A fase de grupos da Copa do Nordeste de 2018 chegou à metade, com três rodadas disputadas. Após duas edições adotando o formato com cinco grupos, no qual nem todos os segundos colocados avançavam às quartas, agora a compreensão é bem mais simples: líder e vice-líder passam. Neste momento, apenas um cabeça de chave justifica o status em sua chave. No caso, o Santa, que tomou a ponta do CRB numa virada no Arruda. Os outros três cabeças (Bahia, Vitória e Ceará) aparecem na segunda posição – curiosamente, os quatro vice-líderes do regional têm a mesma campanha (2V-0E-1D). Voltando ao cenário local, Náutico e Salgueiro têm missões difíceis e semelhantes. Ambos somam um pontinho, a cinco do G2. Na prática, só devem alcançar a vaga nas quartas em caso de três vitórias seguidas.
Na visão do blog, entre os oito times fora do G2, apenas um tem chances reais de classificação. O Confiança, o único terceiro lugar com quatro pontos somados. E na sua opinião, ainda há espaço para surpresas nesta fase?
Os potes para o sorteio das quartas de final estariam assim: 1 – ABC, Botafogo-PB,Sampaio Corrêa e Santa Cruz 2 – Vitória, CRB, Bahia e Ceará
A sexta e última rodada está desmembrada em duas datas. No dia 27 de março, a definição dos grupos B e C. No dia 29, a vez das chaves A e D.
Em tempo: quem chegar às quartas ganhará uma cota de R$ 450 mil.
Na virada do turno no grupo C, o Náutico soma um ponto, a mesma campanha do Altos do Piauí. Ambos a cinco pontos de distância do Bahia, o vice-líder, e a oito do Botafogo de João Pessoa, que venceu as suas três partidas. Ou seja, a situação alvirrubra está bem complicada na Copa do Nordeste de 2018, onde tenta, pela quarta vez nesta nova era, passar pela fase de grupos. Em boa fase no Estadual (líder) e na Copa do Brasil (classificado à 3ª fase), o timbu não deslanchou no regional. Contando a seletiva, são cinco jogos e nenhuma vitória (0V-3E-2D). Agora, precisa de três.
Consequência direta do revés na Fonte Nova, num duelo apontado desde o sorteio como o mais difícil. Diante do Bahia, a proposta seria a mesma vista contra o Sport, também na Série A. Ou seja, retranca posta e contragolpes, sem tanta exposição. Afinal, o empate teria sido interessante – considerando a volta, na Arena. Reforçando esse cenário de precaução, um desfalque de última hora, com Wallace Pernambucano fora devido a uma virose. Ortigoza de titular. Porém, o script se desenvolveu ao contrário, com o time de Guto Ferreira abrindo o placar num contra-ataque concluído por Vinícius, ex-Náutico – que comemorou da mesma forma do Ba-Vi, no clássico que não acabou.
O Baêa ampliaria no 2T, com o atacante Edigar Junio cabeceando após cobrança de escanteio. A bola parada, outra arma imaginada por Roberto Fernandes, novamente funcionava do outro lado. No finzinho, com o jogo quase definindo, Clebinho aproveitou um rebote e diminuiu, 2 x 1, com o mandante travando a partida até o apito final. Embora esteja tecnicamente num nível acima, o tricolor trabalhou bem o triunfo, que pavimentou a sua classificação junto ao Botafogo. E, consequentemente, a eliminação de Náutico e Altos. Ou será possível uma reviravolta nesta Lampions?
Bahia x Náutico (todos os mandos) 68 jogos 19 vitórias alvirrubras (27,9%) 19 empates (27,9%) 30 vitórias baianas (44,1%)
Última vitória timbu sobre o Bahia fora de casa: 1 x 0 em 05/08/1990
Em 17 de janeiro de 2018, Ronaldinho Gaúcho confirmou a aposentadoria no futebol, dita um dia antes pelo irmão e empresário Assis. O seu último clube foi o Fluminense, em 2015. Desde então, férias e jogos festivos. Não por acaso o anúncio foi protocolar. Mas, em tese, durou um mês. Em seu perfil oficial no instagram, com 30 milhões de seguidores, o jogador – eleito pela Fifa como o melhor do mundo em 2004 e 2005 – revelou o desejo de vestir a camisa de algum clube do Norte ou Nordeste, aparentemente sem um motivo específico. No país, ele só atuou por Grêmio, Flamengo, Atlético-MG e Flu.
