As opções, pela ordem: Adriano, César, Josué, Marlon e Sandro; Ailton (atacante), Chiquinho, Juninho Pernambucano, Albérico e Bosco; Ailton (meia), Givaldo, Nildo e Rodolpho; Araújo, Dênis Marques, Kuki, Osmar e Zé do Gol; Carlinhos Bala, Dutra, Lúcio, Russo e Zé do Carmo; Nereu Pinheiro, Dário, Givanildo Oliveira, Lúcio Surubim e Juninho Petrolina
Em 14 de abril, na Arena PE, o Barcelona Legends enfrentará o Pernambuco Legends. Um duelo entre o master do catalão e uma equipe com veteranos de destaque nos clubes locais. Todos aposentados ou quase isso, casos do meia Ailton e do atacante Dênis Marques, até pouco tempo erguendo taças no Sport (NE 2014) e no Santa Cruz (PE 2012 e 2013), respectivamente. À parte da formação espanhola, que cabe ao Barça, o escrete pernambucano tem votação aberta no site do evento – o ex-jogador não precisa ter nascido no estado, mas, no mínimo, se destacado aqui. Para votar, clique aqui.
Ao todo são 27 jogadores, entre 33 anos e 56 anos, sendo Zé do Carmo o mais velho, embora preencha todos os requisitos para fazer parte do ‘Pernanbuco Legends’. Por sinal, eis o resumo oficial sobre a pré-seleção:
“Das lendas e personagens do futebol brasileiro, aqueles que marcaram história em times do estado, nordestinos, do Brasil e no exterior. Sempre com títulos, gols, defesas, raça e muitas memórias. E você que escalará as estrelas da casa. A Seleção de Pernambuco, a Cacareco, mais uma vez representará o Brasil”
Abaixo, as opções de cada setor, com idade e passagens locais. Embora a votação só permita um clique por opção, parece óbvia a escalação de dois zagueiros. Logo, fica a dúvida entre dois meias (4-4-2) ou dois pontas (4-3-3).
Goleiro – Bosco (43 anos; Sport), Albérico (46; Náutico e Sport) ou Rodolpho (36; Náutico)
Lateral-direito – Russo (41; Central, Santa e Sport), Givaldo (47; Náutico e Sport) ou Osmar (35; Santa e Sport)
Zagueiros – César (37; Santa e Sport), Adriano (44; Santa e Sport), Sandro Barbosa (44; Santa e Sport) ou Lúcio Surubim (48; Náutico)
Lateral-esquerdo – Dutra (44; Santa e Sport) ou Lúcio (38; Náutico, Salgueiro e Santa)
Primeiro volante – Josué (38; Porto), Dário (45; Santa e Sport), Zé do Carmo (56; Santa)
Segundo volante – Aílton (33; Central, Náutico e Sport) ou Nildo (42; Náutico, Santa e Sport)
Meio-campo – Juninho Pernambucano (42; Sport), Chiquinho (42; Sport) ou Juninho Petrolina (43; Náutico, Santa e Sport)
Centroavante – Kuki (46; Náutico e Santa), Aílton (44; Santa), Marlon (55; Santa) ou Zé do Gol (42; Santa – observação na caixa de comentários)
Ponta – Araújo (40; Porto, Central e Náutico), Dênis Marques (37; Santa) ou Carlinhos Bala (38; América, Náutico, Santa e Sport)
Treinador – Nereu Pinheiro (68) ou Givanildo Oliveira (69)
Time do blog (4-3-3, mensurando representatividade e destaque local): Bosco; Russo, César, Sandro e Lúcio; Zé do Carmo, Nildo e Juninho Pernambucano; Carlinhos Bala, Dênis Marques e Kuki. Técnico: Givanildo Oliveira
Atualização (27/02): Rivaldo, eleito o melhor do mundo em 1999, confirmou presença e jogará um tempo em cada time. Reforço e adversário de peso…
Qual seria a sua escalação a partir dos ‘convocados’? Comente
Em 8 de agosto de 2009, o Náutico precisou mandar o seu jogo contra o Santo André em Caruaru. A campanha na Série A era péssima, mas uma vitória tiraria o time da zona de rebaixamento na ocasião. Apoiada na esperança, e ainda na época do Todos com a Nota, a timbuzada encheu o Lacerdão, com 13.434 torcedores. A pressão deu resultado, com o triunfo por 2 x 1, com dois gols de Bala. Oito anos depois, o clube se vê novamente obrigado a pegar a BR-232 para atuar como mandante no Brasileiro.
