Centenários, os grandes clubes pernambucanos colecionam histórias que fomentam as suas torcidas, através de vitórias expressivas, resultados improváveis e conquistas. Naturalmente, também já foram antagonistas de outros clubes, tendo que amargar derrotas dolorosas, inesquecíveis. A partir disso, o 45 minutos resolveu debater as maiores de derrotas do Trio de Ferro. Em cada vídeo, pelo menos oito exemplos, com o veredito no fim do vídeo. O que pesa mais? Uma goleada, uma derrota para o rival no finzinho ou em casa, uma eliminação, uma “pipocada”? Jogos apenas no profissionalismo? Dependendo do torneio? São várias nuances, devidamente consideradas.
Até hoje, foram 1.355 derrotas do Náutico, 1.310 do Santa e 1.224 do Sport.
Estou na produção. Assista e opine sobre a maior derrota do seu clube…
Em 4 de julho de 1937, Sport e Santa Cruz disputaram o amistoso inaugural da Ilha do Retiro. A manhã chuvosa no Recife reservou um clássico de onze gols (!), com o leão vencendo por 6 x 5. Autor de quatro tentos, o rubro-negro Artur Danzi teve a honra de marcar o primeiro. Entrou na história. Já o gol da vitória foi de Haroldo Praça, que hoje dá nome à sala de imprensa do estádio.
Durantes décadas, a Ilha também foi utilizada pelos rivais, Náutico e Santa, com algumas de suas principais partidas por lá na condição de mandantes! Daí, as centenas de clássicos e jogos decisivos no estádio, incluindo 28 finais estaduais, com quatro campeões. O local também abrigou um jogo da Copa do Mundo, uma exclusividade na região até 2014, além de finais das principais competições nacionais. Curiosamente, já recebeu até um Fla-Flu, em 1947.
Nesse tempo todo, o Estádio Adelmar da Costa Carvalho passou por inúmeras reformas e ampliações. Apesar da estrutura de concreto intacta, acabou sendo “reduzido” após novas e necessárias normas de segurança. Agora, a Ilha, incólume aos projetos de demolição para uma nova arena, chega aos 80 anos de história. Há tempos, é um dos principais palcos do futebol no país…
Desempenho do Sport no estádio (desde 1937*) 2.136 jogos 1.315 vitórias (61,56%) 468 empates (21,91%) 353 derrotas (16,52%) * Torneios oficiais e amistosos até 04/072017, via Carlos Celso Cordeiro
28 decisões do Campeonato Pernambucano Sport (15 títulos) – 1948, 1961, 1962, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006 e 2010 Santa (10) – 1940, 1946, 1957, 1971, 1973, 1986, 1987, 2012, 2013 e 2016 Náutico (2) – 1954 e 1965 América (1) – 1944
Finais nacionais de elite 20/12/1967 – Náutico 1 x 3 Palmeiras (Taça Brasil, ida)
07/02/1988 – Sport 1 x 0 Guarani (Série A, volta*)
26/08/1989 – Sport 0 x 0 Grêmio (Copa do Brasil, ida)
11/06/2008 – Sport 2 x 0 Corinthians (Copa do Brasil, volta) * Jogo válido pela edição de 1987
Jogos internacionais de clubes 10 na Taça Libertadores (1968, 1988 e 2009)
5 na Copa Sul-Americana (2013, 2014, 2015 e 2017)
Copa do Mundo 02/07/1950 – Chile 5 x 2 Estados Unidos
Jogos da Seleção Brasileira 01/04/1956 – Brasil 2 x 0 Seleção Pernambucana 13/07/1969 – Brasil 6 x 1 Seleção Pernambucana
Os 10 maiores públicos 56.875 – Sport 2 x 0 Porto (07/06/1998, Estadual) 53.033 – Sport 0 x 2 Corinthians (12/09/1998, Série A) 50.106 – Sport 4 x 1 Santa Cruz (29/03/1998, Estadual) 48.564 – Sport 1 x 1 Cruzeiro (27/09/1998, Série A) 48.328 – Sport 5 x 0 Grêmio (20/09/1998, Série A) 46.018 – Sport 1 x 1 Grêmio (03/12/2000, Série A) 45.697 – Sport 3 x 0 Náutico (15/12/1991, Estadual) 45.399 – Sport 2 x 1 Botafogo (24/10/1998, Série A) 45.151 – Sport 1 x 0 São Paulo (16/08/1998, Série A) 44.346 – Sport 2 x 0 Santa Cruz (31/07/1988, Estadual)
Evolução da capacidade de público* 1950 – 20.000 lugares 1960 – 36.000 (+16.000), ampliação da cadeira central e da arquibancada 1984 – 45.000 (+9.000), construção da geral e a ampliação da cadeira central 1998 – 50.000 (+5.000), construção da ‘curva especial’ 2001 – 45.000 (-5.000**) 2005 – 32.500 (-12.500**) 2006 – 30.520 (-1.980**) 2007 – 34.500 (+3.980), construção da ‘curva da ampliação’ 2012 – 34.200 (-300**) 2013 – 32.983 (-1.217**) 2015 – 27.435 (-5.548**) 2017 – 29.000 (+1.565), autorização dos bombeiros * Após as obras para a Copa do Mundo de 1950
** Redução por medida de segurança, por orientação dos bombeiros
Com as duas vitórias seguidas, o Sport deixou a zona de rebaixamento (17º) e entrou na zona de classificação à Sul-Americana (12º) entre a 9ª e a 11ª rodada. Com apenas uma derrota nas últimas cinco apresentações, a equipe volta a ganhar tranquilidade. Em três desses jogos não sofreu gols – como no domingo, na vitória leonina sobre o furacão. Sintomático.
