Entre idas e vindas na ponte Recife-Rio de Janeiro, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, concedeu uma entrevista ao site oficial da CBF. Na gravação, na sede da confederação, ele definiu de forma categórica o nível do futebol local no cenário regional.
“Pernambuco hoje figura, sem dúvida, como a maior força do futebol do Norte e Nordeste. Temos hoje duas equipes na Série A. No ano passado tivemos a única equipe do Norte e Nordeste na Série A. E ainda temos quatro vagas na Copa do Brasil e três vagas na Copa do Nordeste e uma equipe na Série B.”
Claramente, o dirigente justificou a liderança pelo presente, até porque em 2013, por exemplo, eram dois baianos na elite e apenas um pernambucano. Nas entrelinhas, Evandro cutucou Ednaldo Rodrigues, presidente da FBF, com quem vive uma disputa política, inclusive em decisões da Liga do Nordeste. Sobre a quarta vaga na Copa do Brasil, o estado na verdade tem três, mas neste ano emplacou mais uma porque o Náutico se beneficiou do ranking nacional.
No Ranking da CBF, Pernambuco se mantém à frente no N/NE desde 2012.
Náutico + Santa Cruz + Sport x Bahia + Vitória. Torcida, história, títulos, estrutura, receita, rivalidade…
Essa discussão vai longe.
Você concorda com a declaração do mandatário da FPF?
A partir do Google Maps, via satélite, vamos a um passeio nos três principais centros de treinamento do futebol pernambucano. No Grande Recife, os CTs Wilson Campos, do Náutico, e José de Andrade Médicis, do Sport, ambos selecionados para a Copa do Mundo de 2014, e em Caruaru no Ninho do Gavião, com o status de melhor centro preparatório do interior da região.
Confira também um post com os estádios no mesmo ângulo aqui.
CT Wilson Campos (Náutico), desde 1999
Área: 49 hectares
Local: Guabiraba (Recife)
Campos oficiais: 4
Minicampos: 1
Após o acordo com a Odebrecht, assinando com a Arena Pernambuco por 30 anos, o Alvirrubro recebeu um investimento milionário para concluir a infraestrutura do CT, com direito a um dormitório com 50 lugares. Antes da Copa, recebeu da Prefeitura do Recife um sistema de iluminação para o gramado principal. O projeto original ainda prevê a construção de mais dois campos. Hoje, carece de um aparelhamento melhor. Espanha (Copa das Confederações) e Costa Rica (Copa do Mundo) treinaram lá.
CT José de Andrade Médicis (Sport), desde 2008
Área: 8,4 hectares
Local: Paratibe (Recife)
Campos oficiais: 5
Minicampos: 0
Mais de R$ 15 milhões foram investidos no empreendimento comprado junto ao Intercontinental, recebendo o mesmo investimento da Prefeitura feito ao rival, com os refletores do campo principal. O acesso também foi asfaltado visando o Mundial de 2014. O centro já recebeu a preparação das seleções do Uruguai e do Brasil Olímpico. Entre as lacunas no projeto original, um dormitório para a base e uma sala de imprensa.
CT Ninho do Gavião (Porto), desde a década de 1990
Área: 20 hectares
Local: Caruaru
Campos oficiais: 3
Minicampos: 2
Inicialmente com dois campos, o primeiro CT do estado foi ampliado após as primeiras negociações com revelações da casa, como Josué, Araújo e Nildo, ganhando mais um campo oficial e outro minicampo. O local, abastecido por três açudes, já recebeu três times ao mesmo tempo. Em janeiro de 2010, Porto, Central e Santa Cruz treinaram no local na mesma tarde visando o Estadual.
Obs. Idealizado em 2012, o Centro de Treinamento Rodolfo Aguiar, do Santa Cruz, ainda não saiu do papel. O projeto original prevê três campos oficiais.