Agora na Série B, também querendo evitar o Z4, o timbu jogará quatro vezes na Capital do Forró devido à impossibilidade de uso da Arena Pernambuco, alugada para dois eventos religiosos (!). A o primeiro compromisso é contra o líder do campeonato, o Inter, com a campanha de divulgação já iniciada pelo clube, por meio de vídeos em suas redes sociais – relembrando, claro, a atmosfera de 2009. Em tese, o time volta à arena para os últimos três jogos “em casa”. Dependendo do desempenho no Agreste, talvez fique por lá…
Qual a expectativa de público para o primeiro jogo, num sábado à tarde?
Os mandos de campo do Timbu no Lacerdão pela Série B 25ª) Náutico x Internacional (23/09) 27ª) Náutico x Boa (30/09) 29ª) Náutico x Guarani (14/10) 31ª) Náutico x ABC (21/10)
Grafite foi eleito o craque do Campeonato Pernambucano de 2016, na festa do Troféu Lance Final, a seleção oficial da competição. O experiente atacante, que já havia liderado o Santa no acesso à Série A e no título do Nordestão, também teve um papel importante no Estadual. Marcou apenas três gols, é verdade, mas o trabalho na frente, quebrando a marcação e abrindo espaço para os companheiros, fomentou inúmeros contragolpes, a marca registrada do time.
Uma curiosidade sobre o camisa 23 é a idade, 37 anos, completados em 2 de abril. Tornou-se o mais veterano a levar o prêmio principal. Superou Marcelinho Paraíba, que em 2012 foi eleito no fim dos seus 36 anos. Estava a apenas cinco dias do aniversário. Por outro lado, Vítor Júnior foi o mais jovem, eleito com apenas 20 anos em 2007 – hoje, tanto tempo depois, ainda não chegou aos 30. Relembrando todos os craques eleitos pela imprensa especializada no Troféu Lance Final, Bala e Kuki são os recordistas, com duas premiações.
Ah, com o Grafa, o Santa Cruz chegou a seis prêmios, liderando o quesito…
O choque de realidade após o clássico entre Brasil e Uruguai na Arena Pernambuco foi duro, com América e Santa Cruz fazendo um jogo fraquíssimo tecnicamente. Na Ilha do Retiro, no dia seguinte ao duelo entre Neymar e Luis Suárez, uma partida de poucas emoções, ainda que estivesse em disputa a vaga à semifinal estadual. Mas não havia como mudar o contexto, com um time extremamente frágil de um lado e um adversário em crise do outro.
Ao Tricolor, mesmo com a má campanha, uma vitória simples diante do Mequinha (goleado nas rodadas anteriores por Náutico e Sport) seria suficiente para garantir a vaga. Foi incapaz. Único concorrente, o Alviverde até poderia ultrapassá-lo na classificação em caso de vitória, mas estava cristalino como o empate lhe agradava. Até porque, mesmo sem fazer muito em campo, o Santa criou algumas chances, parando no goleiro Delone, que empurrou para a última rodada do hexagonal a definição sobre a 4ª colocação da fase.