Na briga pelo título, o Timão ganhou mais uma, sendo beneficiado pela segunda derrota seguida dos gremistas. Com isso, a vantagem na liderança subiu para 7 pontos. É muita coisa, ainda mais diante de uma equipe organizada defensivamente – não toma gol há cinco jogos.
Resultados da 11ª rodada Palmeiras 1 x 0 Grêmio Atlético-GO 1 x 1 Santos Vitória 0 x 0 Bahia Corinthians 1 x 0 Botafogo Flamengo 2 x 0 São Paulo Atlético-MG 3 x 1 Cruzeiro Sport 1 x 0 Atlético-PR Avaí 0 x 0 Ponte Preta Coritiba 2 x 2 Vasco Fluminense 3 x 3 Chapecoense
Balanço da 11ª rodada 5V dos mandantes e 5E. 14 gols dos mandantes e 7 dos visitantes
Agenda da 12ª rodada 08/07 (16h00) – Atlético-GO x Vitória (Olímpico) 08/07 (18h00) – Vasco x Flamengo (São Januário) 08/07 (19h00) – Corinthians x Ponte Preta (Arena Corinthians) 09/07 (11h00) – Chapecoense x Atlético-PR (Arena Condá) 09/07 (16h00) – Botafogo x Atlético-MG (Nilton Santos) 09/07 (16h00) – Bahia x Fluminense (Fonte Nova) 09/07 (16h00) – Cruzeiro x Palmeiras (Mineirão) 09/07 (19h00) – Santos x São Paulo (Vila Belmiro) 09/07 (19h00) – Grêmio x Avaí (Arena do Grêmio) 10/07 (20h00) – Coritiba x Sport (Couto Pereira)
Histórico de Coritiba x Sport no Paraná, pelo Brasileiro (15 jogos) 2 vitórias leoninas, 5 empates e 8 derrotas
A notícia sobre a desfiliação de Sport e Náutico na Copa do Nordeste pode mudar bastante a composição pernambucana na competição. Por sinal, paralelamente ao anúncio houve o sorteio da fase preliminar do regional, na CBF, com Santa x Itabaiana valendo um lugar na fase principal do torneio. À parte de possíveis adesões ao movimento de saída idealizado pelos clubes do Recife, veja os quatro cenários locais para o regional de 2018. Até porque, independentemente da escolha dos filiados, a FPF tem direito a três vagas.
Em todos os cenários, apenas um clube estaria garantido: o Salgueiro.
Sport e Náutico fora Os dois clubes formalizaram o pedido de desfiliação da Liga do Nordeste em 30 de junho, último dia do prazo para desistências do Nordestão 2018. A CBF ainda irá consultar os clubes sobre o ato. Na prática, apenas a saída do Sport mudaria a composição local.
Fase de grupos: Salgueiro (vice no PE) e Santa Cruz (3º no PE) Pré: Belo Jardim (5º no PE)
Sport fora, Náutico dentro O presidente leonino, Arnaldo Barros, afirmou que desfiliação significa a saída do leão do torneio no “modelo atual”. No caso alvirrubro, a decisão foi tomada pelo presidente executivo, Ivan Brondi. Contudo, o conselho deliberativo do timbu entende que o ato também deveria ter a aprovação do órgão. Impasse.
