A CBF liberou o sinal de transmissão do amistoso entre Brasil e Argentina, em Melbourne, através do compartilhamento de seu perfil oficial no Livestream.
A curiosa situação deve-se à política da confederação, que não negociou os direitos com a Rede Globo, parceira há décadas. Assim, acabou comprando espaço em duas emissoras menores, TV Brasil (TV Universitária no Recife, canal 11) e TV Cultura (TV Nova no Recife, 22). Assista, a partir de 7h05…
Atualização: a Seleção foi até superior, mas os hermanos venceram por 1 x 0.
Diante do Grêmio, a primeira vitória leonina veio com a ressalva acerca da escalação reserva do time gaúcho. Tanto que, em cinco rodadas, o Grêmio venceu quatro vezes e perdeu apenas um jogo, na Ilha, quando poupou visando a Copa do Brasil. Desta vez, pela 5ª rodada, a segunda vitória do Sport no Brasileiro foi incontestável. Jogando de forma inteligente, num cenário de pressão, o rubro-negro pernambucano superou o Fla, subindo na classificação, do 15º para o 11º lugar. Abriu três pontos em relação ao Z4. Neste meio de semana, destaque para as goleadas de Corinthians e Grêmio como visitantes (11 gols somados!). Não por acaso, líder e vice-líder.
Resultados da 5ª rodada Fluminense 1 x 1 Atlético-PR Atlético-MG 1 x 0 Avaí Coritiba 1 x 0 Palmeiras Santos 1 x 0 Botafogo Vasco 2 x 5 Corinthians Sport 2 x 0 Flamengo São Paulo 2 x 0 Vitória Atlético-GO 3 x 0 Ponte Preta Chapecoense 3 x 6 Grêmio Bahia 1 x 0 Cruzeiro
Balanço da 5ª rodada 7V dos mandantes (17 GP), 1E e 2V dos visitantes (12 GP)
Agenda da 6ª rodada 10/06 (16h00) – Palmeiras x Fluminense (Allianz Parque) 10/06 (19h00) – Vasco x Sport (São Januário) 11/06 (11h00) – Botafogo x Coritiba (Nilton Santos) 11/06 (16h00) – Vitória x Atlético-MG (Barradão) 11/06 (16h00) – Avaí x Flamengo (Ressacada) 11/06 (16h00) – Corinthians x São Paulo (Arena Corinthians) 11/06 (16h00) – Ponte Preta x Chapecoense (Moisés Lucarelli) 11/06 (18h30) – Cruzeiro x Atlético-GO (Mineirão) 11/06 (19h00) – Atlético-PR x Santos (Arena da Baixada) 12/06 (20h00) – Grêmio x Bahia (Arena do Grêmio)
Histórico de Vasco x Sport no Rio, pela elite: 4 vitórias leoninas, 2 empates e 4 derrotas
No equilibrado jogo na Ilha, os goleiros foram decisivos para o placar favorável ao rubro-negro pernambucano. Enquanto Magrão salvou o Sport com quatro defesas de extrema dificuldade, Muralha falhou bisonhamente no primeiro gol leonino, numa reposição nos pés de Osvaldo, que mandou no ângulo.
Entretanto, chamou a atenção dois lances bem parecidos, de cada time, como alertado pelo blog no texto do jogo. Ambos com os atacantes puxando a bola na ponta esquerda da área e batendo canto oposto do goleiro. No primeiro tempo, o Magrão espalmou o chute de Damião. No segundo, Muralha não evitou o gol de Thomás, embora tenha tido um leve desvio na zaga.
Abaixo, como curiosidade, os lances quadro a quadro…
Quando eu falo que futebol nesse nível é decidido em detalhes, vcs não acreditam… pic.twitter.com/BFq0oY90tB
O Campeonato Brasileiro começa a acelerar, com duas rodadas por semana em junho. Entre os pernambucanos, começou na “terça-feira cheia” na Série B, com o empate alvirrubro, saindo o primeiro gol do time da competição, e o revés coral no Serra Dourada, desperdiçando a chance de alcançar a liderança. Na quarta, pela elite, o tradicional confronto entre os rubro-negros. Pela segunda vez seguida, deu Sport. Em 2016, na Arena. Em 2017, na Ilha. O 45 minutos analisou as três partidas em gravações exclusivas, tanto na questão técnica quanto tática, além de análises individuais. Ouça!