O empate em 0 x 0 deixou a situação da seguinte forma: com 10 pontos, o Santa precisa de um empate no Clássico das Multidões, em 10 de abril, para não depender de outro resultado. Já o América precisa ganhar do Central, em Caruaru, e torcer por uma derrota coral. Assim, os dois empatariam em 10 pontos, com o Mequinha à frente nas vitórias (3 x 2). Pois é, uma disputa pra lá de improvável se mantém no Estadual. Pra lá de aceitável, também, a vaia dos tricolores, maioria entre as 1.148 pessoas que encararam a peleja…
O gol de Danyel, aos 13 minutos do segundo tempo, encobrindo o goleiro Danilo Fernandes, derrubou um dos maiores tabus do futebol pernambucano. O lance deu a vitória ao América sobre o Sport, o que não acontecia desde 1º de março de 1973. Isso mesmo, 43 anos! A sequência marcava 70 vitórias leoninas e 6 empates no confronto, conhecido no passado como Clássico dos Campeões. Fazendo valer a sua camisa com seis estrelas, o Mequinha venceu na Ilha do Retiro por 1 x 0, no mesmo palco do último triunfo até então.
O alviverde, que teve direito a Carlinhos Bala em campo, arrancou da melhor forma possível no hexagonal do Estadual, diante de um adversário enfraquecido por um estádio vazio. Um reflexo direto da incompreensível faixa de preço estipulada pela direção num jogo às 21h30 e com transmissão aberta na tevê. Arquibancada a R$ 60 para não sócios no dia da partida? R$ 20 para sócio, mesmo com a compra antecipada? Valores desproporcionais ao jogo.
O rubro-negro foi merecidamente vaiado pelos poucos presentes. Outra vez sem criatividade e vacilando muito nas conclusões. Só Túlio de Melo cabeceou quatro vezes, duas pra fora e duas nas mãos de Delone. Foi o segundo revés seguido do Sport, na lanterna. Para uma classificação, com 4 vagas para 6 times, ainda não preocupa. O futebol, sim. O time não perdia na Ilha desde outubro de 2014, quando foi superado por outro alviverde, o Goiás, na Série A, e pelo mesmo placar. Caiu uma invencibilidade de 30 jogos. O América foi gigante.
Araújo disputou o Campeonato Pernambucano pela primeira vez em 1997. Tinha 19 anos, revelado na base do Porto junto a Josué, e já mostrava o seu futebol no Antônio Inácio. Enquanto isso, Carlinhos Bala era apenas Carlinhos. Apareceu no Arruda em 1999, com a mesma idade, ganhando o “sobrenome” duas temporadas depois, ao se destacar num Clássico das Emoções.
Os dois atacantes rodaram demais. Araújo brilhou mais fora do estado, enquanto Bala conquistou o Brasil sem sair de Pernambuco. Muitos anos depois, já na inevitável curva descendente do futebol, os bons contratos minguaram. Mas não o desejo de seguir batendo uma bolinha à vera.
Aos 38 anos, Araújo agora veste a camisa do Central, seu time de infância. Aos 36 anos, Carlinhos defende as cores do América, seu 4º time na capital.
Personagens de outrora, mas ainda com cartaz junto à torcida, os veteranos foram decisivos numa mesma noite em 2016. Marcaram os gols das vitórias alvinegra e alviverde sobre Atlético (1 x 0) e Vitória (2 x 1), esta aos 46 do segundo tempo. Na reta final das carreiras, Araújo e Carlinhos Bala caminham para o hexagonal do título. Um encontro com quase duas décadas de atraso…
Os onze melhores do campeonato. Alguns renomados, incontestáveis. Outros de brilho fugaz, surpreendentes. Mas todos eles eleitos de forma democrática. A seleção oficial do Campeonato Pernambucano foi oficializada pela FPF em 2003, através do Troféu Lance Final, organizado pela Rede Globo.
Nas 13 edições, até 2015, foram entregues 143 taças especiais para os mais votados em cada posição, considerando a clássica formação 4-4-2 (lista completa abaixo). Ao todo, onze clubes foram agraciados. Nesta conta, 107 jogadores levaram a estatueta, alguns mais de uma vez, como o goleiro Magrão e o zagueiro Durval, os recordistas, com 6. Cinco atletas conseguiram vencer em clubes diferentes e um, Moacir, ganhou em duas posições distintas.
Ranking de premiações: Sport 61, Santa Cruz 40, Náutico 22, Central 6, Salgueiro 4, Itacuruba 3, Ypiranga 2, Porto 2, América 1, AGA 1 e Vitória 1.