“Tenho muito carinho pela região Norte/Nordeste do Brasil. Seria uma alegria muito grande vestir uma camisa de lá”
Ronaldinho tem 37 anos e completará 38 em 21 de março. À parte da discussão sobre possíveis clubes candidatos na região, qual a sua opinião sobre a hipotética participação de Ronaldinho em seu time do coração? Outra especulação possível é sobre a participação (não confirmada) no amistoso Pernambuco Legends x Barcelona Legends, na Arena Pernambuco.
Em 1 hora a publicação teve 185 mil curtidas. Várias delas do… Nordeste.
Atualização (19/02): mistério desfeito, nada surpreendente. A mensagem ‘enigmática’ era o início de um comercial de supermercados na região. Só?
Os regulamentos oficiais das três principais divisões do Campeonato Brasileiro foram publicados pela CBF. As normas envolvem 60 clubes em 2018, com algumas mudanças organizacionais, à parte da competitividade no futebol, naturalmente. Abaixo, as principais diferenças observadas pelo blog. Caso queira conferir os regulamentos, eis os links: Série A, Série B e Série C.
Série A Nº de clubes: 20* (sendo 4 nordestinos) Nº de jogos: 38 (para todos os times) Duração da competição: de 14/04 a 02/12 Preço mínimo do ingresso: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) Capacidade mínima do estádio: 12.000 lugares Limite de jogadores inscritos: não tem Prazo de inscrição de jogadores: até 04/09 Limite de jogos para transferência dentro da divisão: 6 por jogador Passagens e hospedagens: cada clube é responsável por sua despesa
* América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Ceará, Corinthians, Chapecoense, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Paraná, Santos, São Paulo, Sport, Vasco e Vitória
Série B Nº de clubes: 20** (sendo 4 nordestinos) Nº de jogos: 38 (para todos os times) Duração da competição: de 13/04 a 24/11 Preço mínimo do ingresso: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) Capacidade mínima do estádio: 10.000 lugares Limite de jogadores inscritos: 40 atletas Prazo de inscrição de jogadores: até 10/09 Limite de jogos para transferência dentro da divisão: 6 por jogador Passagens e hospedagens: CBF banca até 30 pessoas a cada jogo fora
** Atlético-GO, Avaí, Boa Esporte, Brasil-RS, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Fortaleza, Figueirense, Goiás, Guarani, Juventude, Londrina, Oeste, Paysandu, Ponte Preta, Sampaio Corrêa, São Bento-SP e Vila Nova
Série C Nº de clubes: 20*** (sendo 8 nordestinos) Nº de jogos: de 18 (para todos os times) a 24 (para os finalistas) Duração da competição: de 14/04 a 23/09 Preço mínimo do ingresso: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) Capacidade mínima do estádio: não tem (apenas na final, com 10.000) Limite de jogadores inscritos: 35 atletas (sendo 5 do Sub 23) Prazo de inscrição de jogadores: até 15/06 Limite de jogos para transferência dentro da divisão: 3 por jogador Passagens e hospedagens: CBF banca até 30 pessoas a cada jogo fora
***ABC, Atlético-AC, Botafogo-PB, Botafogo-SP, Bragantino, Confiança, Cuiabá, Globo-RN, Joinville, Juazeirense, Luverdense, Náutico, Operário-PR, Remo, Salgueiro, Santa Cruz, Tombense-MG, Tupi, Volta Redonda e Ypiranga-RS
A CBF divulgou o regulamento oficial do Brasileirão de 2018. O documento (íntegra abaixo) é relativamente simples, com 14 páginas e algumas mudanças acerca da Série A, que terá quatro nordestinos nesta edição: Sport, Bahia, Vitória e Ceará. Destaco sete pontos da fórmula votada no conselho técnico da competição, realizado no Rio de Janeiro. O sistema de disputa, lembrando, é o mesmo desde 2006, com vinte clubes e pontos corridos.