Fase de grupos: Salgueiro (vice em PE) e Santa Cruz (3º no PE) Pré: Náutico (4º no PE)
Sport, Náutico e Santa fora Na coletiva, com dirigentes rubro-negros e alvirrubros, foi dito que o Santa havia solicitado à CBF a retirada de seu nome do sorteio da fase Pré – o que não ocorreu. Em nota oficial, o tricolor informou que ainda irá submeter a ideia de desfiliação da liga ao conselho (sem data). Ao considerar esta hipótese, é preciso ignorar o prazo dado pela CBF para desistências (até 30/06).
Fase de grupos: Salgueiro (vice em PE) e Belo Jardim (5º no PE) Pré: Central (6º no PE)
Sport e Náutico dentro Caso a desfiliação não seja suficiente – juridicamente falando – para a saída da próxima Lampions League, as três vagas locais seguiriam com o pódio do último Campeonato Pernambucano. E o timbu seguiria fora.
Fase de grupos: Sport (campeão em PE) e Salgueiro (vice no PE) Pré: Santa Cruz (3º no PE)
“O Sport formalizou a sua desfiliação da Liga do Nordeste, que é responsável pela organização da Copa do Nordeste, na tarde da última sexta-feira (30/6). O documento é assinado também pelo Náutico.”
A nota oficial do Sport sobre a decisão tomada pelo presidente Arnaldo Barros, já informada ao conselho deliberativo, escancarou uma batalha política acerca da organização do Nordestão. O ponto é claro: dinheiro. O clube rubro-negro entende que a divisão de cotas na primeira fase tem que ser revista. Em 2017, cada um dos 20 clubes recebeu recebeu R$ 600 mil. De Sport, Santa e Náutico a Uniclinic, Altos e Juazeirense. Somando todas as fases foram R$ 18,5 milhões em cotas, com previsão de R$ 23 milhões em 2018.
E aí entra uma discussão sobre a equidade disso. Ao reclamar da disparidade de cotas no Campeonato Brasileiro, como querer o mesmo no cenário regional? Por outro lado, o blog entende que, através da elaboração de um critério técnico (ranking?), seria possível, sim. Como já ocorre na Copa do Brasil, com três grupos de cotas distintas nas duas primeiras fases.
Entretanto, neste embate político, Sport e Náutico tomaram uma atitude capital, deixando a liga fundada por eles mesmos há 17 anos. A Associação dos Clubes de Futebol do Nordeste (ACFN), hoje “Liga do Nordeste”, foi criada em 30 de outubro de 2000 por 16 clubes, os principais da região, excetuando Maranhão e Piauí, na época integrados à extinta Copa Norte. O objetivo foi organizar a (bem sucedida) edição de 2001. Eis os fundadores: Bahia, Vitória, Fluminense de Feira, Náutico, Santa Cruz, Sport, Ceará, Fortaleza, ABC, América-RN, CRB, CSA, Botafogo-PB, Treze, Confiança e Sergipe.
Na época, indo de encontro às federações estaduais – e na nota atual, o Sport teve o apoio da FPF -, a liga foi idealizada pelos presidentes de Sport e Vitória, Luciano Bivar e Paulo Carneiro, respectivamente. Por sinal, os primeiros presidente e vice-presidente da associação, hoje comandada por Alexi Portela, também ligado ao rubro-negro baiano.
A princípio, ao menos até a coletiva agendada pelo leão, a desfiliação não é sinônimo de ausência do Nordestão 2018, cuja organização passa pela liga e pelo canal Esporte Interativo, detentor dos direitos na TV até 2022. Até porque mexeria em toda a composição – o Santa, por exemplo, seria alçado da fase pré para a fase de grupos. Contudo, considerando a visão mais radical, uma articulação por um torneio paralelo enxuto, com outros clubes, pontuado por novas cotas e parceiros comerciais, soaria mais como uma “Copa União”. E justamente por quem disputou o módulo amarelo na época… A conferir.
Cotas* do Sport no Nordestão: R$ 6,625 milhões 2013 – R$ 300 mil (quartas) 2014 – R$ 1,9 milhão (campeão) 2015 – R$ 890 mil (semi) 2016 – R$ 1,385 milhão (semi) 2017 – R$ 2,15 milhões (vice)
Cotas* do Santa Cruz no Nordestão: R$ 5,135 milhões 2013 – R$ 300 mil (quartas) 2014 – R$ 850 mil (semi) 2016 – R$ 2,385 milhões (campeão) 2017 – R$ 1,6 milhão (semi)
Cotas* do Salgueiro no Nordeste: R$ 1,850 milhão 2013 – R$ 300 mil (grupo) 2015 – R$ 615 mil (quartas) 2016 – R$ 935 mil (quartas)
Cotas* do Náutico no Nordestão: R$ 1,315 milhão 2014 – R$ 350 mil (grupo) 2015 – R$ 365 mil (grupo) 2017 – R$ 600 mil (grupo * Após o retorno oficial do torneio
Atualização: na coletiva, Arnaldo Barros confirmou a intenção de sair do torneio com o “modelo atual”, propondo, caso tenha outras adesões, a formatação de outra competição, com nova venda de direitos. Acha o Nordestão deficitário… Já o Santa vai submeter a ideia ao conselho.