Se fosse possível escalar um time só com os maiores vencedores de cada posição, desempatando a favor do primeiro premiado, eis a formação: Magrão (6); Osmar (2), Durval (6), Batata (2) e Dutra (3); Hamilton (4), Daniel Paulista (2), Geraldo (2) e Marcelinho Paraíba (2); Carlinhos Bala (3) e Kuki (3).
À parte da seleção, há o grande prêmio anual, para o melhor jogador do torneio. Kuki e Carlinhos Bala são os únicos eleitos em duas oportunidades.
Craque do campeonato (13 prêmios) – Sport 5, Santa Cruz 5 e Náutico 3.
Em relação ao sistema de votação, nos primeiros anos a escolha era aberta ao público na primeira fase, com uma comissão de jornalistas selecionando os mais indicados numa segunda etapa. Atualmente, são contabilizados apenas os votos dos profissionais da imprensa esportiva do estado.
2015 – Craque: João Paulo, meia, 24 anos (Santa Cruz)
Emprestado pelo Inter, o meia chegou como mais um entre os 17 reforços do Santa para o campeonato. Começou como segundo volante e foi ganhando a confiança de Ricardinho. Assumiu a corrdenação de jogadas e marcou três gols (um deles marcante, com o rosto ensanguentado, na Ilha). Eficiente.
Luciano (Salgueiro), Marcos Tamandaré (Salgueiro), Durval (Sport), Alemão (Santa Cruz) e Tiago Costa (Santa Cruz); Rithely (Sport), João Ananias (Náutico), João Paulo (Santa Cruz) e Diego Souza (Sport); Candinho (Central) e Betinho (Santa Cruz). Técnico: Sérgio China (Salgueiro)
2014 – Craque: Neto Baiano, atacante, 31 anos (Sport)
Com oito gols na competição, o atacante foi sem dúvida o personagem do campeonato, com frase polêmicas. Em campo, brigou por todas as bolas, com muita raça em campo. Marcou um dos gols das finais.
Magrão (Sport); Patric (Sport), Durval (Sport), Ferron (Sport) e Renê (Sport); Ewerton Páscoa (Sport), Elicarlos (Náutico), Pedro Carmona (Náutico) e Zé Mário (Náutico); Neto Baiano (Sport) e Léo Gamalho (Santa Cruz). Técnico: Eduardo Batista (Sport)
2013 – Craque: Dênis Marques, atacante, 32 anos (Santa Cruz)
Artilheiro na temporada anterior, com 15 gols, DM9 marcou apenas sete gols na segunda participação local. Porém, foi decisivo nas finais, sobretudo nos clássicos.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Éverton Sena (Santa Cruz), William Alves (Santa Cruz), Maurício (Sport) e Tiago Costa (Santa Cruz); Anderson Pedra (Santa Cruz), Rithely (Sport), Lucas Lima (Sport) e Raul (Santa Cruz); Rogério (Náutico) e Dênis Marques (Santa Cruz). Técnico: Marcelo Martelotte (Santa Cruz)
2012 – Craque: Marcelinho Paraíba, meia, 36 anos (Sport)
Mesmo com a idade avançada, o meia conduziu o Leão em todo o campeonato. Marcando belos gols no Estadual, 14 ao todo, se manteve como artilheiro até a decisão, quando foi ultrapassado pelo atacante tricolor Dênis Marques.
Magrão (Sport); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Alemão (Salgueiro), Bruno Aguiar (Sport) e Renatinho (Santa Cruz); Hamilton (Sport), Memo (Santa Cruz), Souza (Náutico) e Marcelinho Paraíba (Sport); Dênis Marques (Santa Cruz) e Joelson (Porto). Técnico: Neco (Salgueiro).