Artigo 5 – As doze vagas internacionais Libertadores: 1º, 2º, 3º e 4º na fase de grupos; 5º e 6º na fase preliminar Sul-Americana: 7º, 8º, 9º, 10º, 11º e 12º, todos na primeira fase
Obs. Caso os possíveis campeões da Liberta, Sula e Copa do Brasil de 2018 terminem na zona de classificação internacional, a vaga via Série A será do clube seguinte, excluídos os assegurados nas copas da Conmebol, claro. Logo, há a possibilidade de até 15 times classificados (Liberta + Sula).
Artigo 10 – Transferências de jogadores: entre clubes da elite, atletas com no máximo 6 jogos disputados na competição. Por sinal, cada time só pode contratar até cinco jogadores oriundos da Série A, sendo no máximo três de um mesmo clube. À parte disso, só poderá obter reforços em outros mercados (Séries B, C e D, além das duas janelas internacionais, de 10/01 a 02/04 e de 20/06 a 20/07). O prazo de registro de contratos vai até 4 de setembro.
Artigo 13 – Critérios de desempate na classificação: 1) vitórias, 2) saldo, 3) gols pró, 4) confronto direto (somando ida e volta), 5) menos cartões vermelhos, 6) menos cartões amarelos, 7) sorteio. Obs. Nunca houve sorteio.
Artigo 16 – Preço mínimo do ingresso: R$ 40, inteira; R$ 20, meia-entrada (abaixo disso, só com autorização da CBF, como vem ocorrendo nos últimos anos). Ah, a renda líquida é do mandante, como frisa o artigo 14.
Artigo 19 – Punição por salário atrasado: 3 pontos por jogo caso atrase o pagamento da folha salarial a partir de 30 dias – execução da pena após a análise do STJD. Comprovada a dívida, o tribunal dará 15 dias para que o clube quite o débito com o jogador/elenco – visando a revogação da sanção.
Artigo 20 – A capacidade mínima dos estádios é de 12 mil espectadores. Portanto, os quatro nordestinos têm ao menos dois palcos à disposição em suas cidades: Sport (1º Ilha do Retiro, 30 mil; 2º Arena PE, 45 mil), Bahia (1º Fonte Nova, 50 mil; 2º Pituaçu, 32 mil), Vitória (1º Barradão, 35 mil; 2º Fonte Nova, 50 mil) e Ceará (1º Castelão, 63 mil; 2º Presidente Vargas, 20 mil).
Artigo 21 – Mudança de mando de campo: o clube só poderá jogar fora da jurisdição de sua federação estadual em até cinco jogos. No entanto, nas últimas cinco rodadas a mudança de estado é vetada.
Após o tropeço na estreia do grupo C da Copa do Nordeste, o jogo no Almeidão era essencial para manter a campanha acessível. O Náutico até abriu o placar, numa cabeçada de Wallace Pernambucano, aos 5 minutos, mas sofreu a virada ainda no primeiro tempo, em dois escanteios, com falhas da defesa. O Botafogo chegou à vitória, e à liderança, numa cabeçada do zagueiro Gladstone, ex-Náutico, aos 8, com Camutanga deixando o adversário subir sozinho, e num gol olímpico do meia Marcos Aurélio, ex-Sport, aos 46, contando com a falha do goleiro Bruno, que socou a bola para dentro.
Entre os lances, o timbu chegou a acertar a trave numa cobrança de falta de Wallace, o melhor do time, disparado. No segundo tempo, o camisa 9, que chegou a cinco gols no ano, criou quase todas as boas jogadas, conseguindo avançar ao campo ofensivo com força e técnica. Porém, embora pressionado pelo placar, o timbu não teve uma grande chance. Já o alvinegro, que contou com boa presença de sua torcida, atuou de forma precavida – o Belo ainda armou bons contragolpes, mas também não foi efetivo, com o 2 x 1 mantido.