Três dias separaram uma atuação sem rotação e objetividade ofensiva de uma apresentação de muita entrega e reorganização tática durante o jogo, a partir da efetividade do treinador. Se a partida contra Avaí expôs o que há de pior no Sport neste ano, a noite contra o Flamengo trouxe alento ao torcedor para o decorrer do Brasileirão. Diante de um adversário bem mais técnico e perigoso, o rubro-negro pernambucano conseguiu conter a pressão inicial e reverteu o quadro, arrancando uma boa vitória na Ilha do Retiro.
Para começar, Luxemburgo estava obrigado a promover mudanças, sobretudo com a ausência de Diego Souza, servindo à Seleção – talvez tenha sido bom para todos os lados, com o time recompactado e o meia focado na camisa verde e amarela. Além do reforço nas laterais (em vez de nomes da base numa fogueira), o treinador optou por três volantes de saída, com Rithely bem adiantado. O camisa 21 não rendeu nesta função, ficando à parte das trocas de passes e até mesmo da marcação no meio. Coube a Luxa reconhecer o descompasso e reposicioná-lo ao círculo central, onde tomou conta com a ajuda de um aguerrido Anselmo, com quem pode fazer boa dupla. No ataque, Rogério ficou no banco. Nas pontas, Osvaldo e Everton Felipe. Ainda no primeiro tempo, o treinador inverteu os lados, com Osvaldo indo para a direita, onde infernizou o lado de Renê, já pressionado pela antiga torcida.
Jogando também com amplitude, o Fla tentou sair bastante com Diego, bem marcado. Nos primeiros 15 minutos, o domínio foi carioca. Até que o Sport finalmente conseguiu afastar o adversário de seu campo, ao acelerar o jogo – chegando à linha de fundo. E neste jogo pegado, destoou bastante as atuações dos goleiros, com Magrão operando milagres e Muralha inseguro. Além de ter provocado um tiro indireto dentro da área, o goleiro devolveu mal em outro lance, com Osvaldo pegando e mandando no ângulo. Também no segundo tempo, Thomás, que entrara bem de novo, acertou o canto para fazer 2 x 0. No primeiro tempo, em lance parecidíssimo, Magrão espalmou. Foi assim a noite inteira, com três pontos e moral recuperado no Sport…
Sport x Flamengo no Recife, pelo Brasileiro 8 vitórias do Leão 4 empates 4 vitórias do Fla
Foi a primeira “terça-feira cheia” da Série B nesta temporada, acelerando a competição, que terá 6 rodadas em apenas 19 dias. Neste ritmo, a preparação física tende a ganhar importância, paralelamente à evolução técnica. Entre os pernambucanos, momentos distintos, embora nesta noite o tricolor tenha se dado mal. O Santa Cruz perdeu do Goiás, no Serra Dourada, mas se manteve no G4, caindo do 2º para o 4º lugar. Enquanto isso, o Náutico empatou com o Oeste, em São Lourenço, deixando a lanterna (do 20º para o 19º).
Obs. Até esta rodada, o Papão era o único time que ainda não havia sido vazado e o Timbu era o único que ainda não havia marcado. Duas estatísticas a menos. Agora, resta um invicto, o atual líder Juventude.
Resultados da 5ª rodada ABC 2 x 1 Paysandu Guarani 2 x 1 Boa Juventude 1 x 0 Criciúma Náutico 1 x 1 Oeste Figueirense 1 x 2 Internacional Goiás 2 x 1 Santa Cruz Londrina 1 x 1 Paraná América 1 x 0 Ceará Luverdense 1 x 1 Vila Nova CRB 0 x 1 Brasil
Balanço da 5ª rodada 5V dos mandantes (12 GP), 3E e 2V dos visitantes (9 GP)
Agenda da 6ª rodada 09/06 (19h15) – Criciúma x CRB (Heriberto Hulse) 09/06 (20h30) – Santa Cruz x Londrina (Arruda) 09/06 (20h30) – Vila Nova x América (Serra Dourada) 09/06 (21h30) – Paysandu x Goiás (Mangueirão) 10/06 (16h30) – Brasil x Ceará (Bento Freitas) 10/06 (16h30) – Paraná x Guarani (Durival de Britto) 10/06 (16h30) – Boa x Juventude (Dilzon Melo) 10/06 (16h30) – Internacional x Náutico (Beira-Rio) 10/06 (19h00) – ABC x Figueirense (Frasqueirão) 10/06 (21h00) – Oeste x Luverdense (Arena Barueri)
Na torcida coral, havia a expectativa sobre continuidade do futebol apresentado no segundo tempo contra o ABC. Não necessariamente a imposição, que é mais circunstancial do que estratégia, mas sobre o interesse num jogo bem jogado, sem aversão absoluta ao risco. Durante boa parte da peleja contra o Goiás, na visão do blog, isso aconteceu. Embora tenha começado mal na Série B, o alviverde é o segundo clube de maior orçamento, abaixo apenas do Inter. Portanto, segue aberto a um investimento fora dos padrões dos outros 18 concorrentes. Contra este adversário, o Santa Cruz fez um jogo aberto, com boas oportunidades de ambos lados.