2011 – Craque: Tiago Cardoso, goleiro, 26 anos (Santa Cruz)
A defesa coral sofreu 25 gols em 26 partidas na vitoriosa campanha. Menos de um gol por jogo. Boa parte disso por causa da agilidade do camisa 1, sobretudo nos clássicos.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Roma (América) Leandro Souza (Santa Cruz), Thiago Mathias (Santa Cruz) e Renatinho (Santa Cruz); Everton (Náutico), Hamilton (Sport), Weslley (Santa Cruz) e Marcelinho Paraíba (Sport); Gilberto (Santa Cruz) e Paulista (Porto). Técnico: Zé Teodoro (Santa Cruz)
2010 – Craque: Eduardo Ramos, meia, 24 anos (Sport)
Emprestado pelo Corinthians, Eduardo chegou como “segundo volante”. Criativo, logo se destacou um pouco mais à frente, como observou o técnico Givanildo Oliveira.
Magrão (Sport); Gilberto Matuto (Santa Cruz), Igor (Sport), Tobi (Sport) e Dutra (Sport); Derley (Náutico), Zé Antônio (Sport), Eduardo Ramos (Sport) e Élvis (Santa Cruz); Ciro (Sport) e Jadilson (Vitória). Técnico: Dado Cavalcanti (Santa Cruz)
2009 – Craque: Gilmar, atacante, 25 anos (Náutico)
Variou bastante na criação de jogadas e na função de atacante. Velocista, ainda marcou 14 gols. Não foi campeão pernambucano, mas acabou valorizado.
Magrão (Sport); Moacir (Sport), Thiago Matias (Santa Cruz), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Hamilton (Sport), Daniel Paulista (Sport), Paulo Baier (Sport) e Aílton (Central); Marcelo Ramos (Santa Cruz) e Gilmar (Náutico). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)
2008 – Craque: Romerito, meia, 33 anos (Sport)
Chegou no ano anterior e viveu bastante tempo com as críticas. Batalhador em campo, passou a ser um vetor ofensivo no torneio local. Fez 10 gols. Fora a Copa do Brasil.
Magrão (Sport); Luizinho Netto (Sport), Vágner (Náutico), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Daniel Paulista (Sport), Moacir (Central), Romerito (Sport) e Geraldo (Náutico); Wellington (Náutico) e Edmundo (Ypiranga). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)
2007 – Craque: Vítor Júnior, meia, 20 anos (Sport)
Chegou como uma aposta na Ilha. Rápido, o jogador logo se transformou no condutor do time. Rápida também foi a sua passagem, pois foi negociado por R$ 500 mil após o título.
Magrão (Sport); Russo (Central), Marcelo (Central), Durval (Sport) e Bruno (Sport); Everton (Sport), Ticão (Sport), Fumagalli (Sport) e Vítor Júnior (Sport); Carlinhos Bala (Sport) e Marcelo Ramos (Santa Cruz). Técnico: Alexandre Gallo (Sport)
2006 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 26 anos (Santa Cruz)
No “bi” da premiação, Bala marcou 20 gols, mais do que o dobro do segundo artilheiro, Valdir Papel, do Estudantes, com 9. Lutou muito, mas foi vice no Estadual.
Rodolpho (Náutico); Osmar (Santa Cruz), Kleber (Sport), Durval (Sport) e Jorge Guerra (Ypiranga); Hamilton (Sport), Flávio (Náutico), Geraldo (Sport) e Rosembrick (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e João Neto (Central). Técnico: Dorival Junior (Sport)
2005 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 25 anos (Santa Cruz)
Cria do Mundão, Bala tornou-se, enfim, protagonista no clube, acabando com uma fila de troféus de uma década. Foi o segundo goleador do campeonato, com 12 gols.
Cléber (Santa Cruz); Osmar (Santa Cruz), Roberto (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Periz (Santa Cruz); Ramalho (Sport), Neto (Santa Cruz); Cleiton Xavier (Sport) e Marco Antônio (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e Kuki (Náutico). Técnico: Givanildo Oliveira (Santa Cruz)
2004 – Craque: Kuki, atacante, 33 anos (Náutico)
Dessa vez foi decisivo, incluindo um gol no histórico 3 x 0 sobre os corais no Arruda. O atacante foi, também, o vice-artilheiro do Estadual, com dez tentos.