A partida que encerrou a segunda rodada na competição deixou o time pernambucano em 3º lugar na chave (Botafogo 6 pontos, Bahia 3, Náutico 1 e Altos 1). Agora, o timbu parte para dois difíceis compromissos contra o tricolor de aço, na Fonte Nova (22/02) e na Arena PE (10/03). Provavelmente, só um bom desempenho nesses dois confrontos poderá manter o Náutico na briga por um lugar nas quartas de final. Vai em uma corrente contra a história, tentando evitar mais uma eliminação na fase de grupos, como aconteceu nas participações anteriores nesta volta do regional (2014, 2015 e 2017).
Histórico de Botafogo-PB x Náutico (todos os mandos) 49 jogos 23 vitórias alvirrubras (46,9%) 11 empates (22,4%) 15 vitórias paraibanas (30,6%)
Além da divulgação da tabela da Série A de 2018, com rodadas entre 14 de abril e 2 de dezembro, os presidentes dos vinte clubes discutiram na sede da CBF, no Rio de Janeiro, sobre mudanças na formatação do campeonato – não relacionadas ao regulamento do campeonato. Propostas na mesa, dos clubes ou da própria confederação, com decisão por maioria simples. De cara, foram derrubadas duas decisões tomadas na edição passada, os vetos à grama sintética (que começaria a valer justamente neste ano), e à transferência de mando de campo para outros estados. E sobre a terceira proposta no arbitral, a decisão foi bem controversa, na contramão da tecnologia – inclusive dividindo os quatro representantes nordestinos, que em 2017, quando eram três, haviam votado em bloco. No conselho técnico oficial, o Sport foi novamente representado pelo seu presidente executivo, Arnaldo Barros.
Grama sintética (aprovada) De forma unânime, o uso do gramado sintético foi mantido no Brasileirão. Em 2017, a pedido do Vasco, foi votada a proposta para proibir a partir de 2018, tendo a Arena da Baixada, do Atlético-PR, como alvo – na ocasião, a proposta ganhou por 15 x 5, com os três nordestinos ficando ao lado do clube paranaense. Na visão do blog, a revogação da decisão de 2017 faz total sentido, uma vez que os campos artificiais têm autorização internacional. Segundo apuração do blog, junto ao presidente da FPF, Evandro Carvalho, a decisão é definitiva – não cabendo novas discussões em arbitrais futuros.
A favor (20): unanimidade
Venda de mando de campo (aprovada) Em 2017, a CBF apresentou a ideia de liberar a venda/mudança de mando de campo para outros estados, exceção feita às últimas cinco rodadas. Na ocasião, porém, o Atlético-MG lançou outra proposta, com o veto no torneio inteiro, contrariando Fla e Flu – o Galo venceu o pleito, tendo o apoio dos nordestinos. Desta vez, ao reapresentar a ideia, a confederação conseguiu aprová-la, limitando em 5 mudanças por time – com a aprovação do visitante, diga-se. Portanto, poderá haver mudanças da 1ª até a 33ª rodada. Depois, somente para outros palcos dentro do próprio estado de origem do clube. Ao condicionar a mudança ao visitante, o critério torna-se mais justo, na visão do blog, sobretudo em caso de grandes distâncias – o Ceará, por exemplo, pode não aceitar jogar contra o Fluminense em Cuiabá ou Londrina.
A favor (20): unanimidade
Árbitro de vídeo (vetado) Foi a terceira proposta discutida no conselho técnico. Após uma série de testes em 2017, iniciada na final do Pernambucano, e já com a possibilidade prevista no Regulamento Geral da CBF, a tecnologia foi à mesa. E os clubes vetaram – mesmo considerando que todas as 380 partidas são transmitidas com pelo menos sete câmeras simultâneas. Segundo os dirigentes, pesou a custo de R$ 50 mil por jogo, ou 950 mil por time em todo torneio – além de ‘dúvidas sobre a eficiência do sistema’. Foi o placar mais acirrado, 12 x 7, com uma abstenção. Para o blog, o veto é um grande um retrocesso, pois a cifra geral (R$ 19 mi) poderia ser paga dentro de uma competição bilionária, como é caso. Ou, ainda mais, por uma entidade sem fins lucrativos, como a CBF, que teve um superávit acumulado de R$ 546 milhões nos últimos dez anos.