Jogos na sexta-feira, no sábado e no domingo envolvendo o Trio de Ferro na 11ª rodada das Séries A e B. Começou com o alvirrubro perdendo outra, a 6ª seguida, a 9ª no geral. No sábado, em São Paulo, o tricolor chegou a quatro jogos de jejum, se distanciando do G4. Por último, o único resultado positivo do futebol local. Num duelo de rubro-negros, o pernambucano venceu com um gol de Diego Souza, numa penalidade bem polêmica. O 45 minutos analisou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 101 minutos. Ouça!
Coletivamente, o Sport fez uma boa partida diante do Atlético-PR. Com a bola nos pés, tendo 55% de posse, não abdicou de uma proposta ofensiva, chegando bastante à meta de Weverton. Segundo o Footstats, o número de finalizações ficou em 18 x 1 a favor do leão! Ressalvando que única chance paranaense saiu de uma saída errada dos leoninos. Criando, não chegou.
Defensivamente, o leão anulou o rival, e à frente todas as peças funcionaram. Mesmo num gramado ruim, enlameado, o time conseguiu jogar. Diego Souza ditou o ritmo, abrindo espaço e carregando a bola. Everton Felipe foi o melhor no 1º tempo. Caiu na na volta do intervalo, substituído por Rogério, que teve o claro papel de puxar contragolpes, impondo velocidade e consciência desta vez. O mesmo vale na análise Osvaldo/Lenis, titular e substituto. Com esta engrenagem, a vitória sobre o Furacão foi merecida, na primeira sequência de resultados positivos neste Brasileirão, após o jogo na Vila Belmiro.
Entretanto, o gol que garantiu a vitória por 1 x 0 saiu de uma penalidade inexistente. Embora tenha pressionado desde o começo, com bola na trave, bola raspando e defesas do goleiro, o lance capital só ocorreu aos 30 do segundo tempo. Rogério limpou e chutou, com Wanderson cortando. O árbitro Grazianni Maciel enxergou toque de mão do zagueiro, mas a bola bateu na sua cabeça e na coxa. Na cobrança, DS87 ignorou a pressão sobre a situação Sport/Palmeiras, entre ficar na Ilha e ir para o Palestra, e bateu colocado, certeiro. O meia chegou a 50 gols em 148 jogos com a camisa rubro-negra, dos quais 31 (ou 62%) na Série A, mostrando a sua importância…
Sport x Atlético-PR no Recife, pelo Brasileiro 8 vitórias do Leão 6 empates 1 vitória do Furacão
Na última Série B, Giva assumiu o Náutico após a 23ª rodada. O time estava em 8º lugar, a 7 pontos do G4. A partir dali, engatou uma recuperação, só brecada com a dura derrota para o Oeste, terminando na 5ª posição. Agora, tem um calendário bem maior em termos de rodadas no Brasileiro (27 x 15).
A presença de Giva no futebol pernambucano é recorrente, chegando ao expressivo número de 19 trabalhos desde que pendurou as chuteiras aos 35 anos – antes, era também, numa brilhante carreira como volante no Arruda e na Ilha. São 17 no Recife e duas em Caruaru, uma delas com apenas uma semana, em 1993, pois se desentendeu logo com a direção da patativa.