Júlio César trabalharia bastante, mas acabou vazado logo aos 11 minutos, numa cabeçada de Carlos Eduardo. Apesar disso, o tricolor respondeu à vera, com David (chute de fora da área) e Ricardo Bueno (cabeçada). Com a aproximação dos atacantes corais, o mandante acabou se retraindo. A ponto de o atacante Carlos Eduardo ter cometido um pênalti aos 45. Se no sábado a cobrança havia sido no travessão, desta vez Anderson Salles mandou bem, deslocando o goleiro. Empate. Àquela altura, uma virada coral deixaria o time na liderança, se aproveitando da derrota do Paysandu, pouco antes.
Após uma volta sem mudanças, Eutrópio fez a mesma troca do jogo passado, com Bruno Paulo no lugar de André Luís. Se desta vez o ascendente atacante não esteve em boa jornada, tampouco esteve o insubstituível Éverton Santos. E o resultado acabaria mesmo na conta do técnico, ao recuar o time – neste caso, não era expectativa, era temor entre os torcedores. Com Gino no lugar de Primão, o time deu campo ao Goiás. O desempate saiu numa cobrança ensaiada de escanteio, com desvio no primeiro pau e Carlos Eduardo (onipresente) concluindo, 2 x 1. A forte pressão pelo empate, no fim, mostrou que havia capacidade para algo mais no Serra Dourada. Vacilou.
Após cinco rodadas, o Náutico conseguiu mostrar um lampejo de evolução. Foi a partida na qual o time acelerou o jogo, na qual criou e finalizou de forma consciente. E, finalmente, balançou as redes nesta Série B. Aos 19 do segundo tempo, com o jejum totalizando 444 minutos, incluindo acréscimos.
Contra o Oeste, de má lembrança, o gol de Manoel fazia justiça ao jogo presenciado por 1.699 pessoas na Arena Pernambuco. O prata-da-casa concluiu mais uma jogada construída por Erick, o melhor em campo. Explorando bem a ponta direita, o atacante lembrou a figura de destaque no Estadual, partindo pra cima e abrindo a defesa paulista. Conseguiu deixar os companheiros em condições favoráveis, algo em falta no setor ofensivo. Entretanto, o timbu não vivia uma noite de transformação. Apesar da atitude em campo, as deficiências continuam existindo, como pôde ser comprovada no gol sofrido, com a vantagem durando apenas cinco minutos. Numa bola levantada na área, com a jogada de cabeça em cabeça, diante de uma zaga estática, o atacante Robert mandou para as redes.
Ao menos desta vez, o time pernambucano não se abateu e continuou dominando, embora de maneira afobada. Ainda finalizou duas vezes com perigo, parando no goleiro Rodolfo. Mas ao se expor em busca da primeira vitória, quase tomou a virada aos 46, num contragolpe desperdiçado por Robert. O Náutico acabou mesmo tendo que se “contentar” com o 1 x 1, que na prática só o tirou da lanterna. A situação segue crítica, ainda mais com a tabela pela frente, como o Inter no Beira-Rio, no sábado. Resta torcer que para o jogo contra o Oeste não tenha sido, de fato, apenas um lampejo…
Jogando (mal) às 11h no domingo, o Sport perdeu do Avaí, em Floripa, e despencou na classificação. O time pernambucano perdeu três colocações, numa situação consolidada na segunda-feira, no encerramento da 4ª rodada, com a goleada do Bahia sobre o lanterninha, o Atlético-GO. Agora, o leão aparece em 15º, flertando com o Z4 (tem um ponto de vantagem). Foi o segundo jogo do rubro-negro como visitante neste Brasileiro, com duas derrotas e nenhum gol a favor. Condiz com o futebol apresentado.
Em relação à liderança, a Chapecoense segue na ponta. Para isso, foi buscar o resultado no Mineirão, sendo o único visitante com vitória no fim de semana. Tem os mesmos dez pontos do Corinthians, mas o saldo é melhor (5 x 4).
