 2017

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP

Assim como aconteceu no clássico entre Santa e Sport, no Arruda, a FPF produziu um relatório sobre o trabalho da equipe de arbitragem no Clássico dos Clássicos, na Ilha. O empate em 1 x 1 entre Sport e Náutico, pela 5ª rodada do campeonato estadual, foi classificado como “nível médio de dificuldade” e justificado pelas “decisões difíceis que ocorreram no jogo”. Na visão do blog, o árbitro, de fato, acertou os quatro lances polêmicos (dois gols anulados por impedimento e dois pênaltis marcados). Por sinal, a federação conferiu até notas para a escala. Abaixo, a íntegra do relatório e as obervações minuto a minuto.

José Woshington (árbitro): 8,50
Elan Vieira (assistente 1): 8,90
Ricardo Chianca (assistente 2): 9,00
Gleydson Leite (4º árbitro): 8,90

1° tempo
02′ Falta da equipe visitante. Demorou um pouco a apitar
06′ Gol marcado com o uso da mão pelo jogador Nº 77 da equipe do Náutico, punido corretamente com o cartão amarelo. O árbitro deveria ter buscado uma melhor colocação para ver o lance. Houve trabalho de equipe
09′ Impedimento do ataque da equipe mandante – AA1 
14′ Lance ajustado de impedimento, AA1 deixou seguir
22′ Cartão amarelo para o nº 07 do Náutico, por calçar o adversário
29′ Pênalti para equipe do Náutico. Sem cartão, falta imprudente
30′ Gol de pênalti para equipe do Náutico
32′ Boa interpretação de não falta na área do Sport
39′ Gol do Sport. Normal. Jogador do Sport que marca o gol tira a camisa e é punido com cartão amarelo
42′ Cartão amarelo para o jogador nº 33 do Sport, por calço temerário
44′ Impedimento do ataque do Náutico – AA2.
46′ Falta a favor do Náutico. Encerra o primeiro tempo sem permitir a cobrança, pois já havia ultrapassado o 1 min de acréscimo  

2° tempo
09′ Impedimento muito ajustado do ataque do Sport
12′ Jogador Nº 10 do Náutico sofre falta, no mínimo, temerária e o árbitro não marca, concede apenas tiro de canto a favor do Náutico. Jogador do Náutico recebe atendimento médico e continua jogando.
43′ Pênalti ajustado por mão na bola a favor do Sport. O jogador do Náutico assumiu o risco ao abrir os braços em uma bola chutada contra sua meta.
46′ Cartão amarelo para Nº 30 do Sport, por calço temerário
47′ Deixou de marcar falta clara no goleiro do Sport, logo em seguida terminou. 

Árbitro
Fez uma ótima arbitragem, teve o total controle disciplinar da partida e acertou nas decisões técnicas.  

Árbitro Assistente 1
Também realizou um ótimo trabalho. Acertou os lances da regra 11 e ajudou o árbitro na marcação de faltas em sua proximidade. 

Árbitro Assistente 2
Esteve sempre bem posicionado, ajudou na marcação de faltas e no lance de mão do atacante do Náutico. Marcou dois (2) impedimentos no jogo, sendo o segundo aos 9 min do 2º tempo, um lance muito ajustado.

Quarto Árbitro
Realizou com competência as funções de 4º árbitro.  

Ao final da partida, não houve contestações por parte das equipes.

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Podcast – Análise do primeiro Clássico dos Clássicos no Pernambucano 2017

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife (Neto Moura) e Paulo Paiva/DP (Erick)

primeiro confronto entre Sport e Náutico nesta temporada rendeu críticas às atuações dos times. Mesmo com os leoninos usando uma formação reserva e com os alvirrubros, sob novo comando, testando novas peças. O 45 minutos analisou o empate na Ilha, com os desempenhos dos rivais, coletivos e individuais (Erick o melhor? André pressionado?). Também entrou na pauta a atuação da arbitragem, a partir dos lances apresentados na transmissão na televisão. Estou nessa com Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Ouça!