Mais uma edição do Especial Treinadores, do 45 minutos. Desta vez com Paulo Roberto Falcão, em sua primeira entrevista em 2016, exclusiva. O treinador do Sport recebeu o podcast no CT do Leão e detalhou o planejamento para a temporada, falando sobre a saída do quarteto ofensivo (DS87, André…), as características dos novos reforços (Mark, Lenis…), a escolha de Danilo Fernandes como goleiro titular e a possibilidade de escalar duas formações no início do Estadual e do Nordestão. Indo além, a relação com a imprensa e a mágoa com a arbitragem na Série A de 2015, custando a ida à Libertadores.
“Ser campeão no Sport será muito mais gratificante. Tenho certeza que estou no lugar certo.”
Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Escute também a entrevista com Gilmar Dal Pozzo, do Náutico, clicando aqui.
As seleções de Brasil e Uruguai vão se enfrentar no Recife em 24 de março, pela quinta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. O palco natural da disputa entre Neymar e Luis Suárez seria a Arena Pernambuco, a parceria público-privada idealizada para abrigar a Copa das Confederações e o Mundial, atendendo inteiramente à versão mais recente do caderno de encargos da Fifa. Um empreendimento moderno, mas cercado de problemas. Na licitação, na construção e na operação. Até hoje não se sabe o valor oficial da obra, que pode chegar a R$ 743 milhões, num número ainda em discussão na justiça.
O Mundão já abrigou dois jogos pelas Eliminatórias, contra Bolívia (1993) e Paraguai (2009), com o recorde de público (96.990) no histórico 6 x 0 na arrancada do Tetra. A casa do Santa segue com capacidade ampla – apesar da redução para 60 mil – e estrutura adequada aos atletas. Porém, a não realização de um jogo deste porte na Arena seria uma desmoralização do projeto, tão criticado pelo recorrente déficit e pela mobilidade complicada. O presidente da FPF, Evandro Carvalho, considera mínima a possibilidade de mudança (eu também). Mas só a dúvida já coloca o governo do estado em xeque…
Esta será a terceira partida seguida da Canarinha no Nordeste. Nas duas apresentações anteriores, duas arenas foram utilizadas.
Castelão 13/10/2015 – Brasil 3 x 1 Venezuela (38.970 pessoas, R$ 2.722.220)
Fonte Nova 17/11/2015 – Brasil 3 x 0 Peru (45.558 pessoas, R$ 4.186.790)
A Rede Globo e o Esporte Interativo travam uma batalha nos bastidores pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro na tevê por assinatura a partir de 2019. Ambos vêm tendo seguidos encontros com dirigentes dos clubes mais populares do país para firmar o novo acordo. Enquanto a emissora carioca busca estender a duradoura hegemonia, com propostas de mais dois anos, o canal controlado pela gigante Turner Broadcasting System, e que ainda tenta entrar na Sky, propõe cinco temporadas (até 2023) e ofertas mais generosas, num rateio de até R$ 600 milhões anuais, dividindo no modelo de cotas da Premier League (50% igualitário, 25% audiência e 25% rendimento). Mesmo com valores supostamente mais baixos, a Globo teria a seu favor o know-how e a maior visibilidade, o que corresponde a uma maior atração de patrocinadores.
Então, vamos às consequências do possível acordo paralelo. Sendo direto: um jogo só pode ser transmitido se os dois clubes concordarem, segundo o artigo 42 da Lei Pelé, na redação dada pela Lei 12.395, de 2011.
“Pertence às entidades de prática desportiva o direito de arena, consistente na prerrogativa exclusiva de negociar, autorizar ou proibir a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reprodução de imagens, por qualquer meio ou processo, de espetáculo desportivo de que participem”.
Ou seja, o Sportv, braço esportivo da Globosat nas operadoras, só poderia transmitir os jogos com os seus clubes contratados. Idem com o EI. No choque contratual, não haveria transmissão. A não ser em caso de acordo.