Vamos a alguns dados do olindense de 68 anos…
Acessos de Givanildo Oliveira à Série A 1997 – América-MG (campeão) 2001 – Paysandu (campeão) 2005 – Santa Cruz (vice) 2006 – Sport (vice) 2015 – América-MG (4° lugar)
Técnicos com mais acessos no Brasileirão (1988-2016) 5 – Givanildo Oliveira 3 – Geninho, Levir Culpi e Pepe 2 – Gílson Kleina, Hélio dos Anjos, Jair Picerni, Mano Menezes, Osvaldo Alvarez, Paulo César Gusmão e Vágner Benazzi
Givanildo Oliveira comandando clubes pernambucanos 1983/1984 – Sport 1984/1985 – Central
1985 – Náutico 1989/1990 – Santa Cruz (vice estadual) 1991/1992 – Sport (bicampeão estadual)
1993 – Central
1994 – Náutico 1994/1995 – Sport (campeão estadual e nordestino)
1995/1996 – Sport 1996 – Náutico (3º lugar na Série B) 1998 – Santa Cruz (evitou o rebaixamento à Série C) 2002 – Náutico 2004/2006 – Santa Cruz (campeão estadual e acesso à Série A) 2006 – Sport (acesso à Série A) 2007 – Santa Cruz 2010 – Sport (campeão estadual) 2010 – Santa Cruz 2016 – Náutico (5º lugar na Série B) 2017 – Santa Cruz
Número de passagens 6 – Sport e Santa Cruz
5 – Náutico 2 – Central
Foi a 4ª rodada seguida sem vitória pernambucana na Série B. Na sexta-feira, nem a maior presença na Arena Pernambuco adiantou, pois o Náutico perdeu do CRB, chegando a seis derrotas consecutivas. Segue na lanterna, onde ficará a médio prazo, independentemente de reação, pois são dez pontos em relação ao penúltimo. No sábado, mais frustração. O Santa Cruz foi derrotado pelo Oeste, chegando a quatro jogos de jejum. Em vez do G4, onde estava antes desta sequência, passou a flertar com o Z4, hoje a apenas dois pontos.
Nesta rodada, destaque também para a derrota do Colorado no Beira-Rio. Foi o primeiro revés do Inter como mandante na segundona. Já sobre a próxima rodada, teremos o duelo entre os líderes alviverdes, Guarani e Juventude, ambos com 22 pontos. E ambos estavam na Série C em 2016…
Resultados da 11ª rodada Juventude 3 x 0 Goiás Figueirense 3 x 1 Londrina Paysandu 1 x 1 Luverdense Vila Nova 0 x 0 Criciúma Náutico 0 x 1 CRB Oeste 2 x 0 Santa Cruz Paraná 1 x 0 Ceará Internacional 0 x 1 Boa ABC 0 x 1 Guarani América 3 x 0 Brasil
Balanço da 11ª rodada 5V dos mandantes (13 GP), 2E e 3V dos visitantes (5 GP)
Agenda da 12ª rodada 04/07 (19h15) – Paysandu x Londrina (Curuzu) 04/07 (21h30) – ABC x Náutico (Frasqueirão) 07/07 (19h15) – Santa Cruz x Brasil (Arena Pernambuco) 07/07 (20h30) – Goiás x Luverdense (Olímpico) 07/07 (21h30) – Paraná x América (Durival de Britto) 08/07 (16h30) – Figueirense x Ceará (Orlando Scarpelli) 08/07 (16h30) – Internacional x Criciúma (Beira-Rio) 08/07 (19h00) – Juventude x Guarani (Alfredo Jaconi) 08/07 (19h00) – Oeste x Vila Nova (Arena Barueri) 08/07 (19h00) – Boa x CRB (Dilzon Melo)
O segundo tempo no Castelão, quando virou o placar com autoridade, deixou uma boa impressão na largada de Adriano Teixeira. Embora já assuma o Santa Cruz de forma interina há dez ano, o treinador ganhava a sua grande chance. Apesar das ressalvas, o blog também viu uma mudança de postura interessante. Entretanto, ao que parece, ficou só por ali mesmo.
Após a volta ao G4, o tricolor engatou uma sequência de quatro jogos sem vitória, empatando duas no Arruda e perdendo duas como visitante. Distanciou-se demais do grupo de acesso, com 5 pontos. Tanto que a zona de rebaixamento, outrora um cenário improvável, ficou a apenas 2 pontos.
Neste jejum, pesou a falta de competitividade do time, vista somente na capital cearense. Pois, além de volume de jogo, é preciso eficiência – não por acaso, somou apenas 1 gol no período. E isso não está, necessariamente, ligado à insistência, como foi a opção de Adriano, colocando três centroavantes no jogo – com Facundo Parra e Júlio Sheik, ambos sem bom rendimento na temporada, entrando no decorrer, já com Ricardo Bueno em ação.
Àquela altura, em Barueri, os corais já perdiam do Oeste, então no Z4. No fim de um primeiro tempo opaco, o atacante Velicka deu um já vai em Bruno Silva e marcou. E nos descontos do jogo, com os três atacantes enfiados, o goleiro Júlio César também foi até a área. O relógio marcava 46min40s, indo até 49. Era mesmo necessário? Além de não ter funcionado, o contragolpe foi fatal, com Fernando Aguiar chutando a mais de 60 metros para o gol vazio, 2 x 0. Um golaço a partir de uma desorganização tática e técnica do Santa…