01/03 – Sport 1 x 1 Náutico (47 minutos)

Sport e Náutico empatam em jogo feio, com apenas 3 mil espectadores na Ilha

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP

Ainda que seja um clichê (dos maiores), a “Quarta-feira de Cinzas” se aplica ao primeiro clássico entre rubro-negros e alvirrubros em 2017. Fim de festa, 21h50, time reserva de um lado, time em péssima fase do outro e transmissão na tevê aberta. Pra quem ignorou tudo e isso foi à Ilha, parabéns. Foram apenas 3.430 pessoas, no menor público num Clássico dos Clássicos neste século – abaixo disso, só em 2000, com 1.905 nos Aflitos. Em campo, nada que subvertesse o cenário desolador de um confronto tão tradicional. O jogo foi fraco, com o Sport tentando se impor fisicamente, tamanha falta de organização dos escalados, e o Náutico, com mudanças pontuais, tentando se recuperar de um péssimo início de ano – até então, apenas 3 vitórias em 9 jogos.

Os alvirrubros, com foco maior no Estadual, até começaram melhor, com boas oportunidades nos primeiros dez minutos. Erick, pela ponta direita, ganhou quase toda para o também jovem Caio, lateral-esquerdo. O atacante timbu driblou, cruzou e chutou. Se apresentou pro jogo (um dos poucos), ganhando o direito, inclusive, de cobrar a penalidade aos 29 minutos, após um carrinho pra lá de infantil de Rodrigo, o volante leonino contratado junto ao Palmeiras. Erick cobrou bem e marcou seu segundo gol como profissional (ambos de pênalti).

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Sport/instagram (@sportrecife)

A vantagem timbu era justa e caminhava sem aspecto de mudança, até a entrada de Lenis no lugar do machucado (e apagado) Marquinhos. Embora com mais posse de bola (58%!), o mandante pouco produzia, com o meio povoado de volantes sem criatividade. Aos 36, então, o colombiano bagunçou a defesa, com o lance seguindo até o cruzamento para Neto Moura, que dominou, marcou e vibrou além de sua característica. No segundo tempo, o jogo de poucas emoções caiu de vez junto com a chuva (a cara de “Cinzas” só aumentava). A descrição poderia ser quase nula, caso não tivesse sido marcado outro pênalti, desta vez a favor do Leão, aos 42. André, que perdera duas cobranças, foi de novo pra cal. E bateu mal outra vez, com Tiago Cardoso encaixando, 1 x 1.

Por fim, uma rápida análise da arbitragem de José Woshington. Foi uma rara boa atuação no cenário local. E olhe que teve trabalho, com quatro lances capitais. Acertou todos. Dois gol bem anulados do timbu (mão de Giva e impedimento de Erick) e duas penalidades corretas (carrinho de Rodrigo e mão de Manoel, com o braço aberto na direção do chute de Fábio). Um lampejo de positividade em um jogo que não deixará lembranças. Como nenhuma Quarta-feira de Cinzas.

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Com histórico digital, Carteira do Atleta da FPF vale dos 13 anos à aposentadoria

Nova carteira de atleta, via FPF.

Antes de cada partida de futebol profissional o quarto árbitro se dirige aos dois times para conferir a identificação dos 36 relacionados. São até 18 jogadores de cada lado. Neste ato, faltando uma hora para o ponta-pé inicial, é exigida uma documentação específica, a “Carteira do Atleta”, com a inscrição de cada um.

Em 2013, a FPF criou um documento digital com o objetivo de melhorar o armazenamento do histórico de cada jogador em ação no estado, agilizando também os processos burocráticos, como transferências e retificações contratuais. No chip daquele cartão (abaixo), dados desde o infantil, a partir de 13 anos, até o fim da vida profissional. Quatro anos depois, a federação relançou o cartão (acima). Além do chip e do novo layout, agora há um QR Code.