Neste ponto, o próprio passado do futebol nacional ensina. Em 1999, o extinto Clube dos 13, então formado por 16 clubes, acertou com o pool Globo, Sportv e Premiere (PPV). Além dos membros da associação presentes na elite daquela temporada (13 equipes), entraram no bolo Ponte Preta, Gama e Botafogo de Ribeirão Preto. Ao todo, US$ 70 milhões pelos direitos, com a diretoria do Corinthians sendo a última a assinar. Seis clubes não toparam, mas não ficaram de braços cruzados e fizeram um contrato à parte com a concorrente, a ESPN Brasil. Na ocasião, não houve unificação dos canais, com 96 dos 231 jogos da primeira fase sem exibição na TV fechada. Isso correspondeu a 41% do calendário. Lembrando que atualmente 100% das partidas (380) são exibidas.
O curioso é que a briga também envolvida as operadoras, pois o Sportv já estava alinhada à dupla Net/Sky, enquanto a ESPN só passava na antiga TVA/Directv. Lembra o novo quadro, com um dos canais subjugados.
Brasileirão de 1999 Sportv Sport, Flamengo, Botafogo, Vasco, São Paulo, Corinthians, Santos, Palmeiras, Ponte, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio, Inter, Coritiba, Gama e Botafogo-SP
ESPN Brasil Atlético-PR, Vitória, Guarani, Portuguesa, Juventude e Paraná
Transmissões na televisão por assinatura: SporTV/PPV – 120 (51,9%) ESPN Brasil – 15 (6,5%) Sem exibição – 96 (41,6%) Total – 231
Pode ser um leilão apenas, mas a quebra de paradigmas na transmissão da Série A nunca esteve tão perto de se repetir. Supondo que os sete clubes em negociação assinem com o Esporte Interativo, o canal teria 42 jogos exclusivos em sua grade. Em caso de choque nos contratos da tevê fechada, desta vez o pay-per-view não sofreria alteração, pois trata-se de um terceiro negócio, distinto. A ruptura seria exclusivamente na tevê por assinatura, como em 1999.
Em um hora de gravação, no CT Wilson Campos, Gilmar Dal Pozzo teve uma conversa franca sobre o Náutico. Abrindo a série especial do 45 minutos com os treinadores do grandes da capital, ele revelou bastidores de 2015, com a reta final da Série B sem dinheiro e com a diretoria perdendo a credibilidade, e as dificuldades na montagem de 2016. Analisou as novas peças e a mudança na gestão (a eleição em dezembro atrapalhou o planejamento). Da carreira como goleiro, comentou do início com o técnico Tite, em três clubes gaúchos, à decisão do Estadual de 2006, quando Lecheva perdeu o pênalti do título do Santa em cima do Sport. A revelação: ele pediu para bater a 5ª cobrança.
“Estou em busca de um título estadual. Escolhi o Náutico porque sei que o time tem condição.”
Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Com o sorteio da Copa do Brasil de 2016, definindo o chaveamento até a 3ª fase, já é possível projetar as chances dos clubes pernambucanos para obter a classificação à Copa Sul-Americana desta temporada. Na prática, isso vale para o Santa Cruz, pois o Sport já tem a pré-vaga, tendo “apenas” que ser eliminado até o terceiro mata-mata. Se isso acontecer, já entra na Sula como “Brasil 1”.