A favor (7): Bahia, Botafogo, Chape, Flamengo, Grêmio, Inter e Palmeiras Contra (12): América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Paraná, Santos, Sport, Vasco e Vitória Abstenção (1): São Paulo
A CBF divulgou a tabela básica da Série A 2018, com o Sport representando o futebol pernambucano pela 5ª vez seguida. Nesta edição, os leoninos terão a companhia de outros três nordestinos, Bahia, Vitória e Ceará. Com quatro participantes, a região estabelece o seu recorde na era dos pontos corridos.
O Campeonato Brasileiro desta temporada mantém o formado adotado desde 2006, com pontos corridos e 38 rodadas. A disputa começa um mês antes do que o usual. Em vez de maio, abril, a partir do dia 14 – a tabela detalhada será divulgada em breve. A estreia leonina será fora de casa. Pega o América Mineiro, campeão da última Série B, no Independência. Apesar da largada como visitante, serão 5 jogos na Ilha do Retiro nas 10 primeiras rodadas. Já na última rodada, em 2 de dezembro, o Leão receberá o Santos. Abaixo, a agenda do rubro-negro e a íntegra da tabela, com 380 partidas.
Participações seguidas do Leão 2014 – 11ª lugar (vaga na Sula) 2015 – 6º lugar (vaga na Sula) 2016 – 14º lugar (vaga na Sula) 2017 – 15º lugar 2018 – a disputar
Lembrando que o Leão tem uma cota fixa de transmissão de R$ 35 milhões, mesmo valor de Bahia, Vitória e Atlético-PR. Acima, doze times, entre R$ 60 mi e R$ 170 mi. Abaixo, apenas Chape, América-MG, Ceará e Paraná. Ao todo, o contrato da televisão distribui R$ 1,346 bilhão em vinte cotas.
Turno 1ª) América-MG x Sport (14, 15 ou 16/04) 2ª) Sport x Botafogo (21, 22 ou 23/04) 3ª) Paraná x Sport (28, 29 ou 30/04) 4ª) Sport x Bahia (05, 05 ou 07/05) 5ª) Cruzeiro x Sport (12, 13 ou 14/05) 6ª) Sport x Corinthians (19, 20 ou 21/05) 7ª) Palmeiras x Sport (26, 27 ou 28/05) 8ª) Sport x Atlético-MG (30 ou 31/05) 9ª) Internacional x Sport (02, 03 ou 04/06) 10ª) Sport x Atlético-PR (06 ou 07/06) 11ª) Vasco x Sport (09, 10 ou 11/06) 12ª) Sport x Grêmio (13 ou 14/06) 13ª) Ceará x Sport (18 ou 19/07) 14ª) Sport x Fluminense (21, 22 ou 23/07) 15ª) Vitória x Sport (25 ou 26/07) 16ª) Flamengo x Sport (28, 29 ou 30/07) 17ª) Sport x Chapecoense (04, 05 ou 06/08) 18ª) Sport x São Paulo (11, 12 ou 13/08) 19ª) Santos x Sport (18, 19 ou 20/08)
Returno 20ª) Sport x América-MG (22 ou 23/08) 21ª) Botafogo x Sport (25, 26 ou 27/08) 22ª) Sport x Paraná (01, 02 ou 03/09) 23ª) Bahia x Sport (05 ou 06/09) 24ª) Sport x Cruzeiro (08, 09 ou 10/09) 25ª) Corinthians x Sport (15, 16 ou 17/09) 26ª) Sport x Palmeiras (22, 23 ou 24/09) 27ª) Atlético-MG x Sport (29, 30 ou 01/09) 28ª) Sport x Internacional (04, 05 ou 06/10) 29ª) Atlético-PR x Sport (13, 14 ou 15/10) 30ª) Sport x Vasco (20, 21 ou 22/10) 31ª) Grêmio x Sport (25, 26 ou 27/10) 32ª) Sport x Ceará (03, 04 ou 05/11) 33ª) Fluminense x Sport (10, 11 ou 12/11) 34ª) Sport x Vitória (14 ou 15/11) 35ª) Sport x Flamengo (17, 18 ou 19/11) 36ª) Chapecoense x Sport (21 ou 22/11) 37ª) São Paulo x Sport (24, 25 ou 26/11) 38ª) Sport x Santos (02/12)
A tabela básica do Brasileirão, sujeita à mudanças a pedido da TV