Resultados da 4ª rodada Coritiba 1 x 0 Atlético-PR Fluminense 2 x 1 Vitória Corinthians 2 x 0 Santos (40.436 pessoas, o maior público) Avaí 1 x 0 Sport Flamengo 0 x 0 Botafogo Grêmio 2 x 0 Vasco Ponte Preta 1 x 0 São Paulo Palmeiras 0 x 0 Atlético-MG Cruzeiro 0 x 2 Chapecoense Bahia 3 x 0 Atlético-GO
Balanço da 4ª rodada 7V dos mandantes (12 GP), 2E e 1V dos visitantes (3 GP)
Agenda da 5ª rodada 06/06 (20h00) – Fluminense x Atlético-PR (Maracanã) 07/06 (19h30) – Atlético-MG x Avaí (Independência) 07/06 (19h30) – Coritiba x Palmeiras (Couto Pereira) 07/06 (21h00) – Santos x Botafogo (Pacaembu) 07/06 (21h45) – Chapecoense x Grêmio (Arena Condá) 07/06 (21h45) – Sport x Flamengo (Ilha do Retiro) 07/06 (21h45) – Vasco x Corinthians (São Januário) 08/06 (19h30) – Atlético-GO x Ponte Preta (Olímpico) 08/06 (19h30) – São Paulo x Vitória (Morumbi) 08/06 (21h00) – Bahia x Cruzeiro (Fonte Nova)
Histórico de Sport x Flamengo no Recife, pela elite: 7 vitórias leoninas, 4 empates e 4 derrotas
Somando as duas principais divisões, a Topper é a fabricante mais presente no Campeonato Brasileiro de 2017, com nove clubes. Consequência da nova política da empresa, que voltou a investir pesado no futebol, angariando sete clubes em relação à temporada anterior. Galo e Fogão puxam a fila, mas a maioria ainda segue concentrada na segunda divisão – como o Náutico. Analisando só a elite, a Umbro passou de quatro para sete clubes, destronando a Adidas, com os mesmos cinco de 2016, incluindo o Sport.
Os 40 times inscritos nas Séries A (gráfico acima) e B (abaixo) estão divididos entre 13 fornecedoras tradicionais. Porém, existem outras quatro marcas ligadas aos próprios clubes. Em 2016 o Paysandu foi o único nesta frente, mas outros clubes seguiram a ideia, como o Santa Cruz, que deixou a Penalty após nove anos. É preciso destacar três observações neste levantamento. O Fluminense largou no Brasileiro vestindo o padrão da Dry World, mas já com contrato assinado com a Under Armour a partir de julho – e o blog considerou esta segunda. Já o Santos tem um acordo misto com a Kappa em relação à produção, mas como mantém a logo italiana, entrou como fornecedora tradicional. Na Série B, o Boa Esporte perdeu a marca após anunciar a contratação do goleiro Bruno. E iniciou a competição sem um novo patrocinador, tendo como saída a fabricação própria (sem nome definido).
Em relação aos contratos, ao menos aqueles divulgados, o Corinthians tomou a dianteira após firmar um acordo de 10 anos (!) com a Nike. São R$ 40 milhões anuais, 5 mi a mais que o Fla, então líder. Quanto à exposição, os 760 jogos das duas divisões estão na grade da televisão, incluindo o pay-per-view. Logo, o alcance das marcas depende da audiência de cada clube firmado…
As fornecedoras na Série A Umbro – Atlético-PR, Avaí, Bahia, Chapecoense, Cruzeiro, Grêmio e Vasco Adidas – Coritiba, Flamengo, Palmeias, Ponte Preta e Sport Topper – Atlético-MG, Botafogo e Vitória Under Armour – Fluminense e São Paulo Kappa – Santos Nike – Corinthians Numer – Atlético-GO
As fornecedoras na Série B Topper – Brasil, Ceará, Goiás, Guarani, Náutico e Paraná Marca própria – Boa, Santa (Cobra Coral), Paysandu (Lobo) e Juventude (19Treze) Rínat – ABC, CRB e Vila Nova Adidas – Figueirense
Deka – Oeste Embratex – Criciúma Kanxa – Luverdense Karilu – Londrina Lupo – América-MG Nike – Internacional
Marcas das Séries A e B 9 Topper, 7 Umbro, 6 Adidas, 4 Marca própria, 3 Rínat, 2 Under Armour, 2 Nike, 1 Deka, 1 Kappa, 1 Numer, 1 Embratex, 1 Kanxa, 1 Karilu e 1 Lupo