Nilson (Náutico); Daniel (Itacuruba), Valença (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Xavier (Santa Cruz); Marcelo Cavalo (Itacuruba), Luciano (Náutico), Gil Baiano (Náutico) e Iranildo (Santa Cruz); Kuki (Náutico) e Kelson (Itacuruba). Técnico: Zé Teodoro (Náutico)
2003 – Craque: Kuki, atacante, 32 anos (Náutico)
O baixinho dos Aflitos sequer disputou a final, mas a artilharia da competição, com 16 gols, acabou pesando na pioneira escolha do prêmio, com um carro zero km.
Maizena (Sport); Adriano (Santa Cruz), Gaúcho (Sport), Silvio Criciúma (Sport) e Xavier (AGA); Ataliba (Sport), Fernando César (Sport), Nildo (Sport) e Cléber Santana (Sport); Adriano Chuva (Sport) e Kuki (Náutico). Técnico: Péricles Chamusca (Santa Cruz)
Um abismo. Na verdade um buraco sem fundo separa as realidades de duas duplas familiares ao torcedor pernambucano. A primeira delas, bem conhecida de qualquer pessoa do planeta minimamente ligada em futebol. Trata-se dos astros Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, que nos últimos sete anos vêm se revezando com o título de melhor jogador do mundo. A outra é de uma abrangência mais local. Carlinhos Bala e Rosembrick, que juntos conquistaram títulos no Santa e no Sport, colecionaram polêmicas e hoje vivem os últimos minutos da carreira sem qualquer glamour defendendo América e Ypiranga. Mas pelo menos uma vez na vida, Bala e Rosembrick podem bater no peito e dizer que deixaram para trás Cristiano Ronaldo e Messi. Por mais surreal que a frase possa soar. A lógica foi invertida nas páginas da edição deste domingo do Diario.
Tudo graças ao enfoque jornalístico, onde, neste caso, o interesse local supera o global. Afinal, a rodada do Pernambucano marcava para os Aflitos o confronto América x Ypiranga. Entre Bala e Rosembrick. Na estreia de ambos por seus clubes. Uma boa pauta, sem dúvida. Ainda mais envolvendo personagens tão polêmicos. Coube a mim produzir o material do jogo, com entrevista com os jogadores, linha do tempo das carreiras e outras curiosidades.
Restava uma coisa. A regularização do novo reforço do América no BID. Ao mesmo tempo, produzi outra matéria sobre a rivalidade de Cristiano Ronaldo e Messi, tendo como gancho o primeiro fim de semana após a entrega da Bola de Ouro da Fifa. Afinal, mal havia recebido o seu terceiro prêmio, o português em seu discurso já mirava a igualdade com os quatro prêmios do argentino. Na sexta-feira, a expectativa era por conta da regularização de Bala. Sem ela, não haveria matéria do confronto com o amigo Rosembrick.
A pauta local (e a página) seria derrubada. E com o passar das horas, e a necessidade do fechamento da edição, a indefinição gerou um dilema. Na hipótese da matéria não ser publicada, o que colocar em seu lugar. A solução veio de bate-pronto. A reportagem sobre Cristiano e Messi, escrita no mesmo tamanho e com condições de ocupar o mesmo espaço editorial, seria deslocada. Perto das 21h, sem a CBF se pronunciar, veio a decisão. A matéria a ocupar a página C2 seria a referente aos craques de Real Madrid e Barcelona. Porém, poucos minutos depois, enfim o nome José Carlos da Silva aparecia no site da CBF, com o aval para que ele fizesse sua estreia. Nova mudança na diagramação do Diario. Dessa vez, a “placa” avisa: saem CR7 e Messi e entram Carlinhos Bala e Rosembrick. Para minha alegria. Afinal, se fosse para escolher, jornalisticamente a vez seria deles. Dificilmente haverá outra.
Obs. No domingo, Messi marcou 3 gols, Cristiano Ronaldo fez 2, Bala fez 1 e Rosembrick passou em branco. O Mequinha venceu por 1 a 0.
* João de Andrade é repórter do Diario de Pernambuco
Da geladeira para o clássico? Pois é. O árbitro Emerson Sobral acaba como personagem principal do Clássico das Emoções, nos Aflitos.
Da pior forma possível. Não foi por falta de aviso, viu FPF? Não mesmo. Veja aqui.
Náutico 2 x 2 Santa Cruz, um confronto aguerrido e marcado pelo “quinteto do apito”, que conseguiu deixar os dois rivais indignados ao fim da partida, neste sábado.
Lances pra lá de discutíveis, 14 cartões amarelos, critério confuso. Bronca.
Houve espaço para “futebol”, claro. Como o esporte prega as suas ironias dia sim e o outro também, coube ao atacante Flávio Caça-Rato abrir o placar. Há três dias atrás, o cartaz coral para ele era de protesto (relembre aqui).
Antes, foi preciso conter o Náutico, que teve dez minutos de pura pressão, com três chances incríveis, com Diego Bispo, Souza e Eduardo Ramos.
Até ali, o jogo “era” do Timbu. Tanto que Souza conduzia a bola na meia-lua, aos 11 minutos, quando foi derrubado. Porém, o árbitro Emerson Sobral marcou impedimento, ao considerar que ele havia tocado a bola – o que não pareceu, na visão do blog.
Enquanto os alvirrubros reclamavam, os tricolores deram sequência e armaram uma jogada mortal, puxada por Carlinhos Bala, sempre instigado nos clássicos. Ele tocou para Flávio Caça-Rato. De contestado a “Caça-Timbu” em um chute, Santa 1 x 0.
Apesar do golpe, o Alvirrubro seguia melhor em campo, criando e obtendo faltas próximas à área. O meia Cascata, mais avançado, empatou o jogo aos 24 minutos, com uma finta na grande área e a conclusão com um chute forte.
A partir daí, com a marcação alvirrubra mais apertada, o Santa passou usar a bola área. E bem. Aos 40, Gideão defendeu em cima da linha uma cabeçada de Léo.
Na etapa final, Zé Teodoro ousou ao colocar Luciano Henrique no lugar de Anderson Pedra. A marcação do time ficaria comprometida? Mas o ataque foi municiado…
O resultado foi prático: gol. Aos 14 minutos, Luciano Henrique desempatou após jogada individual pela direita. Bateu cruzado e Elicarlos desviou para as próprias redes.
Os dois times continuaram batalhando, até que a arbitragem voltou a aparecer. Aos 49 minutos, Emerson Sobral enxergou uma penalidade de Leandro Souza em Souza. Só ele.
Souza cobrou com categoria e empatou. Terminou o jogo como artilheiro, 5 gols.
Com a confusão armada nos Aflitos, resta saber o destino de Emerson Sobral. Depois do Polo Sul, é a vez do Polo Norte? Talvez, canto algum. O quadro local segue prestigiado…
E olhe que desta vez a lambança foi vista ao vivo na televisão em 36 países…
O atacante é o novo e principal reforço do Santa Cruz para esta temporada.
Por mais que os grandes clubes digam que as portas estão fechadas, a verdade é que elas nunca estiveram cerradas para o Rei de Pernambuco.
Esta será a 8ª passagem de Carlinhos Bala considerando os uniformes tricolor, rubro-negro e alvirrubro. Nos três times, alternou bons e maus momentos.
Ótimos e péssimos, para ser mais exato. Fez a alegria das torcidas na mesma proporção em que colecionou polêmicas com companheiros de time, dirigentes e torcedores.
Há mais de uma década como profissional, começou como Carlinhos, evoluiu para Carlinhos Silva e finalmente ganhou o apelido definitivo, Carlinhos Bala, de 32 anos.
Aguerrido em campo, chama a responsabilidade e dificilmente se machuca.
Sem dúvida alguma, é um dos grandes personagens recentes do futebol local, positiva e negativamente. Abaixo, a sua carreira no Recife.
É incansável na arte de trocar de uniforme. E de sacudir o futebol do estado…
1999/2001 – Santa Cruz
2001 – Náutico
2002 – Santa Cruz
2004/2006 – Santa Cruz
2007/2008 – Sport
2009/2010 – Náutico
2011 – Sport
2012 – Santa Cruz