O Ibope publicou a atualização das bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. O levantamento de fevereiro traz os 20 clubes presentes na Série A de 2018 e mais 19 times com os maiores quadros nas Séries B (12), C (5) e D (2), tendo a Portuguesa, sem divisão, como exceção – devido ao mercado paulista. Ao todo, são dez times nordestinos, com o Sport sendo o mais numeroso. Hoje, na lista combinada, o rubro-negro tem 278 mil pessoas a mais que o Baêa.
O leão só não lidera no face, com o rival baiano há frente há tempos. Por sinal, a rede de Mark Zuckerberg aponta um congelamento nos números, tanto que o maior crescimento regional (do Fortaleza, no embalo de Rogério Ceni) não chegou a 4 mil. O Bahia teve um aumento irrisório (40) e o Sport registrou decréscimo (682). Será que os clubes chegaram ao teto lá ou trata-se de um princípio de desgaste, como ocorreu no Orkut? A conferir. Se no quadro nacional o Trio de Ferro aparece com o Sport em 12º, Santa em 23º e Náutico em 31º, no regional as colocações são 1º, 6º e 9º, respectivamente.
A seguir, o comparativo em cada rede quantificada, entre 02/2018 e 01/2018.
Os nordestinos com mais usuários nas redes e a evolução mensal 1º) Sport (2.982.310 seguidores) +37.957 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (2.703.508) +37.213 3º) Vitória (1.702.404) +21.949 4º) Ceará (1.135.152) +14.076 5º) Fortaleza (990.685) +24.646 6º) Santa Cruz (929.812) +13.731 7º) América-RN (400.943) +3.613 8º) ABC (394.309) +3.714 9º) Náutico (381.976) +8.483 10º) CRB (271.140) +8.795
Ranking do NE no facebook 1º) Bahia (1.114.451 curtidores) +40 2º) Sport (1.085.405) -682 3º) Ceará (668.130) -178 4º) Fortaleza (629.588) +3.443 (maior evolução no mês) 5º) Santa Cruz (569.582) -738 6º) Vitória (436.257) +2.791 7º) América-RN (244.071) +17 8º) ABC (223.891) +107 9º) Náutico (211.864) +228 10º) CRB (139.280) +490
Ranking do NE no twitter 1º) Sport (1.521.083 seguidores) +26.766 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (1.328.309) +24.093 3º) Vitória (1.092.460) +13.098 4º) Ceará (245.126) +5.995 5º) Santa Cruz (209.054) +11.208 6º) Fortaleza (181.200) +8.380 7º) Náutico (118.200) +6.189 8º) ABC (112.147) +1.550 9º) América-RN (91.196) +1.051 10º) CRB (62.798) +2.423
Ranking do NE no instagram 1º) Sport (317.658 seguidores) +9.098 2º) Bahia (214.793) +10.075 (maior evolução no mês) 3º) Ceará (193.897) +6.395 4º) Vitória (163.629) +5.506 5º) Fortaleza (157.314) +9.950 6º) Santa Cruz (123.999) +2.364 7º) CRB (62.393) +4.669 8º) América-RN (58.582) -252 9º) ABC (54.956) +1.801 10º) Náutico (51.912) +2.066
Ranking do NE no youtube* 1º) Sport (58.164 inscritos) +2.775 2º) Bahia (45.955) +3.005 (maior evolução no mês) 3º) Ceará (27.999) +1.864 4º) Santa Cruz (27.177) +897 5º) Fortaleza (22.583) +2.873 6º) Vitória (10.058) +554 7º) América-RN (7.094) +797 8º) CRB (6.669) +1.213 9º) ABC (3.315) +256 * O Náutico não possui perfil oficial
Obs. Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. E pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