Já no caso coral, caso não conquiste a Lampions League de 2016, será preciso torcer por vários resultados. Mas, como já aconteceu antes, é algo bem plausível. Primeiro, relembre a fila. Depois vamos às possibilidades…
Fila de espera para as seis primeiras vagas do país (Brasil 1 a Brasil 6)
1º) Sport (6º na Série A)
2º) Santos (7º na Série A)
3º) Cruzeiro (8º na Série A)
4º) Atlético-PR (10º na Série A)
5º) Ponte Preta (11º na Série A)
6º) Flamengo (12º na Série A)
7º) Fluminense (13º na Série A)
8º) Chapecoense (14º na Série A)
9º) Coritiba (15º na Série A)
10º) Figueirense (16º na Série A)
11º) Botafogo (1º na Série B)
12º) Santa Cruz (2º na Série B)
13º) Vitória (3º na Série B)
14º) América-MG (4º na Série B)
15º) Avaí (17º na Série A)
16º) Vasco (18º na Série A)
17º) Goiás (19º na Série A)
18º) Joinville (20º na Série A)
Em 12º na fila, o Santa torce para que seis dos onze à sua frente avancem às oitavas de final. Assim, ficaria ao menos com a sexta vaga internacional via Brasileiro/Copa do Brasil – as outras duas, completando oito representantes, vêm da Copa do Nordeste e da Copa Verde. Em 2015, essa conta deu certo, com a última vaga ficando com a Ponte Preta, vice da Série B. Agora, em três casos dois concorrentes diretos ficaram na mesma chave. Ao Tricolor, isso é ótimo. Num hipotético confronto na terceira fase, um dos dois times seria “obrigado” a passar, deixando a briga pela Sula, naturalmente. Para forçar o confronto, basta torcer para não haver tropeço nas duas primeiras fases.
Atlético-PR ou Chapecoense Sport ou Fluminense Ponte Preta ou Figueirense
Os outros cinco concorrentes estão “isolados” em suas chaves. No caso do Peixe, é difícil imaginar uma eliminação precoce. No caso do Fla, um caminho bem mais complicado, com Fortaleza, América Mineiro e Bahia. Confira os adversários de cada um e os pitacos do blog sobre um possível carrasco.
Santos 1ª fase – Santos-AP 2ª fase – Rio Branco-AC ou Galvez-AC 3ª fase – ABC-RN, Goianésia-GO, América-RN ou Gama-DF A chance de tropeço: ABC
Cruzeiro 1ª fase – Campinense-PB 2ª fase – Londrina-PR ou Parauapebas-PA 3ª fase – Vitória-BA, Náutico-RR, Portuguesa-SP ou Paranahyba-PI A chance de tropeço: Vitória
Flamengo 1ª fase – Confiança-SE 2ª fase – Fortaleza-CE ou Imperatriz-MA 3ª fase – Bahia-BA, Globo-RN, América-MG ou Red Bull-SP A chance de tropeço: Bahia
Coritiba 1ª fase – Guarany-CE 2ª fase – Juventude-RS ou Tocantinópolis-TO 3ª fase – Criciúma-SC, Operário-PR, Paysandu-PA ou Independente-PA A chance de tropeço: Paysandu
Botafogo 1ª fase – Coruripe-AL 2ª fase – Cuiabá-MT ou Juazeirense-BA 3ª fase – Avaí-SC, Operário-MT, Bragantino-SP ou Brasília-DF A chance: Avaí
Levando em conta que três times se classifiquem nas chaves com dois concorrentes, então seria preciso que três dos cinco “isolados” avancem. Santos, Cruzeiro e Botafogo têm boas chances. Logo, o Santa Cruz também… à Sul-Americana. Indo além, no sorteio, a possibilidade de Sport x Santa seria de 25%, pois seria Brasil 1 x Brasil 5, 6, 7 ou 8. Já pensou?
Participações pernambucanas na Copa Sul-Americana: Sport – 2013, 2014 e 2015 Náutico – 2013
Vai ter que esperar alguns anos, Cristiano Ronaldo…
Com um português de raiz, Cristiano Ronaldo havia dito há um ano qual seria o seu objetivo em 2015. Declaração dada com a Bola de Ouro nas mãos, a sua terceira. Caso conquistasse o badalado prêmio mais uma vez, empataria com o seu grande rival no futebol, Lionel Messi.
Com cinco títulos na temporada, comandando o Barcelona e o brilho de sempre, após se recuperar de uma grave lesão, o gênio argentino não deixou margem alguma para dúvidas na escolha do melhor jogador do mundo na temporada. Chegou a cinco nomeações, recorde absoluto.
Após as premiações de 2009 a 2012, La Pulga volta ao topo de fato e de direito. Sim, porque mesmo nos dois anos em que o craque português foi o escolhido o público parecia cético quanto à realidade nos gramados. Seja definindo ou dando o último passe, Messi participou diretamente de 78 gols em 61 jogos no ano (1,27). Ao todo, foram 61 jogos, 52 gols e 26 assistências.
De poucas palavras, Messi disse que ainda pode melhorar.
“Já se passou muito tempo desde 2009. Eu cresci e aprendi algumas coisas. Nos crescemos e aprendemos em todos lugares. Eu ainda estou tentando melhorar o meu jogo.”
Imagine quando isso acontecer!
Ranking de premiações do “melhor do mundo” (1991-2015): 8 – Brasil (Ronaldo 3, Ronaldinho 2, Romário 1, Rivaldo 1 e Kaká 1) 5 – Argentina (Messi 5) 4 – Portugal (Cristiano Ronaldo 3, Luís Figo 1) 3 – França (Zidane 3) 2 – Itália (Baggio 1 e Cannavaro 1) 1 – Alemanha (Matthäus) 1 – Holanda (Van Basten) 1 – Libéria (Weah)
Também presente na festa em Zurique, Neymar figurou pela primeira vez entre os três melhores, o que não ocorria com um brazuca desde 2007. Com 62 jogos, 45 gols e os mesmo cinco títulos do amigo argentino, Neymar deu o primeiro passo para quebrar a hegemonia Messi/CR7, que já dura oito anos…
As estreias pernambucanas na Copa do Brasil de 2016 estão definidas. São quatro representantes, com os seguintes jogos: Santa Cruz x Rio Branco-ES, Salgueiro x Ferroviária-SP, Sport x Aparecidense-GO e Náutico x Vitória da Conquista-BA.
Confira os destalhes sobre os chaveamentos dos times locais aqui.
Até hoje, os clubes pernambucanos já disputaram 152 confrontos na história da Copa do Brasil, iniciada em 1989, com 86 classificações. Confira abaixo o retrospecto completo dos times locais, com sucesso e decepção a cada 180 minutos de bola rolando.
O atual troféu, inspirado na Liga dos Campeões da Uefa, foi instituído há quatro anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.
Sport – 21 participações (168 pontos, 54,9%)
102 jogos (163 GPC e 106 GC, +57)
48 vitórias
24 empates
30 derrotas
34 classificações e 20 eliminações (62,9% de aproveitamento nos confrontos)
Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1992 e 2003
Quartas de final – 1998
Oitavas de final – 1991, 1993, 2007 e 2010
16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012 e 2015
32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014
Eliminações na 1ª fase: 2000 e 2011
Náutico – 20 participações (138 pts, 52,8%)
87 jogos (134 GP e 110 GC, +24)
40 vitórias
18 empates
29 derrotas
26 classificações e 20 eliminações (56,5% de apt. nos confrontos)
Semifinal – 1990
Quartas de final – 2007
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011
16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010, 2012 e 2015
32 avos de final – 2001 e 2014
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001 e 2013
Santa Cruz – 21 participações (112 pts, 47,8%)
78 jogos (105 GP e 101 GC, +4)
32 vitórias
16 empates
30 derrotas
20 classificações e 21 eliminações (48,7% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010
16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011 e 2014
32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013
Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012
Salgueiro – 2 participações (12 pts, 40,0%)
10 jogos (13 GP e 12 GC, +1)
2 vitórias
6 empates
2 derrotas
4 classificações e 2 eliminações (66,6% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 2013
32 avos de final – 2015
Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC, -5)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)
16 avos de final – 2008 e 2009
Porto – 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC, -3)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)
32 avos de final – 1999
Eliminações na 1ª fase: 1999
Pernambuco – 67 participações (436 pts, 50,9%)
285 jogos (419 GP e 341 GC, +78)
123 vitórias
67 empates
95 derrotas
86 classificações e 66 eliminações (56,5% de apt. nos confrontos)
Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Quartas de final – 1998 e 2007
Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011 e 2013
16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2), 2014 e 2015 (2)
32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2), 2014 (2) e 2015
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013
Um sorteio na sede da CBF, no Rio, definiu o caminho dos pernambucanos na Copa do Brasil de 2016 até a terceira fase, pois só depois entram os representantes do país na Libertadores. E poderemos ter um Clássico das Emoções já na segunda fase. Até hoje, nunca houve um confronto local.