Artigo 68 do Regulamento Geral de Competições da FPF. Crédito: reprodução/FPF

Voltando à identificação dos jogadores (feita por delegados da federação em competições amadoras), o artigo 68 do Regulamento Geral de Competições da FPF de 2017 aponta a carteira de identidade como plano “B”, desde que o clube responsável complete a informação com o registro profissional.

Nos três grandes clubes de Pernambuco, com departamentos específicos para questões burocráticas, em todas as categorias, talvez o registro via cartão não pese tanto. Contudo, nos times intermediários e amadores, a carteira acaba sendo o principal meio, tanto nos relacionados quanto nos contratos.

Em todos os casos, 1 ano de validade. Afinal, o futebol é dinâmico…

A primeira "carteira do atleta" produzida pela FPF. Crédito: FPF/reprodução

Os patrocínios privados e estatais dos clubes da Série A de 2017, via Ibope

Patrocinadores dos clubes da Série A de 2017. Fonte: Ibope-Repucom

A dois meses do início do Campeonato Brasileiro de 2017, o Ibope-Repucom fez um levantamento com todos os patrocinadores fixos dos vinte clubes da elite. Ao todo, são 38 marcas estampadas nos uniformes (master, manga, ombro e barra) e 8 fornecedoras de material esportivo, considerando o critério do instituto: “A análise abrange apenas patrocínios de camisa, sem patrocínios pontuais”.

A marca mais presente é, de forma disparada, a da Caixa Econômica Federal, exposta em 16 clubes, incluindo os três nordestinos. Sport, Bahia e Vitória devem ganhar na faixa de R$ 6 milhões/ano, o mesmo montante desde 2014. Entre os patrocinados da Caixa, quatro só contam com a instituição bancária na camisa – o Flu também tem uma marca, a Frescatto, mas com o master vago.

Sobre as fabricantes, a Umbro tomou a dianteira da Adidas (7 x 5), com a Nike, outra gigante global, representada apenas pelo Corinthians – que, coincidência ou não, detém o maior acordo anual. Já o Leão da Ilha  segue com a Adidas pelo 4º ano, mas com a cifra ainda não detalhada no balanço financeiro. Enquanto Timão, Fla e São Paulo ganham mais das fabricantes que dos patrocinadores regulares, o Palmeiras vai totalmente na contramão, com a Crefisa valendo quase 4x a verba da Adidas. No atual campeão brasileiro, a empresa (de uma conselheira do alviverde) paga por espaços na parte frontal, costas e ombros.

A seguir, os valores dos contratos já divulgados (ou estimados) na imprensa…

Maiores contratos com fornecedoras de material esportivo em 2017:
1º) R$ 40,0 milhões/ano – Corinthians/Nike (2016-2025)
2º) R$ 35,0 milhões/ano – Flamengo/Adidas (2013-2022)

3º) R$ 27,0 milhões/ano – São Paulo/Under Armour (2015-2019)
4º) R$ 20,0 milhões/ano – Palmeiras/Adidas (2017-2018)
5º) R$ 17,0 milhões/ano – Grêmio/Umbro (2015-2018)
6º) R$ 14,5 milhões/ano – Vasco/Umbro (2014-2017)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Botafogo/Topper (2016-2018)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Atlético-MG/Topper (2017-2020)
9º) R$ 10,0 milhões/ano – Cruzeiro/Umbro (2016-2019)

Nº de clubes por fornecedoras de material esportivo:
7 – Umbro
5 – Adidas
2 – Topper e Under
1 – Numer, Nike, Kappa e Puma

Maiores contratos de patrocínio-master em 2017:
1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado)
2º) R$ 30,0 milhões – Corinthians (Caixa)
3º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa)*
4º) R$ 15,7 milhões – São Paulo (Prevent Senior – privado)
5º) R$ 15,0 milhões – Santos (Caixa)
6º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul)
7º) R$ 12,5 milhões – Cruzeiro (Caixa)
7º) R$ 12,5 milhões – Atlético-MG (Caixa)
9º) R$ 9,0 milhões – Vasco (Caixa)
* O contrato prevê até mais R$ 5 milhões por desempenho esportivo

Nº de clubes por patrocínio-master:*
16 – Caixa Econômica
1 – Banrisul, Crefisa e Prevent Senior
* O Fluminense é o único com o espaço vago

Confira o levantamento do Ibope-Repucom numa resolução melhor aqui.