20 anos da ausência de futebol local na TV à maior disputa por mercado
Na TV aberta, o último ano com concorrência sobre o futebol pernambucano, em relação à Globo, havia sido 1999. Na época, o locutor Luciano do Valle adquiriu os direitos de transmissão do Campeonato Pernambucano por R$ 600 mil, exibindo os jogos na TV Pernambuco, emissora estatal com histórico de ‘traço’ na audiência – até então, partidas locais passavam de forma esporádica. O sucesso foi estrondoso, chegando a marcar 50 pontos num Clássico das Multidões. Paralelamente a isso, a Copa do Nordeste corria sem exibição, com a Globo Nordeste limitando-se ao Paulista e ao Brasileirão. Como se sabe, a emissora comprou os direitos do Estadual no ano seguinte, pagando R$ 1,92 milhão por quatro edições. Fez o mesmo com o Nordestão, ficando à parte do regional apenas em 2003 e 2010, as edições marcadas pela briga jurídica entre a Liga do Nordeste e a CBF – com vitória da liga.
Pois bem. Passado tanto tempo, surge um cenário incomum, com os dois principais torneios no âmbito regional em sinais abertos distintos no Grande Recife – havendo a ressalva sobre as Série D e C, com alguns jogos do Santa na Nova NE e TV Pernambuco, respectivamente. O Pernambucano segue na Globo. Porém, a Lampions foi parar nas mãos do SBT, com transmissão nos nove estados da região, com o sinal local a cargo da TV Jornal.
Ou seja, líder e vice-líder de audiência na Região Metropolitana do Recife, agora estendida a 4 milhões de habitantes, após a entrada do 15º município, Goiana. Apesar da concorrência – com o Nordestão sendo esportivamente mais importante, frise-se -, os horários a princípio não batem. Na prática, o número de jogos locais poderá dobrar numa semana, chegando a quatro – tendo três como mínimo, sendo 2 na Globo e 1 na TV Jornal. De toda forma, fica a curiosidade sobre a intensidade da cobertura das duas empresas sobre as competições ‘rivais’, uma vez que, comercialmente, são concorrentes de fato na disputa pela atenção de consumidores alvirrubros, rubro-negros e tricolores. Um embate (ético) entre produto e informação.
Em 2017, as decisões dos torneios foram exibidas para o Recife, pois o Sport alcançou a final do Nordestão. Eis os dados dos 4 jogos na tevê aberta:
Pernambucano 833.147 telespectadores (34,3 pontos) – Sport 1 x 1 Salgueiro (07/05, ida) 976.458 telespectadores (40,2 pontos) – Salgueiro 0 x 1 Sport (28/06, volta)
Nordestão 1.107.600 telespectadores (38,2 pontos) – Sport 1 x 1 Bahia (17/05, ida ) 1.184.400 telespectadores (41,4 pontos) – Bahia 1 x 0 Sport (24/05, volta)
Abaixo, os perfis dos telespectadores dos canais, considerando a RMR:
TV Jornal (Grande Recife) – 2º lugar no Ibope Horários dos jogos: terça-feira (21h45) e sábado (16h) Narrador: Aroldo Costa Comentarista: Maciel Júnior Principais clubes envolvidos: Santa, Náutico e Bahia (nº jogos não divulgado)
Globo Nordeste (Grande Recife) – 1º lugar no Ibope Horários dos jogos: quarta-feira (21h45) e domingo (16h) Narrador: Rembrandt Júnior Comentarista: Cabral Neto Principais clubes envolvidos: Sport (7 jogos), Santa (4) e Náutico (2)