Campeão pernambucano em 2015, o Santa irá estrear contra o campeão capixaba, o Rio Branco. Já o Náutico, que só teve a sua vaga confirmada em dezembro, sendo um dos dez beneficiados pelo ranking da CBF, irá encarar o Vitória da Conquista, na viagem mais curta na primeira etapa. Participa com a necessidade de fazer dinheiro. Ou seja, somar as cotas de participação a cada fase. Sobre o possível clássico, em 1999, na Ilha, os rivais disputaram uma seletiva da Copa do Brasil. Na ocasião, o Tricolor venceu por 1 x 0.
Na condição de segundo representante do estado devido ao vice-campeonato no certame local, o Salgueiro pega a Ferroviária de São Paulo. É a terceira participação sertaneja em quatro anos. Curiosamente, também poderá sair um confronto estadual aí, mas na terceira fase, contra o Sport. Único nordestino com uma taça do torneio, em 2008, o Leão jogará contra o Aparecidense, vice-campeão goiano. Mais uma vez terá que “escolher” entre Copa do Brasil e Sul-Americana no segundo semestre, devido ao bizarro critério da confederação.
Possíveis adversários:
Santa Cruz (campeão estadual) 1ª fase – Rio Branco-ES 2ª fase – Náutico ou Vitória da Conquista-BA 3ª fase – Vasco, Remo, CRB ou Ivenhema-MS
Salgueiro (vice-campeão) 1ª fase – Ferroviária-SP 2ª fase – Fluminense ou Tombense-MG 3ª fase – Sport, Aparecidense-GO, Atlético-GO ou Ypiranga-RS
Sport (3º lugar) 1ª fase – Aparecidense-GO 2ª fase – Atlético-GO ou Ypiranga-RS 3ª fase – Fluminense, Tombense-MG, Salgueiro ou Ferroviária-SP
Náutico (Ranking da CBF) 1ª fase – Vitória da Conquista-BA 2ª fase – Santa Cruz ou Rio Branco-ES 3ª fase – Vasco, Remo, CRB ou Ivenhema-MS
Distâncias aéreas: 1.839 km – Sport (Recife) x Aparecidense (Aparecida-GO) 1.810 km – Salgueiro (Salgueiro) x Ferroviária (Araraquara-SP) 1.484 km – Santa Cruz (Recife) x Rio Branco (Cariacica-ES) 998 km – Náutico (Recife) x Vitória (Vitória da Conquista-BA)
A última vez que um representante local caiu logo na eliminatório foi em 2013, com o Náutico despachado pelo Crac nos Aflitos. Aquele ano marcou o início do regulamento que obriga o clube a sair da Copa do Brasil no máximo até a terceira fase para poder disputar a Sul-Americana. Com a pré-vaga internacional na ocasião, a direção timbu abriu logo mão do torneio nacional.
Desempenho na 1ª rodada da Copa do Brasil (1989-2015):
Santa Cruz 21 participações 15 classificações (71%) 6 eliminações (última em 2012)
Salgueiro 2 participações 2 classificações (100%)
Sport 21 participações 19 classificações (90%) 2 eliminações (última em 2011)