Patrocinadores dos clubes da Série A de 2017. Fonte: Ibope-Repucom

Santa completa 5.000 jogos de futebol

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Uniclinic 0 x 2 Santa Cruz. Imagem: Rede Globo (TV Verdes Mares)/reprodução

A vitória do Santa Cruz sobre o Uniclinic, pela 4ª rodada da Copa do Nordeste de 2017, foi emblemática para a história coral. Ainda que distante de casa, de seu povo, e alheio à estatística, o clube completou 5.000 jogos em 104 temporadas de futebol, desde a peleja dos fundadores lá no Derby. O tricolor foi o primeiro clube pernambucano a chegar nesta marca com o time principal, numa compilação do blog a partir do acervo de Carlos Celso Cordeiro.

Confira o retrospecto completo do Santa Cruz clicando aqui.

Nº de jogos do Trio de Ferro
5.000 – Santa Cruz
4.997 – Sport
4.677 – Náutico

1º jogo coral
Santa Cruz 7 x 0 Rio Negro, em 08/03/1914, no Derby

5.000º jogo coral
Uniclinic 0 x 2 Santa Cruz, em 25/02/2017, em Horizonte-CE

Total* (competições oficiais e amistosos)
5.000 jogos (9.675 GP e 5.788 GC, +3.887)
2.540 vitórias (50,8%)
1.149 empates (22,9%)
1.299 derrotas (25,9%)
* 12 jogos com placar desconhecido

No Arruda (competições oficiais e amistosos)
1.472 jogos
883 vitórias (59,9%)
346 empates (23,5%)
243 derrotas (16,5%)

Nº de jogos por competição
2.241 – Estadual
519 – Brasileiro
106 – Copa do Nordeste
83 – Copa do Brasil
4 – Sul-Americana 

Nº de Clássicos
553 vs Sport
513 vs Náutico

Mais jogos: 599, Givanildo Oliveira (1969-1979), ou 11,98% do clube

Mais gols: 207, Tará (1931-1948), ou 2,13% do clube

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Uniclinic 0 x 2 Santa Cruz. Imagem: Rede Globo (TV Verdes Mares)/reprodução

Sport vence o River no Piauí com frevo de Diego Souza e gol no jogo 400 de Durval

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Sport x River. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

No acanhado estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina, o Sport finalmente desencantou contra o River. Após três confrontos seguidos terminando em 2 x 2, todos pela Copa do Nordeste, desta vez o time pernambucano se impôs – tecnicamente, era uma obrigação. Venceu e assumiu a liderança do grupo, praticamente assegurando a classificação às quartas de final pelo 5º ano.

Para isso, gols de dois de seus principais nomes no primeiro tempo. Num pênalti sofrido por Rogério, que recebeu a carga após entrar driblando, Diego Souza deslocou o goleiro e abriu o placar. Na comemoração, ensaiou um passo de frevo em pleno Sábado de Zé Pereira. Pouco antes do intervalo, um belo gol de Durval, que pegou um rebote na área e bateu no ângulo. A comemoração do grupo sobre o capitão se devia à marca em campo, com a 400ª apresentação do zagueiro com a camisa rubro-negra, quase todas com o número 4.

No segundo tempo, o time piauiense voltou acuado, possivelmente assimilando o golpe após o segundo gol. Tentando se aproveitar disso, o Sport bem que tentou ampliar, mas esbarrou na afobação, com Rogério e Everton Felipe. Ao menos a recomposição vinha segura. Até os 30 minutos, quando Viola aproveitou um rebote e diminuiu. O artilheiro da Lampions (4 gols) pôs fogo num jogo praticamente definido. De certa forma, foi um “se ligue” no Sport, que se reorganizou. Com DS tomando conta do meio-campo, o Sport segurou o 2 x 1.

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: River x Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife